Buscar

caso 8

Prévia do material em texto

EXCELENTISSÍMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DA SEÇÃO CRIMINAL 
DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO XX. 
IMPETRATE: (VOCÊ), brasileira, estado civil XX, profissão XX, registro geral nº, inscrita no 
cadastro de pessoas físicas sob o nº XX, residente e domiciliado a Rua XX, nº XX, bairro XX, 
cidade XX, estado XX, vem perante vossa excelência impetrar: 
HABEAS CORPUS REPRESSIVO
Com base no artigo 5º, LVXIII e artigos 647 e 648, I ambos do código de processo penal. 
Em favor do paciente, Michael da Silva, nacionalidade XX, profissão XX, estado civil XX, 
registro geral nº XX, inscrito no cadastro de pessoas físicas sob o nº XX, residente e 
domiciliado a Rua XX, nº XX, bairro XX, cidade XX, estado XX, indicando como autoridade 
coatora o JUIZO DA CUSTÓDIA, alegando o seguinte:
DOS FATOS
O paciente foi preso em flagrante no dia 10 de julho de 2016 em razão de uma notícia crime 
realizada por sua mulher, sendo em o paciente acusado dos crimes previstos no artigo 16 § 
único, IV da lei 10.826/03 e art. 28 da lei 11.343/06. 
Após a notícia crime os policiais se dirigiram até a residência com o intuito de realizar uma 
busca, de acordo com os policiais foram encontradas 3 armas de numeração calibre 38. e 
50. , assim como 0,9 decigramas de cocaína. 
Sendo o auto de prisão em flagrante lavrado e distribuído a 22 vara criminal da Capital, 
onde foi pedida sua liberdade provisória o que foi negada pelo juízo. 
DO DIREITO
DO PRAZO DA PRISÃO EM FLAGRANTE
ART. 306 § 1º do código de processo penal. 
A prisão em flagrante não poderá exceder 24 horas, devendo ser o réu apresentado 
ao juízo de custódia no mesmo período para que o mesmo converta a prisão em 
preventiva se presentes os requisitos ou posto solto imediatamente. 
DA ILEGALIDADE DA PRISÃO PREVENTIVA
Art. 5, LVII da Constituição Federal 
Ninguém será considerado culpado, antes do transito em julgado de ação processual 
condenatória, sendo assim observando os bons antecedentes do paciente, não 
ficando caracterizado o perigo a sociedade, o possibilidade de obstrução da justiça, 
entre outro, requer de imediato a liberdade do paciente. 
DO NÃO PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS DA PRISÃO PREVENTIVA
1
Art. 312 e 282 § 4º ambos do código de processo penal
Levando em consideração que o paciente tem bons antecedentes e não preenche os 
requisitos do artigo 312 do código de processo penal, não sendo possível a 
conversão de sua prisão em flagrante pela preventiva, requer o salvo conduto para 
que responda o referido processo em liberdade. 
DO PEDIDO
1. A expedição de salvo conduto assinado pelo juízo competente, com fulcro no art. 
660, § 4º do código de processo penal, bem como a revogação da prisão preventiva;
2. Caso Vossa Excelência entenda necessário, o impetrante requer a concessão de 
medida cautelar diversa da prisão com fulcro no artigo 310 II e 319 ambos do código 
de processo penal;
3. Aviso imediato à autoridade coatora e aos órgãos competentes;
Termos em que pede deferimento
Local XX, dia XX, mês XX ano XX
ASSINATURA
2

Continue navegando