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Prévia do material em texto

Saúde Pública e 
Farmacoepidemiologia
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof.ª Dr.ª Thais Adriana do Carmo
Revisão Técnica:
Prof.ª Me. Luciana Nogueira
Revisão Textual:
Prof. Me. Luciano Vieira Francisco
História da Saúde Pública Brasileira
• Introdução;
• Uma breve história da saúde e das políticas públicas brasileiras.
• Apresentar alguns aspectos históricos e algumas refl exões sobre a evolução do sistema 
de saúde e da saúde brasileira. Analisar a história é fundamental para o entendimento da 
situação de saúde atual. 
• Resgatar os principais atores e sujeitos, as principais concepções e fatos que contribuíram 
para a construção do Sistema Único de Saúde (SUS) – com os seus avanços e problemas. 
Leia o Material teórico com atenção, procurando refl etir sobre o assunto proposto e a sua 
importância para a inserção do profi ssional farmacêutico no contexto da saúde do País.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
História da Saúde Pública Brasileira
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem 
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua 
formação acadêmica e atuação profissional, siga 
algumas recomendações básicas:
Assim:
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e 
horário fixos como seu “momento do estudo”;
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos 
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam-
bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua 
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o 
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e de 
aprendizagem.
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Determine um 
horário fixo 
para estudar.
Aproveite as 
indicações 
de Material 
Complementar.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
Não se esqueça 
de se alimentar 
e de se manter 
hidratado.
Aproveite as 
Conserve seu 
material e local de 
estudos sempre 
organizados.
Procure manter 
contato com seus 
colegas e tutores 
para trocar ideias! 
Isso amplia a 
aprendizagem.
Seja original! 
Nunca plagie 
trabalhos.
UNIDADE História da Saúde Pública Brasileira
Contextualização
Nesta Unidade abordaremos uma breve história da saúde pública no Brasil.
Entender como foi o desenvolvimento do setor da saúde em nosso país e as suas 
consequências é imprescindível aos profissionais e gestores em saúde pública.
Partiremos do pressuposto de que o modelo assistencial adotado em determina-
da comunidade é construído historicamente e diretamente determinado pelas suas 
concepções e pelos seus valores próprios.
Portanto, é fundamental conhecer um pouco da história para a compreensão da 
realidade atual e planejamento do futuro.
8
9
Introdução
Quando se analisa o perfil epidemiológico de diferentes países, percebe-se que 
o processo saúde-doença acontece de formas distintas, dependendo das condições 
sociais e econômicas de cada um. De fato, a saúde está diretamente ligada às condi-
ções de vida da população, ao desenvolvimento tecnológico e científico disponível, 
ao acesso da população a bens e serviços, ao modo de produção de cada sociedade.
Nessa perspectiva, pode-se dizer que os fatores que determinam a ocorrência 
e distribuição dos fenômenos ligados ao processo saúde-doença são construídos 
historicamente e dependem do desenvolvimento econômico, da forma com que 
cada sociedade foi organizada, dos valores culturais e de como são estabelecidos os 
papéis e as relações de cada um no contexto social.
A diversidade abrange desde a forma de se pensar saúde ou doença – conceito – 
até a forma de organização dos serviços de saúde – modelo assistencial.
Por exemplo: Nos Estados Unidos há programas públicos de saúde – Medicare e 
Medicaid –, mas somente para trabalhadores de baixa renda e/ou aposentados que 
comprovem situação de pobreza. A maioria da população (75%) tem planos ou se-
guros privados de saúde. Nesse país, a atenção à saúde individual é percebida como 
uma questão privativa de cada cidadão. Ao Estado cabem ações consideradas clás-
sicas em saúde pública, tais como a fiscalização e o controle de bens, serviços e o 
acompanhamento de doenças transmissíveis. 
Já no Canadá, o sistema de saúde é público, organizado e administrado pelo Estado. 
O princípio que orienta esse modelo assistencial é que a saúde é um direito de todos. 
A partir da universalização do atendimento, da integralidade das ações de saúde e 
da gestão pública do sistema, o objetivo é garantir um sistema público forte para
[...] somar anos à vida (percentuais de reduções de mortalidade por do-
enças cardiovasculares, câncer de mama, acidentes etc.); somar Saúde 
à vida (percentuais de redução de dor lombar, de doenças sexualmente 
transmissíveis, de fumantes, entre outros) e somar bem-estar à vida 
(autonomia, saúde mental, redução da violência). (CONILL, 2000)
É importante ressaltar que o Canadá foi um dos primeiros países a adotar uma con-
cepção de processo multideterminado e dinâmico em relação à saúde/doença.
