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2019 COSTA; RIBEIRO; SANTOS A contribuição da educação infantil para a formação de bons hábitos alimentares na criança de 0 a 6 anos

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Revista Eletrônica de Ciências da Saúde – UNIPLAN 
____________________________________________________________________ 
1 
____________________________________________________________________________________________________ 
Revista Eletrônica de Ciências da Saúde 
Centro Universitário Planalto do Distrito Federal UNIPLAN 
Águas Claras/DF, V1, N. 1, (2019) 
 
A CONTRIBUIÇÃO DA EDUCAÇÃO INFANTIL PARA A FORMAÇÃO DE BONS 
HÁBITOS ALIMENTARES NA CRIANÇA DE 0 A 6 ANOS 
Rosângela Aparecida de Oliveira da Silva Costa 
Jéssica Leticia de Oliveira Alves Ribeiro 
Marcos Roberto dos Santos 
 
RESUMO: O presente trabalho, deixa claro que as mudanças ou hábitos alimentares saudáveis 
são relacionados com o estilo de vida, e que é possível fazer uma educação alimentar, pois a 
melhor fase para que isso aconteça é na infância onde a criança está em pleno desenvolvimento e 
construção do conhecimento, e que faz-se necessário a interação da escola e da família, sendo 
de extrema importância, onde ambas podem despertar na criança o interesse de bons hábitos 
alimentares, sendo determinante para a manutenção da saúde e uma boa qualidade de vida que 
pode ser beneficiada na vida adulta, e que a má alimentação pode levar a sérios problemas de 
saúde. A aquisição de alimentos saudáveis para o lanche, conscientizar a criança a importância de 
bons hábitos alimentares seu desenvolvimento desde a infância, apresentar as frutas e seus 
benefícios, através de projetos, brincadeiras e do lúdico, lembrando que bons hábitos alimentares 
devem primeiramente ser estimulado em casa no convívio com a família. Este trabalho conclui-se 
que, valorizar a importância de hábitos alimentares saudáveis é de extrema importância pelos 
diversos benefícios oferecidos, a escola e a família devem buscar em parceria serem formadoras 
destes hábitos, lembrando que somente alimentos variados garantem uma alimentação com 
vitaminas e nutrientes que a criança necessita. Palavras chaves: Alimentação saudável, Hábitos, 
Desenvolvimento, Saúde. 
ABSTRACT: The present work makes it clear that changes or healthy eating habits are related 
to lifestyle, and that it is possible to do an education in food, because the best phase for this to 
happen is in childhood where the child is in full development and construction of knowledge, and 
that it is necessary the interaction of the school and the family, being of extreme importance, where 
both can awaken in the child the interest of good eating habits, being determinant for the 
maintenance of health and a good quality of life that can be benefited in adult life, and that poor diet 
can lead to serious health problems. The acquisition of healthy food for the snack, make the child 
aware of the importance of good eating habits, their development from childhood, presenting the 
fruits and their benefits, through projects, games and playful, remembering that good eating habits 
should first be stimulated in house in the convivial with the family. This study concludes that valuing 
the importance of healthy eating habits is of extreme importance for the various benefits offered, the 
school and the family should seek in partnership to form these habits, remembering that only varied 
foods guarantee a diet with vitamins and nutrients that the child needs. Keywords: Healthy Eating, 
Habits, Development, Health. 
INTRODUÇÃO 
A escola pode interferir positivamente 
na formação dos hábitos da criança, 
principalmente na alimentação onde algumas 
escolas possuem cardápios e limitam os pais 
de mandarem qualquer tipo de lanche. A 
escola também pode elucidar ir além, dar 
Revista Eletrônica de Ciências da Saúde – UNIPLAN 
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Revista Eletrônica de Ciências da Saúde 
Centro Universitário Planalto do Distrito Federal UNIPLAN 
Águas Claras/DF, V1, N. 1, (2019) 
atividades que propiciam os alunos condições 
de compreenderem a importância de bons 
hábitos alimentares. 
Neste trabalho iremos apresentar os 
hábitos alimentares da criança que refletem no 
seu desenvolvimento físico motor e em todo 
seu corpo. É de extrema importância uma 
alimentação saudável de qualidade para cada 
fase da vida da criança, pois uma boa 
alimentação é essencial desde a gestação. A 
criança passa a desenvolver o sentido do 
paladar após introdução dos alimentos, 
iniciando com bons hábitos alimentares, é 
importantíssimo a promoção destes hábitos 
saudáveis, e a escola é um importante aliado 
nesta promoção, pois nos anos iniciais da 
criança, a adoção das práticas alimentares 
acaba sendo de mais fácil adaptação. 
Diante dessa pesquisa, fica 
estabelecido como objetivo geral, despertar no 
aluno o interesse por bons hábitos alimentares. 
Portanto ficam estabelecidos os seguintes 
objetivos específicos, apresentar a criança a 
conscientização quanto a importância de bons 
hábitos alimentares para a saúde. Adquirir uma 
boa alimentação para o lanche escolar, 
contribuir o bem-estar através das frutas. 
Promover a participação da família no 
processo de aquisição de bons hábitos 
alimentares. 
Sendo assim esta pesquisa encontra-se 
organizada em 3 capítulos. No primeiro 
capítulo ressaltamos que os riscos de uma 
alimentação inadequada podem desencadear 
vários problemas, pois a carência nutricional 
nesta fase pode prejudicar o desenvolvimento 
da criança, ainda contribui, para uma 
desnutrição, obesidade e várias doenças, mais 
devido a correria do dia-a-dia os pais optam 
pelo mais prático, como fast food, salgadinhos, 
refrigerantes e outros. Apresentaremos os 
grandes benefícios das frutas para a saúde, o 
consumo in natura é ainda mais nutritivo e de 
fácil adaptação, pois são saborosas, docinhas, 
de cores variadas e poucas calorias, dando 
mais facilidade para inserir no cardápio da 
criança. 
No segundo capítulo iremos enfatizar 
que através da alimentação saudável, 
acontece o desenvolvimento do corpo da 
mente e da fala, na infância ocorre um 
desenvolvimento no cérebro da criança dando 
seus componentes necessários para aderir as 
informações apresentadas no ambiente 
escolar, isto dá-se pelo desenvolvimento físico, 
social e cognitivo. 
No terceiro capítulo falaremos da união 
da escola e a família, são essenciais da 
alimentação da criança. E para que tudo isto 
aconteça faz-se necessário esta interação de 
ambas as partes, para que desperte na criança 
o interesse em uma alimentação saudável. 
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Centro Universitário Planalto do Distrito Federal UNIPLAN 
Águas Claras/DF, V1, N. 1, (2019) 
Na educação infantil a criança 
geralmente consegue ter um cardápio mais 
saudável com horários específicos pois a 
escola é essencial para novos hábitos 
alimentares por ser um ambiente que 
influencia muito na formação da personalidade 
e preferência da criança. 
Apresentaremos também a importância 
da alimentação infantil na instituição pública e 
privada. Deste modo no ensino público, 
relatamos a importância da merenda para os 
alunos, pois muitos necessitam devido a 
carência alimentar. Já no ensino privado 
relata-se as diferentes formas de cantinas e 
lancheiras que são disponibilizados para os 
alunos, onde algumas entidades, optam pelos 
hábitos saudáveis ou não. 
A presente bibliografia enfatiza que a 
educação alimentar é de extrema importância 
na vida da criança e em sua vida adulta, 
podendo evitar diversasdoenças, e auxiliando 
em seu desenvolvimento. Através deste 
caminho possibilitará uma boa saúde, podendo 
levar a escola a família e a população a refletir 
sobre uma alimentação saudável com 
finalidade de orientar sobre a qualidade de vida 
essencial para o futuro. 
ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL 
 
