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UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO GESTÃO FINANCEIRA PCA FINANÇAS PESSOAIS - CONHECENDO A RENDA FIXA, RENDA VARIÁVEL E OS DERIVATIVOS CÁSSIA FERREIRA DA SILVA - 1701313 DANIELLE ALEXANDRE DA SILVA- 1701336 GABRIELLA QUINTELLA INÁCIO - 1701318 GABRIELLA SANTOS DA SILVA- 1701332 YARA PEREIRA DA SILVA - 1701366 Rio de Janeiro, 2020 Fundos de Investimento Fundos de investimento são a junção dos recursos que serão aplicados em ativos financeiros e oferecem serviços de gestão a investidores, aumentam a liquidez de aplicações financeiras e diminuem os custos de transação. Seu crescimento, no Brasil, pode ser observado após a criação do Plano Real, que minimizou as dificuldades nos avanços dos fundos de investimento, tornando a economia mais estável e diminuindo os níveis de inflação. Em 2015, se tornou o quarto maior mercado de fundos de investimento, pelo ranking European Fund and Asset Management Association. Está em primeiro lugar na América Latina, seguido de México e Argentina e está entre os trinta maiores do mundo. Podem ser divididos em renda fixa ou variável. Renda Variável Investimento cuja remuneração e a forma de cálculo não são conhecidas pelo investidor no momento da aplicação. São recomendados para pessoas com um perfil mais arrojado, porque o investimento é bem mais arriscado e, como consequência, permitem retornos muito maiores que as opções de renda fixa. Os principais investimentos são: ações, derivativos, câmbio, commodities e fundo de renda variável. Renda Fixa A regras de remuneração são definidas com antecedência, ou seja, são títulos de rendimento juro prefixado (conhecimento prévio) ou que depende de indexadores (IPCA, taxa de juros, etc.). Assim o investidor sabe o valor de sua remuneração no momento da aplicação. Os investimentos de renda fixa podem ser diferenciados por critérios como o tipo de emissor, rentabilidade do título, seu prazo e valor mínimo de investimento inicial. Algumas características específicas devem ser observadas. Abaixo estão listadas a mais importantes : 1. Emissor do título: sua importância está ligada ao risco de crédito envolvido no investimento em títulos emitidos pela instituição financeira ou empresa. A situação financeira do emissor deve ser investigada antes de finalizar a compra. No Brasil, os títulos públicos, emitidos do governo federal, são os mais seguros. 2. Prazo título: envolve a visão do risco de crédito e da taxa de juro obtida pelo investidor para o prazo do investimento. Sobre risco de crédito deve-se considerar além da saúde do emissor do título, o período que esse título ficará exposto a esse risco. A taxa de juro reflete à questão da estrutura a termo das taxas de juro do mercado de renda fixa, e ao risco de mercado ou de mudança de preço do título. O prazo do título está ligado a esses dois tipos de risco, porque ambos os riscos aumentam conforme se aumenta o prazo dos títulos. 3. Tipo de rendimento do título: Define critério para corrigir ou remunerar o investimento. Os títulos podem ser de rendimento prefixado, como as LTN’s(Letras do Tesouro nacional) e os CDB’s (Certificados de Depósito bancário) entre outros. Além dessa forma de rendimento encontramos os títulos indexados, que podem ser atrelados ao câmbio, como as NTNDs (Notas do Tesouro Nacional) que são corrigidas pela variação da taxa cambial (Real x USDólar), podem ser indexados às taxas de juro overnight como as LFTs (Letras Financeiras do Tesouro), ou indexados à índices de inflação, como as NTN-Bs, que rendem a variação acumulada do IPC-A (índice de preços ao consumidor – amplo) e as NTN-Cs, que rendem a variação acumulada do IGP-M (índice geral de preços do mercado). Títulos pós-fixados e pré-fixados Os títulos emitidos possuem rentabilidade fixa ou variável, dependendo da forma de rentabilidade escolhida e são classificados em pós-fixados e pré-fixados. Pré-fixados são títulos em que o investidor já sabe de forma precisa qual será a sua rentabilidade. A única exceção a essa regra seria no caso da venda antes