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A Importância do Futebol para o Desenvolvimento Pessoal

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7
A importância do futebol para o desenvolvimento pessoal.
Aline Lima da Rosa Assunção
Claudia Rodrigues de Freitas Pontes
Suelen Kojo Lopes
Rodrigo Cunha Trincado
Tutor Externo José Amilton de Araújo
	
RESUMO
Este estudo trata do futebol como um conteúdo pedagógico, procurando através de uma pesquisa bibliográfica e de campo conhecer e centrar nossa atenção nesse esporte e qual o seu papel no desenvolvimento pessoal. Verificamos a maneira de como pode se trabalhar com crianças e os benefícios dessa prática esportiva no desenvolvimento de seu caráter. No âmbito da pesquisa focalizamos o atual momento desta área de conhecimento. No contexto do futebol como um esporte recreativo, educacional e competitivo procuramos analisar o mesmo a partir da modernidade e passamos a compreendê-lo como um fenômeno sociocultural de múltiplas possibilidades.
Palavras-chave: Futebol. Educação Física. Esporte
1. INTRODUÇÃO
O futebol é uma paixão nacional, mas, além disso, ele também é um ótimo exercício físico que deve ser praticado tanto pelos adultos como pelas crianças.
O futebol engloba diversas áreas importantes para a humanidade, como saúde, educação, turismo, entre outros (TUBINO, 1999). É importante destacar também o papel social que o esporte desempenha no desenvolvimento integral dos sujeitos.
Assim como os adultos, as crianças também precisam praticar atividades físicas para ter uma boa qualidade de vida. Nas crianças o futebol traz ainda mais benefícios, pois auxilia no desenvolvimento delas, além de contribuir significativamente para a saúde.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Surgimento do Futebol
Apesar de todas as histórias que existem sobre antigos jogos que podem ter sido parte das origens do futebol, ou pelo menos servido de inspiração para a criação desta modalidade, o célebre cronista Orlando Duarte diz que “o início do futebol atual com o formato já nos moldes em que é praticado na atualidade se deu na Inglaterra do século XIX”. (DUARTE, 1998, p. 6).
No Brasil, existem relatos que esta modalidade foi introduzida por Charles Willian Miller em 1894, e trouxe consigo uma bola, uma chuteira e um conjunto de regras e é considerado o pai do esporte no Brasil. (DUARTE, 1998, p. 6).
Futebol na Educação Física
Nos últimos anos, a Educação Física brasileira procurou investir num desenvolvimento cada vez mais voltado para a prática educacional, elaborando uma mudança e novas propostas de currículo.
Hoje, praticamente todas as escolas de quaisquer ensinos, sejam particulares ou públicas, utilizam-se do futebol ou futsal como ferramenta da Educação Física (DARIDO & SOUZA JUNIOR, 2002; SILVA, 2006).
 A Cultura do Futebol
O Futebol é um esporte praticado em várias partes do mundo, por milhares de pessoas de diferentes idades. O comportamento lúdico tem uma dimensão antiga independente da cultura ou da localização. O Futebol é um dos fenômenos sociais que está mais presente na experiência do dia a dia de diversas populações. (FREIRE, 2006).
O Futebol se faz tão presente na cultura da sociedade brasileira que internacionalmente o Brasil é conhecido como sendo “o país do Futebol”, onde, sobretudo, pelos títulos conquistados nos Mundiais realizados pela entidade máxima da modalidade, a FIFA, (FIFA, 2015). O esporte faz com que surja uma necessidade do ser humano de vivenciar, no dia a dia, momentos que vão lhe proporcionar prazer, paixão e distração, o que representa uma marca significativa da cultura particular da localidade, RINALDI diz que: cultura do Futebol pode assim ser identificada como estando empregue na sociedade brasileira, que faz com que as pessoas passem a se identificar e se relacionar de forma natural frente a ela, vivenciando sem percebê-las. 
Desenvolvimento Pessoal 
O desenvolvimento pessoal é um processo pelo qual tentamos descobrir ou aperfeiçoar todo o nosso potencial ou pontos fortes. A ideia é atingir nossos objetivos, preocupações, desejos, etc., motivados pelo interesse de superação, assim como pela necessidade de dar sentido à vida. (Dongil E. e Cano A., 2014).
Esse desenvolvimento depende de muitos fatores, desde o ambiente mais próximo em que crescemos até nossas características individuais ou a sociedade em que nos encontramos. E o esporte pode ser uma ferramenta importante para ser utilizada nesse objetivo.
