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Teste Patrimônio Cultural Histórico Brasileiro_ gestão de turismo

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No governo do então presidente Getúlio Vargas a versão oficial pregava uma visão que enaltecia o Brasil. Era um Brasil idealizado e esse fenômeno ocorria em outros governos totalitaristas da época, a saber: Argentina, Itália, Alemanha, para citar alguns. Qual foi o movimento que impulsionou essa visão:
	
	
	
	Fascismo
	
	
	Bipartidarismo
	
	
	Totalitarismo
	
	
	Nacionalismo
	
	
	Nazismo
		Em relação ao patrimônio histórico público na carta política brasileira (Constituição de 1988), aponte a única alternativa incorreta que não é competência comum da União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
	
	
	
	Proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos - patrimônio material.
	
	
	A proteção e manutenção dos patrimônios e de exclusividade da União.
	
	
	Todos os entes políticos são competentes e responsáveis pela proteção dos bens de interesse cultural.
	
	
	Proteger as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos.
	
	
	União, Estados, Distrito Federal e Municípios podem envolver a sociedade civil na preservação de patrimônios históricos.
		Relacionar patrimônio cultural e patrimônio natural é resultado do amadurecimento do conceito de patrimônio. Pode-se dizer que houve um desdobramento possibilitado a partir da importante ruptura histórica que reconhecia como passíveis de serem mantidos à posteridade apenas os feitos de heróis e das camadas dominantes. Desta forma, é incorreto afirmar que:
	
	
	
	Diálogos, ritos e práticas religiosas passaram a incorporar as obras da humanidade para UNESCO.
	
	
	A conservação de áreas naturais não obedece à visão utilitarista, que predomina na sociedade capitalista, pois não possibilita reconhecer nesses verdadeiros refúgios aos processos produtivos e de urbanização o foco de alternativas à reprodução da vida.
	
	
	O patrimônio imaterial passou a ser objeto de análise, mesmo com as dificuldades encontradas em sua manutenção e conservação.
	
	
	O patrimônio natural é conservado à luz da ciência. Menos por permitir uma identidade a quem vive, mas sim pelos atributos que lhe conferem beleza cênica, a possibilidade de novas experiências e a busca de informação genética.
	
	
	O patrimônio deve fazer parte da identidade de toda sociedade independente de sua ordem social, econômico, político e cultural.
		O século XX é marcado por movimento político mundial de preservação do Patrimônio Cultural de tal modo que é certo dizer, hoje, que a preservação da identidade popular é uma das funções do Estado e um dever de toda sociedade. Sem deixar de relevar as diversas iniciativas nacionais e internacionais, consideramos ponto alto nas políticas internacionais a criação da UNESCO, que promove a identificação, a proteção e a preservação do patrimônio cultural e natural de todo o mundo, por mandato conferido por um tratado internacional firmado em 1972 e ratificado até agora por 164 países, entre eles, o Brasil. Sabendo disso, faz parte das mudanças na concepção de patrimônio da Humanidade introduzida pela UNESCO:
	
	
	
	Patrimônios são bens urbanos de ocupação do europeu pelo mundo.
	
	
	Patrimônios são os bens materiais e escritos deixados pelas sociedades anteriores capazes de contar os feitos dos grupos formadores das antigas civilizações.
	
	
	Patrimônios são todos bens materiais (monumentos, vestimentas etc.), imateriais (crenças, modos de fazer, danças etc.) e naturais que representem a identidade humana.
	
	
	Patrimônios são manifestações folclóricas que representam as sagas dos grandes desbravadores no mundo pela história da humanidade.
	
	
	Patrimônios são os bens materiais deixados pelo passado humano que represente a identidade planetária humana.
		No Brasil, um debate maior acerca da proteção ao patrimônio histórico ocorreu a partir da década de 1930. Uma das formas de salvaguardar esse acervo era trazer uma legislação que garantisse de fato alguns direitos. Dessa forma, a primeira Constituição Federal (1934), após o Golpe de Getúlio Vargas em 1930, trouxe em seus artigos a defesa de direitos patrimoniais. Que direitos foram esses?
	
