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Educação Inclusiva

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EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Prof. Irlla Gonçalves
Minha existência não é para lhe ensinar lições, saciar sua curiosidade ou servir de exemplo. É necessário e urgente darmos um basta na reprodução do discurso capacitista. Imediatamente.” (Priscylla Piucco)
Clique para editar os estilos do texto mestre
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Terceiro nível
Quarto nível
Quinto nível
A CONCEPÇÃO DO “DIFERENTE” NO CONTEXTO SOCIAL: REFLEXÕES INICIAIS
A CONCEPÇÃO DO “DIFERENTE” NO CONTEXTO SOCIAL: REFLEXÕES INICIAIS
Mas, o que é ser diferente?
Ingênuo aquele que imagina que todos os indivíduos, mais especificamente as crianças, são iguais. Todos são diferentes. Pensam, aprendem, entendem e veem de forma diferente, porque também têm emoções e histórias diferentes.
DA CONFERÊNCIA DE JOMTIEN À POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA – CAMINHOS TRILHADOS...
CONFERÊNCIA MUNDIAL DE EDUCAÇÃO PARA TODOS: JOMTIEN
Aconteceu na cidade de Jomtien, na Tailândia, em 1990
Deste encontro, surge um plano de ação (Declaração de Jomtien), do qual participaram representantes de governos e organizações não-governamentais (ONGs), com o intuito de garantir as necessidades básicas da aprendizagem de todas as crianças, jovens e adultos.
Os países que participaram desta Conferência foram incentivados a elaborar Planos Decenais - No Brasil, o Ministério da Educação divulgou o Plano Decenal de Educação Para Todos para o período de 1993 a 2003, elaborado em cumprimento às resoluções da Conferência.
CONFERÊNCIA MUNDIAL DE NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS: ACESSO E QUALIDADE. DECLARAÇÃO DE SALAMANCA
A Conferência Mundial de Necessidade Educativas Especiais: Acesso e Qualidade foi realizada pela UNESCO em 1994, na cidade de Salamanca, na Espanha, com a participação de 92 governos e 25 organizações internacionais, cujo objetivo consistiu na discussão sobre a escola não acessível a todos os estudantes.
Documento - Declaração de Salamanca e Linhas de Ação sobre Necessidades Educativas Especiais
O princípio fundamental desta Linha de Ação é de que as escolas devem acolher todas as crianças, independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras. Devem acolher crianças com defi- ciência e crianças bem-dotadas; crianças que vivem nas ruas e que trabalham; crianças de populações distantes ou nômades; crianças de minorias linguísticas, étnicos ou culturais e crianças de outros grupos e zonas desfavorecidas ou marginalizados (p.17 e 18)
CONFERÊNCIA MUNDIAL DE NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS: ACESSO E QUALIDADE. DECLARAÇÃO DE SALAMANCA
SEGUEM ALGUNS RECORTES DO DOCUMENTO PERTINENTES PARA NOSSO ESTUDO E COMPREENSÃO:
toda criança tem direito fundamental à educação, e deve ser dada a oportunidade de atingir e manter o nível adequado de aprendizagem;
toda criança possui características, interesses, habilidades e necessidades de
aprendizagem que são únicas;
sistemas educacionais deveriam ser designados e programas educacionais deveriam ser implementados no sentido de se levar em conta a vasta diversidade de tais características e necessidades;
