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2 SUMÁRIO 1 – Introdução................................................................................... 2 2 - Materiais e Métodos..................................................................... 4 2.1 – Materiais........................................................................ 4 2.2 – Procedimentos (métodos)............................................. 5 3 – Resultado................................................................................... 8 4 – Discussão e conclusão..............................................................11 Referências 1 - INTRODUÇÃO As coroas provisórias podem ser confeccionadas pelo próprio dentista ou em laboratório de prótese dentária. Estas são as feitas em resina acrílica e tem um período até a confecção da coroa definitiva. A coroa provisória é extremamente importante, pois esta não permite que o paciente saia do consultório odontológico edêntulo ou com um elemento dental debilitado, o que pode comprometer a estética e a socialização do indivíduo. (PEGORARO, 2019) Muitos pacientes perguntam qual a importância de colocar um dente provisório se deverão trocá-los. Uma coroa provisória cumpre um papel muito importante em vários aspectos, desde a estética inicial até o evitar que o paciente permaneça edêntulo aguardando a confecção da coroa definitiva. O mais importante é deixar o contorno da gengiva na posição ideal para a moldagem da coroa de porcelana, pois caso contrário pode ocorrer inflamação gengival, impedindo o protético de fazer uma moldagem correta. Outro item importante é devolver a função do dente de mastigação, devendo-se atentar para que não ocorra trauma aos tecidos que revestem a raiz implantada. (VOLPACO 2013). Outro problema da falta da coroa provisória é a falta de movimentação dentária, já que a tendência natural dos dentes é fechar os espaços dos dentes vizinhos e caso o dente já tenha sido moldado, ao se tentar colocar o dente definitivo, este não irá se encaixar, fazendo com que todo o tempo gasto seja perdido. Por todos estes motivos podemos ver que os provisórios têm uma função muito importante. Deve-se atentar para a má adaptação do maioseio e sempre que houver falhas, deve fazer uma reembase, para se obter o sucesso esperado (MEZZOMO 2004). Existem duas técnicas de confecção da coroa provisória: a direta e a indireta. A indireta é a que mais se aproxima da prótese definitiva, é a confeccionada em laboratório com resina acrílica ativada termicamente, às vezes duram por anos na boca do paciente. Já a técnica direta é a confeccionada direto na boca do paciente pelo próprio dentista. É por um período menor porque não é tão resistente como a indireta, nesse caso o dentista envia para o protético confeccionar a coroa definitiva, o mais rápido possível. Então a técnica de maior durabilidade é a indireta que é mais durável, e dá, ao paciente um tempo maior, até que tenha condições de fazer uma coroa definitiva. (ROSENSTIEL, 2005). O objetivo desse trabalho foi o de comparar as técnica diretas e indiretas na confecção da coroa provisória. 2 – MATERIAIS E MÉTODOS 2.1 – Materiais Foram utilizados para a confecção da coroa provisória: - Resina acrílica uto-polimerizável em pó e líquido - Potes de Dapen - Gesso pedra - Pincel - Broca max-cut e diamantada - Motor Motorola - Isolante - Pedra pomes - Pasta universal - Escova de pelo - Escova de feltro - Torno de polimento 2.2 – Métodos figura 1 O modelo foi articulado em gesso, isolar os preparos que vão ser realizados os trabalhos. Figura 2 Figura 3 Agora vão ser utilizados os Molhando o pincel no líquido e na Potes de Dapen, um para a resina, você vai esculpindo o Resina em pó e o outro para dente. a líquida auto-polimerizável, figura 4 Depois de esculpido o dente, será utilizado o motor e as brocas para finalizar a anatomia e ajustar a oclusão. Passar uma lixa para tirar toda as porosidades dos provisórios. figura 5 figura 6 figura 7 Agora passamos para a parte final que é o polimento. Utilizaremos o torno e a escova de pelo e a pedra pomes nos provisórios, após fazemos o polimento com a escova de pelo molhada. figura 8 figura 9 Após feito a secagem dos provisórios, passamos a pasta universal e polimos com a escova de feltro seca. 3 – RESULTADO Modelo em gesso Potes de Dapen e pinceis Resinas acrílicas auto-polimerizável (pó e liquida) Motor Motorola e brocas Tordo de polimento, escova de pelo e pedra pome Escova de feltro e pasta universal Provisórios já concluídos 4 - DISCUSSÕES E CONCLUSÕES Hoje em dia as pessoas não ficam mais edêntulos, por isso que a coroa provisória tem sido muito importante na vida de um paciente edêntulo, dando-lhes uma imagem mais esteticamente aceitável. A confecção da coroa provisória proporciona melhor bem estar ao paciente, também oferece um período experimental para avaliar corretamente a função estética, afim de garantir que a coroa definitiva satisfaça as expectativas do profissional e do paciente, dando a este o necessário bem estar, uma vez que não será necessário ficar edêntulo até a confecção da coroa definitiva. Neste trabalho foi realizado a técnica indireta, que apresenta os seguintes benefícios, comparada a técnica direta: são as que mais se aproximas da prótese definitiva, são mais resistentes aos esforços oclusais, fornecem uma melhor estética. Em contrapartida apresenta as seguintes desvantagens: são mais frágeis, costumas apresentar alterações de cor, pode ocasionar irritação gengival, não podendo permanecer por longo período na boca do paciente, pois não foi feita a oclusão ideal para um longo tempo. Portanto a coroa definitiva desse ser providenciada o mais rápido possível. REFERÊNCIAS PEGORARO, Luiz Fernando... [et al.] Prótese fixa, 2ª ed. São Paulo: Artes Médicas, 2013 SHILLINGBURG, Herbert T. et al. Fundamentos da Prótese Fixa. 4ª ed, São Paulo, Quintessence books, 2007. VOLPATO, Cláudio A. Maziero. et al. Próteses Odontológicas: uma visão contemporânea – fundamentos e procedimentos. 1 ed. São Paulo: Santos, 2013. MEZZOMO, E e Cols. Prótese parcial Fixa-Manual de Procedimentos. Ed. Santos, 2004. ROSENSTIEL, S. Prótese fixa contemporânea 3ª ed. São Paulo: Editora Santos, 2005. TYLMAN, S.; MALONE, WFP, KOTH, D.; Teoria e prática de prótese fixa de Tylman, Editora Artes médicas, 8ª ed. 2014.
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