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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ - UNIFEI LAB 5 -MECÂNICA DOS SOLOS GRANULOMETRIA CONJUNTA VINICIUS MOTA DOS SANTOS – 26772 PROFª: ADINELE GOMES GUIMARÃES ITAJUBÁ 2015 INTRODUÇÃO A Granulometria ou Análise Granulométrica dos solos consiste na distribuição das dimensões dos grãos de um solo. Ou seja, é a determinação das dimensões das partículas do agregado e de suas respectivas percentagens de ocorrência. O principal objetivo é conhecer a distribuição granulométrica do agregado e representá-la através de uma curva. Possibilitando assim a determinação de suas características físicas. A análise granulométrica pode ser realizada: 1 - Por peneiramento, quando temos solos granulares como as areias e os pedregulhos; 2 - por sedimentação, no caso de solos argilosos; 3 - pela combinação de ambos os processos; 4 - por difração de laser. No Brasil, segundo a ABNT NBR 6502/195, temos a seguinte classificação dos solos de acordo com sua granulometria: Classificação Diâmetro dos Grãos (mm) Bloco de Rocha d > 1000 Matacão 200 < d ≤ 1000 Seixo 60 < d ≤ 200 Grânulo 2 < d ≤ 60 Areia Grossa 0,6 < d ≤ 2 Areia Média 0,2 < d ≤ 0,6 Areia Fina 0,06 < d ≤ 0,2 Silte 0,002 < d ≤ 0,06 Argila d ≤ 0,002 OBJETIVO Determinar a curva granulométrica para as amostras de solo e os coeficientes de uniformidade e curvatura. MATERIAIS E MÉTODOS NBR 7181 – Ensaio de Granulometria NBR 5734 – Especificação de peneiras para ensaio NBR 6457 – Preparação de amostras de solo para ensaio normal de compactação e ensaio de caracterização NBR 6508 – Grãos de solos que passam na peneira de 4,8 mm Determinação da massa específica – Método de ensaio Materiais Peneiras conforme a NBR 5734: 50, 38, 25, 19, 9,5; 4,8; 2,0 mm (peneiramento grosso). 1,2; 0,6; 0,42; 0,25; 0,15 e 0,075 mm (peneiramento fino) Métodos Operações Preliminares Passar este material na peneira de 2,0 mm, tomando-se a precaução de desmanchar no almofariz todos os torrões eventualmente ainda existentes, de modo a assegurar a retenção na peneira somente dos grãos maiores que a abertura da malha. Peneiramento do Material Grosso: Lavar a parte retida na peneira de 2,0 mm (#10) a fim de eliminar o material fino aderente e secar em estufa a 105º–110ºC, até constância de massa. Utilizando-se o agitador mecânico, passar esse material nas peneiras de 50,38,25,19,9,5; 4,8 e 2,0mm. Anotar as massas retidas acumuladas em cada peneira. A soma de todas essas massas retidas (ou o retido acumulado na peneira de 2,0 mm) será anotada com MG (massa do material graúdo). Peneiramento do Material Fino: Após lavar na peneira de 0,075 mm (no200) o material da sedimentação, vertendo-se água potável à baixa pressão, secar o material retido na peneira de 0,075 mm (no. 200) em estufa, à temperatura de 105o–110oC até constância de massa, e, utilizando-se o agitador mecânico, passar nas peneiras de 1,2, 0,6, 0,42, 0,25, 0,15, 0,075 mm. Anotar com resolução de 0,01g as massas retidas acumuladas em cada peneira. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Através dos métodos realizados no experimento obtemos as porcentagens passantes desde a peneira N° 2’’ (50,80 mm) até Nº 10 (2,00 mm), sendo a porcentagens retidas nestas de valor nulo (0) devido ao solo ser relativamente fino. Os resultados de tal ação estão expressos na tabela abaixo: Dados Peneiramento Grosso Peneira Material N° Mm Retido (g) 2’’ 50,80 0 1 ½’’ 38,10 0 1’ 25,40 0 ¾’ 19,10 0 3/8’ 9,50 0 4 4,80 0 10 2,00 0 Com isso podemos afirmar que o valor de fração grossa presente nestes solos é nula, existindo apenas fração fina da mesma. A granulometria da fração fina, contida entre as peneiras de Nº 16 (1,2 mm) e N° 200 (0,075 mm), será feita utilizado a porcentagens de retenção em cada peneira, tal com o o índice teor de umidade. A expressão que define divisão é definida à seguir. Onde: = porcentagem de material passado em cada peneira; = massa do material úmido submetido ao peneiramento fino ou à sedimentação, conforme o ensaio tenha sido realizado apenas por peneiramento ou por combinação de peneiramento e sedimentação, respectivamente; = fator de correção = 100 / (100 + ) = umidade higroscópica do material passado na peneira de 2,0 mm; = massa do material retido acumulado em cada peneira; = porcentagem de material que passa na peneira de 2,0 mm; Primeiramente definiremos o valor de teor de umidade através da média das amostras e, consequentemente, o valor do fator de correção . Deste modo temos: Cápsula F125 F148 F198 Massa bruta úmida (g) 70,86 62,85 82,62 Massa bruta seca (g) 62,7 56 73,37 Tara da cápsula (g) 22,44 21,85 27,83 Umidade higroscópica (%) 20,26 20,06 20,32 Média umidades (%) - 20,21 Fator de correção - 0,83 Com os valores de umidade e o fator de correção em mãos, definiremos a porcentagens retidas em cada peneira. Dados Peneiramento Fino Peneira Material N° Mm Retido (g) 10 2,00 0 16 1,20 0,06 30 0,60 0,43 40 0,42 2,38 50 0,30 3,72 100 0,15 7,84 200 0,074 11,53 A curva granulométrica obtida através do peneiramento fino é mostrada abaixo: Através da curva granulométrica dos material disponível foi possível estabelecer os valores de D60 e D30 (diâmetros correspondentes ao qual 60 e 30% do solo ainda não foi retido) sendo estes: Através destes é possível obter os coeficientes de uniformidade e curvatura, expressos por: e DISCUSSÃO: Como foi retida nenhuma amostra de solo graúdo, fração esta contida entre as peneiras Nº 2''(50,80 mm) e 10(2,0mm), o solo é considerado areia fina segundo a escala da ABNT, mostrada abaixo: Escala segundo a ABNT Classificação Diâmetro dos grãos Argila menor que 0,002 mm Silte entre 0,06 e 0,002 mm Areia entre 2,0 e 0,06 mm Segundo o coeficiente de uniformidade a amostra pode ser definida como muito uniforme, já que ( > 5). Em relação ao coeficiente de curvaturaas amostras são definidas através de um curva desontínua, sendo (falta de grão de certo diâmetro), já que o mesmo detecta o formato da curva granulométrica. Como a amostra de mostrou de material muito fino, havendo ausência de pedregulho e frações maiores de solo, podemos dizer que os resultados obtidos coincidem com o esperado. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SOUZA PINTO, C. Curso de Mecânica dos Solos. 2ªEd. São Paulo: Oficina de Textos, 2002 CAPUTO, H. P. Mecânica dos Solos e suas Aplicações. 6ª Ed. v1. São Paulo: LTC Editora, 1998. 234p. Normas ABNT citadas no corpo do relatório. Curva Granulometrica 2 1.2 0.60000000000000064 0.42000000000000032 0.30000000000000032 0.15000000000000019 7.400000000000008E-2 100 99.768875192603815 98.1124807395992 06 88.944530046224955 74.614791987673343 44.414483821263346 0 Diametro das peneiras (mm) % solo
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