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O livre-árbitrio no pensamento de Agostinho

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Livre arbítrio no
Pensamento de Agostinho
 
 Leandro dos Santos Reginaldo
Resumo
Este artigo tem o objetivo de demonstrar como Agostinho chegou à ideia do livre - árbitro, e quais foram os caminhos percorridos por ele, para fundamentar esta filosofia cristã. Agostinho faz uma buscar incessante pela sabedoria, procurando repostas para os seus questionamentos, filho de uma mãe cristã e um pai pagão, a sua alma tem sede da verdade, neste caminho por ele percorrido ele se depara com tipos de pensamentos filosóficos. Passou inúmeras experiências com varias ideias e pensamento da sua época. É importante salientar que o contato junto ao maniqueísmo, ceticismo e neoplatonismo resultaram e novas concepções. Ao entra em contato com as obras de Cicero chamada Hortêncio que desperta nele o desejo pela sabedoria, procura nas escrituras, mas não encontra as respostas, depois entra em contato com o maniqueísmo, procurando entender o mal praticado pelo homem. Não satisfeito deixa o maniqueísmo e entra em contato com ceticismo, colocando tudo a prova, mas foi no Neoplatonismo que ele encontra algumas respostas e sua mente se abre para uma filosofia relacionada com a Teologia. Meu objetivo é explorar essa comunicação que Agostinho teve com essas filosofias que o conduziu para o pensamento do livre – arbítrio. 
Palavras – chave: Maniqueísmo; Ceticismo; neoplatonismo; livre- arbítrio.
Introdução
 Para a elaboração deste artigo foi utilizado como fonte de pesquisa os textos de livros de Agostinho e também a documentos de estudos sobre as obras agostinianas. Desenvolver sobre o tema do livre-arbítrio não foi uma tarefa fácil, pois estamos tratando de uma época diferente da nossa, seus questionamentos foram feitos para aquela época e escritos também pertencentes a aquela época, mas que foram importantes para construção do pensamento do livre-arbítrio.
 Agostinho nasceu em 13 de novembro de 354, em Tagaste Norte da África. Filho do pagão Patrício e da católica Mônica a criação católica influenciou muito a vida de Agostinho para o pensamento cristão, outra influência na vida do hiponense foi à leitura da obra de Cicero chamada Hortencius, trouxe possibilidade de outros caminhos filosóficos. Após o contato com Cicero Agostinho conheceu o maniqueísmo que explicava o pecado de forma racional através do dualismo uma guerra entre o bem e o mal. Agostinho se afasta do maniqueísmo e se aproxima do ceticismo, ele se dedicava ao problema da certeza, segundo eles a verdade é impossível de ser alcançada. O pensamento cético contribuiu para os escritos de Agostinho sobre uma nova forma de conhecimento, de como funcionar o interior do homem. Depois do ceticismo o neoplatonismo foi à filosofia que fez Agostinho superar o ceticismo, o neoplatonismo já trazia a certeza sobre Deus, Deus e o seu amor seria o fundamento de tudo.
 Agostinho Converteu-se ao cristianismo em Milão no ano de 386, na Pascoa de 387 recebeu o batismo das mãos do Bispo Ambrósio de Milão. O neoplatonismo ligava filosofia com a teologia, Agostinho cristianizou as ideias de Platão, ensinando que para alcançar a salvação somente através da conversão a Deus, e tratando sobre a fé e razão, a importância de crer e se aproximar de Deus e a razão que nos faz entender a nossa fé. 
 Agostinho agora convertido ao cristianismo vai rebater algumas ideias do maniqueísmo tratando a mal como ausência do bem e que o mal surge nas escolhas erradas da vontade humana, que existe em nós a autonomia da vontade. Em dialogo com Ele responde para Evódio que Deus não criou o mal. E explica para ele que tudo que Deus criou é bom. Ele explica para Evódio que o homem possui o poder de decidir, isso é uma responsabilidade do homem, o homem respondera por suas ações morais, que suas vontades são caracterizadas por uma força livre, o homem tem autonomia de escolhe se aproximar do sumo bem ou se afastar Dele. Na sua explicação sobre o livre arbítrio Agostinho vai apesentar a sua ideia dizendo que o livre-arbítrio é um dom de Deus ao homem, que Deus criou o livre-arbítrio para que o homem vivesse em retidão, se aproximando do sumo bem que é Deus, quando o homem usa o livre-arbítrio fora desse propósito ele esta sujeito a praticar o mal.
 Neste artigo você compreenderá a forma e os caminhos utilizados por Agostinho para construção das as suas ideias para que assim pudesse desenvolver o pensamento do livre-arbítrio. 
