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O Papel do Educador na Educação Física Escolar

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8
A IMPORTÂNCIA DO PAPEL DO EDUCADOR SOBRE A DIVERSIDADE DE PRÁTICAS CORPORAIS NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
Edson Paulo da Rocha
Emanoelly F Souza
José Fagner P Caetano
Yara Lauterer Vieira
Tutor Externo: Hemerson Lowe Dos Santos
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Licenciatura em Educação Física (LEF 0138) – Seminário Interdisciplinar III
20/04/2017
RESUMO
O presente trabalho desenvolve-se através de pesquisas bibliográficas coletando dados de fontes de conhecimento escrito sobre o tema elencado, com o objetivo de analisar historicamente as práticas corporais e suas funções, além de descrever os aspectos cognitivos, motores e sociais, cabe ainda ressaltar a importância do papel do educador no desenvolvimento das práticas corporais na Educação Física escolar. A presença de um profissional capacitado e dedicado aos alunos é indispensável, pois ele tem por missão tornar suas aulas atraentes, interativas e inclusivas para que todos tenham conhecimento do corpo como objeto que carregam toda uma cultura seja em aulas práticas ou teóricas. Este trabalho trás consigo uma visão geral da Educação Física no ambiente escolar.
Palavras-chaves: Educação Física. Práticas Corporais. 
1 INTRODUÇÂO
 	A Educação Física escolar sofreu uma grande evolução. Antigamente as políticas públicas para o setor da educação física e do esporte tinha o objetivo de identificar talentos, aqueles alunos que desenvolvia rápido para os esportes nacionais eram investidos e incentivados de forma diferente dos de mais alunos. Nessa época a Educação Física ficou conhecida como aula de lazer ou recreação. Mas atualmente a Educação Física é disciplina integrante do projeto político da escola sua função agrega aos alunos conhecimentos corporais e sociais por vias pedagógicas, tornando-a como meio de introduzir os alunos no universo da cultura corporal de movimento; considerada então educação física para todos segundo a Lei de Diretrizes e Base de Educação Brasileira (Brasil 1996). Amparados por lei os educadores tem ao desenvolver seus métodos avaliativos e conteúdos para o planejamento de aula descrito nos Parâmetros Curriculares Nacionais de Educação Física- PCN (Brasil, 1997). 
As práticas corporais, ou seja, toda forma de movimento, dança, luta, esportes, jogos lúdicos ou ginásticos, são pertencentes ao estudo físico do corpo. Com tudo outras áreas são envolvidas como a Psicologia, Biologia, Sociologia e Filosofia isso quer dizer que fatores são influenciados no desenvolvimento do aluno seja financeiro, físico, estrutural ou emocional. Vale indagar que o conhecimento conceitual e procedimental nas aulas aumentam a absorção e fixação do conteúdo, tornando assim um melhor aprendizado em cunho qualitativo para todos discentes.
2 HISTÓRICO DAS PRÁTICAS CORPORAIS E SUAS FUNÇÕES
Realizam-se cada vez mais estudos a respeito das práticas corporais na área da Educação Física. Acredita-se que o tema em questão se originou desde o início da história do ser humano, onde por meio da coletividade, ele já produzia expressões e movimentos. Conceitualmente, as práticas corporais podem ser definidas como expressões individuais ou coletivas do movimento corporal, oriundas do conhecimento e da experiência adquirida no ambiente escolar ou nas atividades ao ar livre. Estas atividades podem estar relacionadas a prática de jogos, danças, esportes, artes maciais, entre outras. 
No Brasil, a partir do final do século XIX e início do século XX, iniciou-se construção da modernidade. Esse projeto visava estabelecer novos comportamentos corporais e padrões para a sociedade brasileira e foi marcada, sobretudo, pela Revolução de 1930, que redirecionou, de certo modo, os aspectos políticos e socioeconômicos do país (GURSK, L. de. L.; JÚNIOR, S. R. C.; DALCIN, 2003). Nesta continuidade, segundo Taborda de Oliveira (2001), quando nos aprofundamos 
[...] em práticas corporais escolares estamos nos referindo a um conjunto de manifestações intra-escolares que indicam ou podem indicar as formas como foi concebida ao longo do tempo a escolarização e o seu papel na formação humana. Essas práticas podem bem-estar assentadas na organização do tempo e do espaço escolares [...] (por exemplo, na disposição das cadeiras, no mobiliário, na definição de espaços de acordo com funções específicas), como na própria manifestação corporal dos agentes escolares (punições, gestualidade etc.) e chegando às manifestações corporais – autônomas ou tuteladas – dos alunos (brincadeiras, formas de comportamento, atividades etc.). Portanto, as práticas corporais escolares incluem e superam aquelas práticas ou atividades afeitas apenas à Educação Física (TABORDA DE OLIVEIRA, 2001, p. 7).
