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FILOSOFIA DO DIREITO

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FILOSOFIA DO DIREITO 
AULA 1
		1.
		Assinale abaixo a opção que apresenta uma das áreas da Filosofia do Direito:
	
	
	
	Filosofia Política;
	
	
	Metodologia Científica;
	
	
	Teoria do Conhecimento;
	
	
	Metafísica;
	
	
	Ontognoseologia Jurídica;
	
Explicação:
A ontognoseologia é uma área da Filosofia do Direito que estuda o direito como essência. Em grego, ontos é ser, essência. Gnoseologia, estudo, análise. Trata-se de uma teoria do conhecimento que investiga a essência do Direito - o que é Direito?
	
	
	
	 
		
	
		2.
		"A _________________ reflete o amor pela verdade que se quer conhecida sempre com maior perfeição , tendo-se em mira os últimos pressupostos. Começa  com um estado de inquietação e perplexidade, para culminar numa atitude crítica diante do real e da vida" . No trecho acima, Reale (2002, p. 5-6) refere-se a que tipo de conhecimento?  
	
	
	
	ciência  
	
	
	Educação jurídica 
	
	
	mitologia
	
	
	escolarização
	
	
	filosofia
	
Explicação:
"A filosofia reflete o amor pela verdade que se quer conhecida sempre com maior perfeição , tendo-se em mira os últimos pressupostos. Começa  com um estado de inquietação e perplexidade, para culminar numa atitude crítica diante do real e da vida"(REALE, 2002, p. 5-6).
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Segundo Del Vecchio (1979), a filosofia voltada para a realidade jurídica pode ser muito útil para os homens, uma vez que nos permite:
I- concentrar nossos estudos no passado unicamente;
II- desenvolver um olhar crítico-reflexivo sobre as teorias e institutos presentes na esfera jurídica;
III-  garantir uma visão empobrecida, imediatista e meramente utilitária da experiência jurídica;
IV- permite aprofundar estudos de temas como Justiça, Liberdade, Igualdade, entre outros.
Estão corretos os enunciados:
	
	
	
	 I e III
	
	
	I e IV
	
	
	I, II e III
	
	
	II, III e IV
	
	
	II e IV
	
Explicação:
Segundo Del Vecchio (1979), a filosofia voltada para a realidade jurídica pode ser muito útil para os homens, uma vez que nos permite:
II- desenvolver um olhar crítico-reflexivo sobre as teorias e institutos presentes na esfera jurídica;
IV- permite aprofundar estudos de temas como Justiça, Liberdade, Igualdade, entre outros.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Desenvolver um olhar crítico-reflexivo sobre  os fundamentos das teorias e institutos presentes na esfera jurídica é competência da
	
	
	
	Criminologia;
	
	
	Filosofia do Direito;
	
	
	Sociologia dos Conceitos;
	
	
	Ética ou Teoria Moral;
	
	
	Linguística;
	
Explicação:
A Filosofia do Direito é uma área do conhecimento que desenvolve um olhar crítico-reflexivo sobre os fundamentos das teorias e institutos presentes na esfera jurídica. O olhar crítico é aquele que investiga os pressupostos, os objetivos, os argumentos para fortalecê-los ou criticá-los.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Aquele que conhece as correntes filosóficas, bem como as categorias lógicas do Direito, com o objetivo de avaliar o rigor lógico dos conceitos jurídicos e a adequação do Direito às necessidades sociais contemporâneas é denominado de:
	
	
	
	Técnico de jurisprudência
	
	
	Filósofo do Direito
	
	
	Jurista
	
	
	Sociólogo do direito
	
	
	Operador jurídico
	
Explicação:
Objetivamente, a única alterantiva que atende corretamente ao enunciado é: Filósofo do Direito.
Jurista pode ser sinônimo de Advogado, especialista em Direito. O mesmo para Operador do Direito. Técnico em Jurisprudência é uma alternativa sem sentido.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		A Filosofia do Direito se divide em Ontognoseologia, Epistemologia e Deontologia. Neste contexto, é correto afirmar que:
I-A Ontognoseologia tem como objeto de estudo a análise do que é o Direito e como ele se apresenta para a subjetividade na experiência jurídica do mundo da sociabilidade.
II- A Epistemologia investiga o Direito como uma ciência, delimitando seu campo científico de pesquisa, sem excluir suas conexões com outras ciências humanas.
III- a Deontologia indaga qual a natureza da dogmática jurídica, objetivando ao entendimento de como se produzem a sistematização e a integração dos institutos jurídicos.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):
	
	
	
	I e II, apenas.
 
	
	
	II e III e apenas.
	
	
	III, apenas.
 
	
	
	II, apenas.
 
	
	
	I, apenas.
 
	
Explicação:
As afirmativas I e II estão corretas, conforme se pode verificar no material didático da disciplina.
A afirmativa III traz incorretamente uma conceituação de Deontologia que é uma reflexão valorativa. Na verdade, a indagação sobre a natureza da dogmática jurídica está na Epistemologia Jurídica.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		A ontognoseologia é a parte geral da Filosofia Jurídica que:
I-estuda a experiência jurídica na relação entre sujeito e objeto.
II-procura responder qual a estrutura da realidade jurídica e sua situação no mundo da cultura.
III-investiga a sistematização e integração dos institutos jurídicos, ou seja, a dogmática.
IV-busca o entendimento da legitimidade da obediência às leis, dos fundamentos éticos do Direito e do Estado.
 
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	II e IV, apenas.
	
	
	III e IV, apenas.
	
	
	II e III, apenas.
	
	
	I e III, apenas.
	
	
	I e II, apenas.
	
Explicação:
As afirmativas I e II estão corretas.
A afirmativa III se relaciona ao campo da Epistemologia Jurídica (parte específica da Filosofia do Direito).
A afirmativa IV se relaciona ao campo da Deontologia Jurídica.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		À pergunta ¿Que é filosofia do direito? ¿ Deve-se responder, portanto:
	
	
	
	uma investigação sobre o Direito na sua universalidade, segundo o ideal de justiça;
	
	
	uma exposição dogmática sobre a norma jurídica;
	
	
	um saber que analisa o Direito sob o ponto de vista não valorativo;
	
	
	um saber que investiga a norma jurídica, sua validade e efetividade;
	
	
	uma exposição sobre as condições legais e constitucionais da norma jurídica.
	
