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Questionario Unidade II - Estrutura das Demonstracoes Contabeis

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Questionário Unidade II – Estrutura das Demonstrações Contabeis 
• Pergunta 1 
0,3 em 0,3 pontos 
 
A (empresa fictícia) Uvas & Laranjas S.A. é uma engarrafadora de sucos de frutas na região de Limeira. 
A usina de beneficiamento e pasteurização de suco usa máquinas em estado de arte para promover uma 
ultrafiltração e um engarrafamento a um pH entre 4 e 4,5 (nível de acidez). 
A depreciação dessas máquinas: 
 
Resposta 
Selecionada: 
e. Não afeta o caixa da Uvas e Laranjas S.A. 
Respostas: a. Afeta o caixa da Uvas & Laranjas S.A. 
 b. Afeta o caixa da Uvas & Laranjas S.A., mas o resultado é insignificante. 
 
c. De acordo com a lei 11.638/07, artigo 820 § 1, a depreciação foi extinta das 
demonstrações contábeis de empresas industriais com capital inferior a R$ 
2.000.0000,00. 
 d. Acrescenta valor ao caixa da Uvas e Laranjas S.A. 
 e. Não afeta o caixa da Uvas e Laranjas S.A. 
Feedback da resposta: Resposta: E 
Comentário: a depreciação não produz alterações no caixa das empresas. 
 
 
• Pergunta 2 
0,3 em 0,3 pontos 
 
A (empresa real) Brasil Foods S.A. (BM&F Bovespa: BRFS3 / NYSE: BRFS) é o resultado de uma fusão 
entre as empresas Sadia e Perdigão, que exportam vários produtos ao exterior. Destaca-se nesse 
ambiente uma operação comercial antiga e relevante que a Sadia mantém no Oriente Médio. Na 
hipótese da Brasil Foods contratar funcionários para trabalhos em algum armazém na Zona Franca de 
Jebel Ali (uma área livre de impostos, à semelhança da Zona Franca de Manaus, que fica em Dubai, um 
dos sete emirados que compõe o país Emirados Árabes Unidos e que serve como centro logístico para 
todo Oriente Médio), como será registrado esse gasto no fluxo de caixa? 
 
Observação: a citação da empresa Brasil Foods tem finalidade exclusivamente acadêmica, não 
representando sugestão de compra de produtos e/ou de investimentos. 
 
Resposta 
Selecionada: 
d. Operacional para a Brasil Foods. 
Respostas: a. Financiamento para a Brasil Foods, já que esse tipo de gasto geralmente envolve 
bancos no exterior. 
 
b. De acordo com a lei 10.625/69, artigo 8 § 5, gastos com funcionários no exterior 
são equiparados a gastos com funcionários no Brasil, por isso devem ser 
considerados investimentos no fluxo de caixa. 
 c. De acordo com a instrução CVM 145, esse tipo de gasto deve ser diluído na conta 
fornecedores, já que trata-se de operação com alimentos. 
 d. Operacional para a Brasil Foods. 
 e. Investimento para a Brasil Foods. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: D 
Comentário: é um pagamento de salários, portanto, é uma saída de atividade 
operacional. 
 
 
• Pergunta 3 
0,3 em 0,3 pontos 
 
A (empresa real) Clarion S.A. Agroindustrial é uma empresa do setor industrial e agrícola, produzindo 
álcool e óleos vegetais. Caso, por hipótese, a Clarion venha a ser beneficiada com o recebimento de 
uma indenização judicial, o contador deverá considerar esse ingresso de recursos como: 
Observação: a citação da empresa Clarion S.A. Agroindustrial tem finalidade exclusivamente acadêmica, 
não representando sugestão de compra de produtos e/ou de investimentos. 
 
Resposta Selecionada: b. Atividade operacional, com entrada no caixa. 
Respostas: a. Operação de caixa, com entrada no imobilizado. 
 b. Atividade operacional, com entrada no caixa. 
 c. Perda operacional decorrente de ações judiciais, com entrada no caixa. 
 d. Reserva para contingência. 
 e. Atividade neutra, com saída no caixa. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: B 
Comentário: nesse caso há uma entrada em caixa, decorrente de uma operação 
operacional. A dúvida pode surgir, nesse caso, por causa da entrada ter sido originada 
por uma ação judicial, esporádica. Mesmo assim, considerar-se-á atividade operacional. 
 