 Pode-se destacar que, as práticas corporais constituem-se como elementos diferenciadores entre as culturas, revelando, desse modo, especificidades que são próprias de cada região. Sendo assim, as instituições passaram a introduzir essas atividades no âmbito escolar e por meio delas percebe-se como são indispensáveis para a boa formação dos alunos, seja para o melhor aprendizado, ou mesmo para que conheça outras culturas e saibam como identifica-las e conviver com elas. 
É possível notar as práticas corporais a partir de diversas fontes como por exemplo: os lugares de recreação, escolinhas de treinamento, clubes, ginásios de esporte, salões de dança, locais de lutas marciais, entre outros. Nesse sentido, a educação se fundamentou para produzir não somente o conhecimento, mas também, em trazer a expressão de todo o movimento do corpo, para que as pessoas se beneficiassem com isso de forma física, psicológica, emocional. Promovendo neste contexto mais saúde, recreação e aprendizado. No uso do termo Educação Física:
 O que antes se definia como um conjunto de atividades que objetivavam o desenvolvimento físico que se harmonizaria com as dimensões intelectuais e moral, hoje se procura definir como uma área dotada de um conhecimento próprio, capaz de contribuir na formação humana por aquilo que ela tem de original no plano dessa formação. (TABORDA DE OLIVEIRA, 2001, p. 7).
O sistema de ensino que antes era caracterizado mais pelos conhecimentos conceituais passa então a integrar a parte prática, para que assim os alunos tenham maior aptidão corpórea e consequentemente o desempenho dos mesmos se eleve, beneficiando-os em todos os aspectos (intelectual, físico, afetuoso, estético, moral, na convivência entre as pessoas e na inclusão social).
O conceito entendido aponta que, a Educação Física deve proporcionar o desenvolvimento de amplas habilidades, garantindo que isso esteja acessível a todos e que a cultura corporal contribua para a implantação de melhorias no cotidiano de todos. Entende-se que, as práticas corporais atuam na formação cidadã, na conscientização acerca dos movimentos sociais, no processo de identificação cultural e, por conseguinte, na formação humana (ÁVILA; OLIVEIRA; PEREIRA, 2005). 
Tendo em vista que, a prática regular de atividades corporais está diretamente relacionada com uma qualidade de vida saudável, as mesmas, se colocam como uma questão pertinente a ser tratada na atualidade. Nesse sentido, Melo; Schneider; Antunes (2005) acentuam que:
Diante do ritmo de vida atual, exigente e veloz, se torna difícil frear, ficar parado, concentrar-se em apenas uma coisa - em si -, enquanto do lado de fora da janela estão ocorrendo bilhões de mudanças no mundo, as quais poderíamos estar tendo acesso em questão de segundos. Esse desrespeito rítmico reflete-se em desequilíbrios corporais (MELO; SCHNEIDER; ANTUNES, 2005, p.34).
Nessa continuidade, busca-se nas práticas corporais, “[...] elementos capazes de possibilitar uma prática pedagógica que propicie a re-significação das mesmas, almejando um processo de construção da consciência de classe, necessária para o processo de transformação social” (ÁVILA; OLIVEIRA; PEREIRA, 2005, p.130).
Conclui-se, portanto, que a ampliação da escala de atendimento das instituições que promovem a realização de práticas corporais, constitui-secomo responsabilidade do poder público, no sentido em que promovem e estimulam a prática da cidadania e do bem-estar social. 
3 DESCREVER OS ASPECTOS, COGNITIVOS, MOTORES E SOCIAIS 
O propósito de discutir sobre os aspectos cognitivos, motores e sociais, surgiu da necessidade de se colocar à disposição dos educadores alguns conceitos basilares no que se refere às práticas corporais e seu desenvolvimento no âmbito escolar. 