Explicação:
A única alternativa que atende ao enunciado só  pode ser a que diz:
uma investigação sobre o Direito na sua universalidade, segundo o ideal de justiça;
A alternativa um saber que investiga a norma jurídica, sua validade e efetividade pode ser associada à disciplina da Sociologia Jurídica.
A Filosofia Juridica é um saber que analisa o Direito sob o ponto de vista valorativo, e não o seu inverso.
O estudo da Ciência do Direito é que valorizaria uma exposição dogmática sobre a norma jurídica.
A alternativa uma exposição sobre as condições legais e constitucionais da norma jurídica se refere ao Direito como ciência.
AULA 2 
	
 
		
	
		1.
		Assinale a opção que não apresenta uma característica do direito natural:
	
	
	
	Direito estabelecido pelo Estado
	
	
	Direito que decorre da razão
	
	
	Direito válido em todos os lugares e tempo
	
	
	Direito imutável
	
	
	Direito  que vale universalmente
	
Explicação:
A única opção que apresenta uma característica errada é a que menciona um direito estabelecido pelo Estado. O direito estabelecido pelo Estado é o direito positivo.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Enquanto conjunto de normas jurídicas, ao lado das normas sociais e das normas morais, o Direito se manifesta em nossas vidas. Este direito como norma agendi poderá ser designado também como:
	
	
	
	direito quântico
	
	
	direito objetivo
	
	
	direito subjetivo
	
	
	direito costumeiro
	
	
	direito natural
	
Explicação:
O Direito como  norma agendi, ou norma de agir,  refere-se a tudo aquilo que está previsto em lei, portanto,  é Direito objetivo. O Direito subjetivo virá posteriormente pela valoração da norma, da lei.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Sobre a  Filosofia do Direito é correto afirmar:
I- seu objeto de pesquisa é experiência jurídica.
II- consiste na pesquisa conceitual do Direito e implicações lógicas, por seus princípios e razões mais elevados, e na reflexão crítico-valorativa das instituições jurídicas.
III- investigao sentido de justo, por isso investiga as relações sociais mediadas pelo Direito, o justo é a legitimação filosófica e ética do direito.
IV- é um saber crítico a respeito das construções jurídicas erigidas pela Ciência do Direito e pela própria práxis do Direito.
	
	
	
	I e IV
	
	
	I, II e IV
	
	
	I, II, III e IV
	
	
	II e III
	
	
	I, II e III
	
Explicação:
Sobre a  Filosofia do Direito é correto afirmar:
I- seu objeto de pesquisa é experiência jurídica.
II- consiste na pesquisa conceitual do Direito e implicações lógicas, por seus princípios e razões mais elevados, e na reflexão crítico-valorativa das instituições jurídicas.
III- investiga o sentido de justo, por isso investiga as relações sociais mediadas pelo Direito, o justo é a legitimação filosófica e ética do direito.
IV- é um saber crítico a respeito das construções jurídicas erigidas pela Ciência do Direito e pela própria práxis do Direito.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		São características da Filosofia de Direito:
I-  É um saber crítico a respeito das construções jurídicas e práticas do Direito;
II- busca os fundamentos do Direito;
III- consiste em uma reflexão atenta às modificações no mundo jurídico e seus institutos;
IV- Oferece suporte reflexivo ao legislador;
V- Desvela as ideologias que fundam certas práticas jurídicas.
	
	
	
	I, II, III, IV e V
	
	
	I, II, III e V
	
	
	II, III e IV
	
	
	III, IV e V
	
	
	III e V
	
Explicação:
São características da Filosofia de Direito:
I-  É um saber crítico a respeito das construções jurídicas e práticas do Direito;
II- busca os fundamentos do Direito;
III- consiste em uma reflexão atenta às modificações no mundo jurídico e seus institutos;
IV- Oferece suporte reflexivo ao legislador;
V- Desvela as ideologias que fundam certas práticas jurídicas.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		O direito natural é concebido como um conjunto de princípios que não dependem de acordos ou de uma legislação para existir ou ter importância. Nesse sentido, assinale a opção que apresenta uma característica do direito natural.
	
	
	
	um direito que pode ser obtido por raciocínio indutivo
	
	
	um direito que pode ser obtido por raciocínio dedutivo
	
	
	um direito que depende da sua região geográfica
	
	
	um direito cuja origem está em fonte política
	
	
	um direito que precisa estar expresso na legislação
	
Explicação:
	 
	
	 
	
	 
	
	 
	
	 
A alternativa correta é:
um direito que pode ser obtido por raciocínio dedutivo.
E por que raciocínio dedutivo? Por que o Direito Natural teve o seu fundamento na ideia de Deus e, posteriormente, o sentido do direito natural ligou-se à ideia de razão, racionalidade. Ou seja, o seu sentido é do todo, do geral para o particular (o raciocínio indutivo seria do particular para o geral).
De acordo com o material didático do Curso,  as alternativas abaixo não atendem ao enunciado, uma vez que tratam do Direito Positivo:
um direito que depende da sua região geográfica
um direito que pode ser obtido por raciocínio indutivo
um direito que precisa estar expresso na legislação
um direito cuja origem está em fonte política
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Segundo muitos filósofos do direito, a elaboração de uma conceituação sobre o significado de Direito é uma tarefa fulcral, pois o rigor conceitual marca este ramo da filosofia. Nesse sentido, Herkenhoff destacar que existem dois critérios básicos que nos auxiliam nesta tarefa, a saber: o critério nominal e o critério real ou lógico. Portanto, conforme Herkenhoff, existem dois tipos que definem o Direito nominalmente, estes são:
	
	
	
	Etimológico e semântico
	
	
	Predicativo e nominal
	
	
	Gramatical e verbal
	
	
	Lógico e histórico
	
	
	Filológico e filosófico
	
Explicação: Para abraçarmos a tarefa de uma conceituação do objeto da Filosofia do Direito, precisamos nos socorrer das lições de João Baptista Herkenhoff (2010) que nos oportuniza alguns pontos interessantes para análise. Segundo este Filósofo do Direito, temos dois tipos para definição nominal: semântico e etimológico.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Quando identificamos o Direito como normas expressas em leis que regulam o agir humano, estamos considerando do Direito como:
	
	
	
	Facultas agendi
	
	
	Norma cogente
	
	
	 Jus gentium
	
	
	Norma ethicae
	
	
	Norma agendi
	
Explicação:
Quando identificamos o Direito como normas expressas em leis que regulam o agir humano, estamos considerando do Direito como norma agendi. São as regras jurídicas de um sistema jurídico determinado.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		A personagem Antígona  na obra de Sófocles denominada Antígona, menciona na cena com Creonte: ¿ A tua lei não é a Lei dos deuses; apenas o capricho ocasional de um homem. Não acredito que tua proclamação tenha tal força que possa substituir as leis não escritas dos costumes e os estatutos infalíveis dos deuses. Porque essas não são leis de hoje, nem de ontem, mas de todos os tempos: ninguém sabe quando apareceram¿ (SÓFOCLES. Antígona , p. 22). Esta passagem evidencia:
	
	
	
	O direito internaciona
	
	
	O  positivismol
	
	
	O  direito natural
	
	
	O  direito positivo
	
	
	O direito como  coação
	
Explicação:
A célebre passagem da fala da personagem Antígona apresenta características do direito natural, tido como eterno, imutável e universal.
AULA 3
		1.
		O jusnaturalismo é uma doutrina que se opõe ao:
	