 “Uma grama de ação vale mais que uma tonelada 
de teoria”. 
Friedrich Engels 
 
Trata-se sobre a importância da 
alimentação saudável na criança de 0 a 6 anos 
de idade. Certamente neste período a criança 
passa a conhecer diferentes hábitos 
alimentares, o primeiro contato dá-se pelos 
familiares, pela mídia e pelo convívio com outra 
criança e adultos. É importante que neste 
período o alimento apresentado a criança seja 
a mais saudável possível, para que o 
organismo possa adaptar-se ao alimento 
oferecido. 
Faz-se necessário uma alimentação de 
qualidade, e de extremo estímulo mesmo 
diante das dificuldades na adaptação dos 
alimentos saudáveis. A criança deve ser 
ensinada a hábitos saudáveis desde 
pequenos, porém estudos da Secretaria de 
Direitos Humanos da Presidência da 
República, mostra que 7,3% das crianças não 
possuem alimentação saudável, pois os pais 
preferem os industrializados por serem mais 
práticos. 
Para que a criança tenha uma vida 
saudável, deve ser trabalhado e estimulado 
dia-a-dia, assim a criança passa a aceitar e 
criar hábitos saudáveis para toda vida. 
A formação de bons hábitos alimentares 
saudáveis é um processo que se inicia desde 
nascimento, com as práticas alimentares 
introduzidas nos primeiros anos de vida 
pelos pais, primeiros responsáveis pela 
formação dos mesmos (AMARAL,2008, p. 
01). 
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Águas Claras/DF, V1, N. 1, (2019) 
No período entre 02 à 03 anos de idade, 
após apresentar a criança diversos alimentos 
saudáveis, a mesma passa a ter preferência de 
alguns alimentos (legumes, verduras, frutas, 
cereais, entre outros), é muito importante que 
nesta fase o incentivo seja o foco, deve- se 
persistir nos hábitos saudáveis, também os 
pais têm o dever de manter bons hábitos para 
que sejam exemplo para a criança. Nesta fase 
a criança tem o menor apetite, é o período que 
a mesma pode ou não perder peso e estatura. 
Devidos a diversos sabores, texturas e cores a 
criança passa a ter um paladar mais 
específico, assim haverá dias que ela aceitará 
ou recusará o alimento oferecido, por este 
motivo muitos pais ficam preocupados pelo 
fato da criança não se alimentar e optam por 
deixar com que a criança escolha o alimento 
de sua preferência. 
Está evidenciada que certos alimentos 
são de extrema importância para a criança, 
pois possui diversos nutrientes como 
carboidratos, vitaminas, sais minerais, lipídios, 
proteínas e água. Vale ressaltar a importância 
da higienização tanto dos alimentos quanto 
das mãos, e manter um ambiente agradável e 
tranquilo para as refeições. 
Dispor de uma variedade de alimentos 
como: frutas, verduras, grãos, ovos, carnes e 
leite, optar por produtos naturais. 
Segundo Freitas, [...] tem papel importante na 
promoção de hábitos alimentares saudáveis 
desde a infância, é considerado uma medida 
de alcance coletivo com o fim primordial de 
proporcionar conhecimentos necessários e a 
motivação coletiva para formar atitudes de 
hábitos de uma alimentação sadia, completa, 
adequada e variada. (FREITAS, 1997). 
Os alimentos são combustíveis para o 
corpo da criança, quando a mesma alimenta-
se bem, isso significa escolher corretamente os 
alimentos, quais fazem bem para a saúde, 
quais devemos evitar, como deve- se comer e 
a que horas comer. É muito importante evitar 
os alimentos processados, frituras, fast food e 
outros, por conterem muitos conservantes, sal, 
açúcares e gorduras. 
A alimentação saudável é uma 
alimentação que não valoriza qualquer tipo de 
alimento, mas exatamente os alimentos que 
fazem bem a criança. Ou seja, a criança 
precisa do alimento para estar com uma boa 
saúde, para estudar e brincar, a mesma 
necessita dos alimentos corretos. A criança 
precisa ter a gordura necessária no corpo, pelo 
fato da dieta da mesma ter muita relação com 
o leite se esta fonte de gordura for retirada da 
criança, a mesma não irá transportar vitamina 
A, vitamina D, a E, e K, tendo a consequência 
da criança não crescer bem e não ter a visão 
saudável, assim a mesma deve e necessita 
das gorduras necessárias para o seu 
desenvolvimento, conforme nos apresenta, 
Judy More com equipe do Baby Center Brasil, 
2018. 
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Águas Claras/DF, V1, N. 1, (2019) 
Os Benefícios de uma Alimentação 
Saudável nos Anos Iniciais 
A criança absorve quase todos os 
alimentos que a mãe consome durante a 
gestação, para que ambos tenham uma vida 
saudável a mãe deve ter hábitos e rotinas 
alimentares bem saudáveis, assim a criança 
possui receberá todos os nutrientes 
necessários, os alimentos mais indicados são 
as frutas, deve-se observar se vem de boa 
procedência por causa dos agrotóxicos que é 
prejudicial à saúde. É mais importante a 
qualidade dos alimentos do que a quantidade, 
pois quando a gestante ingere alimentos rico 
em gorduras, impede a produção de ácido 
graxos que são essenciais para a mãe e pode 
afetar o crescimento e desenvolvimento do 
cérebro do bebê podendo aumentar os riscos 
futuros de problemas cardiovasculares. 
 Conforme podemos observar nos 
últimos tempos, a criança está sendo 
alimentada de forma incorreta, principalmente 
na duração do aleitamento exclusivo, o período 
que a criança deve receber somente o leite 
materno é muito curto, sendo o recomendado 
6 meses de aleitamento. A introdução 
inadequada de alguns grupos de alimentos 
está sendo muito precoce na dieta da criança, 
sendo assim aproximadamente 10% das 
crianças entre 9 a 12 meses já consumiram 
café, biscoitos e salgadinhos, a criança deve 
comer somente alimentos que a mesma 
necessita, evitando problemas futuros. 
Conduzir de forma apropriada a alimentação 
da criança requer cuidados relacionados aos 
aspectos sensoriais (apresentação visual, 
cores, formatos atrativo),a forma de preparo 
dos alimentos (temperos suaves, preparações 
simples e alimentos básicos), as porções 
adequadas à capacidade gástrica reescrita e 
ao ambiente onde serão realizados as 
refeições, que são fatores a serem 
considerados, visando a satisfação de 
necessidades nutricionais, emocionais e 
sociais, para a promoção de uma qualidade de 
vida saudável. (PHILIPPI, et.al,2003). 
Os alimentos mais indicados para esta 
faixa etária são os alimentos de fácil absorção, 
rico em vitaminas e nutrientes, e de melhor 
acesso são os seguintes; o leite que é 
essencial para o desenvolvimento saudável 
dos ossos; o peixe que é considerado um dos 
alimentos mais saudáveis sendo para o corpo 
e cérebro; o feijão evita os riscos da anemia, 
regulariza o intestino e auxilia na diminuição 
dos riscos de colesterol alto, contribui para 
sensação de saciedade; a aveia melhora o 
funcionamento do organismo é preventivo para 
muitas doenças e conserva a saúde e diversos 
órgãos; o iogurte é uma fonte nutritiva que 
ajuda o corpo da criança estar saudável, é 
fundamental para odesenvolvimento físico e 
auxilia a criança crescer com ossos fortes e 
sadios, as folhas verdes sendo elas, alface, 
agrião, couve, brócolis, acelga, entre outras, 
são fundamentais para o fortalecimento do 
organismo e propiciam melhores condições de 
vida e saúde. 
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Águas Claras/DF, V1, N. 1, (2019) 
Tabela 1 - Composição dos alimentos 
Alimentos Leit
e 
Peix
e 
Feijã
o 
Avei
a 
Iogurt
e 
Folha
s 
Verde
s 
Cálcio X X X X X 
Proteína X X 
Aminoácido X 
Ômega 3 X 
Zinco X X 
Vitaminas X X X X X 
Ferro X X 
Fósforo X X 
Potássio X X 
Fibras X X 
Carboidrato
s X 
Fonte: Própria 
Os benefícios de uma boa alimentação 
são muitas, sendo o fornecimento da 
disposição e energia para atividades diárias, 
aumenta a qualidade do sono, garante o bom 
humor, previne o surgimento de doenças, 
reforça o sistema imunológico, ajuda perder 
peso ou mantê-lo, melhora o sistema digestivo 
permitindo o funcionamento do organismo de 
forma adequada. 
A sociedade não precisa de modismo, e sim da 
verdadeira conscientização da importância 
dos hábitos alimentares correto, isto é, 
fornecimento de alimentos necessários, nas 
quantidades adequadas, nos momentos 
certos, e por meio desta disciplina alimentar 
alcançar os benefícios satisfatórios para a 
saúde do corpo e, desta forma contribuir para 
a aquisição de uma boa qualidade de vida. 
(AMARAL, 2008). 
 Aos 6 meses de idade o metabolismo da 
criança passa a ficar mais acelerado é a fase 
onde a criança passa a sentar, engatinhar, os 
dentes começam nascer, a mesma irá 
aprender a andar, falar e consequentemente 
irá necessitar de muita energia para 
desempenhar essas funções, assim apenas o 
leite materno ou a fórmula artificial que a 
criança consome, não será mais o suficiente, 
como complemento deve-se utilizar os 
alimentos mais naturais possíveis, como as 
frutas, vegetais, arroz, feijão, todo tipo de carne 
com exceção dos crustáceos devido o 
potencial de alergias, o mesmo deve ser 
inserido na alimentação quando a criança 
estiver com mais idade, observando as 
reações. 
Nos primeiros anos de vida, é essencial para o 
crescimento e desenvolvimento da criança 
uma alimentação qualitativa e quantitativa 
adequada, pois ela proporciona ao organismo 
a energia e os nutrientes necessários para o 
bom desempenho de suas funções e para a 
manutenção de um bom estado de saúde. 
(PHILIPPI, et.al,2000). 
A partir da idade sugerida a mãe passa 
a introduzir estes alimentos, mas muitas ainda 
se sentem com receio pelo fato da criança não 
ter os dentes, e acabar se engasgando com o 
alimento, e na realidade a criança não possui 
os dentes mais suas gengivas são 
extremamente resistente, pois seus dentes 
estão embutidos na gengiva, assim 
conseguindo exercer uma pressão sobre o 
alimento, então servir a criança os alimentos 
amassados, sendo consistentes apresentando 
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alguns fragmentos para obter o processo de 
mastigação desde pequenos. 
Com a introdução da alimentação 
complementar, onde a criança começa formar 
seu paladar, registrando os alimentos 
oferecidos, se o alimento for misturado a 
criança irá saber qual o sabor de todos juntos 
e se a mesma começar tendo uma alimentação 
como a da família, não será possível que a 
criança identifique os diferentes sabores dos 
alimentos, por este motivo deve-se oferecer 
desde sempre os alimentos separadamente 
para que a criança saiba identificar os 
diferentes sabores, para que seja familiar 
desde o primeiro momento. 
No prato da criança deve conter cinco 
elementos, sempre dois vegetais, uma 
proteína animal, um cereal e um tipo de 
leguminosa, a alimentação da criança deve 
seguir o mesmo padrão até 1 ano de idade, os 
grupos alimentares que deve ser consumido 
são os grupos de cereais, raízes tubérculos, 
como o arroz, a mandioquinha, o inhame, o 
grupo das leguminosas, o grupo dos diversos 
tipos de feijões, as carnes, vegetais e frutas, é 
muito importante que não haja o sal nestes 
alimentos, substituindo com manjericão, 
alecrim, coentro, temperos desidratados, 
açafrão, para que seja saborosa. 
A alimentação saudável, além de proporcionar 
prazer fornece energia e outros nutrientes que 
o corpo precisa para crescer, desenvolver e 
manter a saúde. A alimentação deve ser a 
mais variada possível para que o organismo 
receba todos os tipos de nutrientes. 
(EUCLIDES. 2000). 
A partir de 1 ano de idade até os 3 anos 
a alimentação já se encontra em pedaços 
maiores, já podendo alimentar se da mesma 
forma que a família. A forma como a criança 
alimenta se nesta fase determina como será 
sua alimentação no futuro, por isso faz-se 
importante apresentar o leque de alimentos 
para que a mesma possa obter variadas 
opções de alimentos podendo assim alimentar-
se bem. Sabemos que a criança necessita de 
uma alimentação equilibrada com nutrientes e 
vitaminas, então falar é fácil, difícil, é conseguir 
alimentá-la desta forma, pois cada criança 
recebe o alimento de forma diferente por seu 
sabores e cores, quando começamos inserir os 
diversos tipos de alimentos nem sempre a 
mesma aceita, pois é uma fase onde a criança 
não aceita qualquer coisa para comer e muitas 
vezes ela acaba escolhendo somente o que 
gosta. 
A necessidade da conscientização de uma 
alimentação saudável começa com as 
crianças desde cedo, desde o nascimento, 
sendo essas práticas introduzidas pelos pais, 
pois esses são os primeiros responsáveis pela 
formação dos mesmos. (LIMA, 2008) 
Por este motivo que a criança deve ter 
conhecimentos variados para que nestes 
momentos seja oferecido à criança os 
alimentos mais saudáveis em quantidades 
pequenas, nesta fase as necessidades 
nutricionais são menores que quando abaixo 
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de 1 ano, lembrando que é mais fácil uma 
educação alimentar na infância do que 
reeducar um adulto. 
Manter horários fixos para as refeições, 
deve-se optar por lanches nutritivos, evitar dar 
alimentos a criança quando estiver com sono, 
pois ela acaba não recebendo bem 
alimentando, não a deixe muito tempo sem 
comer intercale os lanches com as refeições, 
se a alimentação for em horários corretos a 
mesma terá um dia cheio de energias boas. 
Procurar respeitar algumas preferências da 
criança como comida mais seca ou mais 
molhada, vários alimentos misturados ou não é 
muito importante, pois assim sua alimentação 
pode ser facilitada e será adequada. 
Os Riscos de uma Alimentação 
Inadequada 
 