Maniqueísmo ao ceticismo Agostiniano
O Maniqueísmo foi um movimento intelectual gnóstico fundado no século III por Mani, um pensador nascido na Babilônia, no distrito de Mardinu que fica entre os rios tigres e Eufrates, no ano de 216 d.C. O Maniqueísmo buscava explicar através da razão as diversas ideias como, por exemplo, as sobre Deus e o universo. O Maniqueísmo mostrava a visão da alma, do universo e de Deus, a partir de uma ótica materialista. 
O pensamento maniqueu se firmava na existência de dois princípios co-eternos: o bem e o mal, o bem representava a luz e o mal às trevas ou a matéria, e que esses dois princípios estavam em constante luta como dois reinos, dois mundos, e duas naturezas. A natureza boa era chamada Deus e a natureza má era chamada de não criada por Deus. 
No pensamento maniqueísta a responsabilidade de Deus e dos homens é compreendia como consequência da moral, afirmava que o homem possuía duas almas, e que cada uma presidia por um desses dois princípios. O mal é metafisico e ontológico. Segundo os maniqueístas a pessoa não é livre, e, portanto, não pode ser responsável pela prática do mal. 
Aos dezenove anos Agostinho entrou em contato com o maniqueísmo buscando respostas para as suas inquietações, as quais o acompanhavam desde a sua infância. O maniqueísmo influenciou na sua forma de pensar. Para Agostinho era uma maneira de encontrar a verdade que procurava. 
Podemos observar alguns dos elementos que despertaram em Agostinho o desejo de conhecer o maniqueísmo. A questão do aspecto da dualidade bem e mal, ao privilegiar o problema do mal, é uma constante na criação de proposições agostinianas que sondava a sua mente como: O mal existe? Porque Deus criou o mal? As ideias centrais que permeavam o pensamento maniqueu estavam na questão do mal moral e de como resolver o problema do mesmo no homem. 
Agostinho pensou ter encontrado as respostas para os seus questionamentos sobre o problema do mal. Foi baseado nos ensinamentos maniqueísta que o hiponense compreendia que era livre e que tal liberdade estava correlacionada à parte boa, denominada de alma boa. 
Quando a alma boa praticava o mal era porque havia sido contaminada pela outra parte má, a da matéria. De acordo com o ensinamento maniqueu havia no homem uma alma ontologicamente boa, mas, quando se unia ao corpo essa alma era contaminada, passando a ser uma alma má possuidora de um eu demoníaco. Sendo assim, a ideia de pecado passava a ser natural da vontade humana, daí a ideia de pecado natural se distingui do mal moral no pensamento agostiniano.
Para alcançar o processo de libertação da alma os maniqueístas cobravam um estilo de vida bem exigente, a pessoa que participava deste movimento filosófico e religioso devia abdicar do prazer físico e psicológico para alcançar o desenvolvimento espiritual e o equilíbrio moral como formas de vida, e libertar a alma do homem da matéria objetivando o alcance de coisas maiores. Na visão de Mani essa filosofiade vida libertava a alma das prisões do corpo e que o pecado era um obstáculo para a reparação do homem. Mani ensinava que somente através de uma vida de princípios rígidos seria possível alcançar a libertação da alma de forma rápida.
No período que Agostinho estava no Maniqueísmo desenvolveu a ideia de que o mal que havia na sua carne não era proveniente de Deus, já que o mal não estava presente nesse, pois Deus sempre é bom. Agostinho entendia que o mal era algo natural do ser humano e que fazia parte do seu mundo, e que o mal possuía o mesmo poder de Deus. Não enxergava o mal como sua responsabilidade, para ele esse não fazia parte de suas escolhas, a sua prática era involuntária, pois, acreditava estar impregnado em sua natureza. Sendo assim, não era possível evitá-lo. Vejamos nas palavras de Agostinho:
Conservava ainda a idéia de que não éramos nós que pecávamos, mas alguma outra natureza estabelecida em nós. O fato de estar sem culpa e de não dever confessar o mal após tê-lo cometido satisfazia o meu orgulho; desse modo eu não permitia que curasses minha alma que pecara contra ti preferindo desculpá-la e acusar não sei qual outra força, que estava em mim, mas que não era eu. Na realidade, tudo aquilo era eu, mas a impiedade me dividia contra mim mesmo. (Santo Agostinho. Confissões)
 
Alguns pontos dos pensamentos filosóficos maniqueísta traziam concordância com os pensamentos cristãos que Agostinho possuía, sobre a ideia do bem oposto do mal, a ideia do homem composto por corpo e alma trazendo consigo a missão de buscar o bem. Essas questões satisfazem o hiponense por um determinado momento, mas, não foram suficientes.