	
	
	Direito positivo
	
	
	Direito natural
	
	
	Costumes
	
	
	Regramentos morais
	
	
	Princípios éticos
	
Explicação:
O jusnaturalismo é uma doutrina que somente valoriza o direito natural, portanto se opõe ao direito positivo que é o direito estatal.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Quando Kelsen menciona que existe uma fonte comum de validade de todas as normas pertencentes a uma e mesma ordem normativa e que se torna o fundamento de validade comum, está falando:
	
	
	
	Da norma moral
	
	
	Da norma internacional
	
	
	Da norma consuetudinária
	
	
	Dos princípios
	
	
	Da norma fundamental
	
Explicação:
A norma fundamental é a fonte comum de validade de todas as normas pertencentes a uma e mesma ordem normativa e que se torna o fundamento de validade comum para o sistema jurídico.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Com relação ao tema das escolas de pensamento jurídico, são feitas as seguintes afirmativas:
I- Considera-se como escola de pensamento jurídico um grupo de autores que compartem uma visão específica das funções do direito, sem a concepção de regras de interpretação das normas jurídicas.
II- No campo das ideias encontramos teorias com afinidades entre si e outras que se opõem, isso não é congruente com o mundo jurídico que é o mundo da divergência.
III- Os pressupostos teóricos que, na prática forense,  embasam as defesas de ideias, de direcionamentos para se obter um decisão favorável desvelam a nossa visão de mundo.
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	II e III, apenas.
 
	
	
	II, apenas.
 
	
	
	I e III, apenas.
	
	
	I, apenas.
 
	
	
	III, apenas.
 
	
Explicação:
Na afirmativa I, há uma mesma concepção de normas jurídicas entre os que se situam em uma determinada corrente ou escola de pensamento jurídico.
Na afirmativa II, a divergência é a marca do mundo jurídico, à medida que se tem como funções do Direito evitar e/ou compor direitos.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		A respeito do positivismo jurídico, é correto afirmar:
	
	
	
	Nesta corrente, compreende-se a natureza humana racional como ponto fundamental e, por conseguinte, através da reta razão somos todos capazes de deduzir prescrições morais válidas universalmente. 
	
	
	Representa uma escola de pensamento que defende tese da existência de um direito natural superior ao direito positivo e que lhe confere validade. 
	
	
	É uma corrente de pensamento que defende a ideia segundo a qual só existe um direito - o positivo.
	
	
	direito natural que possui anterioridade e superioridade em face do direito positivo e,por conseguinte, se afigura como importante legitimador das normas jurídicas e dos poderes do Estado. 
	
	
	representa uma doutrina que valoriza o direito natural como um sistema de normas aplicáveis à conduta em sociedade. 
	
Explicação:
Positivismo jurídico é uma corrente de pensamento que defende a ideia segundo a qual só existe um direito -o positivo.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Considerando a importância da obra de Hans Kelsen (1881-1873) para a evolução do pensamento jurídico, são feitas as seguintes afirmativas:
I- O modelo de Kelsen traz a concepção da ciência jurídica como ciência dogmática, circunscrita, deste modo, à norma jurídica, ao direito posto pelo Estado.
II- Na obra "Teoria Pura do Direito", Kelsen sustentou que o Direito não traz um corte axiológico, isto é, se relaciona diretamente com  a perspectiva moral de Justiça.
III- Kelsen não via o Direito como ciência com objeto próprio, apesar de ter um método específico, o princípio da pureza, que não opera um corte epistemológico.
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	I e III, apenas.
	
	
	II, apenas.
 
	
	
	I, apenas.
 
	
	
	II e III, apenas.
 
	
	
	III, apenas.
 
	
Explicação:
Na afirmativa II, a incorreção está no fato de que  o Positivismo traz um corte axiológico, o que significa que não se relaciona com o sentido moral de Justiça.
Na afirmativa III, Kelsen via o Direito como ciência com objeto próprio, a norma jurídica, sendo o princípio da pureza produz uma separação em relação às demais ciências.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Na obra Teoria pura do Direito, Kelsen defendeu a autonomia do Direito como ciência que estuda:
	
	
	
	Os regramentos morais
	
	
	Os costumes
	
	
	A ética ou Teoria Moral
	
	
	 A norma jurídica
	
	
	A justiça
	
Explicação:
Para Kelsen, o Direito é a norma jurídica, logo a Ciência do Direito possui um objeto específico, a norma jurídica.
AULA 4 
	
	 
		
	
		1.
		estudamos que a conceituação do Direito e sempre controvertida. Todavia, podemos partir de uma ideia comumente aceita que o Direito assinale a afirmativa que expressa a ideia mais comum de Direito que temos atualmente.
	
	
	
	um conjunto de fatos morais que exercem coatividade interna nos sujeitos
	
	
	um conjunto de princípios éticos norteadores da conduta social;
	
	
	um conjunto de normas sociais que não possuem coercitividade;
	
	
	um conjunto de normas sociais como espécie do gênero normas morais.
	
	
	um conjunto de normas positivadas criadas pelo Estado e que integram um ordenamento jurídico;
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Leia:
Direito e moral são independentes e não tem nem sequer uma área de interseção .
Agora, responda: o raciocínio acima poderia ser associado a que filósofo?
	
	
	
	Aristóteles.
	
	
	Tomás de Aquino.
	
	
	Miguel Reale.
	
	
	Cícero.
	
	
	Hans Kelsen.
	
Explicação:
Objetivamente, a resposta é Hans Kelsen. Para este autor juspositivista, o Direito está separado da esfera da moral.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Atualmente o senso comum acredita que Direito é apenas a lei. Para os antigos a lei era a materialização de um hábito, uma prática social que envolvia hábitos, costumes, crenças religiosas e também o édito dos governantes. No séc. XIX, o positivismo apresentou uma tese sobre a relação entre Direito e Moral. Assinale a opção que apresenta a ideia positivista.
	
