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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA TATIANE VERLY SOARES DE ARRUDA RESUMO SOBRE ‘A PERCEPÇÃO DO CONSUMIDOR PARA O CONSUMO VERDE NO VAREJO’ RIO DE JANEIRO, 2020. UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA TATIANE VERLY SOARES DE ARRUDA RESUMO SOBRE ‘A PERCEPÇÃO DO CONSUMIDOR PARA O CONSUMO VERDE NO VAREJO’ Trabalho apresentado como avaliação da disciplina de Seminário Integrador em Gestão Comercial, no curso de Gestão Comercial da Universidade Veiga de Almeida. Professora: Fatima Cristina Santoro Gertemberger. RIO DE JANEIRO, 2020. Sumário 1. Introdução ................................................................................................................. 4 2. Resumo ..................................................................................................................... 5 3. Caso prático .............................................................................................................. 7 Referências 1. Introdução O presente estudo trata-se de uma pesquisa quantitativa sobre o fato das empresas adotarem o ‘ecologicamente correto’, o selo ‘selo verde’ sobre como preocupam-se com o meio ambiente e na verdade estarem praticando o chamado Greenwashing, que consiste em fazer um marketing em cima de uma prática verde que não acontece. O estudo ainda traz o questionamento se essa ‘maquiagem verde’ traz confusão ao consumidor ou o incentiva a preocupar-se com o tema. 2. Resumo O marketing verde veio para incorporar os valores éticos da empresa e a preocupação que elas têm com as questões ambientais. No entanto isso só torna-se possível se elas cumprirem todo o processo ecológico e se o consumidor envolver-se ambientalmente correto também. Na década de 90, esse assunto veio com bastante força uma vez que os consumidores se importavam com essas questões ambientais. No entanto, ainda não é possível observar no meio ambiente benefícios em detrimento dessas adoções das chamadas ‘práticas verdes’ pelas empresas, o que sugere de que as empresas cometam o greenwashing, ou seja a ‘maquiagem verde’. Um dos maiores desafios é a mudança na preferência do consumidor para que ele adote produtos com selo verde, mas de fato corretos. Mas essa desconfiança verde se dá pela falta de comprometimento das empresas com o assunto e pensarem apenas em mascarar seus produtos. Como há uma forte tendência ao consumo verde de todos os lados, aumentaram a divulgação e disponibilização desses produtos no mercado. O estudo traz o conceito do que significa greenwashing e como o consumidor pode usá-lo para se atentar se o que está comprando está dentro dos padrões ecológicos. Este tema tem forte atenção quando empresas que demonstravam serem altamente sustentáveis, preocupadas com o meio ambiente, são descobertas em ações e atitudes que degredam o meio ambiente. Por esse motivo, que o referido estudo com pesquisa integrada ganhou força no mercado varejista de consumo imediato, onde há principalmente um grande crescimento e vendas de produtos indicados como orgânicos. E a pergunta que se destaca é: ‘será que preenchem todos os requisitos?’ À partir do resultado desse estudo, é possível identificar que o consumidor não confia muito ainda nesses produtos vendidos como ‘verdes’. Pode-se dizer que o greenwashing têm efeito direto na confiança verde do consumidor para o produto que a empresa vende. O greenwashing ainda apresenta uma relação com a confusão para o consumo verde por meio do consumidor que acaba não dando a devida atenção já que não confiam nas ações das marcas. Apesar de gerar confusão e falta de confiança nas marcas, temos hoje uma população considerável que estão mais atentas e preocupadas com os impactos e riscos ambientais e sobre como as empresas lidam com essas questões. Sendo assim, o estudo contribuiu para os aspectos abordados acima. 3. Caso prático De acordo com a matéria divulgada pela Proteste em 18 de abril de 2017, vemos um caso prático de greenwashing promovido pela empresa Fiat através do anúncio ‘Fiat – Pneu Superverde’ onde induz ao consumidor a preocupação da empresa com as questões ecológicas - nesse caso diziam que o consumo de combustível era baixo e com alta durabilidade do pneu, entretanto segundo a Proteste, não é possível definir um pneu como sendo ‘verde’, uma vez que, ainda que ele apresente os benefícios citados, existem outros fatores envolvidos na produção, como o uso e descarte que descaracterizam o selo de verde, muito menos o super do produto. Para que um produto seja ecologicamente correto, não basta apenas uma fase da produção atender aos requisitos, é necessário que a produção por completo e o pós produção (descarte de insumos) atendam a todos os requisitos sustentáveis. No caso acima, vemos claramente como a empresa se valeu de um título para beneficiar suas vendas, mas sem atender às normas corretas iludindo ao consumidor, camuflando demais problemas ambientais que essa referida fabricação causa. Já desde a era da colonização brasileira que vemos a inserção do comercio varejista com a chegada dos portugueses ao Brasil. Abriram-se inclusive, caminhos para comércios vindos de outras culturas, como França, Estados Unidos. Com a expansão do comercio era possível observar mudanças nos hábitos e cultura daquela sociedade, seja roupas diferentes, itens de beleza, objetos de todo tipo e que até então era desconhecidos. Podemos destacar oriundo dessa época, o famoso e grande comércio de café (que se estende até os dias atuais) com expansão até ao comercio de exportação. O processo de industrialização no Brasil foi acompanhado pela crescente urbanização. Certamente o que impulsionou esses processos foi o comercio varejista que abriu caminhos. Após a 2ª guerra mundial e em meados da década de 40, podemos acompanhar a modernização do varejo, com a fundação de novas lojas, venda de novos produtos e expansão social do público alvo. Nessa mesma década começou também o mercado de propaganda, vitrines, lançamentos de promoções, principalmente com a adoção das datas festivas que é sucesso para o varejo até os dias atuais. Ainda na década de 40, é possível observar o uso do marketing no varejo como aliado para impulsionar vendas. Percebeu-se naquela época o quanto o ambiente, exposição de produtos, portfólio, limpeza, luz, apresentação dos funcionários provocavam mais reações emocionais positivas aos clientes e geravam então mais vendas e fidelização. Com a leitura dos dois textos, percebe-se o quanto o mercado de varejo é de suma importância para economia mundial e o quanto o marketing – e aqui mais especificamente o marketing de relacionamento – pode não só contribuir positivamente para esse mercado, como possui uma gama de estratégias a serem sempre exploradas para alavancar sempre mais vendas, ajudar a consolidar empresas no mercado, estabelecê-las frente à concorrência, fidelizar clientes antigos e expandir os novos. REFERÊNCIAS GARCIA, Sheila Farias Alves, et al. Verdadeiro ou falso: a percepção do consumidor para o consumo verde no varejo. In: Revista Brasileira de Marketing, v. 14, n. 3. 2016. Disponível em: <http://www.revistabrasileiramarketing.org/ojs-2.2.4/index.php/remark/article/viewArticle/3342> Acesso em: 13 de Mai. 2020 PROTESTE conquista vitória de greenwashing contra a FIAT, General Motors do Brasil e FORD. Proteste,18 de Abri. de 2017. Disponívem em <https://www.proteste.org.br/institucional/imprensa/press-release/2017/proteste-conquista-vitoria-de- greenwashing-contra-a-fiat-general-motors-do-brasil-e-ford> Acesso em: 13 de Mai. 2020
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