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pancreatite (1)

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Atividade referente a aula remota de 04/05/2020 
Aluna: Girlene de Brito Gomes 
 
1. Descreva sobre as principais funções do fígado e pâncreas, relacionando com 
as manifestações clínicas da Pancreatite aguda e crônica e do cirrose 
hepática. 
 
 
 O fígado produz, armazena, metaboliza e excreta um grande número de 
substâncias envolvidas no metabolismo. A localização do fígado é essencial, visto que 
ele recebe sangue rico em nutrientes diretamente do trato gastrintestinal (GI) e, em 
seguida, armazena ou transforma esses nutrientes em substâncias químicas, que são 
utilizadas em outras partes do corpo para suprir as necessidades metabólicas. 
 O pâncreas desempenha funções tanto exócrinas (secreção externa; secreção 
hormonal através dos ductos excretores) quanto endócrinas (secreção interna; secreção 
hormonal por uma glândula sem ductos). As funções exócrinas incluem a secreção de 
enzimas pancreáticas no sistema digestório através do ducto pancreático. As funções 
endócrinas incluem secreção de insulina, glucagon e somatostatina diretamente na 
corrente sanguínea. 
As características essenciais da cirrose descompensada resultam da 
incapacidade do fígado de sintetizar proteínas, fatores da coagulação e outras 
substâncias e das manifestações da hipertensão portal. A dor abdominal intensa 
constitui o principal sintoma da pancreatite aguda e pode ser acompanhada de distensão 
abdominal, massa abdominal palpável e pouco definida, diminuição da peristalse e 
vômitos que não aliviam a dor nem as náuseas. 
A pancreatite crônica caracteriza-se por crises recorrentes de dor intensa na parte 
superior do abdome e nas costas, acompanhada de vômitos. Com frequência, as crises 
são tão dolorosas, que os opioides, mesmo em grandes doses, não proporcionam alívio.
 
2. Descreva sobre o principal mecanismo que está envolvido da distúrbio da 
pancreatite aguda. 
 
 
 
 
 
 
 A autodigestão do pâncreas pelas suas próprias enzimas proteolíticas, 
principalmente a tripsina, provoca pancreatite aguda. Oitenta por cento dos clientes 
com pancreatite aguda apresentam doença da via biliar, tais como cálculos biliares ou 
história de consumo excessivo e prolongado de bebidas alcoólicas. 
 
3. Descreva sobre o conceito e diferenças da pancreatite aguda e crônica. 
 
Pancreatite aguda é a inflamação aguda do pâncreas (e, algumas vezes, dos 
tecidos adjacentes). Os fatores desencadeantes mais comuns são cálculos biliares e 
ingestão excessiva de álcool. 
 A pancreatite crônica é um distúrbio inflamatório que se caracteriza pela 
destruição progressiva do pâncreas. À medida que as células são substituídas por 
tecido fibroso com crises repetidas de pancreatite, a pressão no interior do pâncreas 
aumenta. O resultado consiste em obstrução do ducto pancreático, do ducto colédoco e 
do duodeno. 
No caso de pancreatite aguda, a inflamação se desenvolve rapidamente e se 
resolve no prazo de alguns dias a algumas semanas. No caso da pancreatite crônica, a 
inflamação é progressiva e de longa duração, o que causa danos permanentes e 
formação de tecido cicatricial (fibrose) no pâncreas. 
 
4. Quais as causas mais comuns da pancreatite aguda e crônica, explicando o 
porquê de sua relação com o desenvolvimento dos distúrbios descritos. 
 
O consumo de bebidas alcoólicas nas sociedades ocidentais e a desnutrição 
mundial constituem as principais causas de pancreatite crônica. A idade média dos 
clientes com diagnóstico de pancreatite crônica foi relatada em 58 anos (Yadav, 
Timmons, Benson et al., 2011). Com frequência, nessa idade, os clientes já relatam uma 
longa história de consumo abusivo de bebidas alcoólicas. O consumo excessivo e 
prolongado de bebidas alcoólicas é responsável por cerca de 70 a 80% de todos os 
casos de pancreatite crônica (Townsend et al., 2012). A incidência de pancreatite é 50 
vezes maior em indivíduos alcoólicos que naqueles que não fazem consumo excesivo 
de bebidas alcoólicas. O consumo prolongado de bebidas alcoólicas provoca 
hipersecreção de proteína nas secreções pancreáticas, resultando em tampões de 
proteína e cálculos nos ductos pancreáticos. 
 