	
	
	para a corrente do positivismo jurídico direito e moral são esferas autônomas, desconectadas.
	
	
	para o positivismo jurídico Direito e Moral são apenas aspectos diferentes de uma mesma legislação.
	
	
	para o positivismo jurídico o direito e moral estão interligados como normas sociais morais.
	
	
	para o positivismo jurídico o Direito não se reduz ao sentido de Lei, mas integra hábitos e costumes.
	
	
	para o positivismo jurídico o direito é uma parte importante da Moral como norma social.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Quando estamos em  situações sociais corriqueiras, tais como: ir ao cinema, visitar amigos, viajar, ler um romance, ir ao futebol etc., sem implicar efeitos sobre  a vida de outras pessoas, estamos diante e um fato:
	
	
	
	Antijurídico
	
	
	Antiético
	
	
	Imoral
	
	
	Moral
	
	
	Amoral
	
Explicação:
Quando estamos em  situações sociais corriqueiras, tais como: ir ao cinema, visitar amigos, viajar, ler um romance, ir ao futebol etc., sem implicar efeitos sobre  a vida de outras pessoas, estamos diante e um fato amoral, sem implicações morais.
AULA 5
		1.
		Questão 1: Reconhecemos que precisamos de regras para a vida em sociedade. Neste ponto, a justiça é uma condição importante ao pacto. Para alcançarmos a paz e evitarmos uma situação de violência generalizada, precisamos cumprir o acordo. Essa tese sobre a justiça foi elaborada por:
	
	
	
	Immanuel Kant;
	
	
	Thomas Hobbes
	
	
	Aristóteles;
	
	
	Hans Kelsen;
	
	
	David Hume;
	
	
	
	 
		
	
		2.
		A relação entre justiça e liberdade aparece no pensamento do Filósofo:
	
	
	
	Kelsen
	
	
	Ulpiano
	
	
	Locke
	
	
	Hobbes
	
	
	Kant
	
Explicação:
Immanuel Kant ( 1724-1804) foi o filósofo que  relacionou justiça com liberdade ao dizer que justiça significa compatibilizar as liberdades na sociedade.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Estudamos que numa possível diferenciação entre Direito e Moral o dever no âmbito da moral pode ser visto como puro, mas na esfera do direito como impuro, no sentido de ser influenciado por elementos externos à vontade. Esta tese foi formulada por:
	
	
	
	André Gualtieri de Oliveira
	
	
	Cícero, Senador Romano.
	
	
	Miguel Reale
	
	
	Immanuel Kant
	
	
	Hans Kelsen
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Na evolução do sentido de Justiça,  destaca-se a contribuição de Ulpiano, ainda no Império Romano, que considerava a busca por aquilo que é justo como a  ¿vontade constante e perpétua de dar a cada um o seu¿ (suun cuique tribure)¿,  o que, em outros termos, configura designar justiça como conformidade à lei. Essa perspectiva permaneceu entre alguns pensadores mais recentes, conforme o exemplo do contratualista Thomas Hobbes em sua principal obra, a propósito, intitulada:
	
	
	
	Ética a Nicômaco. 
	
	
	O Leviatã 
	
	
	Teoria Pura do Direito.    
	
	
	Metafísica dos Costumes.
	
	
	A República.
	
Explicação:
Livro:                                          Autor:
O Leviatã.                                 Thomas Hobbes.
Metafísica dos Costumes.        Immanuel Kant.
A República.                             Platão.
Ética a Nicômaco.                    Aristóteles.
Teoria Pura do Direito.             Hans Kelsen.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Acerca do que se entende como Direito Objetivo, são feitas as afirmativas abaixo:
I-É o conjunto de regras vigentes num determinado momento para reger as relações humanas e que são facultativamente colocadas pelo Estado para a consideração de seus cidadãos.
II-É designado comumente como o Direito, enquanto norma (jus est agendi), o que significa que vai além do significado atribuído pela corrente positivista.
III- Traz a aceitação de outros direitos em adição àqueles impostos pelo Estado, opondo-se diretamente ao entendimento de que há uma única matriz cultural na sociedade.
Sobre as afirmativas I, II e III, podemos dizer que:
	
	
	
	as afirmativas I, II e III estão corretas.
	
	
	a afirmativa I é a unica correta.
 
	
	
	a afirmativa III é a unica correta.
	
	
	a afirmativa II é a unica correta.
 
	
	
	as afirmativas I, II e III  estão incorretas.
	
Explicação:
Na afirmativa I, a incorreção está no fato de que o Direito Objetivo não é facultativo ao cidadão, é imposto pelo Estado, soberanamente.
Na afirmativa II, a incorreção está no fato de que o Direito Objetivo engloba as fontes de Direito estatal, conforme estrutura a corrente positivista.
Na afirmativa III, a incorreção está no fato de que o Direito Objetivo não é, obviamente, subjetivo. Ele se caracteriza pelo Direito produzido no âmbitodo Estado.
AULA 6 
	
	 
		
	
		1.
		O tipo de liberdade que evidencia a possibilidade de autodeterminação ou autonomia recebeu o nome de:
	
	
	
	Neutra
	
	
	Negativa
	
	
	Moral
	
	
	Positiva
	
	
	Ética
	
Explicação:
O tipo de liberdade que evidencia a possibilidade de autodeterminação ou autonomia recebeu o nome de liberdade positiva.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Considerando o conceito de liberdade negativa, são feitas as afirmativas, a seguir:
I-Pressupõe a possibilidade de sermos legisladores de nós mesmos.
II- Configura-se na possibilidade de fazer ou não fazer, desde que não proibido em lei, porque vivemos em sociedade.
III-Define-se como aquela em que o sujeito poderá agir ou não sem sofrer qualquer influência ou constrangimento.
IV-É a faculdade do indivíduo de não obedecer a quaisquer leis externas, até que o mesmo indivíduo entenda lhes dar consentimento.
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	I e III, apenas.
	
	
	II e III, apenas.
	
	
	I e II, apenas.
	
	
	II e IV, apenas.
	
	
	III e IV, apenas.
	
Explicação:
As afirmativas II e III atendem ao que pede o enunciado (liberdade negativa).
As afirmativas I e IV não atendem ao que pede o enunciado, pois se referem ao conceito de liberdade positiva.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Com relação aos conceitos de liberdade positiva e liberdade negativa, são feitas as afirmativas:
I-A liberdade positiva pode ser chamada de liberdade burguesa, sendo o burguês a representação do indivíduo na vida privada.
II-A liberdade negativa pode ser designada como liberdade do cidadão, ou seja, o agente reivindicante promotor das deliberações coletivas.
III-A liberdade negativa e a liberdade positiva habitam em cada um de nós como indivíduos como indivíduos particulares e como cidadãos com compromissos coletivos.
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	I, apenas.
 
	
	
	I e II, apenas.
 
	
	
	II, apenas.
 
	
	
	III, apenas.
 
	
	
	I e III, apenas.
	
Explicação:
A afirmativa I estaria correta, caso sua redação fosse:
A liberdade negativa pode ser chamada de liberdade burguesa, sendo o burguês a representação do indivíduo na vida privada.
 
A afirmativa II estaria correta, caso sua redação fosse:
A liberdade positiva pode ser designada como liberdade do cidadão, ou seja, o agente reivindicante promotor das deliberações coletivas.
 
