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ANÁLISE E DISGNÓSTICO DE ÁREA DOS BAIRROS: PORTO REAL, RESIDENCIAL VALE DAS PALMEIRAS, PARQUE DAS AMÉRICAS, JARDIM BOUGANVILLE, PARQUE MARIELA, RESIDENCIAL BELO HORIZONTE, BOM PASTOR, BOA VISTA, PARQU

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1 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO SUL DE MINAS – UNIS/MG 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARQUITETURA E URBANISMO INTEGRAL 
 
8º PERÍODO 
 
 
 
 
 
 
ANA SICHIERI 
OLDAIR MOREIRA 
FABIANA PEREIRA 
GABRIEL FERREIRA 
DAYANNE 
RAUL FARIA 
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE E DISGNÓSTICO DE ÁREA DOS BAIRROS: PORTO 
REAL, RESIDENCIAL VALE DAS PALMEIRAS, PARQUE DAS 
AMÉRICAS, JARDIM BOUGANVILLE, PARQUE MARIELA, 
RESIDENCIAL BELO HORIZONTE, BOM PASTOR, BOA VISTA, 
PARQUE SÃO JOSÉ E VILA MURAD NA CIDADE DE VARGINHA 
MG. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Varginha – MG 
Dezembro/2018
2 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................... 3 e 4 
 
 
 
 
 
2. INSERÇÃO REGIONAL .........................................................................5 e 6 
 
 
 
 
 
 
 
3. DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO ................................................... 7 e 8 
 
 
 
 
 
4. DESENVOLVIMENTO AMBIENTAL ......................................................8 e 9 
 
 
 
 
 
 
5. DESCRIÇÃO GERAL DO MUNICÍPIO .................................................9 à 11 
 
 
 
 
 
6. ORDENAMENTO TERRITORIAL ......................................................11 à 14 
 
 
 
 
 
 
 
7. MOBILIDADE URBANA .....................................................................14 à 17 
 
 
 
 
 
8. POLÍTICAS SOCIAIS .........................................................................18 à 20 
 
 
 
 
 
 
 
9. INFRAESTRUTURA ...........................................................................20 e 21
3 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
A área englobada neste diagnóstico compreende a extensão de 11 bairros, 
são eles: Boa Vista, Bom Pastor; Bela Vista, Parque São José, Vila Murad, Parque 
Mariela; Jardim Bouganville; Residencial Belo Horizonte; Parque das Américas; 
Residencial Vale das Palmeiras e Porto Real. 
A região deste mapeamento sofre drásticas alterações ao longo de todo 
percurso, passando por bairros mais antigos de maior ocupação e densidade, vias 
quase que exclusivas de comércio, outras de carga e industriais, passando 
por bairros com menos ocupação, até chegar em zonas de baixa ocupação do solo 
e novos loteamentos. É discrepante a alteração de uma região a outra, 
especialmente se compararmos as áreas mais antigas das mais atuais (Ver mapas 
de usos do solo – Prancha 4). 
 
O diagnóstico foi desenvolvido por meio de 5 mapas, onde no primeiro, o 
Mapa de Território, fizemos um breve mapeamento do todo o território, destacando 
as áreas verdes, APPs, cursos d’água, escoamento pluvial, áreas de risco, áreas 
de preservação cultural e estrutura fundiária. 
 
No segundo mapa, destacamos a evolução da área desde 2003 até o ano 
vigente, do traçado urbano à expansão territorial e correlacionamos a inserção 
regional da área no município de Varginha. 
 
O terceiro mapa, vem mostrar os indicadores de mobilidade e circulação de 
pedestres, veículos e cargas, além dos problemas advindos da mobilidade urbana, 
acidentes de trânsito, congestionamentos, rotas de transporte público etc. 
 
O quarto mapa vem relacionar a morfologia urbana da área analisada e como 
isso impacta diretamente no traçado e na paisagem urbana. 
 
O quinto mapa é o de Usos do solo e mostra de forma clara e objetiva como 
o território é ocupado atualmente, com isso percebemos as falhas e necessidades 
dos bairros.
4 
 
O sexto e último mapa vem mostrar infraestruturas existentes e necessárias na 
área para melhorar a qualidade de vida da população. 
 
 
1. INSERÇÃO REGIONAL 
 
 
Para compreendermos a área analisada, é importante entendermos também 
como funciona a cidade de Varginha como um todo, pois sua característica 
econômica influencia boa parte da área analisada, devido à rodovia dos Imigrantes 
que corta parte da cidade e divide os bairros analisados. 
A cidade possui uma população de aproximadamente 135 mil habitantes e 
está equidistante das três principais capitais do Brasil: São Paulo, Rio de Janeiro e 
Belo Horizonte, à aproximadamente 300 km, o que faz com que a logística 
da cidade seja interessante, pois facilita o transporte de mercadorias em geral, 
favorecendo o comércio da região. Isso favorece seu constante crescimento 
e desenvolvimento, como será melhor explicado no tópico seguinte. Para 
compreender melhor a ascensão do município, listamos as cidades em um raio de 
50 Km da cidade, suas populações e economia, para então fazermos um balanço 
da região como um todo. 
 
Como é possível observar no quadro da página seguinte, o forte da região 
são: a pecuária, a indústria e os serviços, porém Varginha é em sua totalidade o 
centro de maior destaque por sua extensa variedade de ofertas e serviços, o que 
atrai cada dia mais investidores, consumidores e frequentadores das cidades 
vizinhas. 
 
Esta análise foi feita mediante o traçado viário da área e sua estrutura 
fundiária. Como a Av. dos Viajantes corta os bairros estudados ao meio e é de 
fundamental importância para a área analisada é importante conhecer o entrono e 
as cidades próximas, pois o fluxo de pessoas que utilizam a cidade para trabalhar e 
estudar é muito grande e tal avenida é um dos principais acessos às cidades 
vizinhas.
5 
 
 
 
Fonte: www.minasgerais.mg.net e ewww.cidades.ibge.gov.br 
 
 
 
 
 
Os 11 bairros em análise são de fácil acesso à pontos importantes da cidade 
como os grandes hospitais (Hospital Bom Pastor, Hospital Varginha, Hospital 
Humanitas) e às grandes Instituições de Ensino Superior (Cidade Universitária – 
UNIS, FACECA e FADIVA) além do Shopping Center, o Cemitério Campal, diversas 
instituições de ensino fundamental e médio e inúmeras empresas que prestam 
serviços, além das indústrias. Estes segmentos fazem com que a área venha 
crescendo a cada ano e se desenvolvendo e influenciam diretamente no fluxo de 
veículos que percorrem a área diariamente. 
 