Com o passar do tempo ele foi percebendo que na visão maniqueísta ele não teria a autonomia de analisar no seu interior, sobre questões profundas do universo. Ele chega à conclusão, que a sua consciência não terá a liberdade de condenar o mal praticado. Ele ainda alimenta a expectativa no encontro com o Bispo maniqueu chamado fausto, com o objetivo de ser mais bem esclarecido, em relação aos seus questionamentos. (MARICIANE MORES NUNES)
Segundo Pereira,
[...] Santo Agostinho o admirava por sua fama de eloquência e oratória, porém, até então, nunca tinha tido a oportunidade de dialogar com o mesmo. Quando, enfim, pôde debater rapidamente com Fausto, apresentando-lhes suas dúvidas, decepcionou-se. O referido Bispo maniqueu serenamente afirmou não ter tais respostas e reconheceu sua ignorância perante as dificuldades apresentadas pelo jovem Agostinho. Este foi, portanto, o fator chave para o afastamento de Agostinho do maniqueísmo. [...] (PEREIRA JÚNIOR, 2017, p. 63).
O encontro com Bispo maniqueu foi frustrante. Desiludido com a seita maniqueísta Agostinho deixar de seguir o maniqueísmo, pois o problema do mal estava, de fato, não esclarecido. Devido à incapacidade de corresponder as suas dúvidas, Agostinho abandona o maniqueísmo e continua à procura de respostas.
Ainda jovem Agostinho vai para Milão lecionar Retórica, aí conhece o pensamento crítico conhecido como ceticismo, o ceticismo era uma filosofia que questiona os fatos, opiniões ou crenças. Ensinava que a mente do homem não pode alcançar a certeza sobre alguma verdade. O ceticismo filosófico surgiu na Grécia clássica, uns dos seus primeiros proponentes foi Pirro de Elis ( 360-275 a.C ). Conforme Agostinho:
Ocorreu-me ao pensamento ter havido uns filósofos chamados Acadêmicos, mais prudentes do que os outros porque julgavam que de tudo se havia de duvidar, e sustentavam que nada de verdadeiro podia ser compreendido pelo homem. Ao meu espírito, que ainda não entendia tal doutrina, parecia que tinham raciocinado com esperteza, como vulgarmente se julgava. [...] (AGOSTINHO, 1999, p.137).
 
Na época de Agostinho já havia muitas filosofias influenciando a sociedade, o ceticismo pareceu para ele útil, porque na visão cética era impossível decidir sobre a verdade, e justamente a verdade era o que ele procurava. O hiponense viu no ceticismo uma maneira diferente de procurar a verdade. O ceticismo afirma a existência da verdade, mas considerava o homem incapaz de alcança-la, pois aquele que desejasse encontrar a verdade caminharia por uma busca infinita. O ceticismo foi uma filosofia que andava lado a lado com as ideias de Agostinho na questão sobre o encontrar a verdade, e, por isso, pensava ter encontrado as respostas no pensamento do ceticismo.
Os ensinamentos cristãos de sua mãe Mônica foram importantes para Agostinho, o qual os conduziu a duvidar da filosofia cética. O hiponense teve uma passagem rápida pelo ceticismo, Agostinho queria era encontrar a verdade, pois a verdade por essa via filosófica era impossível de ser alcançada pelo homem. Sua passagem pelo ceticismo foi importante para estabelecer um contraponto na construção intelectual cristã. Posteriormente demonstrará essa concepção filosófica deixou muitas brechas e não dando conta dos problemas relacionados à verdade que procurava (Nestor Vieira de Melo)
O ceticismo foi relevante para o seu crescimento filosófico, após a sua conversão em uma de suas obras literárias chamada de “Contra os acadêmicos” dedicou-se ao objetivo de deixar explicito que não concordava com os pensamentos difundidos pelo ceticismo, o qual ele teve contato.
Em um momento posterior acreditou ter encontrado a verdade nos ensinamentos do cristianismo, que desde sua infância recebera da sua mãe Mônica, e que a verdade propriamente dita esta correspondia no nome de Deus e no seu filho Jesus Cristo.
Agostinho compreendia que a sua busca pela verdade tinha a sua finalidade no Cristo da Fé, e fora dessa finalidade não seria possível encontrar a verdade, diante disso reconhece que a forma que o homem pensa e vive está totalmente ligado ao personagem Jesus Cristo. E que através Cristianismo ele seria capaz de encontrar as respostas para os seus questionamentos.