 
• Pergunta 4 
0,3 em 0,3 pontos 
 
A (empresa real) Rasip S.A. Agroindustrial atua com frutas e produtos lácteos, sendo uma das principais 
empresas brasileiras do setor de agricultura listadas na Bovespa. Digamos que, por hipótese, a Rasip 
venha realizar investimentos na Suíça, comprando uma empresa láctea com boa experiência e 
conhecimentos acumulados. Nesse caso, a empresa deverá preparar uma DRA (Demonstração do 
Resultado Amplo)? 
 
Resposta 
Selecionada: 
c. A simples compra de uma empresa no exterior não enseja a abertura de uma 
DRA, mas os ganhos e eventuais perdas, sim. 
Respostas: a. A empresa deverá considerar um custo, contabilizando os valores em Custo dos 
Produtos Vendidos e/ou Custo das Mercadorias Vendidas. Portanto, sim, deverá 
preparar a DRA. 
 
b. A simples compra de uma empresa no exterior não enseja a abertura de uma 
DRA, a menos que a empresa tenha sido comprada a um valor menor que o 
mercado. 
 c. A simples compra de uma empresa no exterior não enseja a abertura de uma 
DRA, mas os ganhos e eventuais perdas, sim. 
 d. Segundo o CPC 26, deverá considerar uma despesa, portanto, atividade 
operacional. Deve preparar a DRA. 
 e. Essa é uma atividade neutra, com saída no caixa, portanto, deve ser exposta em 
uma DRA. 
Feedback 
da resposta: 
Resposta: C 
Comentário: na situação fictícia relatada no enunciado, verifique que não há ainda 
ganhos ou perdas com a variação cambial ou outros resultados que fujam do controle 
dos sócios e/ou acionistas (entendidos como proprietários ou “donos” do negócio), então 
não haveria a necessidade de preparar uma DRA. No entanto, se surgirem ganhos ou 
perdas com, por exemplo, variação cambial sobre o valor do investimento, ou seja, um 
resultado que não depende do esforço dos sócios e/ou proprietários e da equipe da 
empresa, haverá a obrigação de preparar uma DRA como parte integrante do conjunto 
de demonstrações contábeis publicáveis da empresa. 
 
 
• Pergunta 5 
0,3 em 0,3 pontos 
 
A (empresa real) Renar Maçãs S., de Santa Catarina, é uma das grandes empresas brasileiras do setor 
hortifrutigranjeiro. Imaginemos que, por hipótese, a Renar decida contratar os serviços especializados de 
uma empresa de tecnologia agropecuária para prestar serviços em suas fazendas e que essa empresa 
cobre $ tantos Reais. Esse gasto, para fins de fluxo de caixa, será uma atividade: 
 
Resposta 
Selecionada: 
d. Operacional para a Renar Maçãs. 
Respostas: a. Drawback (importação para posterior reexportação). 
 b. De acordo com a lei 11.638/07, artigo 820 § 2, serviços de tecnologia 
agropecuária devem ser lançados como “ativos biológicos”. 
 
 
c. De acordo com a lei 11.638/07, artigo 162 § 3, produtos hortifrutigranjeiros, por 
terem vida útil muito curta, não afetam o caixa, portanto, não devem ser 
demonstrados na DFC. 
 d. Operacional para a Renar Maçãs. 
 e. Investimento para a Renar Maçãs. 
 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: D 
Comentário: é um pagamento a fornecedores, o que é uma saída de atividade 
operacional. 
 