aqueles com necessidades educacionais especiais devem ter acesso à escola regular, que deveria acomodá-los dentro de uma Pedagogia centrada na criança, capaz de satisfazer a tais necessidades;
escolas regulares que possuam tal orientação inclusiva constituem os meios mais eficazes de combater atitudes discriminatórias criando-se comunidades acolhedoras, construindo uma sociedade inclusiva e alcançando educação para todos; além disso, tais escolas proveem uma educação efetiva à maioria das crianças e aprimoram a eficiência e, em última instância, o custo da eficácia de todo o sistema educacional.
CONFERÊNCIA MUNDIAL DE NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS: ACESSO E QUALIDADE. DECLARAÇÃO DE SALAMANCA
SEGUEM ALGUNS RECORTES DO DOCUMENTO PERTINENTES PARA NOSSO ESTUDO E COMPREENSÃO:
Propondo a todos os governos que:
atribuam a mais alta prioridade política e financeira ao aprimoramento de seus sistemas educacionais no sentido de se tornarem aptos a incluírem todas as crianças, independentemente de suas diferenças ou dificuldades individuais;
adotem o princípio de educação inclusiva em forma de lei ou de política, matriculando todas as crianças em escolas regulares, a menos que existam fortes razões para agir de outra forma;
desenvolvam projetos de demonstração e encorajem intercâmbios em países que possuam experiências de escolarização inclusiva;
estabeleçam mecanismos participatórios e descentralizados para planejamento, revisão e avaliação de provisão educacional para crianças e adultos com necessidades
educacionais especiais;
encorajem e facilitem a participação de pais, comunidades e organizações de pessoas portadoras de deficiências nos processos de planejamento e tomada de decisão concernentes à provisão de serviços para necessidades educacionais especiais;
invistam maiores esforços em estratégias de identificação e intervenção precoces, bem como nos aspectos vocacionais da educação inclusiva;
garantam que, no contexto de uma mudança sistêmica, programas de treinamento de professores, tanto em serviço como durante a formação, incluam a provisão de educação especial dentro das escolas inclusivas.
CONFERÊNCIA MUNDIAL DE NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS: ACESSO E QUALIDADE. DECLARAÇÃO DE SALAMANCA
SEGUEM ALGUNS RECORTES DO DOCUMENTO PERTINENTES PARA NOSSO ESTUDO E COMPREENSÃO:
Na estrutura de ação, esclarece como termos:
[...] "necessidades educacionais especiais" refere-se a todas aquelas crianças ou jovens cujas necessidades educacionais especiais se originam em função de deficiências ou dificuldades de aprendizagem. Muitas crianças experimentam dificuldades de aprendizagem e, portanto, possuem necessidades educacionais especiais em algum ponto durante a sua escolarização. Escolas devem buscar formas de educar tais crianças bem-sucedidamente, incluindo aquelas que possuam desvantagens severas. Existe um consenso emergente de que crianças e jovens com necessidades educacionais especiais devam ser incluídas em arranjos educacionais feitos para a maioria das crianças.
CONFERÊNCIA MUNDIAL DE NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS: ACESSO E QUALIDADE. DECLARAÇÃO DE SALAMANCA
SEGUEM ALGUNS RECORTES DO DOCUMENTO PERTINENTES PARA NOSSO ESTUDO E COMPREENSÃO:
E reforça a importância da Educação Inclusiva:
 