 Na infância a má alimentação pode ser 
muito prejudicial à criança, e pode causar 
diversas patologias durante a vida toda, alguns 
pais permitem que a criança coma o que quer, 
alimentos ricos em gorduras, conservantese 
outros, mas nem imaginam o problema que 
estão causando a criança. Os maus hábitos 
podem levar a sérias consequências, como por 
exemplo; cansaço, dificuldade na 
concentração desenvolvimento do corpo, 
cabelo, até mesmo sua pele sofre com essa 
má alimentação, também pode levar a 
hipertensão arterial, doenças renais, coração, 
osteoporose, câncer diversos e o colesterol 
pode ser aumentado. 
A falta de vitaminas e nutrientes 
necessários em alguns alimentos como o ferro, 
pode levar a criança há uma anemia e seus 
efeitos podem ocasionar a diminuição do 
desenvolvimento intelectual irreversível, a 
inteligência da criança fica limitada, a entender 
e analisar. Existem doenças que os pais não 
conhecem, como a hipotonia que também 
pode ser chamada de fraqueza muscular é 
uma das consequências da má alimentação 
onde ocasiona baixo rendimento físico, 
palidez, tristeza, choro fraco, crescimento 
limitado, até mesmo um atraso nos primeiros 
passos. 
É reconhecida a preferência por salgadinhos, 
refrigerantes, biscoitos recheados entre 
outros, por parte das crianças. Esses 
alimentos não são proibidos, mas é preciso 
que entendam que o seu excesso poderá 
trazer prejuízos a saúde e que estes alimentos 
não substituem as refeições. (MARIETTO, 
2005). 
Pela falta de proteínas que também é 
indispensável os rins e fígados ficam 
sobrecarregados dificultando assim a 
desaceleração do metabolismo, ou seja, gasta 
mais energia para fazer o mesmo trabalho, 
como processar os alimentos e isso pode levar 
à obesidade mesmo na primeira infância e 
ainda a uma doença chamada caquexia que 
causa atrofia nos músculos, fraqueza apatia e 
cansaço. Mas não é somente a falta de 
nutrientes minerais e outros que provocam 
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sérios riscos, também em excesso pode levar 
a doenças, como por exemplo: o cálcio que em 
acúmulo fica impossibilitado de expulsar 
algumas substâncias do corpo e pode 
contribuir para a diminuição da assimilação dos 
minerais e ainda provocar cálculos renais. 
Os carboidratos também têm seus 
riscos pela falta ou o excesso na infância, se 
em excesso pode causar diabetes, doenças 
cardiovasculares, obesidade, hiperatividade, 
cáries, falta de concentração e até mudança de 
humor, já sua falta pode causar a falta de 
apetite, fadiga e também diminui a energia. 
O consumo de muita gordura pode 
causar o sobrepeso, colesterol e outros, mas 
sem o mesmo ocorre a diminuição das 
vitaminas, A, D, E, e K, que devido a falta pode 
causar apatia onde ocorre mudança no 
sentimento e pode levar a obsessão, já o 
excessivo pode causar uma depressão, 
irritação e falta de concentração. 
Os maus hábitos alimentares estão 
associados a diversos prejuízo a saúde entre 
eles a obesidade, cujo índice tem crescido nas 
últimas décadas como resultado do aumento 
no consumo de alimentos com alta densidade 
calórica e redução na atividade física. 
(ALMEIDA, NASCIMENTO & QUALOTI, 
2002). 
A falta de vitaminas ocasiona o 
cansaço, dores de cabeça, transtorno de 
caráter, cãibras, capacidade mental, 
diminuindo todos esses sistemas por conta das 
vitaminas os pais devem ficar atentos, pois são 
grandes as consequências de uma má 
alimentação, alimentos de todos os grupos são 
necessários estarem inseridos no cardápio da 
criança para haver um bom desenvolvimento. 
 Uma das principais doenças que 
encontra se na criança nos dias de hoje é a 
obesidade, por conta do ambiente alimentar 
que construímos, a rotina do dia que é ficar 
sentado em frente à televisão, vídeo game, 
celular, causam sérios problemas como 
colesterol alto, diabetes, problemas nas 
articulações, e por conta da obesidade a 
criança acaba sofrendo bullying provocando 
distúrbio psicológico que pode durar a vida 
toda. 
O organismo tem uns mecanismos de 
sobrevivência que faz com que alcancemos 
mais peso que podemos ter, por este motivo 
que existe a dificuldade de emagrecer e manter 
o peso adequado para a idade. Assim pelo 
mesmo motivo é fundamental que os pais 
estejam atentos para que a criança não se 
torne obesa, pois caso contrário, o mesmo 
estará com uma grande chance de 
permanecer obeso. 
Para o controle da obesidade, em muitos 
casos há necessidade de controle da 
alimentação a partir de reeducação alimentar, 
se faz imprescindível, também a inclusão de 
atividades, físicas, tratamento psicológico, por 
ser um problema que altera a auto estima, 
principalmente se tratando de crianças, 
podendo chegar a tratamentos clínicos e até 
psiquiátricos, visando sempre o bem estar da 
criança e a cura desta doença do século, 
(LIMA, 2008. p,20). 
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Existem os pontos principais que os pais 
devem ficar atentos, as mães que possuem 
grande peso durante a gestação é um 
sinônimo de que a criança poderá ser obesa 
até os 6 anos de idade, no primeiro ano de vida 
as células que acumulam gorduras não se 
multiplicam, ela cresce para armazenar 
energia que a criança poderá necessitar a 
partir dos dois anos de idade, tempo em que a 
mesma passa a se movimentar se, e este 
momento é importantíssimo que a criança 
gaste toda esta energia até os 5 ou 6 anos da 
maneira que for correndo, brincando, pulando, 
praticando esportes como ginástica, balé, 
futebol e outros. A criança que chega nesta 
idade com o excesso de peso possuirá quatro 
vezes mais o risco de se tornar obesa na vida 
adulta, assim o ideal é a criança gastar 
aproximadamente 2.200 calorias por semana 
sendo duas horas de atividades por diárias. 
Tabela 2 - Brincadeiras que auxiliam na perda de 
calorias. 
SEMAN
A 
Cal
oria
s 
Quei
mada 
Amare
linha 
Bam
bolê 
Peg
a- 
peg
a 
Pique- 
bandeira 
Segunda
- 
feira 
405 x x x 
Terça-
feira 
440 x x x 
Quarta-
feira 
440 x x x 
Quinta-
feira 
405 x x x 
Sexta-
feira 
405 x x x 
Fonte: Própria 
As brincadeiras oferecem vários 
benefícios à criança, desenvolvendo 
habilidades motoras, aprende a lidar com 
regras, convivência com colegas, agilidade, 
força, noção de espaço, criatividade, e outros, 
além de perder calorias, lembrando que cada 
um tem um metabolismo que reage de maneira 
diferente, portanto a perda de calorias pode ser 
variada de criança para criança. 
As Frutas e seus Benefícios para a Saúde 
 A vantagens em incluir no cardápio da 
criança as frutas in natura, por serem 
saborosas e doces, são boas aliadas na ajuda 
da educação alimentar da criança, assim a 
mesma irá aderir aos hábitos rapidamente se 
as frutas forem inseridas corretamente e no 
tempo certo, pois nelas contém muitas fibras e 
nutrientes nas cascas, e sucos, os 
nutricionistas recomendam não somente o 
suco mais também consumir diretamente a 
fruta. As frutas podem reforçar o sistema 
imunológico, reduzir doenças crônicas, com 
isso a diminuição da mortalidade, a obesidade 
e diabetes. 
A criança pode consumir diariamente as 
frutas em porções de três ou quatro vezes, 
sucos de cores variadas que trazem os 
nutrientes diferentes que são indispensáveis 
na vida e no crescimento da mesma, não 
podemos nos esquecer da higienização das 
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frutas, quando a casca for utilizada é 
necessário deixar de molho com água e uma 
colher de água sanitária por 15 minutos e logo 
depois lavá-las com água corrente. Caso a 
criança resista em comer frutas ou sucos 
naturais deve-se procurar receitas diversas 
para que a mesma alimente se de forma 
adequada, pois é melhor oferecermos 
produtos saudáveis do que os industrializados 
que não trazem nenhum benefício a criança. O 
objetivo para que a criança alimente se bem, é 
insistir todos os dias para que sejam criados 
uns hábitos na mesma fazendo com que crie 
prazer nestes alimentos. 
Hábitos alimentares adequados na infância, 
sejam ruins ou bons, permanecem com a 
pessoa por toda a sua vida. Quanto menos for 
a idade da criança, mais facilita ensinar 
hábitos corretos de alimentação, e o 
nutricionista tem um papel fundamental para 
que isto ocorra. Os hábitos alimentares 
corretos são propulsores de uma boa saúde. 
(MORAES, 2004, p. 66). 
 Use a criatividade para que a criança 
passe a gostar experimentando aos poucos, 
procure criar pratos desenhados com os 
alimentos a serem forem ser oferecidos a 
criança, faça rostinho com frutas, espetinhos 
de frutas, salada de fruta, gelatinas e muitas 
outras maneiras. O consumo exagerado 
também pode fazer mal a criança, viver 
somente a base de frutas pode prejudicar com 
a falta de nutrientes que outros alimentos 
fornecem, procurar oferecer a criança uma 
fruta sempre após uma refeição, nela contém 
frutose que não é prejudicial a saúde como o 
açúcar, já que contém benefícios nutritivos. 
 O departamento de Pediatria da escola 
Paulista de Mediana, fez uma pesquisa em 
várias capitais Brasileiras sobre os hábitos de 
crianças com idade de 4 meses a 1 ano, o 
resultado foi surpreendente a princípio os 
especialistas acreditaram estar diante de uma 
boa notícia, pois 84,6% dessas crianças 
consumiam frutas, 6 vezes por semana, mais 
na análise dos dados, médicos e nutricionistas 
observaram que mais de 30% das crianças 
tinham deficiência de vitaminas, a quantidade 
e a variedade de frutas consumidas estavam 
abaixo do recomendado. 
Tabela 3 - Benefícios e vitaminas das frutas 
Frutas Benefícios Vitaminas 
 