 
2. DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO 
 
 
Como podemos observar pelo parágrafo anterior e analisando o Mapa da 
Evolução Histórica - Prancha 2, a região analisada teve uma grande 
ascensão territorial, de comércio e serviços, especialmente entre os anos de 
2003 e 2010. Alguns destes bairros tiveram maior crescimento, 
principalmente o Bairro Bom Pastor, este, já era um bairro consolidado em 
2003, 2010 e no ano vigente, porém, com a expansão territorial e crescimento 
http://www.minasgerais.mg.net/
6 
da cidade, aumentaram as demandas e com elas a necessidade de crescimento 
do comércio, serviços e produtos, como podemos observar pela apresentação 
do Mymaps. O fato da região ser cortada por uma BR, faz com que haja uma 
divisão natural do território, bem como uma variação em suas características 
devido a forma como estes foram ocupados e ao tráfego constante de veículos 
e cargas. 
O Bom Pastor cresceu muito nos últimos anos, especialmente por 
sua localização, por estar relativamente próximo ao centro e possuir vias que o 
cortam que são facilitadoras de ligação do bairro aos demais e à algumas vias 
de grande importância como a Plínio Salgo e a Av. dos Viajantes (Ver Mapa de 
Indicadores de Mobilidade – Prancha 3). O bairro também possui fácil acesso às 
cidades de Elói Mendes, Alfenas, Três Corações, Três Pontas, entre outras. 
Esses fatores fizeram com que comerciantes investissem na área, que 
atualmente conta com praticamente todos os serviços necessários no dia 
a dia, como: padarias, mercearias, supermercados, farmácias, escolas 
públicas, escolas particulares, berçário, oficinas, salão de beleza, barbearia, 
academias, posto de gasolina, casa de material de construção, casa de ração, 
igrejas, açougues, sacolão, sorveteria,açaí, conservatório musical, hospital, 
clínica odontológica, clínica de especialidades oncológicas, posto de saúde, 
clínica veterinária, pet shop, estúdio fotográfico, locadoras de vídeo, 
restaurantes, lanchonetes, marcenarias, dentre outros. Devido ao seu grande 
aparato de ofertas, o bairro tem vida ao longo de todo o dia, e em algumas áreas, 
até tarde da noite. O comércio local atende aos moradores locais e de outras 
regiões da cidade. Outro fator relevante para o bairro é o Hospital Bom Pastor e 
o Centro de Oncologia, que atendem à urgência e emergia bem como pacientes 
em tratamento de câncer de toda a região, o que movimenta o local 
durante todos os dias da semana, bem como fez com que o comércio 
farmacêutico, pensionista e alimentício crescesse nas imediações. 
 
Os Bairro Jardim das Américas, Parque Mariela, Boa Vista, Bela Vista se 
dividem entre áreas residenciais e comércio, este, tiveram seu desenvolvimento 
econômico em função de indústrias e serviços, especialmente depósitos e 
cargas (fator relacionado ao trevo que os interliga à Rodovia do Imigrantes e Av. 
Almirante Barroso). Já o Porto Real, Vale das Palmeiras, Bouganville, e 
7 
Vila Murad são bairros quase que em sua totalidade residenciais, não havendo 
nem mesmo muitos comércios locais. E o São José, é um misto de 
residências de alto padrão e comércio voltados especialmente oficinas, posto 
de gasolina e lojas de materiais de construção, fator relacionando à Av. Plínio 
Salgado (Ver Mapa de Indicadores de Mobilidade e Circulação – Prancha 3). 
 
 
3. DESENVOLVIMENTO AMBIENTAL 
 
 
A área em geral possui particularidades que serão expostas a seguir, cada 
qual se desenvolveu de acordo com suas características físicas e morfológicas. 
Na área de estudo há alguma APPs (Ver Prancha 1), com isso, os novos 
loteamentos respeitam as imposições da legislação pertinente e as construções 
respeitam a taxa de ocupação e taxa de permeabilidade exigida pela lei do uso 
do solo do município. 
 
O Bairro Bom Pastor por exemplo, é uma área totalmente ocupada, 
possuindo apenas uma pequena área verde à Sudoeste, esta foi 
parcialmente extraída para a criação de mais um condomínio de alto padrão, o 
que desconfigurou totalmente a área que era arborizada e livre, na qual os 
moradores criaram um atalho por entre a vegetação para cortar caminho em uma 
interligação ao bairro São José. Com este novo loteamento, a área foi murada, 
a vegetação parcialmente retirada (o que impactou a fauna local) e os 
moradores perderam seu acesso facilitador. Como não houve um 
planejamento e ordenamento territorial, a área cresceu sem preservar suas 
áreas verdes nem tampouco a criação de áreas verdes, praças etc. Essas 
últimas por sinal são bem escassas e mal planejadas. Um outro fator relevante 
é a topografia do bairro, como na época de seu loteamento não havia uma 
preocupação com esses quesitos, a área possui uma declividade superior à 
recomendável para que haja acessibilidade, com isso, podemos observar ruas 
com tamanho aclive que não proporciona a menor acessibilidade, nem 
tampouco conforto a seus moradores. Já nos bairros mais novos, como o 
Bouganville, Vale das Palmeiras e Porto Real foram inseridos em áreas com uma 
declividade menor, o que torna s espaços mais planos e acessíveis. 
 
 
 
 
 
 
 
8 
4. DESCRIÇÃO GERAL DO MUNICÍPIO 
 
 
Na área analisada, temos um curso d’água, como se pode observar no 
Mapa de Território (Prancha 1), neste mapa observamos que a região situada à 
Noroeste deste mapa é uma área com muita vegetação e APPs, com nascentes. 
O grande problema da região, é que não há nenhuma ETE e nenhuma ETA em 
nenhum dos pontos deste mapeamento, o que se torna um problema, do 
ponto de vista ambiental para o local. 
Para compreendermos os cursos d’água da área, se faz necessário 
compreender os rios que abastecem a cidade. A Usina Hidrelétrica de Furnas 
está localizada no Rio Grande, este se subdivide, se transformando em Rio 
Sapucaí e Rio Verde (curso que margeia a cidade de Varinha e faz o 
fornecimento de água para a cidade). Atualmente há uma PCH (Pequena 
Central Hidrelétrica) em construção na cidade, no bairro Imaculada e 
abastecerá a cidade como um todo, a fim de amenizar os problemas de 
abastecimento. 
Bem próximo à nossa área analisada, a Oeste dela (porém fora do 
perímetro), encontra-se a Represa de Furnas. A crise hídrica que assolou 
algumas partes do país, também causou um sério abalo na paisagem do local, 
de 2013 para2014 a perda hídrica foi alarmante, causando danos ambientais e 
prejuízos ao setor turístico, hoteleiro e gastronômico da região (Ver Imagem 
abaixo): 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 2: Imagens Modificadas de Satélite da Represa de Furnas em 2013 e 2014. 
Em destaque o Restaurante da Marina e o impacto ambiental sofrido na área. 
 
 
9 
Como o curso de um rio interfere diretamente no outro, é importante destacar 
a importância da preservação das APPs existente no território analisado, bem como 
a proteção de suas nascentes, além de avaliarmos a importância de incentivo à 
ampliação destas áreas verdes para desenvolvimento do lençol freático, afim de 
evitar o desmatamento e evitar assim o açoremamento dos rios. 
 