No Brasil há o Sistema Único de Saúde (SUS), criado em 1988 por meio da Constitui-
ção Federal. Esse sistema parte do princípio de que a saúde é um direito de todos 
e dever do Estado. Possui diretrizes semelhantes àquelas adotadas pelo Canadá – 
universalidade e equidade de acesso, integralidade das ações de saúde, unificação e 
descentralização administrativa etc. (CARVALHO, 1993). 
Mas será que a resolutividade do SUS é semelhante à do sistema canadense? 
Ou será que o modelo estadunidense é o que atende melhor à população?Ex
pl
or
9
UNIDADE História da Saúde Pública Brasileira
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em um serviço hierarquizado 
por níveis de atenção à saúde, a atenção primária deve ser capaz de resolver cerca 
de 80% das demandas da população (TURRINI; LEBRÃO; CESAR, 2008). Será 
que é isso que acontece no Brasil? E com o restante do sistema?
Para quem acompanha as notícias de jornais, a impressão é que o SUS não 
atende às necessidades da população brasileira. As manchetes mencionam filas, 
falta de médicos, demora para a realização de exames, dificuldade de acesso a me-
dicamentos, epidemias de dengue, surtos de febre amarela etc.
E essa impressão é corroborada por artigos científicos. Turrini, Lebrão e Cesar 
(2008), por exemplo, relatam a avaliação do serviço através de inquérito realizado 
com usuários. Um dos resultados obtidos é que os pacientes buscavam atendimento 
em diferentes serviços, até mesmo em outras regiões além daquelas em que resi-
diam – e muitos dos quais continuavam com a queixa inicial.
Importante!
Existem muitos artigos publicados sobre a impressão dos usuários do SUS, mas cuidado! 
Muitos apresentam uma pesquisa com pouquíssimos usuários, ou regiões delimitadas, 
o que pode levar a um julgamento equivocado sobre a verdadeira condição do Sistema. 
Assim, leia os materiais, mas sempre com olhar crítico.
Importante!
Além da literatura científica, um fenômeno atual, conhecido como judicialização 
da saúde, reforça a percepção de que o setor da saúde é um problema no País. Esse 
fenômeno nada mais é do que a busca da garantia a medicamentos, exames ou pro-
cedimentos necessários à manutenção e recuperação da saúde por meio de ações 
judiciais. Ou seja, pessoas que necessitam dessas intervenções enão as conseguem 
através do SUS, entram na Justiça para obtê-las (PEPE et al., 2010).
A Pesquisa nacional de saúde, realizada em 2013 – em uma parceria entre a Fundação 
Oswaldo Cruz e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, realizou um levantamento 
de base nacional com três questionários: um referente às características do domicílio, outro 
acerca dos moradores do domicílio e um individual. A previsão era a realização dessa pes-
quisa a cada cinco anos e os resultados podem ser consultados em: https://goo.gl/ovW1qH
Ex
pl
or
Partindo do pressuposto de que o modelo assistencial adotado em determinada 
comunidade é construído historicamente e diretamente determinado por suas con-
cepções e valores próprios, é fundamental conhecer um pouco da história para a 
compreensão da realidade atual. Entender como foi o desenvolvimento do setor de 
saúde no Brasil e as suas consequências é imprescindível aos profissionais e gesto-
res em saúde pública, até mesmo para que possam melhorar as condições de vida 
e a realidade brasileira.
10
11
Uma Breve História da Saúde e das Políticas 
Públicas Brasileiras
Por meio dos relatos dos primeiros portugueses que chegaram ao Brasil, tem-se 
uma ideia de que aqui era um “paraíso”. Era uma terra de índios fortes, robustos e 
saudáveis e isenta das epidemias europeias. 
Figura 1
Fonte: historia.ufg.br
Mas a ideia de perfeição logo foi abandonada. A política de Portugal com a nova 
colônia foi baseada no extrativismo – modelo exploratório. As riquezas – madeira e 
ouro, principalmente – eram retiradas e enviadas para Portugal. Na primeira fase do 
período colonial, a Corte Portuguesa enviava expedições periódicas e posteriormen-
te, com a criação das capitanias hereditárias, iniciou o processo de povoamento.