Banana 
Triptofano que atua na 
produção de serotonina, 
ajudando a relaxar e manter 
o bom humor, saciedade, 
bom funcionamento do trato 
intestinal, e desintoxicante. 
Fibras, potássio, 
vitamina C, B1, B2, 
B6, minerais, cálcio, 
ferro, ácido fólico. 
Melancia Refrescante, rica em cada, 
pouco calórica, nutritiva, 
antioxidante, anti-
inflamatória. 
Vitamina B, C. 
 
Pera 
Vasodilatadora, auxilia 
controle da pressão arterial, 
digestivo, redução de 
doenças cardiovascular. 
Fibras, vitamina B, 
C, potássio. 
Laranja Energia, antioxidante, anti-
inflamatórias, inibe a 
formação de coágulos no 
sangue 
Vitamina C, A, B, E, 
ferro, potássio, 
cálcio e zinco. 
 
Goiaba 
Antioxidante, baixo teor 
calórico, auxilia na visão, 
hidrata a pele, auxilia na 
formação dos ossos e 
dentes. 
Vitamina C, A, B, 
ferro, fósforo, cálcio, 
fibras. 
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Morango 
Antioxidante, baixo teor 
calórico, auxílio no sistema 
imunológico e digestivo, anti-
inflamatório, auxilia na 
cicatrização. 
Vitamina C, A, E, B5, 
B6, cálcio potássio, 
ferro, selênio, 
magnésio, fibras. 
 
Uva 
Saúde do coração, energia, 
antioxidante, combate 
radicais livres, 
anticancerígena, auxílio na 
diminuição de coágulos 
sanguíneos. 
Potássio vitamina C, 
B, ferro cálcio. 
Abacaxi digestivo, controle do 
colesterol, indicado para o 
cálculo renal. 
Vitamina, C, B, E, 
minerais, 
betacaroteno, fibras. 
 
Mamão 
Nutritivo, digestivo, auxilia o 
sistema imunológico, saúde 
do coração. 
Vitamina C, B, 
flavonoides, ácido 
fólico, ácido 
pantatênico, 
potássio, cálcio, 
magnésio, fibras. 
Fonte: Própria 
As frutas devem ser consumidas 
diariamente por serem fundamentais em uma 
alimentação saudável, e por tratar se de um 
alimento com baixo teor calórico, 
antioxidantes, e que auxilia no bom 
funcionamento do organismo, por serem um 
alimento vital as mesmas não devem ser 
esquecidas por conterem muitas propriedades 
e nutrientes necessários para a proteção das 
células do corpo. 
Com suas cores variadas, as frutas 
indicam substâncias diferenciadas que vão 
promover diversos benefícios para o corpo da 
criança, se a mesma não tiver o hábito de 
comer frutas os pais devem levar para a mesa 
na hora do almoço, montar um prato com frutas 
cortadas e todos consumindo é uma forma de 
incentivo. 
 
ALIMENTAÇÃO E SEUS 
DESENVOLVIMENTOS 
“A saúde não está na forma física, mas na forma de se alimentar” 
Fábio Ibrahimel Khoury. 
 