Um fator ponderante neste território é a sua cobertura vegetal (Ver Mapa de 
Território – Prancha 1). Em vários bairros analisados, há uma vasta extensão 
vegetal, porém estas não são bem exploradas. Temos algumas APPs com 
nascentes encontradas por alguns integrantes do grupo em visitas in loco, essas 
áreas de preservação não podem em espécie alguma serem exploradas, apenas 
suas nascentes podem ser canalizadas e devidamente protegidas por órgãos 
competentes para sua preservação. 
 
No bairro Bom Pastor (como já dito anterioemente), uma parcela da 
vegetação da sua praticamente única área verde, foi extraída para a inserção de um 
condomínio de alto padrão. Exceto por esta área, há apenas outras três 
pequenas praças, que além de não serem suficientes para a região toda, também 
não atende as demandas do bairro, pois ficaram estagnadas ao seguimento de 
praças de décadas atrás. Falta para este bairro uma política de gestão, 
aproveitando e explorando suas potencialidades, bem como a proposta de 
revitalização e requalificação dos espaços existentes. 
 
No Bairro Jardim das Américas, houve há alguns anos a abertura de um 
loteamento para um condomínio de alto padrão (Parque Imperador), durante 
a inserção deste, notou-se a presença de uma APP e então esta se manteve 
preservada para manutenção das espécies. 
 
Um outra APP encontra-se no Bairro Boa Vista, esta, encontra-se cercada 
por arames e há um posto policial que foi construído dentro dela. É uma 
área vegetal de aproximadamente 17.600 m² que se encontra no centro do bairro, 
porém que não se conecta com ele nem tampouco com seus moradores pela 
maneira como a área vem sendo tratada pelos órgãos competentes. 
 
 
 
 
 
 
10 
5. ORDENAMENTO TERRITORIAL 
 
 
 
Durante as análises in loco, registros fotográficos e mediante aos registros 
de satélite via Google Maps e Google Earth, bem como por meio de pesquisas 
virtuais sobre a região e conversas com moradores locais, percebemos uma grande 
evolução do território, especialmente com a inserção de novos loteamentos (Ver 
Mapa da Evolução Histórica – Prancha 2) e no comércio regional (Ver mapas de 
Usos do Solo). Fator preponderante para isso é a Av. dos Viajantes que corta a área 
e interliga boa parte da cidade, favorecendo o fluxo e deslocamento de veículo, 
transportes e cargas (Ver Mapa Indicadores de Mobilidade e Circulação – Prancha3). 
 
Como é perceptível através da visualização de imagens de satélite, a 
morfologia urbana da região sofre grandes alterações de um bairro a outro, 
principalmente dentro do bairro Parque das Américas, onde se pode observar 3 
morfologias completamente distintas entre si, passando por áreas com lotes 
de aproximadamente 100 m², passando por lotes de 500 à 2400 m² e áreas 
completamente industriais e comerciais. De forma geral, a grande proporção destes 
bairros é residencial, alguns exclusivamente residencial, como é o caso do Bairro 
Porto Real, o Vale das Palmeiras e o Belo Horizonte, nestes bairros não há sequer 
uma padaria. Já o Bairro Bom Pastor (Ver prancha 4 – Mapa de Usos do Solo), por 
ser o mais antigo da região analisada e por sua localização, possui inúmeros pontos 
comerciais de todos os seguimentos, é um bairro completo em infraestrutura, com 
escolas, hospitais, farmácias etc. Os bairros Boa Vista, Bela Vista, Parque São José 
e Vila Murad, por serem cortados pela Rodovia e por grandes vias Arteriais, 
possuem comércios mais especializados, transportadoras, indústrias e grandes 
galpões de armazém, influenciando diretamente em seu tráfego, fluxo e na própria 
apropriação do espaço. O bairro Vale das Palmeiras, embora em sua grande 
parcela seja ocupada por um condomínio de alto padrão, é um bairro que se destoa 
dos demais, também por sua localização, como este tem seu principal acesso por 
um dos trevos da Av. dos Imigrantes, a área se subdivide em três, sendo 
uma habitada por residências de alto padrão, residências de classe baixa e uma 
boa parcela de galpões voltados para comércio do transporte, onde há influência 
direta no tráfego e na conservação das vias dado o excesso de caminhões pesados 
que circulam diariamente no local. 
11 
 
O Bairro Bela Vista, está em expansão, possuindo ainda grandes vazios 
urbanos, é um bairro de classe média baixa, algumas residências térreas e outras 
poucas de 2 a 3 pavimentos. Se comparado aos demais, possui poucos usos, tendo 
somente alguns bares e um supermercado, além da UBS (Unidade Básica 
de Saúde), os usuários têm à disposição atendimento médico, farmácia, vacina 
e orientações de saúde em geral. No bairro também há uma grande academia de 
ginástica e de tênis, porém atendem mais aos moradores de classe média alta do 
bairro São José. Outra característica importante é a APP que contorna uma parte 
do bairro juntamente com um curso hídrico. 
 
O bairro Vila Murad, é um bairro de classe média baixa, possui casa térreas 
como também vários equipamentos de lazer, como quadras e praças, porém, 
encontram-se em estado precário, esses equipamentos ficaram em desuso pelas 
pessoas. O fluxo de pessoas no bairro no fim de semana é alto com bastante 
movimentação de moradores nas ruas. O fluxo de veículos é reduzido, se 
comparado aos dias uteis da semana. Possui duas escolas Alegria do saber 
e CEMEI Maria Amélia de Jesus. 
 
 
O Bairro Parque das Américas é um bairro de ocupação mista em sua 
maioria residências, possui um número elevado de armazéns e alguns 
estabelecimentos comerciais, a parte residencial é de classe média, com 
edificações térreas em sua maioria, possui lotes vazios. O calcamento das vias 
precário, a iluminação é insuficiente em vários pontos. 
 
O Bairro São Jose é pequeno, possui poucas residências, porém vária de 
alto padrão, este, é marcado pela avenida Plínio Salgado, onde se concentra um 
maior fluxo de veículos e pedestres, e possui ainda muitos estabelecimentos 
comerciais, com variados tipos de serviços, como armazéns, oficinas, lava-
jato, dentre outros. Possui uma praça pequena para o bairro, que se encontra, 
em situação precária. 
 
Para entender melhor a divisão dos bairros, setores e novos loteamentos, é 
interessante olhar a prancha 2, nela percebemos claramente a evolução deste 
território e como os bairros foram se desenvolvendo de acordo com sua localização, 
topografia, vias principais que os cercam e perfil da área. Como é um espaço físico 
12 
com muito potencial de expansão, vários novos loteamentos têm surgindo com o 
decorrer dos anos, especialmente nos últimos dez anos. Um outro fator relevante 
deste território, é que a possibilidade de interligação do bairro Bouganville à cidade 
universitária, pois este fica em uma extremidade onde, por meio de uma Via 
Coletora, será possível a conexão deste bairro ao novo loteamento situado 
em frente a cidade universitária, o que irá proporcionar ainda mais expansão 
no decorrer dos anos. 
 
A região não tem tantos problemas relacionados a ocupações irregulares, 
exceto por um trecho dentro do bairro Boa Vista, onde o loteamento em destaque, 
(Ver Prancha 1) ainda se encontra em situação irregular, porém é uma área que 
recebe iluminação pública, saneamento básico etc. 
 
