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Reintegração de posse

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EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE PORTO ALEGRE - RS
AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE C/ PEDIDO LIMINAR
ALDO SILVA, naturalidade xxx, estado civil xxx, médico, portador do RG nº xxx e do CPF nº xx, residente e domiciliado à Rua xxx, N º xxx , CEP: xxx, Bairro xxx, Porto Alegre - RS, vem, com o devido acatamento, perante Vossa Excelência, propor a presente AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE c/c PEDIDO DE LIMINAR, observando-se o procedimento especial previsto nos artigos 554do CPC; e seguintes do Código de Processo Civil, em face de Leontina, naturalidade xxx, estado civil xxx, profissão xxx, residente e domiciliada à Rua x, N º x , pelos fatos e fundamentos jurídicos adiante aduzidos:
DOS FATOS
O requerente adquiriu o imóvel, este situado na Rua x, nº x, Bairro x, xxx -x, medindo xxx metros de frente ou de largura, sobre fundos ou comprimento de xxx, encerrando uma área total de xxx², limitando-se, em todos os lados. O imóvel possui matricula em nome de Aldo, todos os IPTU’s pagos, bem como a manutenção do imóvel era mantida impecavelmente. Mantinha em dia as contas de água, luz, internet e TV a cabo.
Ocorre excelência o imóvel foi adquirido para lazer no litoral de Porto Alegre, por não ter muito tempo para utilizar o bem, resolveu alugar o imóvel com contrato de locação e todas as regularidades previstas na forma da lei, entretanto, o contrato foi rescindido recentemente. 
No último final de semana, o Aldo foi surpreendido por uma ligação que recebeu de um vizinho informando que seu imóvel foi invadido. Foi realizado boletim de ocorrência e houve conversa entre Aldo e a invasora, Sra. Leontina, que afirmou que não sairia do local, pois não tinha onde morar e a casa estava vazia. 
Assim, depois de várias tentativas infrutíferas de desocupação o requerente não viu outra solução se não demandar judicialmente para que possa obter a restituição de seu bem imóvel.
Diante destes fatos, o autor pretende a reintegração de posse, pois desta forma objetiva reaver este bem, que lhe fora esbulhado.
DA FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
O código civil, em seu artigo 1.196, caracteriza a posse como exercício, de fato, dos poderes constitutivos do domínio a propriedade, ou de algum deles somente, senão vejamos:
Art. 1.196 – Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade.
A pretensão do autor encontra arrimo nos artigos 926, e no artigo 928, primeira parte, do Código de Processo Civil, in verbis:
Art. 926 - O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação e reintegrado no de esbulho.
Art. 928 - Estando a petição inicial devidamente instruída, o juiz deferirá, sem ouvir o réu, a expedição do mandado liminar de manutenção ou de reintegração; no caso contrário, determinará que o autor justifique previamente o alegado, citando-se o réu para comparecer à audiência que for designada.
O Novo Código de Processo Civil determina, no artigo 560, que o possuidor tem o direito a ser reintegrado em caso de esbulho. É sabido que é necessário que haja comprovação, por parte do autor, dos requisitos constantes do artigo 561 do Novo CPC. Certo é, Excelência, que o primeiro requisito para o aforamento de ação de reintegração é a prova da posse, conforme dispõe o inciso I, do artigo 561, Novo Código de Processo Civil.
Art. 561. Incumbe ao autor provar:
I - a sua posse;
Nesse sentido, resta inequivocamente provada a posse indireta do imóvel, que foi invadido.
Os demais requisitos para a ação é o esbulho praticado pela ré, que se concretizou em meados de xxx do corrente ano a parte autora buscou reestabelecer sua posse plena que restou infrutífera como explanado nos fatos, para que se fixe o prazo de ano e dia a ensejar o rito especial dos artigos 560 a 568 do Novo Código de Processo Civil, tudo nos termos do artigo 561, incisos II a IV, do mesmo diploma legal.
Art. 560. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação e reintegrado em caso de esbulho.
Art. 561. Incumbe ao autor provar:
I - a sua posse;
II - a turbação ou o esbulho praticado pelo réu;
III - a data da turbação ou do esbulho;
IV - a continuação da posse, embora turbada, na ação de manutenção, ou a perda da posse, na ação de reintegração.
Como visto, restou demonstrado os requisitos, estando a presente exordial devidamente instruída, o autor faz jus a concessão liminar inaudita altera parte, da reintegração de posse do imóvel supracitado, conforme prevê o artigo 562 do Novo CPC.
Ao tratar da manutenção e da reintegração de posse, dispõe a lei processual no seu artigo Art. 562. “Estando a petição inicial devidamente instruída, o juiz deferirá, sem ouvir o réu, a expedição do mandado liminar de manutenção ou de reintegração, caso contrário, determinará que o autor justifique previamente o alegado, citando-se o réu para comparecer à audiência que for designada”. Máxima vênia, entendemos que o deferimento de medida liminar de natureza possessória, nos termos dos artigos 554 e seguintes do NCPC, fica à deriva da comprovação do implemento dos requisitos do artigo 561 do referido Diploma Legal, independentemente de restarem configuradas as condições do artigo 300 do NCPC.
A jurisprudência é pacifica, nesse sentido, vejamos;
DO PEDIDO:
Ante o exposto, requer:
1. O recebimento da inicial com a qualificação apresentada (cf. artigo 319, inciso II, e § 2º e 3ºdo CPC/15);
2. Seja, LIMINARMENTE, reintegrada na posse do imóvel, com ou sem audiência de justificação, expedindo-se o competente mandado, autorizando, ademais, o uso de força policial, se necessária, para a desocupação do imóvel;
3. Determinar a CITAÇÃO do réu para, querendo, contestar o presente feito, no prazo legal, bem como, acompanhá-lo em todos os seus procedimentos até julgamento final, sob pena de, em assim não o fazendo, sofrer os efeitos da REVELIA;
4. A decretação, por fim, da reintegração definitiva do imóvel à posse da autora.
DAS PROVAS
Protesta provar o alegado por todos os meios admitidos em Direito, notadamente, depoimento pessoal do acionado, oitiva de testemunhas, juntada ulterior de documentos, bem como, quaisquer outras providências que Vossa Excelência julgue necessária à perfeita resolução do feito, ficando tudo de logo requerido.
Dá-se à causa o valor de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais).
Termos em que requer deferimento.
Porto Alegre, 13 de outubro de 2022.
__________________________________
Advogado(a) xxxx
OAB xxx

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