A afirmativa III está correta.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		O filósofo do direito italiano, Norberto Bobbio, na obra Igualdade e Liberdade observa que a liberdade negativa é aquela que denota:
	
	
	
	presença da tutela religiosa e política;
	
	
	ausência de liberdades civis.
	
	
	ausência de impedimento;
	
	
	a ausência de participação política;
	
	
	presença de liberdades coletivas;
	
	
	
	 
		
	
		5.
		No final do século XVIII, um dos mais importantes filósofos políticos, na obra O Contrato Social, conceituou liberdade positiva, num contexto em que as pessoas são legisladoras de suas próprias normas, na qualidade que são de membros de uma comunidade política. Ao obedecerem às leis que elas mesmas criaram para salvaguardar sua existência coletiva, conquistam a liberdade.
 O filósofo em questão é:
	
	
	
	Jean-Jacques Rousseau.
	
	
	John Locke.
	
	
	Thomas Hobbes.
	
	
	Benjamin Constant.
	
	
	Immanuel Kant.
	
Explicação:
Objetivamente, o filósofo em questão é Jean-Jacques Rousseau.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Pelo senso comum, liberdade seria sinônimo de livre-arbítrio.  Contudo, a partir dos pontos de vista de importantes autores da Filosofia, observa-se que há duas formas de liberdade: a liberdade positiva e a liberdade negativa. Com relação a essas duas formas de liberdade são feitas as afirmativas, a seguir:
I-Por liberdade negativa, entende-se aquela que se direciona à esfera individual, à vida privada.
II- Sob o ponto de vista jurídico, a liberdade negativa engloba as liberdades do cidadão como agente promotor das deliberações coletiva.
III-Por liberdade positiva,  entende-se aquela que se volta para o campo particular, numa perspectiva histórica ligada à ascensão burguesa.
IV-A liberdade positiva provém da vontade coletiva, o que, em termos políticos, significa que se dirige à esfera política numa dinâmica de autodeterminação do grupo social.
É o correto o que se afirma em:
	
	
	
	III e IV, apenas.
	
	
	I e II, apenas.
	
	
	I e IV, apenas.
	
	
	II e III, apenas.
	
	
	I e III, apenas.
	
Explicação:
A afirmativa II está errada, porque  seriam as liberdades negativas aquelas ligadas à conquista de liberdades civis ao longo da história.
A afirmativa III está errada, porque  liberdade positiva se  relaciona ao campo público e não à esfera privada.
As afirmativa I e IV estão corretas.
	
AULA 7
		1.
		Acerca das relações entre justiça e equidade, são feitas as seguintes afirmativas:
I- Para Aristóteles, a equidade estava acima da mera aplicação da lei e direcionava-se ao bom julgamento em um caso concreto ¿ adaptação do geral ao específico.
II- Entre as funções associadas ao conceito jurídico de equidade está  a  de que ela pode ser elemento de integração da norma na hipótese de lacuna na lei.
III- A visão positivista trouxe novo significado para  o sentido de equidade com a  ênfase à aplicação de princípios e diretrizes, livrando o juiz da condição de  mero aplicador de um direito.
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	I, apenas.
 
	
	
	II e III, apenas.
	
	
	II, apenas.
 
	
	
	I e II, apenas.
 
	
	
	III, apenas.
 
	
Explicação:
As afirmativas I e II estão corretas.
A afirmativa III tem incorreção no  fato de que a visão positivista se baseia no juiz em sua condição de aplicador de um direito reconhecido/produzido pelo Estado.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		O filósofo italiano Norberto Bobbio separa ¿igualdade perante a lei de igualdade de direito; de igualdade nos direitos e igualdade jurídica¿.
Acerca dessa separação, fazemos as seguintes afirmativas:
I- A igualdade jurídica decorre do direito de todos terem acesso à jurisdição comum, sendo uma forma específica e historicamente determinada de igualdade de direito ou os direitos.
II-A igualdade nos ou dos direitos significa algo mais do que simples igualdade perante a lei, enquanto exclusão de qualquer discriminação não justificada.
III- A igualdade de direito é usada em contraposição à igualdade de fato, correspondendo quase sempre à contraposição entre igualdade formal e igualdade material.
IV-Por igualdade perante à lei, entende-se habitualmente a igualdade naquele atributo particular faz de todo membro de um grupo social, inclusive a criança, um sujeito dotado de capacidade jurídica.
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	III e IV, apenas.
	
	
	I e IV, apenas.
 
	
	
	II e III, apenas.
 
	
	
	I e III, apenas.
 
	
	
	I e II, apenas.
 
	
Explicação:
As afirmativas II e III se referem corretamente à conceituação proposta por Norberto Bobbio.
A afirmativa I estaria correta, se tivesse a redação, abaixo:
A igualdade perante a lei decorre do direito de todos terem acesso à jurisdição comum, sendo uma forma específica e historicamente determinada de igualdade de direito ou  direitos.
A afirmativa IV estaria correta, se tivesse a redação, abaixo:
Por igualdade jurídica, entende-se habitualmente a igualdade naquele atributo particular faz de todo membro de um grupo social, inclusive a criança, um sujeito dotado de capacidade jurídica.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		A igualdade é um conceito polissêmico, sendo também percebida como um valor, para todos que habitam o gênero humano. A evolução do que se entende por igualdade teve seu início ainda na Antiguidade. Na Grécia, a propósito, a ideia de igualdade aparece como isonomia (igual repartição de poder e riqueza) e como isegoria (igualdade do discurso) no cenário da democracia, em 508 a.C., associada a:
 
	
	
	
	Sócrates.
	
	
	Aristóteles.
	
	
	Pitágoras.
	
	
	Clístenes.
	
	
	Platão.
	
Explicação:
Em termos objetivos, a opção queatende ao enunciado da questão é a que traz o nome de Clístenes, em razão de sua associação à democracia.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		A respeito do conceito de equidade, podemos afirmar que;
I-Thomas Hobbes foi o filósofo que introduziu o conceito de equidade, a partir da observação de que a índole do ser humano é ruim, tornando o mundo uma guerra de todos contra todos.
II-A equidade vem do pensamento aristotélico, no qual o equitativo é por natureza uma correção da lei, onde esta é omissa devido à sua generalidade.
III-A perspectiva positivista enfraqueceu a perspectiva da equidade, porque se fundamenta numa ideia de que o juiz é um mero aplicador de um direito, estabelecido, antes, pelo legislador.
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	II, apenas.
 
	
	
	I, apenas.
 
	
	
	II e III, apenas.
	
	
	III, apenas.
 
	
	
	I e II, apenas.
 