Tanto na vida fetal, quanto no início da 
vida da criança, se a mesma sofrer o excesso 
de alguma nutrição ou a falta de nutrientes, 
poderá levar esta programação metabólica 
para sempre, os cuidados com a alimentação 
da mãe deve ser equilibrada, pois estes 
nutrientes adquiridos são passados para o 
bebê, sendo assim essa alimentação 
adequada é determinante para a programação 
metabólica do feto, que irá nascer e carregará 
pela vida inteira. 
 Todos nós sabemos a importância de 
uma alimentação saudável para a criança, a 
ingestão de alimentos corretos faz toda a 
diferença para o seu crescimento e 
desenvolvimento, mas os hábitos alimentares 
também têm seu peso e isso pode afetar no 
futuro. O crescimento e desenvolvimento da 
criança é muito rápido e com isso as 
necessidades nutricionais, vão aumentando, 
as principais fontes de vitaminas e minerais 
são superimportantes com fatores enzimas. 
A amamentação materna exclusiva até os seis 
meses e, a partir dessa idade, a inclusão na 
dieta de alimentos complementares 
disponíveis na unidade familiar é o esquema 
recomendado pela Organização Mundial de 
Saúde para as crianças de todo o mundo. [...] 
após essa idade, a inclusão dos alimentos 
complementares no esquema alimentar da 
criança tem o objetivo de elevar, 
principalmente, as quotas de energia e 
micronutrientes, mantendo-se o aleitamento 
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ao peito até 12 ou 24 meses de idade da 
criança. (OLIVEIRA, et al., 2005, p,460). 
Para um bom funcionamento do 
metabolismo, as verduras, frutas, legumes, 
grãos integrais, cereais, são necessários para 
o fortalecimento dos ossos, formação cerebral, 
enfim para o crescimento da criança, assim diz 
a nutricionista Carolina Santos. Durante o 
processo de desenvolvimento que ocorre ao 
longo dos dois primeiros anos, a alimentação 
que é uma habilidade que é amadurecida, 
assim como outras habilidades sensória 
motoras também são estimuladas. 
Um apetite adequado através de uma 
alimentação correta, os horários das refeições 
acabam sendo uns momentosprazeroso, que 
resultam em um crescimento e ingestão de 
nutrientes adequados, deste modo obtemos 
resultados satisfatórios com uma interação 
alimentar positiva em dependências nos 
desenvolvimentos e comportamentos 
alimentares. Ao contrário, se essas habilidades 
alimentares forem inadequadas, irá 
manifestar-se em comportamentos 
alimentares problemáticos como, ânsia de 
vômitos, não sinalizar a fome, e pode obter 
problemas associados a sinais 
gastrointestinais. 
O café da manhã é muito importante a 
criança, pois sem ele poderá prejudicar os 
rendimentos no dia-a-dia, no ambiente escolar, 
tendo mais erros, menos memória para a 
concentração, já o almoço é indispensável, 
pois o arroz e feijão se complementam, possui 
lisina e uma complementação protéica sendo 
de fácil acessibilidade, e por este motivo é 
muito importante para ajudar na formação, na 
cicatrização, e no crescimento da criança, 
disponibilizando sempre as vitaminas 
betacaroteno que é precursor de vitamina A. 
Os alimentos bem coloridos sendo os 
amarelos, alaranjados, verdes, são 
fundamentais para a alimentação e seus 
desenvolvimentos. 
A espécie humana necessita de uma dieta 
variada para garantir uma nutrição adequada. 
O consumo de uma variedade de alimentos 
em quantidades adequadas é essencial para a 
manutenção da saúde e do crescimento da 
criança. Para ingerir uma dieta variada, além 
da disponibilidade dos alimentos é 
fundamental a formação dos hábitos 
alimentares. (BRASIL, 2002, P. 36). 
 Para um vida longa é essencial que 
além dos alimentos saudáveis, exista a relação 
com uma caminhada até a escola ou 
brincadeiras, que tenha o respirar adequado, 
que as noites sejam bem dormidas, se estas 
funções não forem executadas e somente 
existir a alimentação saudável não será o 
suficiente para a criança, no entanto todas 
estas funções devem ser trabalhados com 
junções. Se não houver uma alimentação 
adequada as crianças nunca conseguirá os 
bons benefícios, pois é na infância que ocorre 
o desenvolvimento cognitivo, motor, fisiológico, 
a diferença nutricional é prejudicial para a 
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manutenção da saúde, seu organismo, e até 
mesmo para o âmbito escolar. 
Os principais benefícios da alimentação 
saudável e seus desenvolvimentos são, 
menores riscos de desenvolver doenças 
crônicas, manutenção saudável do peso, 
capacidade maior de concentração e 
raciocínio, o bom humor, o cabelo, pele e 
unhas mais saudáveis e fortes, e terem uma 
disposição para o dia-a-dia. 
È essencial que a alimentação seja 
diversificada para obter diversas vitaminas, 
minerais entre outras, podemos dividir em 
macronutrientes sendo o consumo seja em 
grandes quantidades adquirindo carboidratos, 
proteínas e lipídios, já os micronutrientes são 
necessários em quantidades pequenas, pois 
são vitaminas e minerais que cada organismo 
necessita sendo de quantidades diferentes 
destes nutrientes. 
O consumo alimentar inadequado, por 
períodos prolongados, resulta em 
esgotamento das reservas de micronutrientes, 
trazendo como consequências para crianças e 
adolescentes retardo no desenvolvimento, 
redução na atividade física, diminuição na 
capacidade de aprendizagem, baixa 
resistência às infecções e maior 
suscetibilidade a doenças. (CAVALCANTI, 
2009, p. 19). 
 Apostar em uma alimentação bem 
diversificada composta por alimentos 
pertencentes, aos quatro principais grupos, de 
leites e derivados, pães e cereais, frutas, 
hortaliças, ovos e carnes variadas, contém 
vitaminas do complexo B, importante para o 
desenvolvimento cerebral e metabólico, além 
da composição adequada de proteínas, 
carboidratos, e gorduras, também que deve ter 
a atenção na qualidade dos alimentos, pois é 
de extrema importância garantir a oferta 
adequada de micronutrientes como o selênio, 
zinco, e vitaminas importantes para o 
organismo. 
Para a visão, pele, o sistema 
imunológico e o crescimento, são 
indispensáveis a vitamina A, que são 
encontradas na gema do ovo, em diversas 
verduras, hortaliças, frutas, leites e derivados, 
a vitamina C é encontrada em frutas cítricas, 
onde auxilia na absorção de ferro, fortalece o 
sistema imunológico, por ser poderoso em 
antioxidante, enquanto a vitamina D a sua 
principal fonte vem do sol, ajudando o 
organismo no auxilio do cálcio imprescindível 
para a saúde dos ossos, estas vitaminas 
confirmam a importância destes alimentos na 
vida da criança. 
Alimentação x Fala 
A amamentação e a primeira fase onde 
a criança começa preparar a musculatura da 
face e da língua para poder falar, sendo assim 
uma função superimportante, mas infelizmente 
não são todas as mães que conseguem 
amamentar a criança por ser uma prática 
dolorosa ou pelo fato da mãe não obter o leite 
materno, mais já as mães que conseguem 
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fazer esta prática, disponibilizam a criança o 
fortalecimento da musculatura, sendo esta 
usada para o desenvolvimento da fala, pois 
trabalhasse a língua a face os lábios, assim 
através deste estímulo a criança terá uma fala 
mais precisa em torno de 12 a 15 meses. 
Em torno dos 6 meses começa-se a 
alimentação no dia-a-dia da criança, onde dá-
se por alimentos mais pastosos sempre 
amassados por um garfo, para que haja 
pedaços do alimento, deste modo será 
trabalhado a musculatura da mesma, conforme 
a criança vai crescendo, seus alimentos 
passam a ser mais semelhantes à do âmbito 
familiar. 
Na função de sucção, é necessária a produção 
do selamento anterior da boca, ou língua-
labial, por convergência da língua com os 
lábios que se aproximam. Na deglutição, a 
união dos lábios favorece a depressão gerada 
no interior da boca para execução desta 
função. Na fala, os lábios funcionam como 
estruturas que causam interrupção do fluxo do 
ar, favorecendo a produção de diferentes 
fonemas (DOUGLAS, 2002). 
 Hoje com a facilidade de alimentos 
industrializados a alimentação da criança 
acaba sendo com alimentos mais macios, o 
mais utilizado nos dias de hoje é a famosa 
papinha, mas isto pode causar a criança um 
atraso na fala, pois sua musculatura participa 
da fala, então estimular a criança a comer 
alimentos com mais fibras mais firmes, sempre 
estimulando a mastigação, irá facilitar a criança 
desenvolver a fala, podendo comunicar-se 
melhor, é muito importante que os pais 
observem além da questão nutricional, deve-
se estar sempre ligados nas consistências dos 
alimentos que serão oferecidos à criança para 
que a mesma tenha o estímulo muscular. 
Deve-se ser pensado em todas as 
refeições, de que maneira os pais estão 
contribuindo para a musculatura, e o 
desenvolvimento da fala da criança, no café da 
manhã oferecer o pão francês ou alimentos 
que exijam uma mastigação é de extrema 
importância, pois oferecer à mesma uma 
bisnaguinha por ser um alimento que está 
sempre no armário de casa, sendo assim mais 
prático do que ir a uma padaria para comprar o 
pão francês, acabam prejudicando a criança, 
pois através de uma bisnaguinha não é exigido 
o trabalho de sua musculatura. Assim devemos 
cuidar da alimentaçãocom alimentos integrais 