O ceticismo acreditava que a verdade existia, mas não era possível ao homem obtê-la, a relação de Agostinho com esse pensamento crítico engendra a construção da ideia do livre-arbítrio. 
Agostinho conseguiu superar as dificuldades do maniqueísmo e do ceticismo, mas foi na cidade de Milão que recebeu a influência do bispo Ambrósio através dos seus sermões, os quais despertaram no hiponense a noção de Deus como substância espiritual, diferente das demais substâncias, e um tipo de leitura bíblica que valorizou o sentido não literal e diferente da visão filosófica dos maniqueístas. Outro pensamento que teve forte influência na vida de Agostinho foi o da tradição platônica por meio do neoplatonismo das obras de Plotino. 
Agostinho e o Neoplatonismo
Como se observou anteriormente, Agostinho sofreu várias influências filosóficas dos movimentos maniqueísmo e ceticismo, como também do neoplatonismo, o principal expoente de Agostinho no neoplatonismo foi de Plotino. Neoplatonismo consolidou-se a partir da formação e adesão de um conjunto de ideias platônicas. Foi fundado em Alexandria por Amônio Saccas no século II D.C. Se expandiu no período pós-helenístico. De acordo Abbagnano, 
[...] o neoplatonismo é uma escolástica, ou seja, a utilização da filosofia platônica (filtrada através do neopitagorismo, do platonismo médio e de Fílon) para a defesa de verdades religiosas reveladas ao homem ab antiquo e que podiam ser redescobertas na intimidade da consciência [...]. (ABBAGNANO, 2015, p. 826) 
 
O neoplatonismo possuía ideias religiosas, mas sua identidade era filosófica. Essas ideias cooperaram com Agostinho no tratamento sobre várias questões na área humana e nos estudos de assuntos ligado a temáticas divinas. Ele se relacionou com muitas fontes e correntes filosóficas. O neoplatonismo Plotiniano o acalmou, e trouxe novas formas de pensar a realidade, uma vez que havia recusado as filosofias que não respondiam os seus questionamentos.
As ideias do neoplatonismo Plotiniano alteraram a forma de ver o seu mundo, trouxeram a esperança para a sua busca pela verdade. Tornou-se para Agostinho como uma luz no fim do túnel. Sergio Eduardo destacouque,
A segunda influência foi o encontro de Agostinho com a tradição platônica por meio do neoplatonismo, mediante as obras de Plotino (As Enéadas), traduzidas do grego para o latim por Mário Vitorino. Nesta leitura se confirmaria a noção de substância espiritual, bem como é solucionada a questão acerca da existência do mal como uma vontade desviada ou afastada do bem, aos moldes da teoria da processão das coisas do Uno. (SERGIO EDUARDO, Departamento de Filosofia – UFRN). 
Agostinho na cidade de Milão entra em contato com os sermões de Ambrósio e depois com os ensinamentos de Plotino. A princípio, ouviu os sermões do bispo Ambrósio depois passou a conversa com ele, e isso despertou ainda mais em Agostinho o desejo pelo conhecimento neoplatônico. A concepção de Plotino se direciona para a ideia do uno (único Deus), e de sua natureza. Essa forma de pensar mais organizada, dá-se por causa do seu discípulo Porfírio, o qual organizou as ideias de Plotino.
O uno é o principio Original que teria feito surgir às outras substâncias. Desta forma atuaria acima de tudo que existe mantendo a ordem e unindo todas as coisas. Daí, portanto, à absoluta liberdade criadora torna-se a causa de si mesmo.
A hierarquia neoplatônica segue uma ordem de graus de unidade, cada plano tem seu perfil característico, onde o uno ocupa uma posição superior. Na existência do uno há outras hipóstases, o Nous (razão), o espírito (mundo material), e a alma do mundo. Alma é a substância que dá vida a todas as coisas sensíveis.
Assim como ocorre o processo do uno até a alma, Plotino traz outro princípio ideológico que foi a questão do reverso, que Agostinho define em seus escritos de conversão. Esta conversão ocorre por meio de um autocontrole renunciando o prazer para alcança o crescimento espiritual. Enquanto alma estiver aprisionada ao corpo seria influenciada pelo mundo sensível, sendo assim a alma seria contaminada, e somente através do relacionamento com o uno no mundo inteligível conseguiria alcançar a pureza. 