Em toda a extensão analisada, não há nenhum loteamento executado pelo 
poder público, todos são loteamentos privados adquiridos pela própria população, 
alguns, como já citados acima, com o facilitador do programa de auxílio “Minha 
 
Casa Minha Vida”. 
 
 
 
6. MOBILIDADE URBANA 
 
 
Ao ver a Prancha 3, observamos a influência e separação dos bairros por 
meio do sistema viário, especialmente pela Av. dos Viajantes, que ao cortar 
a extensão do território, o divide naturalmente e influencia no tipo de comércio ao 
qual a área vai receber. A região margeada por esta avenida, ainda possui muitos 
vazios urbanos e possibilidades de expansão especialmente voltados para 
comércio de carga, porém, qualquer avanço nesse sentido, implica em estratégias, 
que serão melhor abordados nas etapas seguintes, para não impactar 
drasticamente no trânsito local, prejudicando a vida dos moradores locais, o que já 
vem ocorrendo com a inserção de instituições de ensino superior, a vinda do 
Shopping para a cidade e o crescimento do comércio na região. 
Ao adentrarmos nos bairros, observamos claramente o tipo das vias, 
especialmente as locais, estreita demais, que não possuem estrutura para o 
aumento no fluxo de veículos (que vem acontecendo com o crescimento do 
comércio local), nem tampouco espaços voltados para o pedestre, que disputam o 
espaço das ruas com os veículos. 
13 
 
As vias coletoras, projetadas para receber o grande fluxo das arteriais 
e distribuir para as vias locais, são um problema a parte, especialmente 
quando falamos da Av. Plínio Salgado (Ver Prancha 3), que recebe um grande fluxo 
de veículos diariamente, inclusive veículos de cargas, porém esta não possui 
espaços para estacionamentos, o que acaba em determinadas horas do dia 
afogando o trânsito local e tem um sistema de drenagem muito ineficiente, 
onde em vários pontos de sua extensão, especialmente nos períodos de 
chuva, passam por grandes problemas com alagamentos. 
O fluxo de pedestres e veículos é um problema na região analisada porque 
não há uma preocupação com o pedestre, a área foi crescendo de forma 
desordenada e sem grandes preocupações e planejamento com este crescimento 
desenfreado, com isso o que mais podemos observar são pedestres disputando 
espaço com veículos automotores, acidentes a atropelamentos em determinadas 
vias, os poucos espaços onde a questão do pedestre foi pensada, esta não foi 
planejada de forma eficaz (é o que vemos acontecer especialmente na passarela X 
na Av. dos Viajantes), que foi feita tentando anemizar os problemas relacionados 
aos pedestres, porém não é utilizada por quase nenhum dos moradores, quecontinuam disputando a avenida com os veículos, o que já foi a causa de vários 
acidentes e atropelamentos no local. 
 
Nos bairros onde há escolas públicas, a mesma disputa acontece o tempo 
todo, tais instituições não foram projetadas em locais apropriados e as vias não 
foram pensadas para receber o fluxo de veículos que recebe, portanto o que se 
observa em horários de pico, são ônibus, vans, carros e pedestres disputando um 
mesmo espaço em que as coisas não fluem e os problemas só se agravam com o 
passar do tempo e crescimento populacional. 
 
O meio de transporte público usado é o ônibus da Autotrans, de forma geral, em 
relação ao atendimento público da mobilidade, atende aos bairros Parque Mariela, 
Belo Horizonte e Bouganville, para os moradores do Porto Real e do Residencial 
Vale das Palmeiras, que utilizam o transporte público, eles devem andar 
aproximadamente 1km para chegar no ponto mais próximo. A maioria dos 
moradores da área utilizam carro, aos que utilizam transporte público, fica restrito 
ao citado acima. 
14 
As vias da área de estudo estão adequadas, sendo de 9 metros as 
vias coletoras e 12 metros as vias arteriais. Essas vias de fluxo mais intenso são as 
do Parque Mariela que estão destinados a comércios, indústrias e serviços, além 
do Hospital Varginha, logo são nelas em que o tráfego é gerado, já dentro dos outros 
bairros não há muita movimentação por serem a maioria residenciais, exceto pelo 
bairro Bom Pastor, onde nas avenidas principais o fluxo é constante durante todo o 
dia. Dentro dessa área não há estacionamentos, apenas os das empresas que 
estão ali localizadas. Algumas vias no Bom Pastor, como demarcadas no MyMaps, 
possuem espaço para estacionamento em um dos lados, e outras não, porém a 
demanda exige, e faz com que o tráfego no local seja intenso e gere 
congestionamentos nos horários de pico (Ver Mapa 3). 
 
Conforme se pode observar neste mesmo mapa, os pontos onde 
são registrados muitos acidentes e batidas de carro são na Av. Dr. José Marcos 
(Bom pastor), resultado da imprudência dos motoristas, que não respeitam a 
sinalização do trânsito, no cruzamento da Av. Plínio Salgado esquina com a Av. 
Brasil, também por imprudência dos motoristas, neste ponto, ocorre que houve há 
cerca de 2 anos uma alteração no sistema viário e por não respeitarem essas 
alterações, é aonde ocorrem muitas colisões no loca. 
 
Todos os bairros possuem transportes coletivos, com duração de viagem de 
aproximadamente 33 minutos. Alguns locais não possuem sinalização, os 
moradores reclamam da precariedade dos pontos de ônibus, pois não possuem 
proteção contra intempéries e outros nem local para sentar. Além dos transportes 
coletivos, circulam pelo local veículos de passeio, que são propriedades de 
moradores locais, e também veículos de fora, pessoas que usam estes bairros 
como acesso para outros locais. 
 
A Vila Murad, possui a pior infraestrutura entre os bairros, não possui 
sinalização, faixa de pedestre e é mal planejado. 
 
A circulação de veículos e pedestres, no interior dos bairros Bela Vista e Paq. 
Das Américas, não é muito grande, nos dias da semana, somente em horários de 
pico. Nos finais de semana, o movimento é ainda menor. Na Av. Plinio Salgado, 
localizado no Parque São Jose, o número de veículos que circula durante a semana 
é muito alto, já nos fins de semana o fluxo é reduzido, e a circulação de pessoas é 
15 
reduzida em determinados horários. Como há um campo de futebol vinculado à um 
bar, há um maior fluxo de pessoas no final do dia. 
 
Os bairros com a maior parte residencial não possuem tantos 
estacionamentos nas ruas, não sendo sinalizados e marcados nas vias, na 
Av. Plinio Salgado possui um número elevado de armazéns, prestando vários 
serviços, como hidráulico, serralheria, auto mecânicas dentre outros, fazendo 
com que o transito fique bem complexo nos dias da semana, com muitos 
caminhões e carros brigando pelo espaço, e ao mesmo tempo com vários veículos 
estacionados nesta via nos dois sentidos irregularmente. O calcamento está em mal 
estado, pois o fluxo de veículos é grande e tem pouca manutenção tão grande. 
Nota-se a partir de visita in loco que na Rua Olaria, que dá acesso ao bairro Parque 
São Jose, possui um declive e parte da via cedeu e está encontra-se interditada. 
 