e naturais, sempre com diversas frutas 
mantendo a casca para haver o estímulo 
necessário. 
A mastigação é importante para a fala, 
e também para o crescimento do osso da face 
e dos músculos em geral. Uma das grandes 
alterações posturais começam pela 
mastigação, um ombro mais alto que o outro, a 
face simétrica vem sendo cada vez mais 
comum, devido a alteração da mastigação, 
sendo ela unilateral por uma alimentação com 
consistência ruim. 
Por isso, a medida de força dos lábios é útil 
para a avaliação do tratamento da fala, 
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controle de saliva, expressão facial e 
alimentação. Ela pode auxiliar na 
compreensão da força exercida pela 
musculatura perioral nos dentes (DI FAZIO et 
al., 2011). 
A criança com dificuldade na 
alimentação acaba tendo dificuldade na 
mastigação, pois passam a comer somente um 
determinado alimento, tudo isso acaba 
comprometendo a fala da mesma, é por este 
motivo que deve-se ser bem estimulada a 
alimentação adequada para que não haja 
nenhum destes problemas que foram 
relatados. 
Existem além da alimentação 
inadequada, os muitos hábitos, costumes que 
a criança passa a ter assim surge a 
comodidade diante de determinada situação, 
como o uso de chupeta ou de chupar o dedo, 
usar a mamadeira por muitos anos, estes 
hábitos podem comprometer sérios problemas 
prejudicando a fala, surgindo a dificuldades em 
usar a produção dos fonemas, a criança pode 
demorar para falar, e são nestes casos quando 
é necessário procurar por uma fonoaudióloga, 
sendo sua função, ensinar a falar corretamente 
ou melhorar a fala, de modo geral tem a função 
de cuidar da saúde comunicativa. 
É possível observar postura inadequada dos 
lábios, em situações onde há uma diminuição 
da força do músculo orbicular da boca, 
estando estes com ausência de selamento e 
consequente alterações nas funções de fala, 
mastigação e deglutição (GONZALEZ; 
LOPES, 2000). 
A partir do momento que a criança 
passa a falar, os pais são os primeiros 
auxiliadores para a mesma, sendo assim são 
primordiais no estímulo da fala, e da 
comunicação apresentando sempre novas 
palavras para que haja sempre uma boa 
interação em novos conhecimentos. 
 Deste modo a criança absorverá todo o 
conhecimento da fala do ambiente em que 
vive, vale ressaltar no cuidado com as 
palavras, já que a criança está na fase de imitar 
o que houve. 
Para que a criança possa ter mais 
conhecimento das palavras, podemos utilizar 
alguns meios de comunicação como desenhos 
lúdicos, pedagógicos, músicas infantis, jogos 
com sons das palavras, entre outros, visando 
sempre o objetivo de estar estimulando a 
linguagem e consequentemente a fala. 
Alimentação X Aprendizado Escolar 
Podemos afirmar que já foi constatado, 
em várias pesquisas que realmente 
a alimentação influencia no desenvolvimento 
da aprendizagem da criança, em casa e na 
escola deve existir uma alimentação 
controlada e balanceada, para facilitar a 
capacidade física, a memória, a concentração, 
a atenção, a energia e aprendizagem para o 
cérebro poder trabalhar, mas para isso faz-se 
necessário que a criança tenha uma 
alimentação diversificada contendo todos 
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nutrientes que a mesma precisa, para poder 
exercitar-se. 
A escola também tem grande influência, 
pois é onde a criança tem pelo menos duas 
refeições diárias, e que pode ser muito 
significativa no rendimento escolar, lembrando 
que a participação dos pais, por serem os 
primeiros responsáveis pela criança, sendo 
ensinar e observar a alimentação saudável da 
mesma desde casa, assim aumenta a 
possibilidade de um desenvolvimento físico e 
motor. Durante a permanência do aluno na 
escola, as refeições saudáveis devem suprir no 
mínimo 20% das necessidades nutricionais, de 
acordo com o Programa nacional de 
Alimentação Escolar. 
Segundo Perroni (2013.p. única). 
Tudo aquilo que ingerimos exerce um grande 
impacto sobre a função cerebral, podendo 
interferir no humor, pensamento, 
comportamento, memória, aprendizado e no 
envelhecimento celular. Através de uma 
alimentação calórica e variada, podemos 
fornecer os nutrientes necessários para 
manter o cérebro ativo e saudável. (PERRONI, 
2013.p. única). 
Aprendizado e alimentação são a base 
e estão relacionadas diretamente entre si, a 
criança apresenta melhor desempenho em 
suas funções, tendo facilidade para aprender, 
trabalhar o lúdico com a criança, fazer projetos 
para que a mesma compreenda a 
necessidade de bons hábitos alimentares e a 
importância para saúde e desenvolvimento em 
geral, a criança que se alimenta bem tem mais 
disposição, pois a alimentação de qualidade é 
de extrema importância sendo significativa 
para o aprendizado. 
“Art. VI O Programa Nacional de Alimentação 
Escolar - PNAE tem por objetivo contribuir para 
o crescimento e o desenvolvimento 
biopsicossocial, a aprendizagem, o 
rendimento escolar e a formação de hábitos 
alimentares saudáveis dos alunos, por meio de 
ações de educação alimentar e nutricional e da 
oferta de refeições que cubram as suas 
necessidades nutricionais durante o período 
letivo. (BRASIL, 2009 p.2)”. 
A escola oferece hábitos onde a criança 
é obrigada a seguir, através de cardápios 
elaborados por uma nutricionista responsável 
na unidade, com horários estipulados para as 
refeições, evitando assim, que a mesma 
consuma qualquer tipo de alimento que não 
seja saudável, dentro da sala de aula o 
professor procura maneiras para estar 
conscientizando o aluno através de projetos e 
de formas lúdicas, para que a criança 
compreenda a necessidade de bons hábitos 
alimentares e a importância para sua saúde e 
seu desenvolvimento em geral, pois a criança 
que se alimenta bem tem um bom 
desenvolvimento escolar. 
É importante manter a fase em que a 
criança está na escola, uma alimentação mais 
variada se possível, bem colorida, e se o 
estado nutricional é importante para a 
aprendizagem a educação nutricional deve ser 
ministrada em tempo quando ainda são 
possíveis as modificações nas condutas e 
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práticas alimentares, muitos educadores 
acreditam que mudanças nos hábitos 
alimentares ainda em idade escolar, são mais 
influenciáveis nos primeiros anos de vida. 
Artigo 2. Parágrafo I - O emprego da 
alimentação saudável e adequada, 
compreendendo o uso de alimentos variados, 
seguros, que respeitem a cultura, as tradições 
e os hábitos alimentares saudáveis, 
contribuindo para o crescimento e o 
desenvolvimento dos alunos e para a melhoria 
do rendimento escolar, em conformidade com 
a sua faixa etária e seu estado de saúde, 
inclusive dos que necessitam de atenção 
específica. (BRASIL,2009, p.1). 
Muitas vezes o lanche da escola, é a 
única refeição que a criança tem, então seu 
valor nutritivo deve ter uma atenção especial, 
para que a mesma tenha um rendimento 
satisfatório, onde deve ser oferecido um lanche 
equilibrado e rico em nutrientes para 
complementar as refeições domésticas, que 
diversas vezes contêm deficiência nutricional 
pela falta de situação financeira da família. 
Reconhecer cores, contar uma história 
com começo, meio e fim, compreender o que 
os outros falam, o sucesso com este 
desempenho tem tudo haver com o que a 
criança consome, pois, a criança mal 
alimentada não só tem prejuízo em relação ao 
peso, mas também, na capacidade de 
concentração, de aprendizagem e 
desenvolvimento das tarefas e no conteúdo 
pedagógico. A criança quando não é bem 
alimentada não sentirá a mesma motivação e 
entusiasmo que as demais crianças, pois a 
alimentação inadequada é um obstáculo à 
aprendizagem, já a criança bem alimentada 
destaca-se nas atividades e tem muito mais 
condições de aprender. 
Um alimento sugerido nesta idade 
escolar, e na capacidade de aprendizagem é o 
ovo, alimento bastante consumido que contém 
uma propriedade chamada colina, que 
estimula nas interfaces cerebrais e são 
relacionadas intimamente com a capacidade 
cognitiva, de concentração nas atividades, 
além do ovo uma proteína animal é bem 
sugerida como o peixe que contêm ômega 3, 
sendo importante para o cérebro. 
Além de nutrir, os alimentos funcionam como 
grandes estimuladores dos processos de 
alimentação do organismo, porque seus 
nutrientes nada mais são do que coadjuvantes 
nos processos metabólicos. Por isso é muito 
importante conhecer os processos de 
formação de energia. O fundamental não são 
as calorias, os números, mas sim a quantidade 
nutricional do que comemos suas vitaminas, 
minerais, proteínas, carboidratos e gorduras 
saudáveis, evitando assim, a diminuição 
cerebral que implica diretamente na 
aprendizagem. (PÓVOA, 2005). 
É importante que a criança faça o 
desjejum em casa logo pela manhã, pois 
muitas vezes a família tem condições, mas é 
mal informada, oferecendo a criança somente 
o café com o leite que pouco significa em 
valores nutricionais ou até mesmo em jejum, 
chegando a escola desmotivada, sonolenta, 
com fome, não tendo um bom rendimento até 
o momento do lanche. 
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OS HÁBITOS ALIMENTARES DA 
FAMÍLIA. 
“Você é tudo o que come, portanto alimente-se com comida 
saudável.” 
Elias Leal 
 