 O hiponense compreendeu através das ideias do Bispo Ambrósio os aspectos do neoplatonismo a partir de uma ótica cristã. Agostinho ainda possuía alguns questionamentos, mas comparado as outras doutrinas que conheceu o neoplatonismo forneceu argumentos mais consistentes, abrindo caminho para as respostas que procurava. Por meio do contato com Ambrósio e seus sermões, passa a compreender que a verdade que procurava estava acima de conceitos filosóficos. Agostinho narra sobre seu encontro com Bispo Ambrósio: 
Chegando em Milão, fui visitar o Bispo Ambrósio, conhecido pelas suas qualidades em toda a terra e vosso piedoso servidor, cuja eloquência zelosamente servia ao vosso povo „a fina flor do vosso trigo, a alegria do azeite de oliveira e a sóbria embriaguez do vinho‟. Vós me leváveis a Ambrósio, sem eu o saber, para ser por ele conscientemente levado a Vós. Este homem de Deus recebe-me paternalmente e apreciou a minha vida bastante episcopalmente. Comecei a amá-lo, ao princípio não como mestre da verdade – pois jamais esperava encontrá-la na vossa Igreja – mas como um homem benigno para mim. Ardorosamente o ouvia quando pregava ao povo, não com o espírito que convinha, mas como que a sondar a sua eloquência para ver se correspondia à fama, ou se realmente se exagerava ou diminuía a sua reputação oratória. Estava suspenso das suas palavras, extasiado, porém indiferente e até mofando do que ele dizia. Deleitava me com a suavidade do discurso, bem mais erudito do que o de Fausto, porém menos humorístico e sedutor na apresentação. Pelo que se refere ao assunto, não se podem comparar, pois um vagabundeava pelos enganos dos maniqueístas, e o outro ensinava com a máxima segurança a salvação. Mas „dos pecadores‟, tal qual eu era nesse tempo, „está longe a salvação‟. Todavia, insensivelmente e sem o saber, me ia aproximando dela. (Santo Agostinho. Confissões, V, xiii, 23)
Os sermões eloquentes de Ambrósio vinculado às ideias do neoplatonismo atraíram Agostinho para a filosofia cristã. Ele encontra a verdade que procurava na doutrina do cristianismo. Diante dos sermões de Ambrósio e também do contato com as cartas paulinas ele se rende, e se converte ao cristianismo em Milão no ano de 386, e na Pascoa de 387 recebeu o batismo das mãos do Bispo Ambrósio de Milão. Com a influência do neoplatonismo Agostinho uniu fé e razão e cristianizou as ideias de Platão. O mundo sensível na concepção platônica era o mundo material e o mundo inteligível o das ideias, para o filósofo em estudo só se alcança o mundo inteligível através da razão na busca do conhecimento. 
Para Agostinho o mundo sensível era o reino dos homens e o mundo inteligível era o reino dos céus, para alcançar o reino dos céus somente através da conversão, oração e meditação. Agostinho valorizava muito a fé, mas não desprezava a razão. Para Agostinho a razão é importante, pois através dela podemos entender a fé. Uma razão sem a fé é uma razão vazia. Ele declara isso por experiência própria, pois quando buscou a verdade somente na filosofia não obteve êxito, e sentia um vazio. Agostinho compreendeu que Deus é o criador e criou o mundo como grande ato de bondade, Deus é o criador do tempo, na visão dele a vida é dotada de início, meio e fim, o início é a criação, o meio é o mundo sensível o reino atual dos homens, o fim é o mundo inteligível o reino dos céus, que é alcançado através da conversão. 
 Segundo Manuel,
No itinerário pessoal que o conduziu à fé, Agostinho começa pela razão, embora de uma forma incoativa, pré-filosófica, a roçar o simples senso comum, na medida em que atende prevalentemente aos motivos de credibilidade (fides qua). Alcançada a fé, a razão é chamada a explicar, na medida do possível, o conteúdo da mesma fé (fides quae) (MANUEL DA COSTA FREITAS)
 Diferentemente da visão do maniqueísmo, Para Agostinho Deus não criou o mal, para ele o mal é a ausência de bem, onde bem não está, o mal se fará presente. A pessoa quando não quer receber Deus ela está propensa a receber o mal. Para O hiponense o mal não é algo natural como ensinava o maniqueísmo.