	
	
	Impedimento à evasão de obras de arte do território nacional e à introdução do abrandamento do direito de propriedade nas cidades históricas mineiras, quando essa propriedade se revestisse de uma função social.
	
	
	Impedimento à descaracterização e à destruição das obras de arte e dos monumentos com um reconhecido valor histórico e cultural em qualquer parte do território nacional e internacional, se a obra de arte pertencesse ao Brasil.
	
	
	Responsabilização por qualquer dano contra o meio ambiente (fauna e flora) ou a bens com valor histórico, estético, turístico, paisagístico e intelectual, salvo se fosse comprovada a inexistência de culpa do indivíduo.
	
	
	Incentivo à preservação das florestas, da fauna, da natureza, do solo cultivável, dos recursos naturais e de todas as obras humanas, independentemente do valor a ela atribuído pela comunidade internacional.
	
	
	Proteção de todos os documentos oficiais, obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, monumentos arquitetônicos, pinturas, vestígios arqueológicos de todas as épocas históricas vivenciadas pelo povo brasileiro.
Explicação:
	A legislação visava impedir à evasão de obras de arte do território nacional e à introdução do abrandamento do direito de propriedade nas cidades históricas mineiras, quando essa propriedade se revestisse de uma função social.
		"A abertura democrática no país, vivenciada na década de 80, permitiu o surgimento de revisões teóricas no campo das preservações dos bens culturais e a superação de práticas limitadas à conservação palaciana e fachadista - restritas à recuperação apenas da imagem plástica, do colorido e das feições estilísticas dos conjuntos históricos. (...) Apesar da predisposição de tratar a cidade como documento, em toda a sua complexidade, as políticas de preservação adotadas no Brasil a partir da década de 1990 distanciaram-se desta concepção e, por vezes, sucumbiram à noção de 'cidade-espetáculo', para usar a terminologia sugerida por Nestor Canclini." (FUNARI, Pedro Paulo Abreu; PELEGRINI, Sandra de Cássia Araújo. Patrimônio histórico e cultural. 2. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2009. p. 51) A partir da leitura dos trechos selecionados, aponte abaixo a opção que mais bem traduz o movimento atual que os autores intitularam como 'cidade-espetáculo'.
	
	
	
	Há a exclusão da população residente, o que acaba descaracterizando a perspectiva histórica que antes estava ambientada, porém a adaptação dos espaços é feita de forma impecável por profissionais especializados, sendo todo o processo realizado em conformidade com as cartas patrimoniais internacionais.
	
	
	As mudanças estão associadas à alteração do conceito de patrimônio trazida com a Constituição Federal de 1988, que introduziu um novo instrumento de preservação patrimonial no país: o Registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial, implementado pelo Decreto n. 3.551 /2000, o qual permitiu a ampliação do patrimônio nacional.
	
	
	A intervenção nos conjuntos históricos limita-se a recuperar apenas a plasticidade expressa no traçado e nas características estéticas das construções. A associação dos bens culturais ao seu valor de mercado corroborou para aumentar o consumo cultural, transformando cidades históricas em objeto de consumo.
	
	
	Em função da demolição de prédios, da criação de espaços vazios e verdes, e da preservação das fachadas dos monumentos, verifica-se uma suposta homogeneidade da restauração dos centros históricos. Dessa forma, a cidade torna-se um local esteticamente agradável a todos. Essa característica é denominada pelos autores de ¿cidade-espetáculo.¿
	
	
	A transformação das áreas de interesse fortemente turístico tem levado à implementação de programas que tentam reproduzir verdadeiros cenários em centros históricos, algo muito bem visto por todos os profissionais ligados à valorizaçãodos bens culturais e à preservação da memória social e histórica.
	