do vencimento no mercado secundário, onde a rentabilidade pode variar. Por fixar um valor no momento da compra, o investidor pode ter uma perda de curto prazo no caso em que o juros suba. Esse tipo de título é mais indicado para momentos em que se observa o fim de um ciclo de alta de juros, isto é,quando se aposta em uma queda desse indicador a partir do momento da aplicação. Em títulos pós-fixados, não é possível saber exatamente a rentabilidade do investimento, pois dependem de fatores que ocorrem após a aplicação. Esses ativos financeiros são interligados com 29 indexadores para corrigir o valor ou a remuneração dos títulos. Os títulos são considerados mais defensivos e conservadores, uma vez que eles acompanham as principais taxas da economia e refletem as condições do mercado. Vale ressaltar que devido a esse tipo de rendimento, a renda fixa possui um viés de ser variável, pois ela varia de acordo com a flutuação dos juros que, por sua vez, é influenciada pelo mercado. Possibilitando assim arbitragem por meio dos investidores que desejam apostar contra ou a favor da tendência do mercado. Principais títulos Renda fixa 1. Poupança 2. CDB 3. Tesouro Direto 4. LCI e LCA 5. Letra de Câmbio 6. CRI/ CRA Principais títulos Renda Variável 1. Ações 2. Derivativos 3. ETF 4. Commodities 5. Moedas 6. Fundos de Investimento Poupança (renda fixa) A poupança é uma conta com finalidades diferentes da conta corrente. Geralmente, as pessoas que investem na poupança são iniciantes em poupar dinheiro. Seu rendimento é mensal e o juros é estabelecido à partir do valor investido. Os riscos em investir na poupança são quase que nulos, porque o Fundo Garantidor de Crédito cobre mais de R$ 200 mil por CPF, na falha de da instituição bancária. Se o foco do investidor é ganhar dinheiro, a poupança não é a aplicação ideal, tendo em vista que sua rentabilidade é de 0,2625% ao mês, segundo o blog Rico - Analista André Moraes, corretora que presta serviços financeiros para seus clientes investirem. CDB (renda fixa) O Certificado de Depósito Bancário, mais conhecido como CDB é um título emitido pelos bancos. Direcionado aos investidores que podem esperar anos até o dinheiro aplicado gerar rendimento, por isso, é um tipo de investimento com retorno a longo prazo. Além disso, é indiscutível que o CDB é seguro e apresenta lucro melhores comparado à poupança. Tesouro Direto (renda fixa) Investimento emitido pelo governo. Tipo de investimento específico, onde corresponde à baixo, médio e longo prazo. Sua rentabilidade é baseado em tesouro prefixado (com juros), tesouro selic e tesouro IPCA (com juros). Os vencimentos, que diz respeito à validade do seu título, também é um diferencial deste tipo de investimento. Ele é de baixo ou quase nenhum risco e é o ideal para quem busca uma carteira diversificada, mas segura.Ações (renda variável) As ações são conhecidas por se tratarem de parte de empresas que são negociadas na bolsa de valores. O seu risco é muito alto, porque os preços variam de acordo com o cenário econômico atual, baseado no relacionamento dos investidores, bem como o funcionamento do país, por exemplo. Fundos de Investimento (renda variável) É ideal para àqueles investidores que não querem se preocupar em gerir os investimentos. Destina-se à investimentos coletivos em que os investidores aplicam de forma conjunta no mercado financeiro. Os tipos de fundos são diversos, por isso, é importante estudar e conhecer cada opção, escolhendo a melhor versão para cada perfil investidor. Derivativos Instrumento financeiro em que o preço é derivado do preço outro bem. O ativo pode ser físico (preço de mercadorias, como alimentos ou objetos) ou financeiro (ações, taxas de juros), negociado no mercado à vista ou não (é possível construir um derivativo sobre outro derivativo). Podem ser classificados em contratos a termo, contratos futuros, opções de compra e venda, operações de swaps, entre outros. Geralmente são negociados sob a forma de contratos padronizados, ou seja, previamente especificados (quantidade, qualidade, prazo de liquidação e forma