Processo que encontrou grandes dificuldades, principalmente na instalação dos 
colonizadores que não dispunham de infraestrutura adequada e nos conflitos inten-
sos estabelecidos com os índios. Aos poucos, a economia foi se desenvolvendo ba-
seada em trabalho escravo e no desbravamento do interior do território brasileiro.
De fato, a Corte Portuguesa não buscou uma organização do espaço social. 
A situação de vida era precária e insalubre. No setor da saúde não houve nenhuma 
ação sistematizada. Além disso, havia grande carência de profissionais de saúde. 
A grande maioria dos físicos – médicos – e boticários – farmacêuticos – que aqui 
atuavam era leiga, sem formação universitária, que recebiam autorização do físico-
-mor – médico do rei – para exercer a profissão na Colônia (BERTOLLI FILHO, 
2008; NUNES, 2000).
Em relação à legislação, eram vigentes as mesmas normas e decisões de Portu-
gal, mas sem a mesma fiscalização.
11
UNIDADE História da Saúde Pública Brasileira
Foi um período marcado por epidemias, tais como a varíola – trazida pelos 
escravos africanos – no Nordeste – associada à lavoura da cana-de-açúcar – e em 
Minas Gerais – associada à extração do ouro –, a hanseníase e peste, todas com 
altas taxas de mortalidade entre a população.
Algumas ações isoladas eram realizadas visando o controle das epidemias e 
havia um insipiente controle dos portos, das ruas, casas e praias (NUNES, 2000).
Uma importante contribuição foi a dos padres jesuítas que vieram catequizar os 
índios e representar a Igreja Católica no Novo Mundo. Organizaram não apenas 
igrejas e pastorais, mas também os primeiros hospitais e as boticas. De fato, as boti-
cas dos jesuítas eram quase sempre as únicas presentes em diversas vilas e cidades. 
E sem o arsenal medicamentoso europeu disponível, houve aproximação com a 
cultura indígena e muitas vezes o atendimento realizado era baseado na utilização 
de plantas consideradas medicinais (EDLER, 2006). 
A situação começou a melhorar com a vinda da Corte Portuguesa ao Brasil, em 
1808. Para a instalação dos nobres, houve várias reformas em diferentes setores. 
A intenção era garantir condições adequadas de vida para a elite portuguesa que 
se transferiu para a Colônia. Juntamente com as obras de infraestrutura, foram 
criados hospitais e os primeiros cursos de Medicina e Farmácia.
Entretanto, mesmo com tais avanços, a situação de saúde permaneceu precária. 
Havia poucos profissionais de saúde e desconfiança da população à Medicina euro-
peia trazida junto com a Corte. Eram mínimas as condições sanitárias das cidades 
e os poucos hospitais não tinham higiene adequada, ou número de leitos suficientes 
(BERTOLLI FILHO, 2008).
A maioria das ações adotadas relacionavam-se ao controle da varíola, mas sem 
muita eficácia.
Com a Independência do Brasil e implantação do Império, partes das atividades 
realizadas foram descentralizadas aos municípios, tais como a vacinação contra a 
varíola e o controle da chegada dos escravos, nos portos, para evitar a entrada de 
doentes. Além dessas ações, os municípios identificavam os portadores de doenças 
infecciosas e os expulsavam da área urbana.
Em 1829, foi criada a Imperial Academia de Medicina, como entidade asses-
sora de D. Pedro I. Em seguida, as ações de saúde foram novamente centralizadas 
e colocadas sob a responsabilidade da Comissão Central de Saúde Pública, que se 
transformou na Junta Central de Higiene Pública. Esse órgão tinha a função de co-
ordenar as atividades de saúde pública, fiscalizar o exercício da Medicina, realizar a 
vacinação antivariólica e inspecionar os portos – por meio da Inspetoria dos Portos. 
Foram criados também hospícios e lazaretos para receber loucos e doentes a fim de 
evitar a disseminação dessas doenças (BERTOLLI FILHO, 2008; BRASIL, [20--]).
Entretanto, as ações realizadas foram insuficientes e o Brasil passou a ser conhe-
cido como o país mais insalubre do mundo. Foi alvo de grandes epidemias nesse 
período, principalmente de varíola, febre amarela e cólera.
12
13
Importante!