[...] O desafio que confronta a escola inclusiva é no que diz respeito ao desenvolvimento de uma pedagogia centrada na criança e capaz de bem-sucedidamente educar todas as crianças, incluindo aquelas que possuam desvantagens severas. O mérito de tais escolas não reside somente no fato de que elas sejam capazes de prover uma educação de alta qualidade a todas as crianças: o estabelecimento de tais escolas é um passo crucial no sentido de modificar atitudes discriminatórias, de criar comunidades acolhedoras e de desenvolver uma sociedade inclusiva.
A Declaração de Salamanca foi um documento fundamental para impulsionar novas práticas educacionais que beneficiassem as pessoas com deficiência, valorizando a busca pelo repensar do espaço escolar e os rumos da educação especial, a fim de assegurar condições de acesso, participação e aprendizagem de todos, concebendo a escola como uma instituição que reconhece as diferenças.
 
A EDUCAÇÃO ESPECIAL
A EDUCAÇÃO ESPECIAL no brasil
A EDUCAÇÃO ESPECIAL no brasil
A EDUCAÇÃO ESPECIAL no brasil
LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL – LDB 9.394 (1996)
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional retoma o processo de políticas públicas para a escolarização da pessoa com deficiência, com respaldo no caráter substitutivo da educação especial, mesmo que ainda expresse a necessidade de atendimento às especificidades desta clientela inserida na escola comum. Caracteriza-se assim, a Educação Especial como uma modalidade de educação escolar e cita o “local” que preferencialmente ela deve acontecer, ou seja, no ensino comum.
Outro aspecto relevantedo texto da lei é de que se preconiza que os sistemas de ensino devam assegurar aos estudantes currículo, métodos e recursos para atender suas necessidades específicas.
A POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, de 2008, trouxe novas concepções às atuações da educação especial, pois sua tarefa passa a ser de complementar a formação dos alunos com deficiência, com foco no ensino e aprendizagem, recursos de acessibilidade, permanência e participação de sua clientela no contexto do ensino comum.
PROGRAMAS E AÇÕES DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO INCLUSIVO DOS SISTEMAS DE ENSINO
PROGRAMA EDUCAÇÃO INCLUSIVA: DIREITO À DIVERSIDADE
Objetiva a transformação dos sistemas educacionais em sistemas educacionais inclusivos. Consiste na realização de seminários nacionais de formação dos coordenadores, com disponibilidade de materiais e apoio financeiro para a formação em cada município-polo.
PROGRAMAS E AÇÕES DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO INCLUSIVO DOS SISTEMAS DE ENSINO
PROGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DE SALAS DE RECURSO MULTIFUNCIONAIS
As salas de recursos multifuncionais consistem em espaços para oferta do Atendimento Educacional Especializado, complementar a escolarização de estudantes da Educação Especial. Estas salas estão situadas dentro do contexto do ensino comum, selecionadas pelo gestor da rede de ensino, que disponibiliza o espaço físico e o professor do AEE.
PROGRAMAS E AÇÕES DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO INCLUSIVO DOS SISTEMAS DE ENSINO
PROGRAMA ESCOLA ACESSÍVEL
Disponibiliza recursos para ações de acessibilidade nas escolas públicas, promovendo o acesso e participação da pessoa com deficiência nos ambientes escolares. Prevê-se despesas de custeio e capital para adequações estruturais e para acessibilidade, além da aquisição de recurso de tecnologia assistiva.
PROGRAMAS E AÇÕES DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO INCLUSIVO DOS SISTEMAS DE ENSINO
PROJETO LIVRO ACESSÍVEL
 
Tem por objetivo promover a acessibilidade no âmbito dos Programas do Livro MEC/FNDE, para estudantes com deficiência visual matriculados nas escolas públicas, através de livros em formatos acessíveis. Assim, livros didáticos e paradidáticos no formato braile são distribuídos para todo o país. O projeto Livro Acessível realiza a produção das obras escolhidas pelas escolas, seguindo o cronograma estabelecido no âmbito dos programas de distribuição de livros do MEC.
PROGRAMAS E AÇÕES DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO INCLUSIVO DOS SISTEMAS DE ENSINO
PROLIBRAS 
 
	Programa Nacional para a Certificação de Proficiência no Uso e Ensino da Língua Brasileira de Sinais – Libras e para a Certificação de Proficiência em Tradução e Interpretação da Libras/Língua Portuguesa. Este programa tem como objetivo a certificação de proficiência no uso e ensino de Libras e na tradução e interpretação da Libras.
O QUE SÃO PRÁTICAS PEDAGÓGICAS INCLUSIVAS?
O QUE SÃO PRÁTICAS PEDAGÓGICAS INCLUSIVAS?
As práticas pedagógicas inclusivas sinalizam que o professor deve intervir nas atividades que o aluno ainda não tem autonomia, ajudando-o a se sentir capaz de realizá-las. Quando as práticas privilegiam a construção coletiva em sala de aula, com base nas necessidades dos alunos e levando em consideração seus diferentes ritmos, estilos e interesses, tem-se um perfil estratégico de mediação que inclui a todos.
O QUE SÃO PRÁTICAS PEDAGÓGICAS INCLUSIVAS?
Da mesma forma, a avaliação da aprendizagem desses alunos deve ser coerente com os objetivos e atividades selecionadas em sala, sempre considerando esta avaliação não comparativa à aprendizagem do outro, mas sim, a partir do percurso de aprendizagens que este sujeito fez, comparando-o com ele mesmo, do começo até o fim do processo
ADAPTAÇÃO CURRICULAR
 