	
Explicação:
As afirmativas II e III estão corretas.
A afirmativa I está incorreta, porque não atende ao enunciado da questão. Thomas Hobbes introduziu o tema do igualitarismo no contexto do contratualismo, considerando o Homem como o Lobo do próprio Homem.
A equidade é um conceito que foi introduzido na Antiguidade Grega por Aristóteles.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Quando Aristóteles, na Ética a Nicômaco, utiliza uma figura para falar de equidade, trabalha a ideia de uma reta com dois extremos e o justo meio, a justa medida equidistante a estes extremos. Esta figura ficou conhecida como:
	
	
	
	Justiça distributiva
	
	
	Liberdade de Lesbos
	
	
	Geometria de Lesbos
	
	
	Régua de Lesbos
	
	
	Igualdade entre os iguais
	
Explicação:
Quando Aristóteles, na Ética a Nicômaco, utiliza uma figura para falar de equidade, trabalha a ideia de uma reta com dois extremos e o justo meio, a justa medida equidistante a estes extremos. Esta figura ficou conhecida como régua de Lesbos. Era uma régua flexível usada pelos arquitetos na ilha de Lesbos.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Sobre o princípio constitucional da dignidade da pessoa humana, julgue os itens a seguir. Após, assinale a opção correta. I- É constitucional a lei que estabeleceu políticas públicas para inserir os portadores de necessidades especiais na sociedade, pois atende ao princípio da dignidade da pessoa humana, definindo meios para que eles sejam alcançados. II- A cláusula da reserva do possível ¿ que não pode ser invocada, pelo Poder Público, com o propósito de fraudar, de frustrar e de inviabilizar a implementação de políticas públicas definidas na própria Constituição ¿ encontra insuperável limitação na garantia constitucional do mínimo existencial, que representa, no contexto de nosso ordenamento positivo, emanação direta do postulado da essencial dignidade da pessoa humana. III- Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado. IV- O direito ao nome insere-se no conceito de dignidade da pessoa humana, princípio alçado a fundamento da República Federativa do Brasil. Estão corretos apenas:
	
	
	
	os itens II, III e IV.
	
	
	os itens I e III.
	
	
	todos os itens estão corretos.
	
	
	os itens I, II e III.
	
	
	os itens I e II.
	
AULA 8
	
 
		
	
		1.
		Ao longo da história ocidental, podemos perceber a evolução do sentido de igualdade. A esse respeito são feitas as afirmativas abaixo:
I- A tradição romana experimentou uma igualdade entre cidadãos perante a lei com vinculação ao sentido de participação política.
II- Na Idade Média, o cristianismo reafirmou a igualdade de todos enquanto membros de uma comunidade humana sem sentido político.
III- Com o advento dos Estados-nações, a igualdade passa a estar vinculada a contratos, o que se identifica com o individualismo e o racionalismo modernos.
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	I, apenas.
	
	
	II e III, apenas.
	
	
	II, apenas.
	
	
	III, apenas.
	
	
	I e II, apenas.
	
Explicação:
As afirmativas II e III estão corretas.
A afirmativa I  estaria correta, caso tivesse a seguinte redação:
A tradição romana experimentou uma igualdade entre cidadãos perante a lei, sem vinculação ao sentido de participação política.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Nas discussões filosóficas que envolvem a questão do "justo" e as concepções de "bem", temos dois corpos teóricos: um de natureza liberal; outro  na perspectiva do  comunitarismo.
Acerca das teorias liberal e comunitariana, são feitas as seguintes afirmativas:
I- Na visão liberal, de acordo coma a herança da filosofia política moderna do contratualismo, há a preconização do indivíduo, que desde o estado de natureza já era portador de direitos, e não do grupo social.
II- Os teóricos comunitarianos, diferentemente dos liberais, sustentam que as sociedades contemporâneas estão em constante desacordo sobre as concepções de bem, e na impossibilidade de convergência, resta razoável pensar em termos de princípios de justiça.
III- O pensamento liberal argumenta que há a prioridade do justo sobre o bem, o que quer dizer que as visões subjetivas pessoais ou de grupos particulares podem ser impostas a toda a sociedade.
IV- Os comunitarianos acreditam que tudo o que é social pode estar sob o domínio político, sob o domínio do Estado, desconsiderando a advertência liberal em relação à atividade invasiva e os meios coercitivos  que caracterizam o Estado.
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	I e II, apenas.
	
	
	II e III, apenas.
	
	
	III e IV, apenas.
	
	
	I e IV, apenas.
	
	
	I e III, apenas.
	
Explicação:
As afirmativas I e IV estão corretas.
A afirmativa II estaria correta, se a redação fosse:
Os teóricos liberais, diferentemente dos comunitaristas, sustentam que as sociedades contemporâneas estão em constante desacordo sobre as concepções de bem, e na impossibilidade de convergência, resta razoável pensar em termos de princípios de justiça.
A afirmativa III estaria correta, se a redação fosse:
O pensamento liberal argumenta que há a prioridade do justo sobre o bem, o que quer dizer que as visões subjetivas pessoais ou de grupos particulares NÃO podem ser impostas a toda a sociedade.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		A doutrina que surgiu a partir das ideologias do séc. XVIII e XIX, trazendo concepções sobre o ideal de comunidade foi denominada de:
 
	
	
	
	Kantianismo
	
	
	Comunitarismo
	
	
	Estoicismo
	
	
	Liberalismo
	
	
	universalismo
	
Explicação:
A doutrina que surgiu a partir das ideologias do séc. XVIII e XIX, trazendo concepções sobre o ideal de comunidade foi denominada de Comunitarismo.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Os teóricos liberais na questão do "justo" em relação às concepções de "bem" sustentam argumentos a exemplo dos que são apresentados abaixo COM EXCEÇÃO DE:
	
	
	
	neutralidade do Estado.
	
	
	prioridade do justo sobre o bem.
	
	
	desconfiança pela moral abstrata.
	
	
	liberdade e igualdade.
	
	
	autonomia individual.
	
Explicação:
De acordo com G. Gonçalves em Comunitarismo ou Liberalismo? (citado como referência da Aula 08 no material didático do curso): 
a desconfiança pela moral abstrata, têm simpatia pela ética das virtudes e uma concepção política com muito espaço para a história das tradições.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		A corrente de pensamento que desenvolveu uma visão política racional em defesa das liberdades individuais e da limitação do poder do Estado foi:
	
	
	
	Socialismo
	
	
	Comunitarismo
	
	
	Liberalismo
	
	
	Puritanismo
	
	
	Marxismo
	
	
	
	 
		
	
		6.
		A liberdade positiva tem como características que a definem?
I-a perspectiva política que a aproxima do que Rousseau chamava de vontade geral.
II-a direção da esfera individual, da sujeição moralo que a liga à vida privada.
III-a base fundamentada historicamente na autodeterminação do grupo social.
IV-a relação direta com a conquista das liberdades civis ao longo da história.
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	I e III, apenas.
	
	
	I e II, apenas.
	
	
	II e III, apenas.
	
	
	III e IV, apenas.
	
	
	II e IV, apenas.
	
Explicação:
As afirmativas I e III estão corretas, atendendo ao que se pedia no enunciado da questão.
A afirmativa II e  a afirmativa IV se referem a característica presentes na definição da liberdade negativa.
AULA 9 
	
		1.
		Em Hermenêutica, o filósofo que observou que o intérprete sempre analisa textos e a vida a partir de suas pré-compreensões e juízos foi:
	
	
	
	Kant
	
	
	Schleiermacher
	
	
	Gadamer
	
	
	Kelsen
	
	
	Dilthey
	
Explicação:
Em Hermenêutica, o filósofo que observou que o intérprete sempre analisa textos e a vida a partir de suas pré-compreensões e juízos foi Hans-Georg Gadamer (1900-2002).
	