 
 Segundo Lima,
A heresia do Maniqueísmo, presente num contexto onde as questões metafísicas do mundo e da moral eram respondidas à luz da fé, consiste na defesa de um princípio para o bem e um princípio para o mal, ambos no mesmo pé de igualde; mas em Agostinho, o que existe de fato, é o bem, e o mal nada mais é do que ausência do bem; em suma,  em Agostinho não existe um princípio para o bem e para o mal, pois, o que existe é apenas o bem. Quando Agostinho responde contra a fragilidade teórica do Maniqueísmo logo após a sua primeira conversão, vemos o “início da reflexão agostiniana sobre os costumes, a lei divina, a lei moral, a natureza como norma e as faltas morais” (Cf. LIMA VAZ, 1999, p. 183)
Agostinho tem a preocupação de explicar que toda natureza é um bem, sendo elas proveniente de Deus. O mal não está inserido na criação de Deus. Ele na verdade seria a corrupção da natureza quando esta decide se afastar de Deus. No pensamento de Agostinho o livre arbítrio não poderia se um mal, e sim um bem, porque tudo que Deus faz é bom, a partir destas ideias começa a desenvolver o pensamento do livre-arbítrio, que dá ao homem a autonomia para responder pelos seus atos. 
Representação do livre arbítrio no pensamento Agostiniano
Na obra do livre-arbítrio, o bispo Agostinho procurar provar que Deus não criou o mal, que o motivo das más ações esta no livre-arbítrio da vontade do homem. Agostinho afirma que o homem possui uma vontade livre, não por merecimento, mas pela da bondade de Deus. O homem recebe essa vontade para viver na retidão. A vontade livre pode afastar o homem ou lhe aproximar do Bem imutável. Na concepção de agostinho ser livre é um poder natural da vontade, e que essa vontade natural possui uma potência que é chamada de a liberdade. Vejamos definição de a Liberdade:
 De acordo com Michelle Isabela, 
Liberdade pode ser entendida como possibilidadeda autodeterminação, um ato voluntário, espontâneo, caracterizado pela ausência de interferência. O conceito possui um sentido amplo, em que uma das maneiras de se entender o que é ser livre se associa a não estar sujeito ao domínio das paixões. O que auxilia o homem a não ser guiado pelas paixões é a sabedoria. A Liberdade, seguindo essa perspectiva, é algo próprio do sábio. Embora todos os homens sejam racionais, a sabedoria, nesse contexto, tem um papel de destaque e pode ser entendida como uma característica elevada. (MICHELLE ISABELA ,2016, p.14)
No diálogo de Agostinho com Evódio, surge um questionamento, de onde vem essa capacidade de impulsionar a vontade de afastar do Bem supremo? Nesse diálogo podemos concluir que o homem na relação entre bem e o mal tem o arbitrium, que na raiz grega significa o poder de decidir. Dotado desse poder de decidir o homem se torna responsável pelas suas ações morais diante das pessoas e diante de Deus. A vontade é uma força livre, tem autonomia para realizar uma ação, ela poder escolher em praticar ações boas ou ruins, é uma luta interna - guerra contra si mesmo - e atua como potência livre que pode decidir se fica só no desejo ou parte para prática.
Em sua obra Agostinho vai dizer que a vontade não deve apenas se apresentar como boa, ela precisa determina-se como boa, para que toda ação realizada pelo homem tenha a boa vontade. Antes de a boa vontade praticar o bem de maneira externa, é preciso que primeiramente haja um desejo interno, ou seja, tem que ser de dentro para fora, o hiponense define que a vontade será livre quando for dotada de livre arbítrio.
 	Agostinho declara que existe um querer dentro de nós, esse querer atua como um sujeito da ação moral, que é interno é intocável, e Deus sendo o Senhor te tudo, respeita o livre-arbítrio do homem. O livre-arbítrio é ação de extrema importância para que todo homem haja corretamente. O livre-arbítrio responsabiliza o homem não só na sua ação, mas também na sua intenção.
 Segundo Mariciane,
O livre-arbítrio expressa um querer interno da vontade que pertence a cada pessoa como sujeito de uma ação moral. Para Agostinho, pode-se até mesmo obrigar alguém a fazer alguma coisa, mas ninguém pode obrigá-lo a querer tal coisa. O querer interno do homem é intocável e, mesmo Deus, que tudo pode e a tudo governa, respeita o livre-arbítrio do homem. Em O livre-arbítrio, Agostinho diz que o arbitrium, poder de escolha da vontade, manifesta a volição mais íntima de cada homem: (MARICIANE MORES NUNES, ano xxx, p. xx.)
Concluímos que há uma relação entre o livre-arbítrio à decisão da vontade e a questão do mal, através do livre-arbítrio, o homem podem escolher o bem ou escolher o mal, de acordo com o caminho escolhido terá a sua recompensa. Em seu diálogo com Evódio Agostinho declara que Deus não é o autor do mal, nessa conversa com Evódio procura a causa que lava o homem a pratica o mal.