• Pergunta 6 
0,3 em 0,3 pontos 
 
A (empresa real) SLC Agrícola S.A. é uma grande empresa do setor agrícola que iniciou suas atividades 
produzindo tratores e outros implementos agrícolas. Curiosamente, a SLC abandonou o ramo de 
negócios que a originou, mas diversificou seus negócios para diversos outros produtos. Foi a primeira 
empresa no mundo a abrir capital (oferecer suas ações em bolsa) de um negócio no ramo de grãos e 
algodão. Caso, por hipótese, a SLC decida investir em outra fazenda de algodão, esse gasto será: 
Observação: a citação da empresa SLC agrícola tem finalidade exclusivamente acadêmica, não 
representando sugestão de compra de produtos e/ou de investimentos. 
 
Resposta 
Selecionada: 
a. Operação de investimento, com saída no caixa. 
Respostas: a. Operação de investimento, com saída no caixa. 
 b. De acordo com a IAS 9000, deve ser um investimento neutro no caixa, porque 
se abrirá outra empresa segmentada. 
 c. Perda no imobilizado com entrada de caixa. 
 d. Saída para pagamento a fornecedores. 
 e. Pagamento à vista de máquinas, portanto, entrada de caixa a descoberto. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: A 
Comentário: os investimentosem outras entidades são considerados operações de 
investimento, com saída no caixa. 
 
 
• Pergunta 7 
0,3 em 0,3 pontos 
 
A Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos, a DOAR, foi substituída pela Demonstração de 
Fluxo de Caixa. Por que houve essa modificação? 
 
Resposta Selecionada: e. Porque é uma demonstração mais relevante para o investidor. 
Respostas: a. Porque a DOAR não é um demonstrativo contábil, é econômico. 
 b. Porque a DFC mostra despesas de forma analítica. 
 c. Porque a DFC é mais detalhada, mais densa em comparação à DOAR. 
 d. Porque a CVM exigiu, acatando uma sugestão do Ministério da Fazenda. 
 e. Porque é uma demonstração mais relevante para o investidor. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: E 
Comentário: a Doar é considerada uma demonstração de difícil entendimento. 
Sendo assim, preparou-se DFC. 
 
 
• Pergunta 8 
0,3 em 0,3 pontos 
 
Há quantos métodos para a elaboração da DFC? 
Resposta 
Selecionada: 
c. Há dois métodos, o direto e o indireto. 
Respostas: a. Há cinco métodos: esclarecedor, regenerador, direto, indireto e transversal. 
 
 b. Apenas um método: o método transversal. 
 c. Há dois métodos, o direto e o indireto. 
 d. Há mais de cinquenta métodos, mas são agrupados em três: liquidez líquida, 
liquidez seca e liquidez corrente. 
 e. Há dois métodos: o Ocidental e o Oriental. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: C 
Comentário: de acordo com a literatura, há dois métodos: o direto que mostra todos os 
recebimentos e pagamentos que contribuíram para a variação das disponibilidades do 
período e o método indireto, em que a demonstração é estruturada a partir da DRE. 
 
• Pergunta 9 
0,3 em 0,3 pontos 
 
Nos relatórios anuais da empresa Brasil Foods S.A. (junção das gigantes Sadia e Perdigão), vemos a 
seguinte Demonstração para Resultados Abrangentes Individual para o ano de 2012. 
 
Observando essa demonstração e com base no CPC 26, é possível afirmar que: 
 
Resposta 
Selecionada: 
c.Está inteiramente correta. 
Respostas: a. Está inteiramente incorreta. 
 b. Está correta em parte. 
 c. Está inteiramente correta. 
 d. Está correta apenas no cálculo dos ganhos (perdas) não realizados sobre 
aplicações disponíveis a venda líquida de impostos. 
 e. A ordem de apresentação está invertida! O correto é finalizar pelo lucro líquido 
assim como na DRE e não iniciar como está impresso. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: C 
Comentário: 
analisando a demonstração publicada pela Brasil Foods, observa-se que levou em 
consideração a estrutura orientada pelo CPC 26, em particular: 
A mutação do patrimônio líquido é formada por apenas dois conjuntos de valores: 
• Transações de capital com os sócios (na sua qualidade de proprietários). 
• Resultado abrangente total. 
Formado por: 
• Resultado líquido do período. 
• Outros resultados abrangentes. 
• Efeito de reclassificações dos outros resultados abrangentes para o resultado do 
período. 
A alternativa “e” está incorreta porque é justamente ao contrário, a DRA inicia pelo 
lucro líquido, explicando-o. 
 