A acessibilidade nos bairros, é mal planejada, vários pontos não possuem 
calçada e pelo declive acentuado são dificultadoras de mobilidade. Em 
determinadas ruas, o número de rampas de garagens irregulares, dificulta o transito 
de pedestres, forçando-os muitas vezes a transitar na rua. Nota-se ainda a 
existência de vegetação rasteira em algumas calçadas e ainda muitas árvores 
plantadas pelos próprios moradores na calcada, por falta de conhecimento, estas 
árvores geram raízes que comprometem a estrutura da calcada. A pavimentação 
da maioria dos bairros, não é de qualidade, fato observado pelo estado delas após 
chuvas mais fortes, onde parte do asfalto está com erosões. 
 
Como a região é cercada de polos comerciais e de serviço, isso faz com que 
o tráfego seja intenso em determinadas vias e haja congestionamentos, além do 
desgaste na pavimentação e acidentes de trânsito em alguns pontos. Reflexo do 
despreparo da vias e falta de planejamento para um crescimento ordenado. 
 
As vias arteriais e coletoras, embora ainda exista vários problemas advindos 
especialmente pelo fato de ter uma rodovia cortando a cidade ao meio, são vias de 
acesso rápido e que de certa forma acabam sendo facilitadoras para alguns bairros, 
mas isso não é geral, alguns outros bairros tem seu acesso restrito à elas, o que se 
torna um dificultador, principalmente pelo fato de haver muito transporte de cargas 
na região, o que mediante à acidentes no local, o congestionamento seja grande e 
o acesso ao bairro fique totalmente bloqueado, é o caso dos bairros Bouganville, 
16 
Belo Horizonte, Parque Mariela, Parque das Américas, Residencial Vila das 
Palmeira e Porto Real, onde seu acesso seja restrito pela Avenida dos Viajantes. 
 
 
7. POLÍTICAS SOCIAIS 
 
 
 
De todos os 11 bairros analisados, apenas 2 possuem pontos de 
atendimento à saúde, são eles o Bom Pastor, Boa Vista e o Bela Vista, sendo que 
no primeiro há um Hospital, um posto de saúde, a Policlínica Central de Varginha, 
e algumas clínicas particulares, nos (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), 
nos demais, não há nada voltado para a área da saúde, restando a esses 
moradores se deslocarem para outros bairros para conseguir atendimento médico. 
 
Dos onze bairros analisados, apenas dois possuem espaços de atendimento 
e amparo à determinados grupos sociais, como o Rotary Clube e a Associação do 
Voluntariado Viva Vida (uma ONG de apoio às pessoas em tratamento de câncer), 
esta instituição filantrópica foi inaugurada há 22 anos. Ambos ficam localizados no 
Bairro Bom Pastor bem próximo ao Centro de Oncologia em anexo ao Hospital Bom 
Pastor. No bairro Bela Vista, fica a ABRAÇO (Associação Brasileira Comunitária 
para Prevenção do Abuso de Drogas de Varginha e Região), esta instituição existe 
em Varginha há 24 anos e dá apoio às famílias e usuários de drogas. 
 
Nos demais bairros falta desenvolvimento social, e políticas que ajudem o 
crescimento do bairro e da população residente no local. Um exemplo é o bairro Vila 
Murad inserido praticamente no centro da cidade de Varginha, porém é um local 
onde existe uma forte criminalidade, discrepância econômica das demais áreas 
e falta de infraestrutura. 
 
Há uma heterogeneidade em relação ao padrão das habitações em todos os 
bairros, exceto pela Vila Murad, ondeo padrão é mais baixo, e o São José, onde o 
padrão é mais alto, nos demais há uma mescla muito variada, muito provavelmente 
por sua localização e pelo comércio que foi sendo desenvolvido ao longo do tempo. 
 
A maioria dos bairros deixa a desejar no quesito saúde e educação. Outro 
ponto a se considerar é o fato de não existir nenhuma ZEIS em toda a área 
17 
analisada que compreende uma vasta extensão territorial, no máximo, 
encontramos nos bairros mais novos, famílias que obtiveram ajuda com 
financiamentos para construírem suas moradias, as habitações de interesse social 
fornecidas pelo governo, se encontram exclusivamente no bairro Carvalhos, 
Cruzeiro do Sul e Novo tempo, na zona limítrofe da cidade. 
 
No âmbito Cultural, os onze bairros deixam a desejar e mais uma vez o bairro 
Bom Pastor se destaca, sendo o único bairro com um equipamento de cultura, o 
Conservatório Musical de varginha, além de equipamentos privados voltados ao 
esporte e bem-estar. 
 
Alguns dos demais bairros contam apenas com quadras poliesportivas de 
uso público, porém em péssimo estado de conservação fazendo com que os 
moradores não utilizem o local. 
 
No bairro Parque São Jose que tem um comércio forte, existe uma quadra 
de futebol society com caráter privado, que estimula o desenvolvimento social e 
o esporte, a cultura e lazer. 
 
Não existem muitos problemas de segurança pública nas regiões 
analisadas, todos os bairros são considerados tranquilos e seguros (dentro do que 
se pode esperar de um padrão de normalidade para a atualidade). Esta segurança 
toda é conseguida por meio da própria rotina dos bairros, que ou já tem uma solidez 
em sua formação (caso típico do bairro Bom Pastor), constituído por famílias que 
moram há anos e uma vitalidade durante a noite em determinadas áreas 
comerciais. Para bairros novos, como o Porto Real, a tranquilidade vem, talvez elo 
fato de ser um local muito novo e pouco habitado, além das casas serem novas e 
todas possuírem equipamentos de segurança, é o que chamamos de falsa 
segurança vendida a quem pode comprar. 
 
Nos bairros onde o desenvolvimento do tecido urbano é menor e a 
configuração é mais residencial, os índices de criminalidade são maiores, pois as 
ruas são desertas após o horário de pico. Esse índice se aplica ao Parque Mariela, 
Boa Vista, Parque São José e Vila Murad. 
 
18 
Os Bairros: Bela vista e Bom Pastor possuem sistemas de monitoramentos 
privados nas residências, além da rede de vizinhos protegidos, a qual conta com 
guardas que fazem a ronda noturna de moto. O Boa Vista possui uma unidade 
policial, porém não há rota frequente de policiamento. 
 
Quando se trata de segurança pública todos os bairros estudados deixam a 
desejar, nenhum deles possui patrulhamento da polícia militar ou sistema de 
câmera de segurança pública nas ruas. Fazendo com que a população se exclua 
em suas casas com medo da violência urbana. 
 
No âmbito educacional, os bairros mais antigos (Bom Pastor e Boa Vista), 
possuem escolas estaduais e particulares, porém nenhum deles possui creche que 
possa atender as famílias que necessitam. Na vila Murad há apenas uma escola, 
os demais não possuem nenhum equipamento público de educação nem 
planejamento para inserção de algum equipamento deste porte, levando a 
população residente no local se locomover para outras localidades em busca de 
atendimento. 
 