O hiponense diz que o livre-arbítrio é um dom de Deus, mas surge um questionamento, se o livre arbítrio é a causa de o homem praticar o mal, por que o homem recebeu de Deus o livre-arbítrio? Era melhor que o homem não tivesse o livre arbítrio, assim o homem não pecaria. Agostinho diz para Evódio que a intenção de Deus em dar ao homem o livre arbítrio era para que o homem vivesse uma vida de retidão, mas também a opção de desviar da retidão. Através do livre arbítrio o homem poderá escolher entre se aproximar do sumo bem que é Deus ou ficar aprisionado pelos bens inferiores que são as coisas passageiras, vivendo uma vida infeliz. Segundo Agostinho se o homem usar o livre-arbítrio da maneira que Deus planejou vivera em retidão e será feliz.
 Conforme Marcos Roberto,
O livre-arbítrio é, portanto, um bem médio, posto estar entre o Bem supremo, imutável e eterno – Deus, e os bens mutáveis, corruptíveis deste mundo. E como bem médio, ele pode tender tanto para o bem, tornando-se um bem, como para o mal, tornando-se um mal. Quando a vontade adere ou tende ao Bem supremo, então o homem possui vida feliz.
No diálogo entre Agostinho e Evódio surge um assunto polêmico sobre a presciência Divina, se Deus sabia que o homem iria pecar então o homem não recebeu o livre-arbítrio. Segundo o bispo Agostinho, todas as coisas que Deus criou são boas e perfeitas, ele deu ao homem o privilégio de possuir uma alma racional, possuidora do livre-arbítrio, para que o homem pudesse ficar próximo do criador. Mas o homem optou em afastar de Deus, caindo no mal, quando homem decide se afastar do criador, ele deixa de cumprir a sua reponsabilidade, o pecado original passa existir nele. Deus sabia que com livre-arbítrio o homem poderia pecar, mas Deus não obriga o homem a pecar isso é uma decisão da própria vontade. 
 	Outra questão que preocupa Agostinho é a questão do pecado original, ele afirma que desde o inicio da criação que Deus havia dado ao homem o livre-arbítrio, sendo assim o homem será responsabilizado por suas ações. Agostinho define essa luta em dois ângulos, um lado o Deus bondoso pronto para oferecer uma vida feliz, e de outro lado, havia a serpente trazendo a tentação ao homem. Deus havia dado condições ao homem de escolher o caminho correto, Para Agostinho desde o inicio, Adão e Eva já expressavam um tipo de orgulho, com isso não conseguiram se mantiver nos mandamentos divinos, Caindo na cilada do mal, Para ele o homem precisa voltar à forma de Deus, retomar aquele relacionamento que possuíam, antes da queda, porém esse mesmo homem possui hereditariamente o pecado original herdado de adão, que o inclina a pratica do mal. Mesmo o homem carregando o pecado original, não poderá sempre culpar o primeiro homem por praticarem o mal, o homem tem condições de se erguer através da graça divina, o homem precisa se esforçar para recusar resistir às forças do pecado, e isso ele só conseguirá através da graça de Deus.
 Kelven Samuel narra que,
 O livre-arbítrio, portanto, era perfeito no primeiro homem, mas em nós, antes da graça, o arbítrio não é livre para que não pequemos, mas apenas para que não queiramos pecar. É a graça que faz com que não apenas queiramos agir retamente, mas também possamos, não somente com nossas forças. Mas com o auxílio do libertador, o qual nos concede a paz na perfeita ressureição, paz pela qual se obtém a vontade boa perfeita[footnoteRef:1]. (Kelven Samuel) [1: ] 
O bispo Agostinho define que o homem é um ser racional com a capacidade de interagir com a criação, essa capacidade é um atributo dado por Deus, o homem é privilegiado por isso. Possuidor do livre arbítrio, o homem tem a responsabilidade de buscar o criador, que é o bem supremo, através da sua vontade e do seu querer. O homem possui vontade livre, e essa é a ação indispensável para que a graça divina atue em sua vida.
Na obra de o livre-arbítrio, Agostinho nos esclarece que o mal é resultado do livre-arbítrio da vontade do homem, quando homem desvia do Bem supremo será tentado pelo mal. E que Deus não criou o mal, Deus só criou coisas boas e que esse mal está na maneira que o homem usa o seu livre arbítrio, o livre arbítrio é de sua responsabilidade.