 
• Pergunta 10 
0,3 em 0,3 pontos 
 
O Rodrigo é um amigão do Seu Antenor Feli Zardo, um proprietário de algumas milhares de cabeças de 
gado em Uberaba, Minas Gerais. Muito reservado, o Sr. Antenor nunca diz quantas cabeças de gado 
exatamente têm. Há quem diga que ele realmente não sabe, apenas que é um “montão bem grandão”. E 
há os que dizem que ele se atrapalha, porque prefere contar pelas patas e aí se confunde na hora de 
fazer a conta de dividir. Mas, brincadeiras e exposições de poder à parte, a Fazenda Colossal é uma 
empresa muito bem gerida com a mais alta tecnologia disponível. Nos livros contábeis e controles 
administrativos não só está a quantidade exata de animais vivos nas suas propriedades como todo um 
acompanhamento de dar inveja! É possível verificar até mesmo a quantidade de medicamentos que cada 
animal ingeriu no sofisticado sistema eletrônico da fazenda. Um belo dia, na varanda da fazenda 
tomando um café bem forte em uma xícara de aço e pedaços generosos de bolo de fubá, ouviu-se o 
seguinte diálogo: 
RODRIGO 
(Coçando o nariz) 
 Oh, Seu Antenor. 
ANTENOR 
(Com voz de quem está com muita preguiça, com nenhuma vontade de conversar) 
 Que é? 
RODRIGO 
 Sabe aquela usina de beneficiamento de milho que o sr. comprou lá pras banda do 
 Interiorzão de São Paulo? 
ANTENOR 
(Bravo, desconfiado) 
 Sei. Já te disse que não comprei, me deram como pagamento de dívida. O que têm? 
RODRIGO 
 Tá pensando em vender? 
ANTENOR 
 Tava, num tô mais. 
RODRIGO 
 Uai, se não tava brabo com ela? Que só tava te dando prejuízo? 
ANTENOR 
 Tava, mas aquilo foi uma benção! Valorizou demais, ganhei um dinheirão! 
 RODRIGO 
 Eita homem sortudo! Onde mete a mão dá dinheiro! 
O dinheiro que o Sr. Antenor diz que “ganhou” com a usina de beneficiamento que comprou, ops, 
incorporou ao patrimônio de sua fazenda (na verdade, um grande grupo agropecuário) deve ser 
evidenciado na DRA (Demonstração do Resultado Amplo)? 
 
Resposta 
Selecionada: 
b. Sim, porque foi um resultado do grupo empresarial que não dependeu de sua 
atuação e que poderá não se realizar no futuro. 
Respostas: a. Não, apenas se fosse uma entrada recente no imobilizado. 
 b. Sim, porque foi um resultado do grupo empresarial que não dependeu de sua 
atuação e que poderá não se realizar no futuro. 
 c. Não, apenas as chamadas “perdas operacionais” devem ser evidenciadas na 
DRE. 
 d. De forma alguma, essa situação deve ser evidenciada na Demonstração do Fluxo 
de Caixa somente. 
 
e. Talvez. Depende do valor das commodities. Se houver uma diminuição muito 
grande do milho no mercado, sim; se não houver diminuição, não, a menos que a 
empresa tenha Hedge. 
Feedback 
da resposta: 
Resposta: B 
Comentário: 
na situação fictícia relatada no enunciado, verifique que não há nenhuma atuação do “Sr. 
Antenor” para influenciar o valor do investimento; ele, nesse caso, teve “sorte”. Isso 
poderá não acontecer no futuro, não é certo se esse ganho que está sendo verificado no 
momento será realizado no futuro. Em situações assim, em que os resultados fogem do 
controle dos sócios e/ou acionistas (entendidos como proprietários ou “donos” do 
negócio), há a necessidade de preparar uma DRA como parte integrante do conjunto de 
demonstrações contábeis publicáveis da empresa.

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