	
	
	 
		
	
		2.
		No estudo da Hermenêutica, podemos identificar e classificar algumas espécies de interpretação, levando-se em consideração os agentes, a natureza e os efeitos. Quanto à natureza, poderíamos identificar como uma dessas espécies a interpretação do tipo:
	
	
	
	Judicial.
	
	
	Gramatical.
	
	
	Administrativa.
	
	
	Autêntica.
	
	
	Casuística.
	
Explicação:
As opções Autêntica, Judicial, Administrativa e Casuística se referem ao agente e não à natureza.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Nos estudos de hermenêutica jurídica encontramos as escolas de interpretação. Assinale a opção que apresenta aquela em que não há lacunas na lei, tudo estaria disciplinado no código:
	
	
	
	Marxista
	
	
	Histórico-evolutiva
	
	
	Livre interpretação
	
	
	Silogística
	
	
	Dogmática
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Na evolução do processo hermenêutico, há fases distintas: a fase grega, a romana, a medieval, a moderna (humanismo e iluminismo) e a contemporânea. Destaca-se a importância do sentido de uma hermenêutica filosófica no pensamento filosófico do séc. XIX e XX.
Sobre os expoentes  da hermenêutica filosófica  no pensamento filosófico dos séculos XIX e XX, são as afirmativas, a seguir:
I- Friedrich Schleiermacher (1768-1834) - promoveu uma reflexão que destaca a distinção essencial entre os estudos humanísticos e as ciências naturais;
II- Wilhelm Dilthey (1833-1911) - formulou sua tese do ¿círculo hermenêutico¿ (compreendemos algo quando o comparamos com algo que já conhecemos).
III- Hans-Georg Gadamer (1900-2002) - Analisou que o intérprete se aproxima dos textos sempre no horizonte de suas ¿pré-suposições¿, carregadas de expectativas que se configuram em ¿pré-juízos¿, em ¿pré-compreensões¿.
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	I, apenas.
 
	
	
	II, apenas.
 
	
	
	I e II, apenas.
 
	
	
	II e III, apenas.
	
	
	III, apenas.
 
	
Explicação:
Friedrich Schleiermacher (1768-1834) formulou sua tese do ¿círculo hermenêutico¿ (compreendemos algo quando o comparamos com algo que já conhecemos).
Wilhelm Dilthey (1833-1911)promoveu uma reflexão que destaca a distinção essencial entre os estudos humanísticos e as ciências naturais.
Hans-Georg Gadamer (1900-2002) analisou que o intérprete se aproxima dos textos sempre no horizonte de suas ¿pré-suposições¿, carregadas de expectativas que se configuram em ¿pré-juízos¿, em ¿pré-compreensões¿.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Leia a afirmativa abaixo:
No campo do Direito, vigora o primado da relatividade.
O que isso quer dizer?
I- Que diferentes épocas produzem teorias e indivíduos iguais, uma vez que as manifestações humanas não estão inseridas em processos históricos.
II-Que o intérprete do texto da lei define os critérios para a definição do que é justo, correto e legítimo.
III-Que no mundo jurídico a relatividade se impõe a partir de verdades absolutas contidas nas leis.
IV- Que diferentes pontos de vista se configuram na esfera jurídica, mesmo com a letra da lei como ponto de partida.
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	I e II, somente.
	
	
	II e IV, somente.
	
	
	I e III, somente.
	
	
	III e IV, somente.
	
	
	II e III, somente.
	
Explicação:
As afirmativas II e IV estão corretas.
A afirmativa I está incorreta. Sua redação, uma vez corrigida, seria:
Que diferentes épocas produzem teorias e indivíduos diferentes, uma vez que as manifestações humanas estão inseridas em processos históricos.
A afirmativa III estaria correta, caso sua redação fosse:
Que no mundo jurídico a relatividade se coloca, porque não há verdades absolutas no Direito.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Nos estudos de hermenêutica jurídica, encontramos as escolas de interpretação. Assinale a opção que apresenta aquela em que se admite, além da norma jurídica, há a existência de outras formas do Direito e ressalta a autoridade do intérprete da norma, o uso da analogia e a livre adoção de outras fontes para os casos concretos.
	
	
	
	Histórico-evolutiva.
 
	
	
	Lógica.
 
	
	
	Dogmática.
 
	
	
	Gramatical.
 
	
	
	Livre-pesquisa.
	
Explicação:
Objetivamente, a opção que corresponde ao que pede o enunciado é a que traz a livre-pesquisa. Na escola da livre criação do Direito, admite-se a existência de lacunas, da limitação legal, além da norma jurídica existem outras fontes do Direito, ressaltam a autoridade do intérprete da norma, ressaltam o uso da analogia e livre adoção de outras fontes para os casos concretos. 
AULA 10
		1.
		Considerando a relevância para a feitura de Justiça do debate sobre a lógica do razoável, são feitas as seguintes afirmativas:
I- A lógica do razoável trabalha o sentido de justo, sem fazer uma crítica elaborada da lógica tradicional aplicada ao Direito.
II- Na perspectiva daquilo que é razoável a norma jurídica é vista num contexto em que o caso fático não é premissa menor e a conclusão uma mera subsunção deste àquela.
III- A aplicação da lógica da razoabilidade está relacionada a situações com especificidades com a  possibilidade de que o juiz ou intérprete recorra nos costumes e na  analogia diante da falta de norma adequada.
	
	
	
	II e III, apenas.
 
	
	
	I, apenas.
 
	
	
	III, apenas.
 
	
	
	I e III, apenas.
	
	
	II, apenas.
 
	
Explicação:
Na afirmativa I, é necessário observar que a lógica do razoável elabora uma interessante crítica à lógica tradicional aplicada ao Direito em que podemos observar o clássico silogismo: a norma jurídica como premissa maior; o caso fático como premissa menor e a conclusão como subsunção do fato na norma jurídica.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Em sua obra acerca da lógica do razoável, o jurista Luís Siches sugeriu um esquema com situações que podem se apresentar a um magistrado em seu cotidiano. Entre tais situações, teríamos:
I-Existe, aparentemente, uma norma vigente, aplicável a um caso em julgamento, de modo a  produzir uma solução satisfatória. Nesta situação, o magistrado não realiza quaisquer juízos axiológicos, uma vez que a norma em seu sentido abstrato e geral naturalmente alcança a significação concreta do caso em análise.
II-No caso de dúvida sobre a aplicação de normas de mesma hierarquia, mas de conteúdo diferente, o magistrado deve escolher aquela que conduza a uma solução que, de acordo com sua valoração, melhor alcance o sentido de justiça.
III-O magistrado não deve se colocar nunca em contingência de lacuna, mesmo quando percebe que a aplicação da norma a um caso concreto pode gerar efeitos diversos ao que a mesma norma propõe ou que teria pretendido o legislador no processo de sua elaboração.
Acerca das situações, são feitas as seguintes afirmativas:
	
	
	
	A situação III está de acordo com o que se considera como razoável.
 