A disseminação de conhecimentos a respeito deste tema, seguida de debates institucionais, enquadra-se como um passo importante para a evolução da educação brasileira, no sentindo em que promove a reflexão e percepção em torno do processo de construção individual e coletiva do conhecimento. Isso por que:
O conjunto das aptidões motoras, sociais e cognitivas permite à criança explorar o universo de maneira mais organizada. Logo, um atraso no desenvolvimento motor da criança pode se relacionar com um atraso nos demais campos, incluindo a estruturação da inteligência sensório-motora (BONOMO, ROSETTI, 2010, p.725).
Considerando que, “[..] a construção da inteligência se caracteriza por um processo contínuo de transformações graduais ao longo da vida” (BONOMO; ROSETTI, 2010, p.724), o desenvolvimento cognitivo, motor e social, inicia-se durante as primeiras fases da infância e continua ao longo da vida. Nesse processo, portanto, a memória é um elemento fundamental para compreender o desenvolvimento das habilidades cognitivas na medida em que as mesmas, consistem na capacidade de aplicar o conhecimento adquirido. A cognição envolve a consciência, o pensamento, a imaginação, a criatividade, as estratégias, o raciocínio. Para Bonomo; Rosetti, 2010:
Na infância, grandes habilidades motoras são adquiridas, proporcionando um maior controle corporal em diferentes movimentos e posturas usados em muitas tarefas de vida diária, de vida prática e de lazer. As experiências nos primeiros anos de vida provocam a reorganização e o estabelecimento de novas conexões sinápticas e a formação de grandes redes neuronais que facilitam o processo de desenvolvimento (BONOMO, ROSETTI, 2010, p.724).
O desenvolvimento motor, por sua vez, é “a mudança progressiva na capacidade motora de um indivíduo, desencadeada pela interação desse indivíduo com seu ambiente e com a tarefa em que ele esteja engajado” (GALLAHUE, 2000, p.10). As atividades motoras, desenvolvidas através dos exercícios físicos, jogos e outras atividades, lúdicas, refletem diretamente no desenvolvimento físico dos indivíduos e envolvem atividades básicas como o ato de correr, andar, saltar (NETO, 2004). O desenvolvimento das habilidades motoras relaciona-se a coordenação motora e ocorrem de modo linear e de forma diferente em cada indivíduo. 
É fundamental desse modo, que a família e, posteriormente, o profissional que atua na área da educação desenvolva a capacidade de identificar possíveis dificuldades dos alunos para que a escola atue de modo mais qualificado no atendimento destes alunos. Com base nesta percepção, entende-se que:
o movimento permite à criança expressar os seus sentimentos, emoções e pensamentos, ampliando as possibilidades do uso significativo de gestos e posturas corporais, pois pode ser entendido como uma linguagem que permite às crianças agirem sobre o meio físico e atuarem sobre o ambiente humano, mobilizando as pessoas por meio de seu teor expressivo (SOUZA, 2012, p.29).
Sabe-se, ainda, que os fatores sociais influenciam no processo de aprendizagem, as experiências individuais e os fatores subjetivos. Nesse sentido, os indivíduos se relacionam com o meio e a partir disso, produzem conhecimento. Especificamente, Bonomo; Rosetti, (2010), estabelecem que, “[...] o conhecimento e o desenvolvimento, surgem de interações contínuas entre o sujeito e o ambiente” (BONOMO; ROSETTI, 2010, p. 724-725). Ainda de acordo com os referidos autores: 
Ao longo do processo de amadurecimento orgânico associado a oportunidades ambientais apropriadas, as crianças nos surpreendem com suas crescentes conquistas. Quanto mais habilidades aprendem, maior a exploração de outras possibilidades, e quanto maior essa exploração mais aprende a fazer (BONOMO, ROSETTI, 2010, p.724).
Na educação contemporânea, portanto, é preciso considerar, sobremaneira, a vivência particular de cada aluno. Consequentemente, a literatura educacional contemporânea, adentra no debate sobre as habilidades cognitivas, motoras e sociais, distanciando-se do ensino tradicional.
4 A IMPORTÂNCIA DO PAPEL DO EDUCADOR NO DESENVOLVIMENTO DAS PRÁTICAS CORPORAIS NA EDUCAÇÃO FÍSICA 
A educação física tem uma importância grande no meio escolar, apesar de que as pessoas tem um “achismo” que a disciplina não passa de um divertimento, uma descontração escolar.