É importante destacar que durante todo o período colonial e imperial, predominava a 
teoria miasmática, que explicava a ocorrência das doenças a partir do aparecimento de 
ares corrompidos, gases nocivos, ou odores venenosos que se originavam na atmosfera 
ou no solo a partir da decomposição de plantas, animais e até mesmo dos indivíduos 
doentes, pobres – em cortiços –, ou de pessoas mortas – em cemitérios. Trata-se da 
concepção que direcionava as ações de saúde e dos profissionais médicos da época.
Importante!
A Proclamação da República, em 1889, trouxe como proposta a modernização 
do País. As diretrizes eram Ordem – uma nova ordem política (a República) – e 
Progresso – povo suficientemente saudável e educado. Na área da saúde, as prio-
ridades deveriam ser tanto a saúde individual, quanto coletiva. Era o início da saúde 
pública no Brasil (ANDRADE; PONTES; MARTINS JUNIOR, 2000).
Na primeira fase da República, os principais problemas ocorridos foram:
• Grande choque entre as ideias tradicionais – teoria miasmática – e a Medicina 
Moderna – teorias de Pasteur e Bernard;
• A situação dos serviços de saúde – totalmente desorganizados;
• Epidemias de varíola, febre amarela, peste bubônica, febre tifoide e cólera 
(BERTOLLI FILHO, 2008).
A partir de 1900 chegou ao País, por meio de pesquisadores formados na Euro-
pa, um novo campo de conhecimento: a higiene social e epidemiologia. Os defen-
sores desse movimento foram denominados higienistas, constituídos de médicos e 
cientistas que defendiam não apenas ações curativas, mas também a necessidade 
de políticas sociais definidas e estruturadas ao setor. Para tanto, procuraram assu-
mir posições políticas e administrativas no governo, visando à implantação de uma 
política pública de saúde.
A ação dos higienistas associada à precária situação de saúde e à imagem que os 
outros países tinham do Brasil – o Rio de Janeiro era conhecido como o “Túmulo 
dos Estrangeiros”, dada a magnitude da mortalidade ocorrida entre os imigrantes 
europeus –, fez com que o presidente Rodrigues Alves estabelecesse como priori-
dade o saneamento e a reforma urbana da cidade carioca.
Oswaldo Cruz foi nomeado diretor-geralde saúde pú-
blica – cargo correspondente ao atual ministro da saú-
de – e implementou as seguintes ações sanitárias, que se 
iniciaram no Rio de Janeiro e foram disseminadas para 
outras cidades:
• Fiscalização sanitária dos habitantes das cidades;
• Canalização dos rios;
• Drenagem dos pântanos;
• Destruição dos criadouros de ratos e insetos;
Figura 2 - Oswaldo Cruz
Fonte: Wikimedia Commons
13
UNIDADE História da Saúde Pública Brasileira
• Reforma urbanística;
• Divulgação das regras de higiene;
• Isolamento obrigatório das pessoas com doenças infectocontagiosas e mentais;
• Proibição do exercício da Medicina por leigos;
• Criação dos institutos de pesquisa e produção de vacinas e medicamentos – 
que deram origem aos atuais Instituto Butantan, Instituto Biológico e Instituto 
Adolfo Lutz;
• Criação do Instituto de Patologia Experimental de Manguinhos – atual Instituto 
Oswaldo Cruz –, com o objetivo de estabelecer normas e estratégias ao con-
trole dos vetores da febre amarela;
• Vacinação obrigatória contra varíola em todo o País.
As medidas adotadas trouxeram grandes avanços na condição de saúde das 
cidades. Entretanto, houve muita resistência. A maioria da população, tanto leigos 
como profissionais de saúde, não acreditava nas propostas higienistas. Oswaldo 
Cruz foi ridicularizado e constantemente atacado. Por sua vez, o governo impunha 
as suas decisões, invadindo casas, derrubando cortiços e vacinando compulsoria-
mente. O ápice dos atritos foi o episódio conhecido como a Revolta da Vacina: os 
cariocas se insurgiram contra o governo, montando barricadas nas ruas, organizan-
do greves e enfrentando a polícia.
Na década de 1920, foi promulgada importante Lei, criando as Caixas de Apo-
sentadoria e Pensões (CAP); a Lei Elói Chaves buscava equacionar demandas de 
saúde e higiene relativas aos trabalhadores (BRAVO, 2006). As CAP recebiam 
contribuições do governo, das empresas e dos trabalhadores. Eram organizadas por 
empresas e tinham como objetivo garantir aos trabalhadores assistência médica-
-curativa, medicamentos; aposentadoria por tempo de serviço, velhice e invalidez; 
pensão aos dependentes e auxílio funeral. 