Conclusão
 O artigo apresentado tem objetivo de tratar os aspectos fundamentais que conduziu Agostinho de hipona a forma o pensamento do livre-arbítrio, primeiro ele inicia uma busca pela verdade. Agostinho iniciou numa corrida em busca da solução do problema do mal que o assolava desde a sua infância, ele sentia isso em sua própria carne, conheceu e participou de filosofias como, Ceticismo, maniqueísmo com o objetivo de encontrar respostas para os seus questionamentos, mas nenhuma dessas filosofias conseguiu corresponder as suas expectativas. Mas quando entra em contato com o neoplatonismo a sua mente se abre para uma filosofia cristã, trazendo para Agostinho uma nova maneira de enxergar a realidade, desenvolvendo o pensamento de fé e razão, abrindo caminho para o desenvolvimento do pensamento do livre-arbítrio.
 Agostinho encontra a respostasobre o problema do mal no livre-arbítrio, pautado no pensamento cristão. Conduzido por ideias cristas, ele conclui que o mal é fruto do homem quando este usa o seu livre arbítrio para satisfazer a sua vontade. O livre arbítrio é um dom dado por Deus e por isso o homem deve assumi-lo com responsabilidade. Agostinho reconhece Deus como o Bem supremo, e define que o livre-arbítrio deve ser usado para que possamos nos aproxima dele.
 Para o hiponense a razão deve instruir toda vontade do homem, a alma do homem é beneficiada com a razão, e que a vontade livre do homem deve ser instruída pela sua razão. Em um dialogo com Evódio ele afirma que todas as coisas que Deus criou são boas e que o homem é privilegiado em possuir a razão. Ele diz que o livre-arbítrio foi criado para que o homem se aproximar de Deus, quando homem se afasta do criador ele esta deixando se assumir sua responsabilidade do livre-arbítrio.
 Agostinho responde a questão sobre Deus ter criado o mal, e responde que Deus não é o autor do mal por que ele só criou coisas boas, o mal se fara presente quando o homem usar o livre arbítrio para se afastar de Deus. Agostinho vai dizer que as responsabilidades das ações morais estão na causa do mal, Deus não obriga ninguém, Deus respeita o livre arbítrio do homem.
 O pecado original na visão de Agostinho é uma herança hereditária, que se faz presente no livre arbítrio, é um obstáculo ao homem o impedindo de usar o livre-arbítrio no propósito para o qual ele foi criado. Deus é presciente e sabendo que o homem iria pecar ele, providencia a graça Divina, com objetivo de fortalecer o livre-arbítrio que foi enfraquecido pelo pecado. Ele conclui então que a presciência e o livre-arbítrio trabalham muito bem juntos. Agostinho define que o livre-arbítrio é um privilégio concedido ao homem, o livre arbítrio é o poder concedido ao homem de poder fazer as suas escolhas, Para o hiponense o livre-arbítrio é uma responsabilidade do homem.
 Em Agostinho vemos um pensamento dedicado aos princípios do cristianismo e uma busca pela verdade. Descobrir a origem do mal, que foi um alvo primário em sua vida, ele coloca o livre-arbítrio como uma possibilidade de o homem escolher o bem, e desviar-se do mal alcançando a redenção e vivendo uma vida de felicidade. Rejeitar o livre arbítrio seria rejeitar a redenção de Deus.
Bibliografia
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 WIKPÉDIA, a enciclopédia livre. Ceticismo.
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Marcos. Liberdade e graça no pensamento de Agostinho. Artigo. Universidade Metodista de
São Paulo. , 2014.
	
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Boa tarde!
A introdução está incipiente. Ela deve ter de modo claro o tema, a questão norteadora, os objetivos, a metodologia e a relevância do trabalho. É uma parte pequena do artigo, duas páginas em média, mas fundamental, pois vai delimitar toda a sua escrita. Reveja a mesma.
Não é para ter na introdução elementos de discussão sobre o tema como colocou.
Att.,
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Leandro, 
Boa noite.
A introdução continua apresentando os problemas anteriores. 
Favor colocar os elementos essenciais:tema e questão norteadora claramente expressos, objetivos, metodologia e relevância do trabalho. A questão é a mesma coisa que a problemática histórica, ou seja, a grande pergunta que vai fazer ao tema. Essa indagação será respondida ao longo do texto e vai dar uma dica ao leitor, logo na introdução, do que se trata o trabalho em si.
A introdução deve ser pequena, no máximo duas folhas.
Reveja o texto.
Att.,
Alessandra 
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Observações: Boa tarde professora! fiz os ajustes na introdução como a senhora solicitou. Muito obrigado por toda ajuda.
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