O futebol é um recurso desenvolvimento por ser uma fonte inesgotável de saúde física e mental. O futebol não é apenas um campo para liberar energia de maneira direcionada e controlada, são também um plano que pode incentivar nosso desenvolvimento pessoal e nos ensinar a trabalhar melhor em equipe.
O futebol tem um grande valor e é uma ferramenta extraordinária em todas as fases da vida, ainda mais nas etapas iniciais, quando começamos a forjar a personalidade.
As etapas da infância e adolescência são cruciais, são os momentos em que as pessoas são mais vulneráveis ​​e moldáveis. Então, o que acontece nessas fases marcará positivamente ou negativamente o desenvolvimento das pessoas e influenciará a sua formação.
	
O papel do futebol na formação de crianças como indivíduos
Na etapa de crescimento, as crianças desenvolvem condições ideais para treinar a habilidade. A partir dos 5 anos de idade, a maioria das crianças está preparada para dar seus primeiros passos no futebol. Adaptam-se aos movimentos e podem apresentar melhor coordenação. Bem controlado e com uma adequada preparação, este esporte pode contribuir com grandes benefícios: (FREIRE, J. B)
– Aumenta a potência muscular das pernas.
–  Melhora a capacidade cardiovascular.
–  Estimula a velocidade de reação, a coordenação motora, e a visão periférica.
–  Contribui com aumento da densidade óssea femoral.
–  Aumenta a potência do salto.
–  Aumento dos níveis de testosterona, o que fará com que se forme mais tecido muscular.
–  Oxigena o sangue.
Além dos benefícios citados acima, o futebol sociabiliza as crianças, e lhes insere no importantíssimo processo de trabalho em equipe. O esporte melhora sua relação com os demais, e lhes dão mais segurança em si mesmos.
Mas para de fato o futebol passar para nossas crianças tantos benefícios como os pontuados acima, ele deve ser ministrado por profissionais capacitados da área. 
Segundo João Batista Freire (2006), “escola não é rua e nunca será demais repetir isto. Professores são profissionais especialistas em ensinar e devem se orientar por ideias, teorias, princípios”, levando em consideração os conhecimentos trazidos pelos alunos. É preciso ensinar futebol bem a todos. Todo processo pedagógico exige paciência, e no ensino do futebol não seria diferente, mas se ensinarmos com paixão e disponibilidade, os alunos mostrarão habilidades para jogar futebol, mesmo que elas inicialmente estejam “introvertidas” no aluno.
O Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), reconhece que o futebol é um instrumento educativo valioso que pode ajudar as crianças a superarem traumas e frustrações. Crianças maiores podem recuperar a infância perdida através do futebol. O Unicef utiliza o futebol de muitas formas e em muitos países, para educar as crianças em suas relações com os demais, diverti-los, a protegê-los da violência, dos abusos, e de outros males. E, para esse desenvolvimento é necessário um profissional capacitado na área e disposto a oferecer seu melhor.
Esse profissional também promoverá atividades onde os alunos aprendam a conviver em grupo, construir normas, discutí-las, concordar e/ou discordar, fazendo com que dessa forma haja uma rica contribuição para seu desenvolvimento como cidadão. Como exemplo, ao discutir sobre os acontecimentos da aula, colocando-o em situações desafiadoras, estimulando-o a criar suas próprias soluções para situações-problemas e falar sobre elas, levando-o a compreender suas ações, esse profissional está contribuindo para o desenvolvimento da inteligência do aluno, não pensando apenas como atleta, mas em sua condição humana, principalmente sua condição infantil.
Ensinar o aluno a se apaixonar pelo esporte, ensinar o futebol com diversão, com paixão,dando liberdade, pois antes de qualquer ensinamento, a criança precisa aprender a gostar do que faz. É fácil entender que o aluno costuma gostar mais daquilo que lhe é prazeroso do que aquilo que lhe causa sofrimento. Sendo assim, certamente veremos futuros craques, que jogam o que conhecemos como futebol arte, apaixonados pelo esporte.
O objetivo deste artigo é alertar aos companheiros de profissão que, saber ensinar as crianças de uma maneira simples e de fácil entendimento, para que elas gostem do esporte e tenham prazer em praticá-lo, desenvolvendo suas habilidades com qualidade e competência, é a principal ferramenta que temos nas mãos para um futuro melhor do nosso país e do mundo. Segundo João Batista Freire (2006) , transformar essa criança num futuro cidadão é uma das mais difíceis e desgastantes tarefas humanas – nós profissionais da área sabemos bem disso – mas não há nada mais gratificante em saber que você está formando para o mundo não somente um atleta, mas sim um cidadão que terá nas mãos o poder de transformar nossa sociedade em um lugar digno para as próximas gerações de apaixonados, não somente pelo futebol mas pela vida!