O período compreendido entre 1930 e 1945, conhecido como “Era Vargas”, 
foi marcado pela adoção de políticas sociais mais organizadas e sistematizadas. 
Por exemplo, foi criado o Ministério da Educação e da Saúde Pública e publicada a 
legislação trabalhista – Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) –, que garantiu im-
portantes direitos aos trabalhadores, tais como férias, 13º salário, salário mínimo, 
carga horária máxima de trabalho, entre outros.
As ações de saúde foram estruturadas em dois setores: saúde pública e medi-
cina previdenciária.
A saúde pública era coordenada pelo Ministério da Educação e da Saúde Pública 
e envolvia ações coletivas e preventivas. Entre essas ações estavam o atendimento 
a enfermidades específicas, endêmicas, tais como a hanseníase, tracoma e ancilos-
tomíase e campanhas de Educação em Saúde.
A medicina previdenciária garantia as ações curativas e individuais aos trabalha-
dores por meio dos Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAP), criados a partir 
das CAP.
14
15
Ademais, os problemas decorrentes da estrutura adotada foram os seguintes:
• Muitas vezes as decisões eram políticas – e não técnicas –, com consequente 
definição de prioridades que não correspondiam à demanda da população;
• Com a centralização gerencial no governo federal houve uma desorganização 
dos serviços de saúde que já estavam estruturados em Estados mais desenvol-
vidos e ricos;
• Com a separação das responsabilidades entre o Ministério de Educação e Saú-
de Pública e os IAP, a atenção à saúde foi fragmentada e as ações curativas 
organizadas em um modelo hospitalocêntrico, sem resolutividade, de alto custo 
e excludente.
Além disso, as campanhas educativas realizadas, apesar de inovadoras, traziam 
em seu bojo um conceito eugenista, que responsabilizava a mistura de raças e a 
origem da população brasileira pela falta de educação e ocorrência das doenças 
no País.
De fato, houve avanços nas condições sanitárias dos grandes centros, com a 
diminuição da ocorrência de epidemias urbanas. Entretanto, o período foi marcado 
pelo avanço das endemias na zona rural e no interior, principalmente a esquistosso-
mose, doença de Chagas, hanseníase, tuberculose, doenças sexualmente transmis-
síveis e doenças gastrointestinais. O modelo hospitalocêntrico não era viável para 
todo o País e faltavam hospitais e atendimento aos doentes.
A concepção hegemônica acreditava que a saúde individual era de responsa-
bilidade de cada um, cabendo ao Estado a garantia de ações de alcance coletivo 
e preventivo.
Com a queda da ditadura de Getúlio Vargas, teve início um período de redemo-
cratização (1945-1964). Assim, uma das prioridades do governo democrático era a 
organização racional dos serviços públicos. Os objetivos principais foram sistema-
tizados no Plano Salte – que previa investimentos e avanços nas áreas de Saúde, 
Alimentação, Transporte e Energia. Entretanto, esse plano não foi implementado 
totalmente e, com a volta de Vargas (em 1953), a situação da saúde presenciou 
outro retrocesso.
O novo governo de Getúlio foi marcado pela ausência de uma política eficiente 
e racional, restando investimentos irrisórios na área da saúde. Para efeito de com-
paração, enquanto nos Estados Unidos o investimento realizado no período era de 
cerca de 4,5% do seu Produto Interno Bruto (PIB) e na Inglaterra de 3,5%, o Brasil 
destinava cerca de 1,2% de seu PIB às ações de saúde.
A partir de 1956, Juscelino Kubitschek propôs uma política desenvolvimentis-
ta com ênfase em obras de infraestrutura, com exceção do saneamento básico. 
A área da saúde recebeu poucos investimentos, centralizados principalmente na 
construção de hospitais. Uma ação importante foi a criação de serviços de higiene 
infantil e de postos de puericultura, que tinham como objetivo a atenção à saúde 
da criança.