Bons hábitos desde cedo é essencial 
para uma vida saudável e este primeiro 
incentivo deve ser através da família, os pais 
ou responsáveis, fornecer um hábito livre de 
alimentos calóricos em geral, poderá 
prejudicar a criança, mas se for oferecido os 
alimentos necessários os pais estarem 
ensinando a importância de alimentar se bem. 
É fundamental os pais se alimentarem 
juntamente com a criança e que os alimentos 
sejam saudáveis para toda família, fazer as 
refeições com pouca quantidade mais com 
qualidade sendo bem colorida e variada. ser 
exemplo para a criança, criar um ambiente 
saudável, sem forçar a comer, deve-se 
oferecer o alimento e deixar que a mesma 
tenha a confiança para poder comer o que foi 
oferecido. Se estes hábitos não forem 
passados para a criança desde pequeno, a 
mesma passará a comer os alimentos que não 
oferecerá os benefícios necessários. 
O convívio na sociedade e na família, bem 
como os padrões e as experiências, 
relacionadas com a dieta, são fatores que 
influenciam na escolha alimentar individual. É 
difícil fazer uma criança gostar de frutas e 
verduras, se em casa estes alimentos são 
escassos e até mesmo não são consumidos. 
(ANCONA 2004). 
A família também deve tomar muito 
cuidado quanto as, frituras, gorduras, 
refrigerantes, produtos enlatados, doces, não é 
necessário proibir estes alimentos a criança, 
mas deve-se haver o controle dos mesmos. 
Sabemos que nos dias de hoje, é bem corrido 
a vida dos familiares, mas os mesmos devem 
se programar para que pelo menos um da 
família esteja junto nestas refeições com a 
criança. 
O exemplo é essencial porque desde 
pequeno se a família não estiver oferecendo 
refeições adequadas para a criança, a mesma 
irá alimentar se exatamente do que ela estará 
recebendo, e pelo fato de não ser oferecido a 
alimentação correta a família certamente não 
possui o costume adequado, em termo de 
exposição e alimentação, será uma opção 
muito inadequada para a criança. 
O desenvolvimento integral depende tanto dos 
cuidados relacionais, que envolvem a 
dimensão afetiva e dos cuidados com os 
aspectos biológicos do corpo, como a 
qualidade da alimentação e dos cuidados com 
a saúde, quanto da forma como esses 
cuidados são oferecidos e das oportunidades 
de acesso a conhecimentos variados. 
(BRASIL, 1998, p.23). 
O fato de expor a criança há um 
determinado alimento, isto pode determinar 
realmente uma condição de vida futura, sendo 
assim isto pode ser modificado pela forma que 
esta criança é educada, mas existe uma certa 
preferência, e isto pode ser modificado ao 
longo da vida com a educação. 
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A família pode envolver a criança nos 
preparos de sua alimentação e na construção 
de seu próprio prato, disponibilizar um pouco 
de autonomia para que a criança aprenda e 
passe a tomar gosto por este objetivo, este 
processo sendo divido com a família é muito 
importante. O momento da refeição acaba 
sendo um momento de interação de toda a 
família assim mantendo a união de todos. 
As tentações dos produtos 
industrializados são difícil até para o adulto 
ficar longe, então para a criança é mais difícil 
ainda, já que a mesma não compreende o que 
é saudável ou não, por isso que deve-se 
ensinar o certo e o errado. Como a família é o 
espelho que tudo reflete a criança, faz-se 
necessário que a família evite os alimentos 
com muito açúcar e sódio, deste modo será 
evitado a obesidade infantil, e diversas 
doenças. 
Parceria entre Escola e Família 
 Nem sempre é fácil cuidar da 
alimentação da criança, levando em conta que 
as facilidades dos alimentos industrializados 
são mais práticas, por isso a interação da 
escola e da família faz-se necessário, onde a 
escola cumpri seu papel de fornecer um 
cardápio de qualidade excluindo os 
refrigerantes, salgadinhos, balas, chocolates e 
outras guloseimas. Deste modo os pais seriam 
de certa forma obrigados a cumprir este 
cardápio, mandando na lancheira somente os 
alimentos propostos pela escola. 
Para facilitar, a criança deve ter uma 
educação alimentar em casa com o cardápio 
bem colorido e variado, assim a mesma poderá 
adaptar-se melhor ao cardápio escolar. Mesmo 
as escolas que oferecem o lanche serão mais 
fáceis introduzir na criança, se a mesma já vier 
com estes hábitos alimentares de casa. 
A escola disponibiliza, recursos ligados 
à comunidade diretamente com projetos, 
promovendo hábitos e valores que são 
essenciais para o desenvolvimento da criança, 
onde a mesma pode promover brincadeiras 
educativas, lúdicas, jogos, músicas, contação 
de histórias, palestrascom nutricionistas e 
participação da família, e a escola como 
promotora da saúde pode lançar alguns 
desafios para favorecer o processo de 
educação alimentar. 
A refeição familiar e as refeições sociais, como 
os recreios nas escolas, são os contextos 
sociais em que a criança tem a oportunidade 
de comer com os familiares e amigos que 
servem de modelo e que “comandam a 
alimentação” através de elogios ou 
repreensões (BIRCH, 1999). 
 Entende-se que a escola exerce um 
papel importante no comportamento alimentar 
da criança, onde neste período possibilitará a 
aquisição de variadas competências, sendo de 
extrema importância a união e a 
responsabilidade da escola e da família para 
estes hábitos. Isto é determinante para o 
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crescimento e desenvolvimento na saúde da 
criança. O comportamento alimentar da 
criança é influenciado por experiências 
alimentares, e pela observação de pessoas ao 
seu redor sendo, a escola, a comunidade e a 
família. 
Crianças que ficam muitas horas na 
frente da televisão, além de serem 
influenciadas tendem a comer mais, através da 
publicidade a criança passa ter um hábito de 
má qualidade, ou seja, não saudável, e com a 
intervenção dos pais, pode ser reduzido estes 
efeitos negativos que a mídia traz, com a 
presença do mesmo e seus comentários 
positivos sobre a publicação frisando o bem, a 
sua importância ou não. 
A mídia, mais precisamente a televisão está 
contribuindo para este fato, utilizando 
estratégias eficazes no convencimento de pais 
e filhos, no sentido de estimular o consumo de 
alimentos industrializados. (BRASIL, 2009, 
p.54). 
O contato com os alimentos é de 
extrema importância para a criança, pois 
favorece com experiência a aceitação dos 
mesmos, através dos sabores, cores e 
texturas, a criança passa a escolher sua 
preferência alimentar, em função de 
experiências podem ser modificadas, nem 
sempre a criança optará pelo alimento 
consumido diariamente. Por este motivo a 
escola é reconhecida como um espaço 
favorável, por sua obrigação em fazer parte 
deste processo alimentar na criança, onde a 
mesma passa grande parte do dia, um espaço 
propício para seu estado nutricional e saúde, 
faz-se necessário um planejamento para 
desenvolver ações que visam melhores 
condições nutricionais. 
No ambiente familiar e na escola, a 
criança deve conhecer e saber sobre os 
alimentos para despertar o desejo do 
consumo, assim como a mídia influencia a 
escola e a família com a apresentação dos 
alimentos também pode influenciá-los, a 
família pode sentar-se à mesa e fazer as 
refeições juntamente com a criança e na 
escola com os professores e outras crianças e 
deve-se observar se estas informações são 
assimiladas pela mesma. Diz, Sonate (2009) 
que, a “criança passa parte de sua vida na 
escola e outra no ambiente familiar, os quais 
devem somar forças para desenvolver na 
criança hábitos saudáveis de vida”. 
Os períodos da vida pré-escolar e escolar são 
excelentes momentos para uma orientação 
nutricional ativa que pode ser implementada 
tanto no âmbito escolar quanto no familiar, 
sendo que a alimentação deve ser saudável e 
adequada a cada uma dessas fases, 
respeitando-se as características pessoais dos 
indivíduos. (PHILIPPI, 2000). 
A partir de um 1 de idade a criança 
passa a se alimentar com os mesmos 
alimentos que os demais da família, apresentar 
uma mesa com alimentos saudáveis e toda 
família alimentar se bem para incentivá-los 
levando em considerações as vitaminas que a 
mesma necessita, deixar que a mesma 
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alimente-se sem forçá-la, fazer chantagens ou 
comprar a criança com presentes. Deixar a 
criança participar da compra e do preparo do 
lanche escolar ensinar a higienizar as frutas, 
arrumar a lancheira usando sua própria 
criatividade, isto acaba sendo um bom 
incentivo. 
A necessidade da família educar a 
criança a um hábito alimentar saudável, ajuda 
muito na hora de colocar a criança na escola, 
pois a mesma não terá dificuldades em 
habituar-se ao lanche escolar, a motivação em 
casa faz toda a diferença, ensinar a criança a 
sentar-se para comer, com horários 
específicos e alimentos corretos, assim 
quando chegar a idade escolar a mesma dará 
sequência neste processo, onde existe 
coletividade, cardápio, ações educativas, 
lembrando que a família é mais importante 
antes da escola. 
A infância é o período ideal para começar obter 
informações sobre a alimentação, e isto pode 
ser de forma gradual. A inclusão de noções 
sobre nutrição nos programas escolares já tem 
demonstrado resultados positivos. Através de 
