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Profilaxia antibiótica

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Profilaxia antibiótica
A profilaxia antibiótica refere-se, para os seres humanos, à prevenção de complicações 
de infecção usando terapia antimicrobiana. 
OS PRINCÍPIOS GERAIS DA PROFILAXIA ANTIBIÓTICA ANTES DE INTERVENÇÃO CIRÚRGICA:
Uma das complicações importantes do ato cirúrgico é a infecção. Vários fatores estão associados a ela: obesidade, 
idade avançada, potencial de contaminação da cirurgia, doenças de base como diabetes mellitus, infecção à 
distância e principalmente a técnica operatória do cirurgião. As cirurgias são classificadas quanto ao seu potencial 
de contaminação em: 
Limpas (eletivas sem invasão de mucosas ou outro trato colonizado), 
Potencialmente contaminadas (atingem mucosas, trato digestivo ou genital feminino ou colo com preparo), 
Contaminadas (envolvimento de tecidos altamente contaminados) e infectadas (tecidos com infecção). O risco de 
infecção é tanto maior quanto maior é o potencial de contaminação.
A profilaxia antibiótica em cirurgia tem como objetivo a redução do risco de infecção em sítio cirúrgico.Considera-se 
que o momento principal da contaminação da ferida operatória é durante o ato operatório. Assim, deve haver um 
bom nível sérico e tecidual no momento da incisão que dure até o final do ato operatório. Por outro lado, a 
instituição muito precoce de antibiótico com finalidade profilática levará à seleção de flora microbiana do paciente 
contribuindo para a ineficácia do esquema antimicrobiano. 
Referências:Revista da associação médica brasileira
Rev.ASSOC.MED.VOL48NO.4 SÃO PAULO 
scielo.br
imagem-google
Quando indicar a profilaxia antibiótica em procedimentos dentários ?
A profilaxia antibiótica cirúrgica, segundo a literatura, de forma rotineira não é indicada para 
pacientes diabéticos bem controlados, devendo ser adotado um protocolo de assepsia e antissepsia 
local. O consenso atual é de que o uso profilático de antibióticos em diabéticos só deve ser 
considerado em pacientes com a doença descompensada, apresentando cetoacidose sanguínea e 
cetonúria (presença de corpos cetônicos na urina), quando as funções dos neutrófilos encontram-se 
diminuídas. Não se pode generalizar tal conduta a todos os diabéticos.
Cada caso deverá ser analisado criteriosamente, em conjunto com o médico que acompanha o 
paciente, para se tomar a decisão de empregar ou não a profilaxia antibiótica antes de uma 
exodontia ou outras intervenções que causam bacteremia transitória em pacientes que não 
apresentam sinais de infecção. Quando a profilaxia antibiótica for indicada, recomenda-se o regime 
de dose única de amoxicilina 1g (claritromicina 500mg ou clindamicina 600mg aos alérgicos às 
penicilinas), uma hora antes do início da intervenção.Em se tratando de infecções bacterianas 
bucais previamente existentes, em diabéticos, devem ser tratadas de forma agressiva, pois a relação 
entre DM e infecção é bidirecional.O diabetes favorece a infecção, que por sua vez torna mais difícil 
o controle da doença..
Referências: Biblioteca virtual em saúde / saúde Bucal - Núcleo de telessaúde bahia / 02/08/2017 iD:sof-36746 - Imagens -GOOGLE
A descontaminação local do processo infeccioso, da mesma forma que para pacientes não diabéticos, é a principal conduta do 
tratamento das infecções bucais. 
Em tratamentos mais prolongados, o paciente deve ser monitorado devido à maior possibilidade de infecção secundária por fungos. A 
anamnese é a base da conduta odontológica, que tem por objetivo obter informações para formar uma ou mais hipóteses diagnósticas, 
permitindo assim, que o cirurgião-dentista comece a delinear o perfil do paciente que está sob sua responsabilidade e sendo recomendável 
que o paciente seja classificado de acordo com seu estado de saúde geral ou categoria de risco médico. 
Referências:Biblioteca virtual em saúde / saúde bucal Núcleo de tele saúde bahia 02/ago 2017 / aps.bvs.br - imagem-google
Importante saber....
RISCOS E DESVANTAGENS NO USO PROFILÁTICO DE ANTIMICROBIANOS – 
NÃO EXISTE DROGA ANTIMICROBIANA QUE SEJA CAPAZ DE AGIR SOBRE TODAS AS BACTÉRIAS VIGENTES -
USO INDISCRIMINADO FAVORECE A AQUISIÇÃO DE RESISTÊNCIA. PODE GERAR MUDANÇA DA MICROBIOTA RESIDENTE E RISCO DE SUPERINFECÇÃO.
OS ANTIMICROBIANOS PODEM INDUZIR IRRITAÇÃO, ALERGIA OU TOXICIDADE AO ORGANISMO DO HOSPEDEIRO 
BENEFÍCIO DEVE SER MAIOR QUE AS DESVANTAGENS: NÃO SÓ PELA FREQUÊNCIA MAS TAMBÉM PELA GRAVIDADE 
 NA PROFILAXIA DA INFECÇÃO CIRÚRGICA DEVE-SE OBSERVAR O TEMPO DE INÍCIO DO EMPREGO DO ANTIBIÓTICO: INÍCIO DEVE SER NO 
PRÉ-OPERATÓRIO IMEDIATO E MANTIDO POR TEMPO REDUZIDO, NÃO MAIS QUE 24H APÓS O PROCEDIMENTO 
Escolha o antibiótico, ou ao menos, idealmente a combinação de antibióticos comprovadamente ativos contra a microbiota especificamente presente no 
sítio da cirurgia. Entre drogas de igual eficácia, escolha a menos tóxica e, em seguida, a menos dispendiosa.Administre a dose terapêutica integral do 
antibiótico escolhido. Não reduza a dose só porque está sendo administrado para a profilaxia. 
As cirurgias bucais eletivas são consideradas Classe II e o uso de boa técnica e profilaxia com antibióticos podem reduzir o índice esperado de infecção 
para aproximadamente 1% .
CONHECIMENTO DO ANTIBIÓTICO IDEAL PASSA PELO DOMÍNIO DA FARMACOLOGIA / MICROBIOLOGIA / FISIOPATOLOGIA INERENTE AO ORGANISMO HOSPEDEIRO. 
NORMAS PARA SELEÇÃO DE ANTIBIÓTICO PARA USO CLÍNICO – DIAGNOSTICAR O PROCESSO INFECCIOSO – FLORA INFECTANTE HABITUAL – SENSIBILIDADE AO 
AGENTE INFECTANTE – NATUREZA DA INFECÇÃO – PECULIARIDADES DO HOSPEDEIRO – FARMACOLOGIA DO ANTIBIÓTICO.
Referências: prof.PHD.Rodrigo Cesar Carvalho Freitas/Fisiologia e Farmacologia UniFOA- Profilaxia antimicrobiana na odontologia / pt.slideshare.net
...ELENICE NUNES / DAILEN DANIELA imagem-google

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