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Surgimento na Idade Média, elaborado e aplicado pelas corporações de ofício Associações italianas fechadas (século XI), que criavam e aplicavam suas próprias normas Século XIV: Estado se fortalece e as sociedades corporativas perdem o poder. Estado rege o direito comercial com regras de direito estatal Globalização e aumento de transações internacionais Segunda metade do século XX: operadores do comércio internacional buscam alternativas à normatização estatal, buscando a elaboração de suas próprias normas, através de organizações internacionais não governamentais, associações de classe e institutos uniformizadores do direito. Surge, portanto, a nova lex mercatoria. Princípios gerais de direito: aqueles comuns a diversos ordenamentos jurídicos. Dentre eles: boa-fé, cláusula pacta sunt servanda, culpa in contrahendo (responsabilidade contratual), cláusula non adimpleti contractus (exceção de contrato não cumprido), vícios de consentimento, disposição actori incumbit probatio (cabe ao autor a prova) e dever de limitar os danos Usos e costumes internacionais: procedimentos amplamente utilizados pelos operadores de comércio internacional, de forma uniforme e contínua, de tal sorte que, dada a repetição com que são praticados, criem a sensação de dever de seu cumprimento, como a carta de crédito Decisões de juízo arbitral: Crítica pela não formação de um conjunto de precedentes; CCI publica trechos de suas decisões arbitrais, que, atualmente, vêm sendo utilizada como precedentes. Regras internacionais do comércio: elaborados por organizações que buscam uniformidade à regulamentação do comércio internacional. Todas as regras que tutelam as relações econômicas internacionais, inclusive as de origem estatal (tratados e convenções). Trata-se de um conjunto de regras e costumes produzidos por particulares, destinados às relações entre comerciantes.Surge do fato de que o direito não consegue acompanhar as transformações trazidas pelos comerciantes hoje em dia assim como antigamente também não conseguia. Nova Lex Mercatória Marcada por ideologia liberal: afastamento da presença estatal sobre relações de comércio internacional Não possui organização e coesão da sociedade de comerciantes da qual decorre: somente pode-se aplicar as normas da lex mercatória caso as partes expressamente as escolham Muito geral, não conferem uniformidade e substância à lex mercatória Suas fontes, por serem múltiplas, podem ensejar desconhecimento. Críticas Histórico Vantagens Regras elaboradas pelas próprias partes atendem a seus interesses de forma completa Comerciantes optam pela aplicação de regras que objetivem intrinsecamente a viabilidade operacional e jurídica de suas contratações com relativo grau de simplicidade e previsibilidade Arbitragem como forma mais célere e com mais recursos para atender às necessidades das partes. Fontes Fase de negociações: troca de cartões com o nível de formalidade, seriedade e malemolência para o contato com a contraparte de acordo com quem se negocia Planejamento de tratativas Diferença entre pessoal, teleconferência e videoconferência Redação de ata com pontos tratados para evitar que desentendimentos perdurem Definição de work group list: quem atuará na negociação (e em que papéis) e tem poderes para negociar. Operação de grande valor Já estruturada, formalizada, em curso Somente algumas empresas serão convidadas a participar de licitação, turn-key e grandes empreitadas Solução para contratação conjunta de empresas (consórcio) Todos os termos contratuais constam na carta convite Utilizados em fases pré-contratuais e outros no início das negociações, tanto para balizar e orientar o que será negociado e o que já foi negociado, quanto para estabelecer limites para a negociação e fornecer garantias Instrumentos Pré-contratuais Carta-convite Fase P´ré-contratual Acordo de Confidencialidade Proteção de informações sigilosas e confidenciais no curso de negociações e posteriormente. Parte Receptora (recebe as informações confidenciais) e parte reveladora (entrega/disponibiliza informações) Incluir: motivos da celebração, o que é ou não considerado confidencial, quem pode ter acesso às informações confidenciais, destino dos documentos ao término do contrato (parte física e intangíveis) e valor da multa por infração contratual Informação confidencial: toda a informação técnica e comercial relativa ao Negócio revelada por uma parte à outra de forma escrita ou virtual. Obrigações de confidencialidade: toda informação deverá ser mantida em sigilo pela Parte Receptora. Autorização para Revelação de Informação Confidencial: poderá a Parte Receptora revelar a informação confidencial, em virtude de determinação judicial ou por força de lei, devendo a Parte Receptora tomar todas as medidas ao seu alcance para notificar a Parte Reveladora imediatamente da necessidade de revelar a informação. Proteção da Informação. Não-implementação do negócio: caso o Negócio não seja implementado pelas partes em até 1 ano, a Parte Reveladora original de cada informação confidencial permanecerá como titular dos direitos sobre a mesma. Notificações: qualquer aviso previsto neste Acordo, ou decorrente das obrigações ora assumidas, deverá ser feito por escrito e somente será considerado como devidamente entregue à outra parte se entregue em mãos ou enviado por correio, com aviso de recebimento, nos endereços mencionados no preâmbulo do Acordo. Lei Aplicável que rege o contrato. Memorando de Entendimentos e Carta de Intenções Redução a termo de entendimentos - Conteúdo determinado pelas partes - Mais ou menos vinculativo - Pode somente sintetizar o que tiver sido negociado em uma fase da negociação.