Citação Direta Curta
Segundo João Batista Freire (2006) "escola não é rua e nunca será demais repetir isso. Professores são profissionais especialistas em ensinar e devem se orientar por idéias, teorias, princípios".
2. MATERIAIS E MÉTODOS
	 OBPC FUTSAL
Algumas organizações sociais, por exemplo, há anos procuram conectar a paixão pelo esporte à busca por transformações sociais verdadeiras. Programas que focam no esporte para o desenvolvimento pessoal entenderam que o futebol gera esperanças, promove valores positivos que têm impacto imediato e perene, ensina disciplina, trabalho em equipe e permite que as pessoas vejam que sucesso e fracasso são fundamentais para o crescimento e para uma vida mais completa. Como complemento para nosso trabalho, tivemos o prazer de conhecer um projeto com esses valores o Projeto OBPC FUTSAL.
Este Projeto a princípio poderia se parecer com qualquer outra chamada Escolinha de Futebol, pois: é destinado a crianças de 6 a 14 anos, os treinos acontecem 2x por semana, participam de campeonatos, etc. 
Mas acompanhando poucos minutos de 1 único treino, percebe-se que existem particularidades que a diferencia das demais.
Criado em 2016 (após uma reunião de 1 dos fundadores do Projeto com o Diretor de uma Escola da Cidade no ano de 2015), o Projeto foi cuidadosamente elaborado até que fosse colocado em prática. 
Para que isso ocorresse, foram chamadas as pessoas certas: 1 técnico com experiência e qualidade no trato com crianças e 4 atletas para compor a base de 1 time. (Atletas esses cujos pais além de participativos, estavam buscando algo diferente também do que o mercado até então oferecia nesse ramo).
Os responsáveis pelo Projeto se chamam Rodrigo e Kuka. Os mesmos disponibilizaram a oportunidade de uma conversa, onde efetuamos algumas perguntas e com base nas respostas obtivemos as seguintes informações:
COMO SE CONHECERAM
O Kuka já vinha a alguns anos treinando crianças. Começou como pai de aluno, acompanhando o filho durante os anos e por fim se envolvendo para aprender. 
Em determinado momento o filho do Rodrigo passou a treinar com ele. 
Com essa aproximação, ambos conversavam sobre metodologia de trabalho e ações que seriam úteis dentro do esporte nas categorias menores. (Mas que no momento não poderiam ser colocadas em prática, pois cada Instituição respeita sua própria metodologia).
COMO SURGIU A IDÉIA DE MONTAR ESSE PROJETO?
Certa vez, um colega de trabalho do Rodrigo entrou em contato com ele solicitando uma reunião.
Nessa reunião, apresentou-lhe sua nova função como Diretor de uma Escola Particular. Falou sobre seu novo desafio, sua maneira de enxergar a Educação e seu interesse em inserir o Esporte na Escola. Nesse momento, disse: “Você sabe que gosto do futebol do seu filho, já o vi jogar. O que preciso fazer para que você o traga para cá e implante o futebol?
“A resposta foi rápida:” você sabe que futebol é um esporte coletivo. Se quer mesmo implantar algo bacana, precisaremos desses 3 atletas (mostrando uma foto do filho com colegas de time) e esse Treinador (Kuka).
Mediante o ok, o próximo passo foi reunir todos!
QUALQUER CRIANÇA PODE SE MATRICULAR?
Existem e eixos. Os treinos na Escola e a Associação (espaço Privado onde é paga mensalidade pelo aluguel).
Na Escola: Embora o Projeto não possua vínculo (Pertence aos 2 citados), existe uma parceria com a Escola que leva o nome do Projeto. Nessa parceria, nos 2 primeiros anos, só podiam treinar alunos lá matriculados. Hoje existe a possibilidade de alunos de fora.
Existem 2 horários de treinos, divididos por idade. Ali treinam desde os iniciantes até os que já possuem noção do esporte, mas precisam corrigir alguns “vícios” de jogo, bem como todos aprendem a metodologia. Lá são preparados para a Associação.
Na Associação: Treinos 2 vezes por semana. Alunos de qualquer Escola. Treinamento de alto rendimento. Atletas mais experientes e preparados para competições, que estão a mais tempo no Projeto e já entendem a metodologia.
Existe um limite para alunos matriculados. É considerado que para se ter QUALIDADE não pode existir QUANTIDADE. Nesse caso, mesmo existindo mensalidade nos treinos, somente alunos CONVIDADOS fazem parte do projeto. Sendo assim, não existem propagandas/divulgações da escola.
Para o convite, perfil escolar é analisado.