Explicação:
A intervenção nos conjuntos históricos limita-se a recuperar apenas a plasticidade expressa no traçado e nas características estéticas das construções. A associação dos bens culturais ao seu valor de mercado corroborou para aumentar o consumo cultural, transformando cidades históricas em objeto de consumo.
		"A definição de patrimônio passou a ser pautada pelos referenciais culturais dos povos, pela percepção de bens culturais nas dimensões testemunhais do cotidiano e das realizações intangíveis." (FUNARI, Pedro Paulo Abreu; PELEGRINI, Sandra de Cássia Araújo. Patrimônio histórico e cultural. 2.ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2009. p. 27)
O texto acima define uma concepção atual de o que seja o patrimônio. Nem sempre se pensou assim, e é necessário perceber que a própria noção de o que deve ser preservado (e como deve ser preservado) passa por mudanças. Os autores afirmam que a ideia de patrimônio durante o século XIX e parte do XX era reducionista, porque
	
	
	
	reconhecia, apenas, as belezas naturais da Europa, deixando de apreciar outras regiões do planeta e demais âmbitos, como o cultural ou o histórico.
	
	
	considerava apenas os prédios públicos antigos da Europa, dando enfoque às heranças greco-romanas europeias.
	
	
	reconhecia tão somente feitos, personagens e monumentos da antiguidade greco-romana, em uma época de tendências renascentistas.
	
	
	levava em conta apenas o âmbito histórico, episódios militares, personagens emblemáticos, dentro de recortes históricos arbitrários.
	
	
	previa a preservação do patrimônio somente para segmentos sociais específicos, em especial para o povo, com o objetivo de criar identidade nacional.
	
Explicação:
Reducionista porque levava em conta apenas o âmbito histórico, episódios militares, personagens emblemáticos, dentro de recortes históricos arbitrários.
		"Assim, embora a implantação de leis voltadas para a defesa do patrimônio histórico tenha representado um avanço no campo da preservação da memória social dos países latinos, os fundamentos que informaram essas práticas iniciais acabaram provocando a expropriação cultural da maior parcela da população, que não se viu reconhecida nos majestosos exemplares da arquitetura pública ou religiosa." (FUNARI, Pedro Paulo Abreu; PELEGRINI, Sandra de Cássia Araújo. Patrimônio histórico e cultural. 2.ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2009. p. 57.)
As políticas de formação e preservação do patrimônio histórico cultural brasileiro sofreram diversos direcionamentos na história do Brasil. Em muitas oportunidades, a legislação foi de grande utilidade para incentivar e definir essas políticas. Em outros momentos, o ordenamento jurídico serviu para inviabilizar ou limitar as políticas patrimonialistas e a produção cultural. Os autores deixam claro que o patrimônio histórico cultural não depende unicamente de apoio legal. Mesmo que as leis revelem um avanço, ainda há brechas nas políticas de defesa do patrimônio histórico. Por quê?
	
	
	
	Porque os projetos políticos de preservação são elaborados dentro dos contextos políticos possíveis, permeados por vícios historicamente construídos. Assim, uma lei que define como ou o que deve ser preservado acaba por relegar ao esquecimento aquilo que o legislador não considere digno de ser lembrado.
	
	
	Porque a formação e a preservação do patrimônio histórico cultural não devem ser promovidas pelo Estado. Pelo contrário, a iniciativa privada, na forma dos indivíduos, é a principal produtora dos patrimônios culturais e, por isso, deveria ser a responsável por definir o que, como e por que preservar.
	
	
	Porque o patrimônio histórico cultural de uma sociedade deve ser defendido pela própria sociedade, tanto pelos poderes públicos quanto pela iniciativa privada, incluindo-se aí os indivíduos e empresas. Os autores destacam a inutilidade das leis nesse esforço, já que não há apoio social para políticas patrimoniais.
	
	
	Porque uma determinação legal não implica seu cumprimento, ou seja, o fato de existirem leis não faz com que suas disposições sejam cumpridas. Assim, os autores dirigem uma crítica à burocracia do Estado, que se mantém omissa quanto à preservação patrimonial, a despeito da eficiente legislação para o assunto.
	