15
UNIDADE História da Saúde Pública Brasileira
Com poucos investimentos e uma política de saúde desarticulada, o Brasil che-
gou à década de 1960 com uma situação precária, marcada por alta mortalidade 
infantil e baixa expectativa de vida. Enquanto nos países desenvolvidos já se alcan-
çava uma taxa de mortalidade de menores de um ano abaixo de 10 mortes para 
cada 1.000 nascidos vivos (10 / 1000), na Cidade de São Paulo a mortalidade era 
de 86,5 / 1000, em Salvador, BA, de 353,5 / 1000 e em Natal, RN, chegava a 
421,6 / 1000.
Em relação à expectativa de vida ao nascer, os números eram baixos devido aos 
altos índices de mortalidade e morbidade observados: 51 anos em Porto Alegre, 
RS; 37 anos em Recife, PE, e 30 anos no sertão nordestino.
O quadro era de falta de serviços e funcionários especializados e capacitados, 
inexistência de um planejamento adequado e a percepção de que a atenção à saúde 
era um ato de bondade dos políticos. Somente os trabalhadores devidamente regis-
trados tinham direito ao atendimento individualizado e curativo. 
Nos governos de Jânio Quadros e João Goulart, a partir de 1960, a sociedade 
civil começou a se organizar para reivindicar melhores condições de vida, princi-
palmente na zona rural. As ligas camponesas são exemplos dos movimentos civis 
organizados: pediam reformas de base – na educação, no sistema administrativo e 
tributário –, reforma agrária e mudanças no setor da saúde. Foi o início do movi-
mento sanitário.
Com o golpe militar em 1964 e a implantação da ditadura, a prioridade política 
passou a ser investimentos na segurança nacional e em obras de infraestrutura, de 
modo que o setor da saúde foi novamente deixado de lado.
O modelo assistencial adotado foi fundamentado na centralização administra-
tiva – o planejamento e as decisões ficavam a cargo da instância federal – e na 
dicotomia das ações individuais versus coletivas, assim como nas ações preventivas 
versus curativas. Novamente, a norma foi um modelo hospitalocêntrico,com ações 
insipientes e sem resolutividade.
Em 1971, foi criada a Central de Medicamentos (Ceme) como uma política pú-
blica visando à produção e distribuição de medicamentos essenciais – inclusive, 
produtos imunológicos.
Com a redemocratização política, a partir de 1980, o movimento sanitário foi 
retomado. Tratava-se de um movimento articulado entre cientistas e pesquisadores 
da área da saúde, de lideranças políticas e movimentos populares que reivindica-
vam uma reforma sanitária, propondo um modelo assistencial baseado na concep-
ção de que a saúde é um processo multideterminado e, portanto, deve ser abordado 
de forma integral e multidisciplinar.
Surgiu a proposta de um Sistema Único de Saúde (SUS), baseado em experiên-
cias realizadas em outros países; público, hierarquizado em níveis de atenção à saú-
de, com ênfase na atenção primária e com gestão descentralizada e participação 
16
17
popular. Tal modelo foi defendido e estruturado na VIII Conferência Naciona l de 
Saúde, em março de 1986. Participaram desse evento
[...] diversos setores organizados da sociedade e houve um consenso de 
que para o setor da saúde no Brasil não era suficiente uma mera reforma 
administrativa e financeira, mas sim uma mudança em todo o arcabouço 
jurídico-institucional vigente, que contemplasse a ampliação do conceito 
de saúde. (ANDRADE; PONTES; MARTINS JUNIOR, 2000)
Em 1988, com a promulgação da Constituição Federal brasileira, uma grande 
conquista foi determinante para a implantação do novo modelo: o reconhecimento 
de que a saúde é um direito inalienável de todos os cidadãos e que cabe à sociedade 
garantir esse direito.
Figura 3
Na Constituição encon tram-se as diretrizes para a implantação do SUS: éticas – 
valorativas – e operativas – organizacionais –, a saber:
1. Unifi cação dos serviços de saúde – direção única em cada esfera de gover-
no – e descentralização administrativa;
2. Atendimento universal e integral, com prioridade para as atividades pre-
ventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;
3. Participação da comunidade na gestão do serviço.
Em 1990, o SUS foi regulamentado por meio da Lei o rgânica da saúde (Lei 
n.o 8.142):
• Lei Federal n.o 8.080/90: “Dispõe sobre as condições para a promoção, 
proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos servi-
ços correspondentes e dá outras providências”; (BRASIL, 1990a)
• Lei Federal n.o 8.142/90: “Dispõe sobre a participação da comunidade na 
gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergover-
namentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências”. 