QUAL É A METODOLOGIA APLICADA?
O foco é na TRANSPARÊNCIA e no RESPEITO.
O termo normalmente utilizado “ESCOLINHA” foi substituído por ESCOLA. Pois se entende que de nenhuma forma o trabalho que é bem feito deve ser “diminuído”. (Mesmo que no nome).
Tanto os alunos como os pais desde o 1º dia de treino já aprendem como devem se comportar, o que vai ser exigido e a paciência que precisam ter durante o processo de aprendizagem.
Não existe preferência por habilidade, ou melhor, desempenho/desenvoltura no esporte. Absolutamente todos são tratados da mesma maneira. 
Nos treinos são exigidos pontualidade e uso de uniforme de treino.
Brincadeiras como empurrões, tapas, vocabulários impróprios não são aceitos, assim como brigas, desentendimentos, discussões, críticas a colegas, etc.
O respeito e desempenho tanto na escola como em casa são cobrados dos alunos, assim como orientações quanto à importância da alimentação sadia.
Nessa fase, os pais costumam orientar mais os filhos do que os próprios técnicos, o que é normal, pois é algo novo para os pais também. Porém no Projeto, todos os alunos são orientados a prestar atenção e fazer somente o que o Técnico está pedindo.
Sempre deixam muito claro que não prometem nunca que alguém será jogador profissional. 
Eles têm a consciência de que se trata de uma profissão quase que impossível de se conseguir chegar e que mexer com os sonhos de uma criança é certamente criar um adulto frustrado.
Possuem o DNA de FORMAÇÃO CIDADÃ através do Esporte. E isso é explicado a pais e atletas.
Usam como exemplo: 
· O atleta que souber se comportar como líder (sendo capitão) e ser liderado (ouvindo outro capitão) certamente não terá dificuldades no meio social, na escola, na faculdade e no mercado de trabalho. Detalhe: a faixa de capitão nos jogos é REVEZADA!
· O atleta que souber tocar e receber a bola (não prendendo demais), ajudar (e não criticar) o amigo a corrigir qualquer erro que tenha cometido no jogo, não ter o EGO de querer fazer o gol ou o drible, comemorar o gol mesmo que não tenha sido dele, comemorar a vitória mesmo que estando no banco de reservas e não ter tido muitas chances no jogo e SABER reconhecer a qualidade do adversário nas derrotas, certamente será um excelente SER HUMANO.
· O atleta mesmo estando em um nível maior (fisicamente e tecnicamente) que se propõe a ajudar o colega que está iniciando ou não enfrentando uma boa fase, demonstra que pensa no bem da EQUIPE e não preocupado com RIVALIDADE, certamente será um estudante ou profissional focado em objetivos sem causar danos a alguém paraisso.
· O atleta que aprender a seguir a metodologia aplicada, aprenderá a trabalhar com as diferenças, terá responsabilidades, buscará meios para resolver problemas mesmo em condições desfavoráveis, saberá ganhar e perder com a mesma humildade, não desistirá de seus objetivos, será competitivo mas não desleal, não terá dificuldades em socializar e saberá que tem condições de alcançar o que desejar, desde que siga o caminho correto.
 
A MENSALIDADE É ACESSÍVEL?
Os valores de mensalidade desse ramo variam de R$80.00 a R$120.00 na região.
Hoje o valor de R$ 50.00 foi estipulado, entendendo que o valor vem cobrindo as despesas.
Desde o início do Projeto existem 2 Parceiros fixos (Empresas) que estampam as suas marcas nos uniformes.
Com os valores, são adquiridos materiais (bolas, coletes, aluguel de quadras, apito, uniformes de jogo, etc.) de treino e pagamento da quadra (não utilizam espaço Público).
COMO É A PREPARAÇÃO PARA OS CAMPEONATOS?
Durante todo o ano, os atletas são preparados para competições.
O Projeto tem parceria com times e escolas de diversas cidades (destaque para Operário Ferroviário de Ponta Grossa), sendo assim, são marcados amistosos dentro e fora da cidade.
Na maioria desses amistosos, os alunos da Escola e da Associação são mesclados, de maneira que os mais experientes deem confiança aos mais novos. Importante ressaltar que o foco desses amistosos não são as vitórias e sim a EXPERIÊNCIA que vão adquirir, além das novas AMIZADES.
Não existem TITULARES e RESERVAS. Absolutamente TODOS tem a oportunidade de conquistar seu espaço. Em partidas as quais o jogo está mais complicado, utilizam-se os atletas mais experientes e aqueles que no momento está dando resultado, mas considera-se que os pais que vão até o Ginásio ou viajam para ver seu filho jogar, não voltam frustrados. Assim como o filho, que sente não existir exclusividades na equipe, que se trabalhar de forma comprometida, resultado aparece.