	
	Porque a diversidade de direcionamentos nas políticas de defesa do patrimônio histórico brasileiro resultou em uma intrincada e contraditória malha de leis. Frente a esse histórico legal, os autores afirmam ser impossível elaborar políticas patrimoniais coesas, mesmo com leis atuais e eficientes.
Explicação:
Porque os projetos políticos de preservação são elaborados dentro dos contextos políticos possíveis, permeados por vícios historicamente construídos. Assim, uma lei que define como ou o que deve ser preservado acaba por relegar ao esquecimento aquilo que o legislador não considere digno de ser lembrado.
		Com relação à Mato Grosso do Sul, assinalar a única opção incorreta:
	
	
	
	a capital do estado é Campo Grande e  a Planície do Pantanal tem dois terços de sua área em Mato Grosso do Sul.
	
	
	o patrimônio imaterial do estado apresenta a Festa do Divino Espírito Santo e  Danças do Cururu e Siriri .
	
	
	apesar de muito distante da capital do estado, aproximadamente 650 Km, Bonito é um ótimo destino para o ecoturismo.
	
	
	como bem tombado pelo IPHAN pode ser mencionado, em Corumbá, o Conjunto Histórico e Arquitetônico.
	
	
	a cidade de Bonito cuida, com muita atenção, dos aspectos culturais, sociais e ambientais.
	
Explicação:
As terras onde hoje se localiza o estado de Mato Grosso do Sul começaram a ser ocupadas em 1830. o estado constituía a parte meridional do estado de Mato Grosso, do qual foi desmembrado por lei complementar de 1977, assinada pelo presidente Ernesto Geisel.
		Quanto ao patrimônio imaterial de Mato Grosso merecem destaque :
	
	
	
	o frevo e o forró difundidos por todas as áreas do Estado.
	
	
	Pirenópolis, onde é encontrado grande patrimônio de relevância para o Estado, o seu conjunto urbanístico e paisagístico.
	
	
	a festa do Divino Espírito Santo e o churrasco de mandioca.
	
	
	o siriri e o cururu , este uma manifestação cultural no qual violas de cocho e um ganzá acompanham cantos populares.
	
	
	as grutas do Lago Azul e de Nossa Senhora Aparecida, localizadas na cidade de Bonito.
	
Explicação:
O Cururu é uma manifestação que se compõe de música e dança executadas apenas por homens em formação de roda, na maioria das vezes. Toca-se a viola de cocho, típico instrumento mato-grossense, e o ganzá de bambu, chamado também de reco-reco e o adufo, tipo de pandeiro, sendo, quase sempre, o cururueiro o próprio artesão dos instrumentos. O Siriri é dançado e cantado por homens e mulheres, sendo também bastante apreciado pelas crianças, que gostam das músicas e dos gestos da dança. Enquanto os dançadores se manifestam, ora em roda, ora em fileiras, batendo palmas e cantando.
	
		O estado do Mato Grosso, cuja capital é Cuiabá, foi originado da capitania do Mato Grosso, criada em 1748 pelos portugueses. A sua formação está ligada à História dos bandeirantes, que buscavam o ouro no interior do Brasil. Sobre o estado, podemos dizer que: I)Após o declínio do ouro, a economia centralizou-se em torno da pecuária, da exploração da borracha e da erva-mate II) Nele, há uma importante Unidade de Conservação, criada em 1989: o Parque Nacional da Chapada dos Guimarães. III) A viola de cocho é um importante patrimônio imaterial do mesmo. Está (ão) correta(s):
	
	
	
	I, II, III
	
	
	I, III
	
	
	II
	
	
	II, III
	
	
	III
		Na distribuição demográfica brasileira na década de 1950, 64% da população era rural. Já em 1980, 67% da população viviam em cidades. Sobre economia e demografia, estas observações permitem afirmar que
	
	
	
	a produção de riquezas no campo aumentou imensamente, o que motivou a desconcentração populacional.
	
	
	a taxa de natalidade nas cidades foi muitomaior do que o número de nascimentos em áreas rurais, nesses 30 anos.
	
	
	a ditadura militar brasileira exerceu uma ação muito mais cruel e extensa nas áreas rurais, vide o decréscimo populacional.
	
	
	houve sérias crises de abastecimento no campo, que levaram à radical diminuição da população rural brasileira.
	
	
	houve uma inversão da relação campo/cidade e que o eixo econômico passou do campo para as cidades.

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