De acordo com o RCNEI (REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL DA EDUCAÇÃO INFANTIL, 1998) comenta que a Educação Física escolar favorece ao praticante à percepção do próprio corpo e suas alterações, ou seja, as mudanças que ocorrem durante as práticas de exercícios são atividades que contribuem para o desenvolvimento motor e seu aprimoramento. Ela tem acesso ao desenvolvimento motor e cognitivo, que ajuda a prevenir a obesidade, diabetes, problemas cardíacos entrem várias doenças. Entra também a psicomotricidade, que é fundamental para o desenvolvimento cognitivo e da aprendizagem da criança (ROCHEAL, 2009).
E de acordo com Freire (1997) a educação psicomotora é fundamental nos anos escolares desde a Educação infantil, pois auxilia na prevenção dos problemas de aprendizagens como leitura e a escrita. 
O papel da educação física tende aprimorar os conhecimentos das crianças, além de ajudar elas a controlar suas emoções, psicológico e até mesmo na timidez nas aulas práticas e oral. E também para que possam trabalhar seu equilíbrio, flexibilidade e ter um maior conhecimento sobre seu próprio corpo. E o papel do educador é transmitir da melhor forma o seu aprendizado ao aluno, tento o domínio dos conteúdos, mostrando os objetivos e clareza da importância da disciplina, e nas aulas o professor usa da ludicidade e interdisciplinaridade, para que o aluno aprende de forma divertida. A Educação física é considerada a matéria mais agradável pelos os alunos, pois assim podem se expressar nas brincadeiras, nos jogos e esporte. 
O movimento humano é constituído em função de um objetivo. A partir de uma interação como expressividade íntima, o movimento transforma-se em comportamento significante. O movimento humano é a parte mais ampla e significativa do comportamento do ser humano, FONSECA (1988).
A importância de se trabalhar a educação física é que o professor exerce papel fundamental para uma ampla aprendizagem. A escola ao longo do seu processo histórico privilegiou os conteúdos escolares que estavam ligados à produção, deixando a disciplina em segundo plano.
Segundo Soares et AL (1992, p.212), a educação física, sendo um conteúdo do currículo escolar possui as mesmas tarefas da escola em geral, sendo assim deve-se exigir de sua pratica as mesmas responsabilidades dos demais componentes. A Educação Física deve desenvolver a consciência da importância do movimento humano, suas causas e objetivos, e criar condições para que o aluno possa vivenciar o movimento de diferentes formas, tendo cada uma um significado e uma relação com seu cotidiano.
E para que se valorize mais a Educação Física na escola é preciso ainda que o professor tenha consciência da sua importância na escola e na vida dos alunos (ETCHEPARE, 2003) O professor de educação física pode e deve construir um bom ambiente, para estimular e motivar os alunos. Para Canfield (2000) é importante se trabalhar o aspecto motor no decorrer da infância do ser humano, e a escola sendo um meio educacional tem a função de proporcionar essa experiência que é determinante pra o processo de desenvolvimento do aluno. De acordo com os parâmetros Curriculares Nacionais (1998), no ensino fundamenta a criança se encontra numa fase em que esta adquirindo autonomia e ampliando o conhecimento de si,dos outros e da sociedade. Os alunos tem uma grande necessidade de se movimentar e estão ainda se adaptando a exigência de períodos mais longos de concentração em atividades escolares. Portanto, fora do horário de intervalo, a aula, é muitas vezes, a única situação em que têm essa oportunidade de movimento. (BRASIL, 1997). E é ai que o professor de educação física entra, dando oportunidade para o aluno se desenvolver de forma significativa.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante dos estudos realizados até agora podemos perceber que foi possível atingir os objetivos propostos sobre a importância do educador na educação física, pois é realmente importante que, para ministrar as aulas de Educação Física na escola o professor seja formado na área e conheça as necessidades do aluno, saiba trabalhar com o “corpo” das crianças e tenha um conhecimento específico para a área. Sendo assim, é necessário que o educador trabalhe segundo as necessidades de cada uma, para que nenhuma das fases de crescimento e desenvolvimento seja comprometida. “A Educação Física Escolar tem como objetivo dar oportunidade a todos os alunos, para que eles desenvolvam suas potencialidades” (PCN, 1997). E deve ser bem trabalhada com objetivos claros e metodologia adequada. Este estudo mostra que a Educação Física é deixada de lado nas escolas sendo conhecida como a “hora de brincar” das crianças. As escolas ainda não se deram conta da importância que a Educação Física Escolar tem na vida de uma criança. E os professores deve se unir para ampliar seus êxitos na luta por melhorias da sua profissionalização, ao elevarem seu estatuto, seus rendimentos e seu poder de autonomia. Assim como, os professores das diferentes disciplinas precisam trabalhar com o todo e com as suas especificidades, buscando também a valorização de sua disciplina, que no caso da Educação Física, apresenta-se ainda desvalorizada frente às demais.