 
 
 
5. Descreva quais são as complicações graves da pancreatite, tanto aguda 
quanto crônica, e porquê merecem atenção profissional. 
 
A pancreatite aguda embora seja considerada a forma mais leve, o cliente está 
agudamente doente e corre risco de choque hipovolêmico, distúrbios hidreletrolíticos e 
sepse. A pancreatite aguda grave caracteriza-se por uma digestão enzimática mais 
disseminada e completa da glândula. As enzimas lesionam os vasos sanguíneos locais, 
e podem ocorrer sangramento e trombose. O tecido pode tornar-se necrótico, com 
extensão da lesão para dentro dos tecidos retroperitoneais. 
 As complicações locais consistem em cistos ou abscessos pancreáticos e coleções 
agudas de líquido no pâncreas ou próximo a ele. Os clientes que desenvolvem 
complicações sistêmicas com insuficiência de órgãos (p. ex., insuficiência pulmonar com 
hipoxia, choque, insuficiência renal e sangramento GI) também se caracterizam como 
portadores de pancreatite aguda grave. 
O resultado da pancreatite crônica consiste em obstrução do ducto pancreático, 
do ducto colédoco e do duodeno. Além disso, há ocorrência de atrofia do epitélio dos 
ductos, inflamação e destruição das células secretoras do pâncreas. 
 
6. Descreva quais os problemas de enfermagem podem ser encontrados no 
paciente com os distúrbios estudados, Pancreatite aguda, pancreatite crônica 
e cirrose hepática, bem como os diagnósticos de enfermagem prioritários e 
as intervenções (prescrições). 
 
Diagnóstico 1. Dor aguda relacionada com distensão do pâncreas, caracterizada por 
autorelato das caracteristicas da dor usando instrumento padronizado de dor. 
Prescrição 1. Utilizar uma escala de avaliação da dor para avaliação do nível de dor em 
condições basais, antes e depois da administração de anticolinérgicos e medicamentos 
analgésicos; administrar medicamentos anticolinérgicos, conforme prescrição; 
administrar morfina, fentanila ou hidromorfona regularmente, conforme prescrição, para 
obter um nível de dor aceitável para o cliente; manter o cliente em dieta zero, conforme 
prescrição; manter o cliente em repouso no leito. 
 
Diagnóstico 2. Nutrição desequilibrada: ingestão menor do que as necessidades 
corporais, relacionada com consumo nutricional inadequado caracterizado por dor 
 
 
 
 
abdominal, ruidos intestinais hiperativos e informações insuficientes. 
 
Prescrição 2. Avaliar o estado nutricional atual e as necessidades metabólicas 
aumentadas; monitorar os níveis séricos de glicose e administrar insulina, conforme 
prescrição; administrar líquidos e eletrólitos intravenosos, nutrição enteral e parenteral, 
conforme prescrição; fornecer dieta rica em carboidratos e pobre em proteínas e 
gorduras, quando tolerada; instruir o cliente sobre a necessidade de eliminar bebidas 
alcoólicas e encaminhar para os Alcoólicos Anônimos, quando indicado; aconselhar o 
cliente a evitar o consumo excessivo de café e alimentos condimentados; monitorar 
diariamente o peso. 
 
Diagnóstico 3. Padrão respiratório ineficaz, relacionado com posição do corpo que inibe 
a expansão pulmonar e dor , caracterizado por bradipnéia 
 