(BRASIL, 1990b)
Essas leis tratam dos objetivos do SUS, das responsabilidades dos diferentes 
gestores, das formas de financiamento do sistema e da viabilização da participação 
popular na gestão.
17
UNIDADE História da Saúde Pública Brasileira
Quadro 1 – Resumo dos princípios doutrinários e organizativos do SUS.
Princípios doutrinários Princípios organizativos
Universalidade: o SUS deve atender a todos, sem 
distinções ou restrições e sem custo.
Regionalização: organização do SUS com base 
territorial e populacional – para promover a 
distribuição racional dos serviços.
Equidade: as pessoas devem ser atendidas de 
acordo com as suas necessidades, sem privilégios, 
de forma justa – o que não é sinônimo de 
igualdade.
Hierarquização: organização dos níveis conforme 
a densidade tecnológica dos serviços – pelos 
diferentes níveis de atenção.
Integralidade: garantia de atenção holística – 
promoção, prevenção, tratamento e reabilitação. 
Descentralização: transferência de 
responsabilidade da gestão e dos recursos aos 
municípios.
Controle social: garantia da participação social no 
acompanhamento e na formulação das políticas 
de saúde.
Fonte: elaborado pela professora conteudista
A década de 1990 foi marcada pela implantação do novo modelo. Esse processo 
foi acompanhado por intensos debates que refletiram – e refletem –
[...] a presença de interesses antagônicos em relação à sua consolidação, 
tanto como política pública calcada na universalidade, equidade, inte-
gralidade, participação da população e dever do Estado, quanto às difi-
culdades para construir modelos assistenciais ancorados na concepção 
ampliada de saúde, que foi a base do processo de proposição do próprio 
SUS. (NOGUEIRA; MIOTO, 2009)
Atualmente, tem-se no Brasil um arcabouço legal que sustenta um sistema de 
saúde universal, que tem como objetivo implantar medidas preventivas e curativas, 
de alcance individual e coletivo, a fim de atender às demandas populacionais.
Leia o artigo intitulado A legislação da atenção básica do Sistema Único de Saúde: uma 
análise documental, de Domingos e colaboradores, apresentando uma reflexão sobre as 
normas jurídicas relativas ao SUS e à atenção básica. Disponível em: https://goo.gl/9xUYi5
Ex
pl
or
 
Há desafios? Sim. Há falhas e problemas de acesso e atendimento. Faltam re-
cursos, profissionais e equipamentos. Não há a mesma qualidade nas diferentes 
regiões do País. Há desvio de recursos e falta de um planejamento adequado.
Contudo, são também percebidos vários avanços, por exemplo, a gestão dos 
serviços foi municipalizada em grande parte do Brasil; a rede de atenção básica foi 
expandida; estratégias como a saúde da família são exitosas; vários conselhos de 
saúde estão implantados e ativos etc.
Agora, cabe a nós, profissionais de saúde e cidadãos brasileiros, contribuir para 
que a saúde seja realmente um direito de todos.
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Vídeos
A história da saúde pública no Brasil – 500 anos na busca de soluções
O documentário A história da saúde pública no Brasil – 500 anos na busca de soluções, 
elaborado pela Fundação Oswaldo Cruz mostra, de forma mais resumida, os pontos 
abordados no filme. Assista-o em: 
https://youtu.be/7ouSg6oNMe8
 Filmes
Políticas de saúde no Brasil
O filme Políticas de saúde no Brasil: um século de luta pelo direito à saúde foi 
produzido em 2006, por iniciativa da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa, 
do Ministério da Saúde, com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e a 
Universidade Federal Fluminense (UFF). Este filme apresenta a história das políticas de 
saúde no Brasil e como essa se articulou com a história política brasileira, destacando 
os mecanismos que foram criados para a sua implementação, desde as Caixas de 
Aposentadoria e Pensões (CAP), até a implantação do Sistema Único de Saúde (SUS).
Leia uma resenha sobre este filme em: https://goo.gl/3Tzstn
E o assista em: https://youtu.be/L7NzqtspLpc
 Leitura
Equidade na Gestão Descentralizada do SUS: desafios para a Redução de Desigualdades em Saúde
LUCHESI, P. T. R. Equidade na gestão descentralizada do SUS: desafios para a redução 
de desigualdades em saúde. Ciência e Saúde Coletiva, v. 8, n. 2, p. 439-448, 2003.
https://goo.gl/prx3iV
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UNIDADE História da Saúde Pública Brasileira
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