 
8. INFRAESTRUTURA 
 
 
 
Saneamento Básico é o principal fator preponderante para garantir 
salubridade e qualidade de vida às pessoas. Em toda a área analisada existe 
saneamento básico, energia elétrica, coleta de resíduos sólidos, iluminação pública 
etc. Em alguns pontos não há iluminação suficiente e em todos eles não há 
equipamentos que façam com que exista vida nas ruas após o entardecer, o que 
causa um certo incômodo, insegurança e desconforto por parte dos moradores, 
porém, é apenas uma insegurança pelo que se observa diariamente nos noticiários, 
não necessariamente por algum risco que a área possa oferecer. Como a rodovia 
corta a região, é comum encontrar em determinadas horas do dia, garotas 
de programa em alguns pontos da BR oferecendo serviços aos caminhoneiros 
e motoristas da região, o que torna o ambiente inibidor para mulheres e crianças 
transitarem a pé.
19 
 
Ainda no Mapa de Infraestrutura – Prancha 5, é possível observar a rota de 
coleta de resíduos, e no mapa de mobilidade (Ver Prancha 3), as rotas de transporte 
público e onde este serviço não chega. Como é padrão na maioria das cidades 
brasileiras, os serviços de transporte público não são eficazes nem tampouco 
suficiente. Em alguns bairros, o serviço não passa nem perto dos bairros, 
em outros, ele é insuficiente. 
 
O sistema de abastecimento de água é prestado pela Companhia de 
Saneamento de Minas Gerais – COPASA-MG, o qual possui um reservatório 
nomeado por RAP 04 localizado no bairro B. Bom Pastor com uma capacidade de 
500m³ que tem a função de atender ao próprio bairro, Bela Vista, Boa Vista e São 
 
José. 
 
 
A drenagem de aguas pluviais é precária e mal planejada em vários pontos 
dos bairros. Em muitos pontos não existem escoamento suficiente, o que faz com 
que as águas pluviais fiquem empoçadas em alguns pontos, como é o caso do São 
Jose, o qual possui um grande problema de drenagem, com várias ocorrências de 
alagamentos em períodos de chuva, devido ao córrego mal canalizado, próximo à 
Av. Plinio Salgado. 
 
Todos os bairros são providos de redes elétricas, o bairro bela vista e Parque 
das Américas, possuem poucas moradias, sendo assim existem muitos lotes 
vazios, fazendo que no período noturno as ruas ficam bem escuras, pois os postes 
são muito distantes entre si, e transitam poucas pessoas, gerando insegurança aos 
moradores. Nota-se, que determinados pontos dos bairros não possuem 
iluminação suficiente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
SUMÁRIO 
 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................21 e 22 
 
 
 
 
 
2. OBJETIVOS ........................................................................................22 e 23 
 
 
 
 
 
 
3. USO E OCUPAÇÃO .......................................................................... 23 e 24 
 
 
 
 
 
4. PLANO DIRETOR, TRANSPORTE E MOBILIDADE....................24, 25 à 26 
 
 
 
 
 
 
5. ESTRATÉGIAS PARA O PLANO DIRETOR.................................26, 27 à 28 
 
 
 
 
5.1 ESTRATÉGIA DE GESTÃO E PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO 
INSTRUMENTO DE CONSORCIO IMOBILIÁRIO .................................................26 
 
 
5.2 ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL 
INSTRUMENTO DE DIREITO DE PREEMPÇÃO...................................................26 
 
 
 
5.3 ESTRATÉGIA DE QUALIFICAÇÃO URBANO-AMBIENTAL INSTRUMENTO 
DE DIREITO DE SUPERFÍCIE................................................................................27 
 
 
 
5.4 ESTRATÉGIA DE MOBILIDADE E ACESSIBILIDADE ..............................27 
 
 
 
5.5 ESTRATÉGIA DE INCLUSÃO SÓCIO TERRITORIAL (ZEIS) INSTRUMENTO 
DE IPTU PROGRESSIVO NO TEMPO...................................................................28 
 
 
21 
1 INTRODUÇÃO 
 
 
 As cidades brasileiras são muito diferentes umas das outras. Assim, o nível de 
complexidade de cada plano diretor varia de acordo com as características locais e 
regionais. Não obstante, a legislação exige um conteúdo mínimo para todos os planos 
diretores. 
 De fato, o plano diretor deve reservar espaço para todas as atividades 
econômicas necessárias ao desenvolvimentoda cidade, assim como deve prever a 
localização dos equipamentos públicos e comunitários que servirão de suporte para 
as políticas setoriais, como escolas, hospitais, praças, parques, etc. Por isso, durante 
seu processo participativo de elaboração, que segue a metodologia do planejamento, 
nas fases dos estudos preliminares e do diagnóstico abordam-se os aspectos sociais, 
econômicos, políticos, físico-ambientais da realidade do Município e de sua região. 
Tais aspectos são levados em conta apenas como fatores que influenciam as 
deliberações atinentes à alocação de espaço na cidade para o desempenho das 
atividades econômicas e para a realização das políticas públicas. Contudo, para que 
seja um plano realista e exequível, o plano diretor deve abordar prioritariamente os 
aspectos físico-territoriais relacionados à ordenação do parcelamento, do uso e da 
ocupação do solo urbano, possibilitando, em algumas situações, que o detalhamento 
das políticas públicas e da política de desenvolvimento econômico e social do 
Município ocorra nos seus respectivos processos de planejamento. A quantidade de 
detalhamentos específicos a serem realizados após a elaboração do plano diretor 
está estritamente relacionada ao porte e a complexidade dos municípios. Municípios 
pequenos, sem áreas de habitação de riscos ou grandes precariedades habitacionais 
podem detalhar esta importante política setorial no próprio plano diretor, 
detalhamento este que não seria possível em municípios que possuem questões 
muito complexas relacionadas à geologia, precariedade habitacional e localização de 
assentamentos precários em áreas de risco. 
 Enfim, para a elaboração do plano diretor foram levados em consideração os 
seguintes pontos: 
1) Da delimitação das zonas urbanas, de expansão urbana e de urbanização 
específica; 
2) Do macrozoneamento e os índices urbanísticos relativos a áreas mínimas e 
máximas de lote, taxa de ocupação e os coeficientes básicos, mínimos e máximos de 
22 
aproveitamento, faixas não edificáveis e recuos frontais, laterais e de fundo para as 
edificações, prevendo normas autoaplicáveis de ordenação territorial urbana; 
3) Da delimitação das áreas verdes cuja vegetação deve ser preservada; 
4) Do inventário dos equipamentos públicos e comunitários existentes e projetados; 
5) do traçado do sistema viário principal da cidade, existente e projetado; 
6) Das bases para utilização dos instrumentos de indução do desenvolvimento 
urbano. 
 O Conselho das Cidades (órgão do Ministério das Cidades) emitiu a 
Resolução n. 34 de 1º de julho de 2005, orientando que toda a legislação de uso e 
ocupação do solo seja consolidada no plano diretor, seguindo o entendimento – 
acertado – de que o zoneamento é considerado parte integrante do plano diretor. 
Além disso, prevê que as áreas a serem adquiridas pelo Poder Público para 
implantação de equipamentos urbanos e comunitários, sistema viário, etc. devem 
estar previstas no plano diretor. 
 