Eles não possuem e não nomeiam o chamado “craque” do time. A camisa 10 (objeto de desejo de muitas crianças) dificilmente é utilizada em um campeonato, quando utilizam, dão para o menino mais novo, iniciante.
Capitão do time é revezado. Todos passam pela experiência.
Eles não incentivam prêmios individuais. (Artilharia, melhor goleiro, melhor atacante, etc)
 Acreditam e ensinam que o esporte é COLETIVO, sendo assim, resultado da equipe é o que importa.
Por mais inferior que seja o adversário, goleadas com placares muito esticado são evitadas. 
Não tem como pedir aos atletas que parem de fazer gols, mas tem como armar o time oportunizando com que os iniciantes assumam a responsabilidade do jogo. (Tornando mais competitivo)
A ideia desse conceito é entender que do lado adversário existem crianças também. As mesmas não podem voltar para casa com um sentimento triste do esporte. Derrotas elásticas podem fazer uma criança desistir de seguir e não é o que querem.
A frase: “Talento vence jogos, trabalho em equipe ganha CAMPEONATOS”. É constantemente dita aos atletas. 
COMO TEM SIDO OS RESULTADOS?
Em Telêmaco Borba existe um torneio anual chamado COPA CIDADE.
Todos os anos as equipes atingem os primeiros lugares nas categorias que disputam. Este ano, por exemplo, entraram com as categorias sub9 até sub14. Possuem apenas 1 derrota somando todas as categorias e já estão classificados para 3 finais (aguardando as semifinais das outras).
Sempre recebem convites para Campeonatos e amistosos em outras regiões. Resultados sempre satisfatórios.
Muitos atletas do projeto são convocados constantemente para s seleção do Município, onde representam Telêmaco Borba nos torneios. Destaque para a categoria sub13, onde dos 12 convocados, 10 pertencem ao Projeto.
Muitos atletas em função dos amistosos e campeonatos jogados fora acabam sendo convidados para jogar em outras cidades, representando outros times.
Existe também um índice interessante de atletas que passam em peneiras esportivas (recentemente 2 atletas passaram em um processo de captação do Flamengo).
Existe uma procura bem interessante por vagas, bem como empresas querendo estampar suas marcas nos uniformes.
A princípio entendem que não é momento de expandir, mas assim que possível, tendo uma estrutura adequada e um planejamento que faça com que não se perca QUALIDADE, planejam ampliar.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os resultados são positivos e evidentes quando utilizamos o esporte como instrumento de educação com crianças e jovens. Dados indicam que há melhora na redução da evasão escolar, aumento da autoestima e maior percepção dos valores familiares. Ao deixar as ruas para praticar um esporte, esses jovens encontram motivação e entendimento de que é capaz de mudar sua vida e de muitas pessoas ao seu redor.
5. CONCLUSÃO
Ao final do trabalho desenvolvido se pode confirmar que a prática do Futebol é importante para o desenvolvimento social.
Onde no estudo ficou evidenciado como o futebol pode ser uma ótima ferramenta de desenvolvimento do indivíduo ainda mais quando iniciada ainda na infância que ficou evidenciado na escolinha de futebol visitada, pois de acordo com os treinadores eles puderam perceber que as crianças logo após um curto período de frequência já tem uma melhora no comportamento e nas relações sociais com as demais crianças do grupo e com as demais pessoas que fazem parte do seu círculo social e uma melhora e facilidade de se comunicar com pessoas que não conheciam, perdendo assim um pouco a timidez e melhorando o sua relação interpessoal.
 
REFERÊNCIAS
DARIDO, S.C.; SOUZA JÚNIOR, O.M. Para ensinar educação física: possibilidades de intervenção na escola. Campinas, 2006.
DUARTE, 1998, p. 6
FREIRE, J. B. Pedagogia do futebol. Ed. 2ª Campinas, SP: Autores Associados, 2006.
FIFA. Regras oficiais. Disponível em <HTTP://ACCESS.FIFA.COM>, 2015
 DONGIL.E. e Cano A).Guía de Habilidades sociales, Guías, Proyectos, Investigaciones de Psicología Cognitiva.Dimensões sociais do esporte. 2ª edição revisada. São Paulo: Cortez 2014.
1 Aline lima da Rosa Assunção, Claudia Rodrigues de Freitas Pontes, Suelen Kojo Lopes, Rodrigo Cunha Trincado
2 Jose Amilton de Araújo
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (Código da Turma) – Prática do Módulo I – 12/12/2019

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