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EXTORSÃO MEDIANTE SEQUESTRO Art. 159 Código Penal: Sequestrar pessoa com o fim de obter, para si ou para outrem, qualquer vantagem, como condição do resgate: Pena – reclusão, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos. Bem Jurídico protegido: PATRIMÔNIO Objeto Material: É a PESSOA QUE TEM SUA LIIBERDADE PRIVADA. É um crime DOLOSO, não admitindo a forma Culposa. Sujeito Ativo: Qualquer Pessoa Sujeito Passivo: Qualquer Pessoa Pode haver pluralidade de vítimas (exemplo: A que sofre a privação de liberdade e que sofre a lesão patrimonial). Embora pluralidade de vítimas, há apenas um crime, devendo o agente responder, somente por um crime de extorsão mediante sequestro. Pessoa jurídica também pode ser sujeito passivo. Consumação STJ: Consuma-se com a mera privação de liberdade. Independente de conseguir a vantagem. Rogério Greco: “Basta que, a privação da liberdade da vítima se dê com a finalidade de obtenção de qualquer vantagem, como condição ou preço do resgate”. Tentativa O agente cogita a prática do crime, preparou-se para a conduta criminosa, abordar a vítima, dá inicio aos atos de execução do sequestro. No entanto, não vindo a se consumar por circunstâncias alheias a sua vontade. Se o sequestro dura mais de 24h. (§1 – reclusão, de 12 a 20 anos) – a contagem do prazo tem inicio a partir do momento em que a vítima se vê, efetivamente, privada de sua liberdade. Se o sequestrado é menor de 18 (dezoito) ou maior de 60 (sessenta) anos. Se o crime é cometido por bando ou quadrilha (associação criminosa - art. 288 do CP) Qualificadoras Se do fato resultar lesão corporal de natureza grave (ou gravíssima art. 129 CP) – NÃO se aplica, se a lesão a vítima for proveniente de caso fortuito ou força maior. (art. 19 CP) Se resultar em morte. – NÃO se aplica a qualificadora se, o caso morte seja proveniente de caso fortuito ou força maior (art. 19 do CP) Qualificadoras Delação Premiada Atenuantes Art. 13 da Lei 9.807/99 - Poderá o juiz, de ofício ou a requerimento das partes, conceder o perdão judicial e a consequente extinção da punibilidade ao acusado que, sendo primário, tenha colaborado efetiva e voluntariamente com a investigação e o processo criminal, desde que dessa colaboração tenha resultado: I - a identificação dos demais coautores ou partícipes da ação criminosa; II - a localização da vítima com a sua integridade física preservada; III - a recuperação total ou parcial do produto do crime. Parágrafo único. A concessão do perdão judicial levará em conta a personalidade do beneficiado e a natureza, circunstâncias, gravidade e repercussão social do fato criminoso. I - a identificação dos demais coautores ou partícipes da ação criminosa; II - a localização da vítima com a sua integridade física preservada; III - a recuperação total ou parcial do produto do crime. Parágrafo único. A concessão do perdão judicial levará em conta a personalidade do beneficiado e a natureza, circunstâncias, gravidade e repercussão social do fato criminoso.
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