2 OBETIVO 
 
 
 O objetivo do plano diretor é transformar num importante instrumento para o 
desenvolvimento econômico do município e, assim, melhorar as condições dos 
pequenos empreendedores. 
 O fortalecimento da economia local passa, necessariamente, pelo 
ordenamento das atividades econômicas existentes no município e pela busca de 
alternativas para seu pleno desenvolvimento. 
 A cidade cumpre sua função social quando se torna acessível para todos os 
seus cidadãos. Isto significa que os bens e equipamentos urbanos de saúde, 
educação, assistência social, habitação, saneamento, lazer, emprego e renda devem 
ser usufruídos por todos, independentemente de sua condição social. 
 Já a função social da propriedade urbana está diretamente associada ao bem-
estar geral da coletividade. A propriedade não deve atender exclusivamente aos 
interesses do indivíduo-proprietário, mas sim da sociedade que compartilha o espaço. 
 O plano diretor em desenvolvimento na disciplina de Planejamento Urbano 
consiste em potencializar e requalificar o solo urbano. O bairro Bom Pastor é uma 
área importante na cidade de varginha devido a sua localização e por ele ser um 
bairro consolidado a mais de décadas. Porem fazendo uma análise futurística deste 
23 
trecho da cidade de Varginha, MG, foi notado que em um período de 
aproximadamente 10 anos o bairro não conseguira atender todas as demandas da 
região e do entorno, com base nisto resolvemos requalificar o bairro, criando 
estratégias que possam minimizar os impactos que uma superlotação causa em um 
ambiente, melhorando as vias, colocando os pedestres em primeiro plano dentre 
outras estratégias. 
 A ideia de potencializar é fazer parcerias com as prefeituras para que 
ela incentive os micros, pequenos e grande empresário a se instalarem na região 
que se encontra com essas deficiências, oferecem alguns tipos de bonificação e 
ajuda, fazendo com que os bairros não se tornem apenas lugares de moradias, mas 
também de comercio livre, lazer e qualidade de vida. 
 
3 USO E OCUPAÇÃO 
 
 
O conhecimento dos processos que envolvem o ambiente urbano é 
imprescindível para o planejamento e gestão do território, no sentido de mitigar 
o impacto da ação antrópica nos ecossistemas naturais e de garantir 
sustentabilidade ecológica aos ecossistemas urbanizados. Assim, a cidade 
enquanto sistema dinâmico, com seus elementos, organização, natureza e 
processo e desenvolvimento. 
Inegavelmente, um dos maiores problemas urbanísticos das cidades de 
modo geral, são os vazios urbanos existentes em seu território. Desde os 
primórdios dos planos diretores, diversas diretrizes tentaram regular a produção do 
espaço urbano, levando em conta sempre a necessidade de urbanizar os vazios, 
de sorte a permitir que a mancha urbana fosse contínua. 
Os vazios urbanos privados precisam ser incorporados às políticas e 
diretrizes do nosso planejamento urbano; os vazios urbanos podem, no curto, médio 
e longo prazos, serem peças essenciais do nosso desenvolvimento. Basta entender 
suas razões e motivações e compatibilizar instrumentos urbanos legais que os 
usem em benefício de toda a sociedade. 
A ideia para o plano diretor em desenvolvimento na disciplina de 
Planejamento Urbano, consiste em potencializar e requalificar o solo urbano. O 
bairro Bom Pastor é uma área importante na cidade de varginha devido a sua 
24 
localização e por ele ser um bairro consolidado a mais de décadas. Porem fazendo 
uma análise futurística deste trecho da cidade de Varginha, MG, foi notado que em 
um período de aproximadamente 10 anos o bairro não conseguira atender todas 
as demandas da região e do entorno, com base nisto resolvemos requalificar o 
bairro, criando estratégias que possam minimizar os impactos que uma 
superlotação causa em um ambiente, melhorando as vias, colocando os pedestres 
em primeiro plano dentre outras estratégias. 
Em contrapartida existem bairros próximos ao Bom pastor, que não 
possuem uma infraestrutura tão completa, como: comércios em geral, escolas, 
praças etc. Por serem bairros novos e geralmente com uma baixa ocupação do 
solo devido à falta de infraestrutura. 
Esse problema faz com que os moradores se desloquem para bairros 
próximos para fazer serviços básicos do dia-a-dia, como ir a uma padaria. 
Analisando esse fator resolvemos potencializar essas áreas, ou seja, melhorar a 
qualidade de vida dos habitantes do local, implantando uma infraestrutura 
adequada com o intuito de minimizar os problemas urbanos e fazer com que a 
especulação imobiliária comesse a ter novos olhos para esses locais. 
A ideia de potencializar é fazer parcerias com as prefeituras para que ela 
incentive os micros, pequenos e grandes empresário a se instalarem na região que 
se encontra com essas deficiências, oferecem alguns tipos de bonificação e ajuda, 
fazendo com que os bairros não se tornem apenas lugares de moradias, mas 
também de comerciolivre, lazer e qualidade de vida. 
 
4 PLANO DIRETOR, TRANSPORTE E MOBILIDADE 
 
 
O trânsito já se tornou uma das maiores confusões e aborrecimento para a 
população brasileira. Diariamente não é raro ver imagens de longos 
congestionamentos nas ruas das cidades, devido ao acúmulo de veículos. 
Especialistas chamam isso de crise da mobilidade urbana e afirmam que acontece 
quando o poder público não oferece meios para que as pessoas se desloquem, 
provocando estresse, perda de tempo, acidentes e o aumento da poluição. Esse 
problema vem se agravando nas últimas décadas em consequência da 
concentração de pessoas nos grandes centros urbanos, aumento do poder de 
25 
consumo das famílias, falta de planejamento urbano e incentivo ao uso do 
transporte individual. 
Mobilidade Urbana é a facilidade que o cidadão tem para se deslocar de casa 
para o trabalho, escola, lazer e vice-versa. Os deslocamentos urbanos podem ser 
a pé, bicicleta, moto, carro, ônibus entre outros. Quanto mais o deslocamento dentro 
da cidade de Varginha for dotado de fluidez, comodidade, segurança e menor custo, 
maior será a satisfação social e isso gera melhorias nos desempenhos e agrega 
valores na vida da população. 
É importante ressaltar que a necessidade de deslocamento é consequência 
da distribuição e densidade de ocupação das diversas atividades pela malha urbana 
e que, por outro lado, o sistema viário e de transporte é um forte indutor dessa 
distribuição, o que deve ser considerado na formulação dessa legislação. 
Através das visitas e entrevistas com os moradores dos bairros estudados 
são formas de estratégias para melhorar a mobilidade e transporte coletivo: 
 Priorizar o transporte coletivo 
 Passar a custear com recursos públicos as gratuidades e as reduções das 
passagens de ônibus. Essas medidas visam cumprir as exigências da 
população por um preço mais baixo e, ao mesmo tempo, estruturar o 
transporte coletivo de maneira a ressarcir o sistema, evitando a redução da 
qualidade do serviço prestado. 
 Melhorar por todo esse perímetro os pontos de ônibus para os moradores com 
mais segurança e comodidade. 
 Os bairros mais novos que são mais distantes colocar mais pontos de ônibus. 
 Como o espaço de tempo de retorno dos ônibus nos bairros é muito grande, 
fazer com que tenha mais horários disponíveis, e aumentar a quantidade de 
ônibus. 
 As vias que possuem um grande fluxo de veículos como a Av. Plinio Salgado 
e Av. dos Viajantes seria a expansão das mesmas com alargamento de 
calçadas assim melhora a segurança para pedestres como também para os 
motoristas. 
 Criar ruas compartilhadas em bairros que possuem mais usos como escolas 
e comércios. 
26 
 Muitos bairros os moradores têm dificuldade de se deslocar de um bairro a 
outro criando passarelas acessíveis e seguras, sistema de informação 
inteligente e flexibilidade nas jornadas de trabalho, permitem o deslocamento 
a pé, sem custo, e incentivam hábito saudável e ecológico 
 Reconhecer a importância do deslocamento dos pedestres, com isso vamos 
melhorar mais para pedestres, que é o maior problema da área, como 
melhoria da qualidade das calçadas, do paisagismo, da iluminação e 
sinalização. 
 Adequar e melhorar a acessibilidade não só para a mobilidade das pessoas 
com deficiência, mas também dos idosos, gestantes e crianças. 
 