de cotação do ativo-objeto sobre os quais se efetuam as negociações), em mercados organizados, proporcionando aos agentes econômicos, oportunidades para a realização de operações que torne viável a transferência de risco das flutuações de preços de ativos e de variáveis macroeconômicas. Entrevista - Perfil do Investidor A entrevista teve como objetivo estabelecer um perfil de investidor, baseado nas respostas dos 48 entrevistados. As perguntas foram disponibilizadas pelo orientador. Sua realização deu-se durante os dias 14, 15 e 16 de abril de 2020. Disponível através do link https://forms.gle/3rEfR96wtVWBJE6YA. A metodologia usada foi a criação de um questionário online, produzido pelo Google Formulários e seus indicadores representam 100% das respostas obtidas. https://forms.gle/3rEfR96wtVWBJE6YA Resultados apurados Imagem 01: Porcentagem sexo. Imagem 02: Porcentagem idade. Imagem 03: Porcentagem escolaridade. Com base nos dados apurados, nosso público possui o perfil investidor moderado. Imagem 04: Contagem Perfil Investidor. O perfil moderado busca investir com segurança, mas está disposto a correr algum risco. Segundo o site Planner, 40% dos investidores com esse tipo de perfil investem em renda fixa. Títulos de renda fixa pré/pós fixados, títulos de renda fixa indexados ao IPCA e Debêntures (são títulos de dívidas privadas). Essas são algumas opções para o perfil moderado, a qual o investidor possui uma maior flexibilidade em suas escolhas. Referências OLÍMPIA, Cláudia, “ Exposição a fatores de mercado de fundos de investimentos no Brasil”. 2016. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rcf/v28n73/pt_1808-057X-rcf-1808-057x201702940.pdf. Acesso em 16/04/2020. LUÍS, Andre, “ESTUDO DO MERCADO BRASILEIRO DE RENDA FIXA E O PERFIL DO INVESTIDOR BRASILEIRO”. 2017. Disponível em: http://monografias.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10020143.pdf. Acesso em 16/04/2020. RICO, “Renda Fixa: O Que é, Como Funciona, Dicas para Investir”. 2019. Disponível em: https://blog.rico.com.vc/o-guia-completo-sobre-renda-fixa-1. Acesso em 29/04/2020. CIVITA, Larissa, “Poupança: como funciona?”. 2020. Disponível em: https://www.bompracredito.com.br/blog/como-funciona-a-conta-poupanca/. Acesso em: 29/04/2020. AGUILLAR, Beatriz, “Investimentos em renda variável: conheça as principais opções”. 2019. Disponível em: https://blog.clear.com.br/investimentos-em-renda-variavel/. Acesso em: 29/04/2020. Portal do Investidor, “Fundos de Investimento”. Disponível em: https://www.investidor.gov.br/menu/Menu_Investidor/fundos_investimentos/introduca o. Acesso em: 29/04/2020. Banco do Brasil, “Gua de Renda Fixa”. Disponível em: https://www.bb.com.br/docs/pub/voce/dwn/rendafixa5.pdf. Acesso em 26/04/2020. Banco do Brasil, “Para quem os Derivos Servem?”. Disponível em: https://www.investidor.gov.br/menu/Menu_Investidor/derivativos/pra_quem_os_deriv ativos_servem.html. Acesso em 26/04/2020. http://www.scielo.br/pdf/rcf/v28n73/pt_1808-057X-rcf-1808-057x201702940.pdf http://monografias.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10020143.pdf https://blog.rico.com.vc/o-guia-completo-sobre-renda-fixa-1 https://www.bompracredito.com.br/blog/como-funciona-a-conta-poupanca/ https://blog.clear.com.br/investimentos-em-renda-variavel/ https://www.investidor.gov.br/menu/Menu_Investidor/fundos_investimentos/introducao https://www.investidor.gov.br/menu/Menu_Investidor/fundos_investimentos/introducao https://www.bb.com.br/docs/pub/voce/dwn/rendafixa5.pdf https://www.investidor.gov.br/menu/Menu_Investidor/derivativos/pra_quem_os_derivativos_servem.html https://www.investidor.gov.br/menu/Menu_Investidor/derivativos/pra_quem_os_derivativos_servem.html Planner, “Perfil Moderado”. 2020. Disponível em: https://www.planner.com.br/wealth-management/perfil-moderado/. Acesso em: 01/05/2020. Perfil do Investidor - Formulário online. Disponível em: https://forms.gle/3rEfR96wtVWBJE6YA. https://www.planner.com.br/wealth-management/perfil-moderado/ https://forms.gle/3rEfR96wtVWBJE6YA
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