REFERÊNCIAS
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http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2009/anais/pdf/3212_1424.pdf
http://www.efdeportes.com/efd179/educacao-fisica-no-desenvolvimento-cognitivo.htm
http://educacaopublica.cederj.edu.br/revista/artigos/aspectos-gerais-da-ginastica-para-a-educacao-fisica-escolar < Acesso em 04/04/2017 >
http://cev.org.br/comunidade/ef-escolar/debate/a-importancia-profissional-educacao-fisica-nas-escolas/ < Acesso em 04/04/2017 >
http://congressos.cbce.org.br/index.php/conbrace2015/6conice/paper/viewFile/7506/3623 < Acesso em 19/04/2017 >
http://www.maisequilibrio.com.br/fitness/a-importancia-da-educacao-fisica-escolar-2975.html < Acesso em 19/04/2017 >
BRASIL. Lei de diretrizes e bases da educação nacional – LDB 9394/06 de 20 de dezembro de 1996. Brasília, DF: MEC/SEF, 1996.
BRASIL, Ministério da Educação e Desporto. Secretaria do Ensino Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC/ SEF, 1997 (Área: Educação Física; Ciclos 1 e 2).
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. < Acesso em 19/04/2017 >
ÁVILA, A.B; OLIVEIRA, P. D. L. de.; PEREIRA, L. G. Formação de educadores do movimento hip hop: impasses e possibilidades. In: SILVA; A. M; DAMIANI.I. R. (Orgs.). Práticas corporais: trilhando e compar(trilhando) as ações em Educação Física. 4.v. Florianópolis: Nauemblu ciência e arte, 2005. p.129-160.
GURSK, L. de. L.; JÚNIOR, S. R. C.; DALCIN, T. A. Fontes para o estudo histórico das práticas corporais escolares e da constituição da educação física escolar no estado do Paraná. Rev. Bras. Cienc. Esporte, Campinas, v. 25, n. 1, 2003. Disponível em:<https://www.researchgate.net/publication/277036943_fontes_para_o_estudo_historico_das_praticas_corporais_escolares_e_a_constituicao_da_educacao_fisica_escolar_no_estado_do_parana> acesso: 19 abr. 2017.
MELO, C. K. de.; SCHNEIDER, M. D.; ANTUNES, P. de. C. Corpo respir-ação na busca do equilíbrio de vida: elementos para uma (re)significação das práticas corporais. In: SILVA; A. M; DAMIANI.I. R. (Orgs.). Práticas corporais: trilhando e compar(trilhando) as ações em Educação Física. 3.v. Florianópolis: Nauemblu ciência e arte, 2006. p.21-40.
TABORDA de OLIVEIRA, M. A. Levantamento de fontes para o estudo histórico da educação física escolar e das práticas corporais escolares no estado do Paraná (1846-1839). UFPR, 2001. (Projeto de pesquisa n. 2.001.008.858).
BONOMO, L. M. M.; ROSETTI, C. B. Desenvolvimento percepto-motor na síndrome de Down. Revista Brasileira de Crescimento e Desenvolvimento Humano, v.20, n.3, p.723-734, 2010. 2010. Disponível em>http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rbcdh/v20n3/07.pdf> Acesso em: 17 abr. 2017.
GALLAHUE, David. Educação física desenvolvimentista. Revista cinergis: santos crus do
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NETO, C. Desenvolvimento da motricidade e as culturas da infância. In: SIMÕES, R.; MOREIRA, W. W. (Org.). Educação Física: Intervenção e Conhecimento Científico. 1. ed. Piracicaba: Editora UNIMEP, 2004.
SOUZA, V. de. F. M. Desenvolvimento psicomotor na infância. Maringá: CESUMAR, 2012. Disponível em>http://www.ead.cesumar.br/moodle2009/lib/ead/arquivosApostilas/1476.pdf> Acesso em: 17 abr. 2017.

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