	
	
	A situação II está de acordo com o que se considera como razoável.
 
	
	
	As situações I e II estão de acordo com o que se considera como razoável.
 
	
	
	As situações II e III estão de acordo com o que se considera como razoável.
	
	
	A situação I está de acordo com o quese considera como razoável.
 
	
Explicação:
Com relação à situação I, não está de acordo com o que se entende como razoável, porque:
Aparentemente, existe uma norma vigente, aplicável ao caso em julgamento, de modo a lhe produzir uma solução satisfatória. Mas, mesmo nesta situação, o magistrado realiza uma série de juízos axiológicos: para encontrar a norma, para apreciar a prova e qualificar os fatos, e para adequar o sentido abstrato e geral da norma à significação concreta do caso controvertido. 
Com relação à situação II,   há concordância com a lógica do razoável proposta pro Siches.
Acerca da situaçao III, observa-se a questão da contingência de lacuna, conforme se lê abaixo:
À primeira vista, o juiz, por se deixar influenciar por nomenclaturas e conceitos classificatórios contidos em uma norma, pensa estar diante da regra que cobre o caso. Mas, quando ensaia mentalmente, a aplicação da lei à controvérsia sub judice, percebe que sua aplicação levaria a uma consequência diversa do resultado a que a norma propõe, contrária aos efeitos que o legislador pretendeu ou que teria pretendido se tivesse em vista a controvérsia concreta da questão. Em tal circunstância, o juiz deve afastar a norma aparentemente aplicável à espécie e colocar-se em contingência de lacuna.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Com referência a modelos teóricos e ao emprego dos métodos indutivo e dedutivo nos estudos ligados à Hermenêutica, são feitas as afirmativas, a seguir:
I. Os enfoques dogmático e zetético não se excluem mutuamente, podem ser complementares, mas a utilização de um ou outro poderá ensejar consequências distintas na interpretação da lei.
II. O modelo zetético se aproxima de fatores metajurídicos, utilizando-se frequentemente do método racional-dedutivo.
III. A corrente do jusnaturalismo nos ofertou o método dedutivo por influência do modelo do racionalismo matemático que vigorou no séc. XVII e XVIII.
IV. O olhar do método indutivo parte sempre de regras gerais para aspectos particulares.
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	I e III, somente.
	
	
	I e IV, somente.
	
	
	II e IV, somente.
	
	
	II e III, somente.
	
	
	III e IV, somente.
	
Explicação:
As afirmativas II e IV estão incorretas.
A afirmativa II estaria correta, se o modelo mencionado fosse o modelo dogmático.
A afirmativa IV estaria sem incorreção, se tivesse a redação:
O olhar do método indutivo parte sempre aspectos particulares para a elaboração e proposição de regras gerais.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Questão 2:
Considerando a obra de Luís Recaséns Sanchez, saõ feitas a afirmativas abaixo:
I-A lógica do razoável não traz a única regra para que o julgador alcance uma decisão justa, pois toda ponderação parcial.
II-O clássico silogismo  no Direito é próprio à lógica em que a norma jurídica é vista como premissa maior em relação ao caso fático.
III- A tese de Siches sustenta que a produção do Direito não termina com a promulgação da lei, mas com a individualização no mundo real, em que se desvela o real papel do julgador.
É  correto o que se afirma em:
	
	
	
	II e III, apenas.
	
	
	I, apenas.
 
	
	
	II, apenas.
 
	
	
	I e II, apenas.
 
	
	
	III, apenas.
 
	
Explicação:
A afirmativa I está incorreta, à medida que a lógica do razoável seria a única regra, na concepção de Siches, ao alcance de quem julga, permitindo a neutralidade necessária a uma decisão justa.L
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Considerando os estudos da lógica do razoável, assinale a opção que apresenta uma característica desta forma de interpretação:
	
	
	
	Exige obediência única à lei positivada sem recurso à criatividade.
	
	
	Busca a congruência entre fins e a realidade concreta.
	
	
	Evita amparar-se nos ensinamentos da vida e na experiência histórica.
	
	
	Valoriza a rápida aplicação da norma, sem recurso à prudência.
	
	
	Mantém-se nos limites da norma positivada e da subsunção formal.
	
Explicação:
São características vindas da aplicação da lógica do razoável: 
· Não se ampara no silogismo;
· Não se apoia na subsunção formal;
· Fundamenta-se na prudência;
· Baseia-se na equidade e no sentido de justo;
· Está condicionada pela realidade concreta do mundo;
· Está impregnada de critérios estimativos ou axiológicos;
· Reporta-se a uma determinada situação real;
· É regida por razões de congruência ou adequações entre valores e fins/entre fins e a realidade concreta;
· Está orientada pelos ensinamentos de vida e experiência histórica;
· Enseja a aplicação das normas jurídicas segundo princípios de razoabilidade.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Frequentemente, a hermenêutica jurídica é vista como uma ciência de importância significativa para o Direito na contemporaneidade. Como uma ciência, a hermenêutica deve orientar-se com vistas a atingir  seus objetivos. Neste contexto, são exemplos de objetivos da hermenêutica jurídica, COM EXCEÇÃO DE:
	
	
	
	garantir a aplicabilidade das normas jurídicas aos casos concretos.
	
	
	verificar a existência de lacunas nas normas e critérios possíveis para sua superação.
	
	
	resolver o problema das antinomias.
	
	
	invocar a tese latina in claris cessat interpretativo, ou seja: a interpretação cessa, quando  a lei é clara.
	
	
	sistematizar princípios e regras que permitem interpretar a linguagem jurídica.
	
Explicação:
A única opção que não se adequa ao que pede o enunciado da questão é:
invocar a tese latina in claris cessat interpretativo, ou seja: a interpretação cessa, quando  a lei é clara. Todas as demais são objetivos da hermenêutica.
A ideia central da hermenêutica é aquela segundo a qual as normas precisam de interpretação. Por quê? Porque a tese latina in claris cessat interpretativo (a interpretação cessa quando a lei é clara) não deve ser mais invocada, porque sabemos que a lei pode apresentar imprecisões, ou seja, poderá apresentar palavras/termos fora do seu significado usual. E mais. Poderá apresentar um pensamento incompleto ou, até mesmo, confuso. Nesta tarefa, o intérprete busca o sentido e alcance da norma em conformidade com o expresso no art. 5º, da LINDB, que menciona que se deve considerar "fins sociais" e o "bem comum".

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