livros didáticos dramatização e músicas as 
crianças podem adquirir conhecimentos 
básicos sobre os alimentos e a sua 
importância. (GONÇALVEZ 1998, p.54). 
Para que possamos compreender toda 
a importância da função real da família e da 
escola, o trabalho de ambas juntas, 
proporcionará diversos benefícios à criança, 
pois sem o objetivo de cuidar e educar através 
de hábitos saudáveis, sua alimentação e 
educação escolar não proporcionará 
resultados positivos. 
Devemos apresentar a conscientização 
nutricional, sendo sempre em conjunto, já que 
a primeira educação alimentar vem de casa, 
assim que a mesma passar para o ambiente 
escolar, todo o trabalho que foi realizado em 
casa deve haver a continuidade para que seu 
processo de aprendizagem não pare. A escola 
tem a função de proporcionar o bem-estar para 
o aprender, assim a alimentação entra neste 
âmbito. 
A alimentação e nutrição adequadas 
constituem direitos fundamentais do ser 
humano. São condições básicas para que se 
alcance um desenvolvimento físico emocional 
e intelectual satisfatório, fator determinante 
para qualidade de vida e o exercício da 
cidadania. Se for verdade que, muitas vezes, 
a falta de recursos financeiros é o maior 
obstáculo a uma alimentação correta, também 
é fato que ações de orientação educativas têm 
um papel importante no combate a males 
como a desnutrição e a obesidade. Ao chamar 
a atenção da criança e adolescentes para os 
benefícios de uma alimentação equilibrada, a 
escola da sua contribuição para tornar mais 
saudável a comunidade em que se insere. 
(CONCEA,2004, p. 81) 
O respeito a cultura local, a agricultura, 
o atendimento das necessidades nutricionais 
durante o período na escola, o respeito das 
necessidades de frutas e hortaliças, devem ser 
sempre um dos principais objetivos da 
educação de cada criança. Conforme, Ribeiro 
e Silva, 
A criança deve ter uma alimentação 
balanceada e controlada na escola e em casa, 
facilitando ainda mais seu aprendizado, 
capacidade física, atenção, memória, 
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concentração, energia necessária paratrabalhar o cérebro. (RIBEIRO E SILVA, 
2013, p.79). 
Nas escolas deve haver uma pirâmide 
alimentar, de acordo com as necessidades 
nutricionais da comunidade, com os principais 
alimentos que são o arroz, feijão oferecidos 
todos os dias, sempre com um alimento 
proteico como as carnes, saladas e hortaliças, 
também deve ser oferecido as frutas quatro 
vezes na semana sendo todas fontes de 
vitaminas para o auxílio da educação da 
criança. 
É de extrema importância a alimentação 
estar inserida na educação, assim a criança 
terá o ambiente escolar como sua segunda 
casa, podendo absorver todo conhecimento 
adquirido, levando para sua família todo o 
aprendizado, promovendo o incentivo aos pais 
para que os mesmos obtenham hábitos mais 
saudáveis. 
 O Lanche Escolar Saudável 
A lancheira da criança deve ser 
montada com muitos benefícios, sendo 
sempre nutritivas, assim funcionará para 
melhorar a concentração da criança na escola, 
estes lanches devem ser sempre ricos em 
cálcio, magnésio e potássio sendo 
fundamentais para o seu desenvolvimento 
cerebral. O lanche que a criança levará para a 
escola não precisa ser somente para saciar a 
fome, deve ser um lanche equilibrado e 
funcional, para que através disto haja mais 
concentração no aprendizado e uma melhor 
produção. 
Uma lancheira deve ser sempre 
pensada em diversas maneiras de se elaborar, 
certamente de acordo com a necessidade de 
cada criança, decorar com os próprios 
alimentos recortar com diversos moldes, 
escrever mensagens para que a professora 
leia para a criança, faz-se que a lancheira seja 
sempre muito divertida e cheias de 
expectativas. 
A medida que a criança passa a frequentar a 
escola e a conviver com outras crianças, ela 
conhecerá outros alimentos, preparações e 
hábitos. Os adultos são modelos, delineado as 
preferências alimentares das crianças. Os 
vínculos afetivos poderão influenciar positiva 
ou negativamente na fixação dos padrões de 
consumo alimentar (FISBERG, 2000). 
O primeiro passo para uma lancheira ser 
montada, é mandar sempre uma fruta procurar 
saber qual a preferência da criança, assim será 
mais fácil para a mesma aceitar. Se a criança 
tiver mais dificuldade em se alimentar, uma 
boa opção é apresentar frutas desidratadas. 
 Quase sempre a criança não aceita o 
pão integral, neste caso que deve-se entrar o 
estímulo, e isso pode ser feito tanto em casa 
quanto na escola desta forma haverá o 
trabalho de ambos para beneficiar a criança. “A 
alimentação saudável é um direito humano e 
compreende um padrão alimentar adequado 
às necessidades biológicas, sociais e culturais 
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dos indivíduos, de acordo com as fases do 
curso da vida”. (Senado, 2011). 
Empenhar-se para fazer um bolo 
caseiro com a ajuda da criança, faz-se com 
que o estímulo alimentar da criança funcione, 
já que foi feito com a ajuda do mesmo, a pipoca 
é rica em fibras e minerais, toda criança gosta 
e é um lanche prático, montar a lancheira com 
biscoitos naturais, suco natural, disponibilizará 
bastante energia. 
Os industrializados possuem diversas 
substâncias que podem prejudicar o bem-estar 
da criança, portanto não é recomendado 
consumi-los sempre, assim todos esses efeitos 
saudáveis começam dentro de casa, e a escola 
entra mais como uma participação desses 
hábitos. 
Art. 1º Esta Lei visa a instituir diretrizes para a 
promoção da alimentação saudável nas 
escolas de educação infantil, fundamental, e 
de nível médio das redes públicas e privada 
em âmbito nacional de modo a favorecer o 
desenvolvimento (SENADO, 2011) 
Tabela 4 - Alimentos permitidos e não 
permitidos no ambiente escolar. 
Alimentos 
permitidos 
Alimentos não permitidos 
Pães de farinhas 
integrais (aveia, 
grãos, centeio, 
preto), pão sírio, 
pão francês. 
Snacks e salgadinhos de pacote. 
Bolos simples. Refrigerantes. 
Biscoitos doces e 
salgados sem 
recheios. 
Isotônicos. 
Barra de cereais. Balas. 
Geleia de frutas. Bolos com recheios e cremes. 
Mel. Frituras. 
Queijo branco, 
ricota, queijo 
cottage. 
Bolacha recheada. 
Leite e 
achocolatado. 
Doces. 
Iogurte. Salgados. 
Frutas frescas. Chocolate. 
Fonte: Própria 
A criança nos dias de hoje são mais 
sedentárias, do que a criança de alguns anos 
atrás, e isto é visto nitidamente, 
consequentemente surgem doenças 
associadas ao sedentarismo, para que isso 
possa diminuir faz-se necessário que haja 
mudanças, e como a criança passará a 
conviver em um novo ambiente sendo a 
escola, proporcionará a mesma novas rotinas, 
e o lanche é um deles, a função deste 
momento é importante para a criança, já que 
não haverá variadas opções para se alimentar, 
se a mesma for estimulada aos hábitos 
saudáveis este momento será aceito 
facilmente. Cabe à escola compreender as 
necessidades da comunidade, para 
disponibilizar um cardápio com alimentos que 
fazem bem à saúde da criança, lembrando que 
nada é proibido, mas em excesso faz mal. Uma 
vez por semana a criança, pode comer um 
lanche fora do cardápio, mas no dia a dia é 
importante manter a alimentação mais 
saudável possível. 
Artigo 2. Parágrafo IV- o direito à alimentação 
escolar, visando a garantir segurança 
alimentar e nutricional dos alunos, com acesso 
de forma igualitária, respeitando as diferenças 
biológicas entre idades e condições de saúde 
dos alunos que necessitam de atenção 
específica e aqueles que se encontram em 
vulnerabilidade social. (BRASIL, 2016). 
A aceitação da criança nem sempre é 
fácil, mas proporcionar a sua participação em 
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determinados momentos, dará a confiança em 
aceitar os alimentos já que foi montado com a 
sua ajuda. O exemplo de casa auxilia na 
introdução alimentar da criança, mas existem 
muitos pais que não se fazem de exemplo a 
criança, e querem obrigá-la tornando este 
momento desagradável, quando chega a fase 
escolar a aceitação dos alimentos oferecidos 
fica mais complicado, e os pais acabam 
colocando na lancheira o que é aceito pela 
criança para que ela não fique sem comer, e 
muitas vezes não possuem nenhum valor 
nutricional. 
Já as escolas que oferecem a merenda, 
onde é feita de acordo com as necessidades e 
os alunos não levam o lanche, se não houve o 
estímulo em variadas opções de alimentos, 
muitas vezes o que é oferecido acaba sendo 
rejeitado, e por conta disto o aluno acaba 
ficando com fome até a hora de ir para casa, e 
de fato isso não é bom para a saúde, pois a 
mesma acaba ficando com um intervalo 
extenso entre as refeições, podendo causar a 
baixa no peso, tonturas e mau estar, deste 
modo não é necessário somente os alimentos 
corretos, mas também os horários entre as 
refeições para que haja sempre o bem estar e 
a vida saudável. 
O Lanche Escolar na Escola Pública 
Na fase escolar a alimentação da 
criança deve propiciar seu desenvolvimento 
integral que assegura sua saúde ao decorrer 
da vida, portanto faz-se necessário 
orientações e ações educativas para que a 
criança passe a ter hábitos alimentares 
saudáveis. O lanche da escola pública é 
oferecido a criança gratuitamente,

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