Caso Clínico Psi Hospitalar 1

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ESCOLA DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
CURSO DE PSICOLOGIA 
 
 
ANGÉLICA FRANCA 
ÍSIS CAROLINE JESUS 
LUIZA CRUZ 
RAMOM TEIXEIRA 
 
 
 
CASO CLÍNICO 
PSICOLOGIA HOSPITALAR 
 
 
 
 
 
 
 
SALVADOR 
2 
 
2019
ANGÉLICA FRANCA 
ÍSIS CAROLINE JESUS 
LUIZA CRUZ 
RAMOM TEIXEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PSICOLOGIA HOSPITALAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Caso clínico fictício apresentado no curso de 
Psicologia da Universidade Salvador (UNIFACS), 
elaborado para compor a nota da disciplina 
Seminários Integrativos, ministrada pela Profa. 
Gabriela Neves. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SALVADOR 
2019
1 
 
1. CASO CLÍNICO 
João Gilberto é uma criança de 10 anos que chega ao Hospital Geral do 
Estado com graves ferimentos nas pernas após sofrer um acidente de carro no 
cruzamento das Avenidas Vasco da Gama e Ogunjá, em Salvador/BA. O veículo 
estava sob a direção de seu pai, Ebert, que no momento do acidente estava 
alcoolizado e discutindo com sua esposa, Dinalva, a mãe da criança. 
Após avaliação médica, diante da gravidade dos ferimentos, conclui-se a 
necessidade de uma cirurgia de amputação da perna esquerda. O menino, ainda em 
estado de choque não consegue assimilar a gravidade da situação. Seus pais 
apresentam ferimentos leves, e Dinalva está inconsolável com o diagnóstico do filho 
e culpa o marido pelo acidente. Este nega estar alcoolizado, se recusa a fazer os 
exames e diz que não vai autorizar a cirurgia do filho. 
Foi solicitado a presença da Polícia para investigar o ocorrido e averiguar a 
queixa apresentada por Dinalva, em relação ao seu marido. Como se trata de uma 
cirurgia de emergência para retirada do membro de um menor, foi requerido uma 
consulta psicológica para João e sua família. Na entrevista inicial feita pela 
Assistente Social do HGE foram coletados os dados de moradia e das condições 
familiares de João. 
Este, mora com os pais no Vale do Ogunjá e tem contato com a avó paterna, 
que mora no mesmo bairro. Sua mãe tem 26 anos e sua família é do interior da 
Bahia. Ela se mudou para Salvador aos 14 anos para ser babá em uma casa de 
família e aos 15 conheceu o atual marido, com quem foi morar quando descobriu 
sua gravidez aos 16 anos. Nessa época, seu companheiro tinha 23 anos e morava 
com sua mãe. 
Ebert, hoje com 34 anos, trabalha como motorista de ônibus há pouco tempo e 
Dinalva é faxineira, mas também faz lanches para vender na porta da escola do 
filho. Ela relata que o marido costuma beber e que quando bebe fica violento, 
brigando muito com ela e com João. Os três moram em um quarto/sala que fica nos 
fundos da casa da mãe de Ebert, uma senhora aposentada que ajuda com as 
despesas da família. 
A partir das informações expostas acima construa uma proposta de trabalho 
coletivo, prevendo a participação dos diferentes profissionais que integram o 
atendimento multiprofissional em que o psicólogo hospitalar está inserido.