5 ESTRATÉGIAS PARA O PLANO DIRETOR 
 
 
 5.1 Estratégia de Gestão e Planejamento Participativo instrumento de 
consorcio imobiliário 
 
A estratégia de gestão e planejamento participativo deve ser implementada por meio 
de: 
I - criação de um sistema que integre o Poder Público e a comunidade a partir de uma 
divisão territorial das regiões para fins de acompanhamento e fiscalização da gestão 
urbana; 
I - atribuição de competências ao Conselho Municipal do Plano Diretor, visando o 
assessoramento e fiscalização do desenvolvimento de políticas urbanas; 
III - uma política de qualificação dos quadros das secretarias com vistas ao 
monitoramento técnico do crescimento da cidade; e 
IV - previsão de regras de alteração do Plano Diretor, que exijam a participação 
popular. 
 
 5.2 Estratégia de Desenvolvimento Econômico e Social INSTRUMENTO DE 
DIREITO DE PREEMPÇÃO 
 
A estratégia de desenvolvimento econômico e social compõe-se de: 
I - elementos relativos ao modelo territorial: 
a) - criação dos Corredores Comerciais; 
b) - implantação do Novo Distrito Produtivo/Logístico; 
c) - manutenção, aperfeiçoamento e complementação do Distrito Industrial; 
d) - criação das Zonas Preferencialmente Residenciais; 
 
 
II - ações de desenvolvimento econômico e social: 
a) - criação de empregos para mão-de-obra local nos empreendimentos; 
27 
b) - formação profissional de nível médio; 
c) - qualificação da mão-de-obra do Município; 
d) - qualificação do transporte público municipal e para a região; 
 
 5.3 Estratégia de Qualificação Urbano-Ambiental INSTRUMENTO DE 
DIREITO DE SUPERFÍCIE 
 
A estratégia de qualificação urbano-ambiental compõe-se de: 
I - elementos relativos ao modelo territorial: 
a) - tratamento das interfaces com Municípios vizinhos, estabelecendo limites de 
expansão; 
b) - criação dos Corredores Comerciais; 
c) - criação dos Corredores Verdes e Áreas de Preservação e Proteção Ambiental; 
d) - manutenção, aperfeiçoamento e complementação do Distrito Industrial; 
e) - estruturação e complementação viária; 
f) - ampliação da rede de espaços públicos de cultura e lazer; 
g) - remoções e reassentamentos; 
h) - regularização fundiária. 
 
II - ações de qualificação urbano-ambiental: 
a) - elaboração de Plano de arborização urbana; 
b) - qualificação do transporte público municipal; 
c) - recuperação das margens dos cursos d’águas; 
d) - ampliação da rede de esgoto; 
e) - estímulo ao uso racional da água; 
f) - estímulo à redução da produção de resíduos sólidos; 
g) - criação e estímulo ao setor privado para a criação de equipamentos de cultura; 
h) - qualificação da iluminação pública; 
i) - regulamentação do uso de carros de som; 
j) - implementação da coleta seletiva de lixo; 
l) - implementação e qualificação da educação ambiental; 
m) - através de ações conjuntas com as concessionárias de serviço público promover 
na remoção de famílias que ocupam linhas de alta tensão bem como na fiscalização 
destes espaços concedidos; 
n) - implementação e qualificação do controle de ruídos; 
o) - regulamentação do visual da cidade de modo a evitar o empachamento. 
 
 5.4 Estratégia de Mobilidade e Acessibilidade 
 
A estratégia de mobilidade e acessibilidade compõe-se de: 
I - elementos relativos ao modelo territorial: 
a) - estruturação e complementação viária; 
b) - tratamento das interfaces com Municípios vizinhos, estabelecendo limites de 
expansão. 
 
II - ações de qualificação da mobilidade e acessibilidade: 
a) - elaboração de plano diretor setorial de transporte e circulação; 
b) - construção de ciclovias na rede viária estrutural; 
28 
c) - tratamento das calçadas ecológicas e manutenção; 
d) - educação para o trânsito; 
e) - aumento da fiscalização das cargas perigosas; 
f) - restrição do tráfego de cargas perigosas em horário de pico; 
g) - construção de rodoviária; 
h) - estabelecimento de recuos para ônibus; 
i) - qualificação das paradas de ônibus; 
 
 5.5 Estratégia de Inclusão Sócio Territorial (ZEIS) INSTRUMENTO DE IPTU 
PROGRESSIVO NO TEMPO 
 
A estratégia de inclusão sócio territorial compõe-se de: 
I - elementos relativos ao modelo territorial, conforme mapa de zoneamento: 
a) - remoções de aglomerados irregulares incipientes em áreas de restrição 
ambiental, com reassentamento em áreas com acessibilidade e suporte público com 
redes, equipamentos e serviços; 
b) - regularização fundiária de aglomerados irregulares consolidados em áreas sem 
restrição ambiental; 
c) - ampliação da rede de espaços públicos de cultura e lazer; 
d) - estruturação e complementação viária; 
e) - definição de Áreas Especiais de InteresseSocial; 
 
II - ações de inclusão sócio territorial: 
a) - criação e qualificação de bibliotecas comunitárias; 
b) - estímulo à educação profissional de nível médio; 
c) - construção de pronto-socorro; 
d) - gestionamento de Hospital Regional; 
e) - garantia da acessibilidade universal às vias públicas, prédios e estabelecimentos 
abertos ao público; 
f) - construção de centro de eventos municipal; 
g) - remoção de aglomerados irregulares em áreas de preservação ambiental, com 
reassentamento em áreas, prioritariamente, próximas às áreas atuais.

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