Uma das grandes barreiras encontradas pelo professor em sala de aula em se tratando da inclusão de pessoas com deficiência no ensino comum, refere-se à dificuldade que encontra quando verifica uma disparidade entre os conteúdos que devem ser abordados em uma determinada turma e o nível de conhecimento que o aluno com deficiência traz consigo.
O Projeto Político Pedagógico da escola deve orientar a operacionalização do currículo como um recurso para promover a aprendizagem do aluno através da flexibilização, adaptação e estratégias necessárias.
 
ADAPTAÇÃO CURRICULAR
 
Mas, no que consiste a Flexibilização e Adaptação Curricular?
 
A Flexibilização Curricular viabiliza uma maior participação de todos os alunos sem a necessidade da elaboração de um currículo específico para o aluno com deficiência. Ele não elimina e nem reduz conteúdos e objetivos curriculares, mas os torna mais acessíveis, ajustando-se as condições e capacidades de aprendizagem de cada aluno.
ADAPTAÇÃO CURRICULAR
 
Mas, no que consiste a Flexibilização e Adaptação Curricular?
 Já a Adaptação Curricular, expressa e garantida desde 1999 através dos Parâmetros Curriculares Nacionais – Adaptações curriculares em ação, sugere a viabilidade da adaptação dos conteúdos sem “abrir mão” da qualidade de ensino, permitindo o alcance de objetivos educacionais significativos.
As estratégias da adaptação curricular podem ser divididas em dois grupos (PCNs, 1997): adaptações de grande porte e adaptações de pequeno porte.
 As ADAPTAÇÕES DE GRANDE PORTE são as modificações que necessitam de aprovação técnico-político-administrativa para serem colocadas em prática, Ou seja, estão além da competência do professor.
ADAPTAÇÕES DE PEQUENO PORTE envolvem modificações a serem realizadas no currículo e, portanto, são de responsabilidade do professor.
ADAPTAÇÃO CURRICULAR
 
ADAPTAÇÕES DE PEQUENO PORTE têm o objetivo de garantir que o aluno com deficiência participe produtivamente do processo de ensino e aprendizagem, na sala comum da escola regular. Dentre elas, para os PCNs (MEC/SEESP, 1997, p. 49), podemos destacar as:
 
Adaptações de acesso ao currículo: Referem-se aos recursos técnicos e materiais específicos (Tecnologia Assistiva), bem como a remoção de barreiras arquitetônicas.
Adaptações não significativas: Conjunto de ajustes nos diferentes elementos da proposta curricular para possibilitar o processo de ensino-aprendizagem e interação do aluno com deficiência na dinâmica geral da aula:
>formas de agrupamentos de alunos;
>organização dos recursos materiais;
>procedimentos de avaliação;
>metodologia variada.
Adaptações individuais: Ocorrem quando todas as alternativas de adequações de aula foram tentadas e o aluno possua um nível curricular significativamente abaixo do esperado pela sua idade. Caracterizam-se como um conjunto de mo- dificações propostas para um determinado aluno, com o objetivo de responder às suas necessidades educacionais especiais, podendo ser compartilhadas com os demais alunos.
Adaptações individuais significativas: Aplicadas para que sejam úteis ao aluno em curto, médio e em longo prazo. Favorecem o acesso ao conhecimen- to, consideram os ambientes, os materiais, o modo de ensinar e a lógica nas atividades. Normalmente os alunos que necessitam desse tipo de adaptação curricular, apresentam graves comprometimentos e para eles são designados professores de apoio. É uma educação para a vida.
 