Prescrição 3. Avaliar o estado respiratório (frequência, padrão, sons respiratórios), a 
oximetria de pulso e a gasometria arterial; manter em posição semi-Fowler; instruir e 
supervisionar o cliente a realizar respirações profundas e a tossir a cada hora; ajudar o 
cliente a mudar de decúbito e de posição a cada 2 h. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
	1. Descreva sobre as principais funções do fígado e pâncreas, relacionando com as manifestações clínicas da Pancreatite aguda e crônica e do cirrose hepática.
	O fígado produz, armazena, metaboliza e excreta um grande número de substâncias envolvidasno metabolismo. A localização do fígado é essencial, visto que ele recebe sangue rico em nutrientes diretamente do trato gastrintestinal (GI) e, em seguida, ar...
	O pâncreas desempenha funções tanto exócrinas (secreção externa; secreção hormonal através dos ductos excretores) quanto endócrinas (secreção interna; secreção hormonal por uma glândula sem ductos). As funções exócrinas incluem a secreção de enzimas...
	As características essenciais da cirrose descompensada resultam da incapacidade do fígado de sintetizar proteínas, fatores da coagulação e outras substâncias e das manifestações da hipertensão portal. A dor abdominal intensa constitui o principal sint...
	A pancreatite crônica caracteriza-se por crises recorrentes de dor intensa na parte superior do abdome e nas costas, acompanhada de vômitos. Com frequência, as crises são tão dolorosas, que os opioides, mesmo em grandes doses, não proporcionam alívio.
	2. Descreva sobre o principal mecanismo que está envolvido da distúrbio da pancreatite aguda.
	A autodigestão do pâncreas pelas suas próprias enzimas proteolíticas, principalmente a tripsina, provoca pancreatite aguda. Oitenta por cento dos clientes com pancreatite aguda apresentam doença da via biliar, tais como cálculos biliares ou históri...
	3. Descreva sobre o conceito e diferenças da pancreatite aguda e crônica.
	Pancreatite aguda é a inflamação aguda do pâncreas (e, algumas vezes, dos tecidos adjacentes). Os fatores desencadeantes mais comuns são cálculos biliares e ingestão excessiva de álcool.
	A pancreatite crônica é um distúrbio inflamatório que se caracteriza pela destruição progressiva do pâncreas. À medida que as células são substituídas por
	tecido fibroso com crises repetidas de pancreatite, a pressão no interior do pâncreas aumenta. O resultado consiste em obstrução do ducto pancreático, do ducto colédoco e do duodeno.
	No caso de pancreatite aguda, a inflamação se desenvolve rapidamente e se resolve no prazo de alguns dias a algumas semanas. No caso da pancreatite crônica, a inflamação é progressiva e de longa duração, o que causa danos permanentes e formação de tec...
	4. Quais as causas mais comuns da pancreatite aguda e crônica, explicando o porquê de sua relação com o desenvolvimento dos distúrbios descritos.
	O consumo de bebidas alcoólicas nas sociedades ocidentais e a desnutrição mundial constituem as principais causas de pancreatite crônica. A idade média dos clientes com diagnóstico de pancreatite crônica foi relatada em 58 anos (Yadav, Timmons, Benson...
	5. Descreva quais são as complicações graves da pancreatite, tanto aguda quanto crônica, e porquê merecem atenção profissional.
	A pancreatite aguda embora seja considerada a forma mais leve, o cliente está agudamente doente e corre risco de choque hipovolêmico, distúrbios hidreletrolíticos e sepse. A pancreatite aguda grave caracteriza-se por uma digestão enzimática mais disse...
	As complicações locais consistem em cistos ou abscessos pancreáticos e coleções agudas de líquido no pâncreas ou próximo a ele. Os clientes que desenvolvem complicações sistêmicas com insuficiência de órgãos (p. ex., insuficiência pulmonar com hip...
	O resultado da pancreatite crônica consiste em obstrução do ducto pancreático, do ducto colédoco e do duodeno. Além disso, há ocorrência de atrofia do epitélio dos ductos, inflamação e destruição das células secretoras do pâncreas.
	6. Descreva quais os problemas de enfermagem podem ser encontrados no paciente com os distúrbios estudados, Pancreatite aguda, pancreatite crônica e cirrose hepática, bem como os diagnósticos de enfermagem prioritários e as intervenções (prescrições).
	Diagnóstico 1. Dor aguda relacionada com distensão do pâncreas, caracterizada por autorelato das caracteristicas da dor usando instrumento padronizado de dor.
	Prescrição 1. Utilizar uma escala de avaliação da dor para avaliação do nível de dor em condições basais, antes e depois da administração de anticolinérgicos e medicamentos analgésicos; administrar medicamentos anticolinérgicos, conforme prescrição; a...
	Diagnóstico 2. Nutrição desequilibrada: ingestão menor do que as necessidades corporais, relacionada com consumo nutricional inadequado caracterizado por dor
	abdominal, ruidos intestinais hiperativos e informações insuficientes.
	Prescrição 2. Avaliar o estado nutricional atual e as necessidades metabólicas aumentadas; monitorar os níveis séricos de glicose e administrar insulina, conforme prescrição; administrar líquidos e eletrólitos intravenosos, nutrição enteral e parenter...
	Diagnóstico 3. Padrão respiratório ineficaz, relacionado com posição do corpo que inibe a expansão pulmonar e dor , caracterizado por bradipnéia
	Prescrição 3. Avaliar o estado respiratório (frequência, padrão, sons respiratórios), a oximetria de pulso e a gasometria arterial; manter em posição semi-Fowler; instruir e supervisionar o cliente a realizar respirações profundas e a tossir a cada ho...

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