ADAPTAÇÃO CURRICULAR
 
ADAPTAÇÃO CURRICULAR
 
MATERIAL PEDAGÓGICO ADAPTADO
 
O material pedagógico adaptado é um recurso que visa viabilizar ações educacionais, por meio da participação de todos os alunos nas atividades pedagógicas de forma contínua, contextualizada e capaz de difundir o conhecimento científico e acadêmico que a escola deve proporcionar.
Estes materiais adaptados contribuem com a ação docente, na busca de resultados em relação à aprendizagem de conceitos, abstrações, criatividade, autonomia e ao desenvolvimento de habilidades.
 
Diante disso, podemos dizer que a produção de materiais pedagógicos adaptados tem como objetivos:
Minimizar as dificuldades apresentadas pelas deficiências.
Proporcionar situações de aprendizagemcondizentes com a capacidade de cada sujeito.
Assegurar condições de acesso ao currículo, promovendo a aprendizagem efetiva do aluno.
UTILIZAÇÃO DO SISTEMA BRAILLE NO CONTEXTO DA SALA DE AULA
 
Impressão Braille
 
Atualmente é possível adquirir impressoras computadorizadas de pequeno porte que imprimem em folhas soltas ou em papel contínuo textos em braille
TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – TICS
 
Abrange qualquer equipamento, sistema ou subsistema interconectado. Incluem produtos de telecomunicação, equipamentos com Word Wide Web, multimídia, software aplicativos e sistemas operacionais, internet, dentre outros.
A existência desses recursos possibilita à pessoa cega a utilização do computador de forma prática e facilitadora. 
Assim, podemos destacar:
Leitores de tela: programas que capturam qualquer informação apresentada em forma de texto e a transforma em uma resposta falada, utilizando sintetizador de voz.
JAWS: software de acesso as principais funcionalidades do sistema, desde acesso a pastas e arquivos até navegação na internet.
Sistema DOSVOX: programa utilizado pelas pessoas cegas que realiza a comunicação através de síntese de voz.
Audiodesrição
Livro falado
UTILIZAÇÃO DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS NO CONTEXTO DE SALA DE AULA
O aluno surdo foca sua atenção para aspectos visuais do seu cotidiano, por isso, conforme Freitas (2009, p. 123-124), é importante que o professor se atente para algumas situações:
Em relação ao espaço:
Na sala de aula, o aluno deve ser posicionado de modo que possa ver os movimentos e as expressões faciais e corporais do professor e dos colegas.
Os espaços da sala, como murais e paredes devem ser aproveitados na ex- posição de material visual e outros de apoio, que favoreçam a apreensão das informações passadas nas aulas expositivas.
O espaço escolar deve, como um todo, conter informações em sistema al- ternativo de comunicação (linguagem icônica, gestual, língua de sinais) que indiquem espaços de uso coletivo ou de acesso comum (banheiro, refeitório, auditório, pátio, secretaria, biblioteca, laboratórios etc.).
 
Em relação aos materiais e equipamentos didáticos:
Computadores e softwares educativos específicos.
Materiais impressos em língua de sinais.
Materiais com muitas imagens, similares à vida real (revistas, livros etc.).
Com dedicação 
somos capazes de
 superar os desafios.
LEMBRE-SE:
 “Antes de nossas pequenas diferenças...
... Existe um ser HUMANO”.
QUE PRECISA DE...
47
Nenhum de
 nós é tão capaz quanto todos nós. Warren Bennis 
48
Que Deus nos ilumine!
MUITO OBRIGADA!!!
Cheiro com açúcar e afeto...

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