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3
ANEXO IX – MODELO DE PAPER DE ESTÁGIO
TÍTULO Estágio Curricular Obrigatório III - Atendimento Educacional Especializado nos Anos Finais do Ensino Fundamental
Autor (Simone Rodrigues Santos 
Roselane dos santos Souza Gonçalves )
Prof. Orientador Maristane Carvalho Oliveira 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Curso Licenciatura Em Educação Inclusiva (TURMA FLEX620) – Estágio Curricular Obrigatório III - Atendimento Educacional Especializado nos Anos Finais do Ensino Fundamental
30/06/2019
RESUMO
 O presente relatório de estágio tem como objeto de estudo,  a necessidade da aplicação do Planejamento Escolar no âmbito da escola que atenda alunos com necessidades educacionais especiais, no decorrer da pesquisa, observou-se que os alunos atendidos pelo Acompanhamento Educacional Especial, ainda não tem uma grande participação nas atividades do ensino regular. Problema este existente devido à falta de um planejamento escolar adquado para atender esses alunos. a participação dos pais desses alunos têm pouca visibilidade onde muitos deles não procuram informação a respeito das atividades que estão sendo oferecidos aos mesmos, ficando assim, alheios ao progresso dos seus filhos em sala de aula, onde o planejamento escolar compartilhado iria ajudá-los nessa unidade educacional, mostrando sua importância nesse estudo.
PALAVRAS CHAVES: Planejamento Escolar. Aluno. Professor. Inclusão. Escolar
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho estágio supervisionado III dos Anos finais do Ensino Fundamental, pauta- se na pesquisa bibliográfica e pesquisa de campo, tendo como área de concentração : Educação inclusiva no Ensino Regular visando alcançar os seguintes objetivos:
· Refletir sobre a relevância do planejamento no processo educativo
· Abordar dificuldades apresentadas nesse processo
· Definir estratégias pedagógicas para um bom planejamento
 A pessoa com necessidade educativa especial possui todo direito de frequentar a rede de ensino e participar de forma igualitária com os demais componentes da sala de ensino regular, das atividades e propostas oferecidas pelo docente da sala de aula. Sabe-se que esse aluno com necessidades especiais de aprendizagem enfrentam barreiras dentro da rede de ensino quando não existem espaço físico adequado, condições de locomoções, material adaptado e professor capacitado para atendê-lo. Para atender a lei que protege o aluno especial da inclusão, faz - necessário que este aluno seja um ser incluído na sala de aula, não apenas integrado. O aluno deve participar de toda rotina de sala de aula, possua instrumentos que possa desenvolver suas habilidades, suas aptidões. Com isso, esse aluno se sentirá protagonista do seu conhecimento e preparado para agir na sociedade. O educador, a escola, a comunidade escolar, os órgãos governamentais, precisam imediatamente repensar e planejar um sistema que venha superar a exclusão dentro do sistema educacional. Não tem nenhuma importância apenas colocar o aluno com necessidade educativa especial dentro de uma sala de ensino regular, onde o docente não possa atendê-lo dentro de suas especificidades. O docente para que possa realmente inserir esse aluno dentro de suas propostas educacionais, precisa entendê-lo, respeitá-lo dentro de suas diversidades individuais do seu aprendizado. Esse fazer pedagógico é do docente. Mas a escola também precisa proporcionar o desenvolvimento desse aluno. Ou seja, esse desenvolvimento deve ser fruto de um trabalho compartilhado. Se as escolas não se reorganizarem para atender a todos os alunos indistintamente, a exclusão generalizada tenderá a aumentar provocando cada vez mais queixas vazias e maior distanciamento da escola comum dos alunos que supostamente não aprendem [...] Ao invés de adaptar e individualizar /diferenciar o ensino para alguns, a escola comum precisa recriar suas práticas, mudar suas concepções, rever seu papel sempre reconhecendo e valorizando as diferenças [...] (MANTOAN, 2007.p.16.6. 
Pensar numa educação de qualidade, que promova o desenvolvimento pleno dos alunos e na sua formação global; e ter antes de tudo, a consciência de que a educação é uma ação intencional; sendo assim, se faz necessário que essa seja uma ação planejada e sistematizada para que o processo educativo e formativo se efetive. Uma vez que a educação escolar vai muito além da formação intelectual, se estendendo principalmente a formação humana e moral.
A escola que escolhi para estagiar, O estágio foi realizado na Escola Municipal Brincando e Aprendendo II que atende alunos da educação infantil ao 5º ano do ensino fundamental dos anos iniciais. Com o prédio fundado em 10 de abril de 1979, período em que denominava se Escola Técnica de Comércio de Araçuaí; sendo que em 1981 passou a funcionar como nome: Escola Municipal de 2º Grau Luciana Teixeira e posteriormente passou a funcionar nesse mesmo prédio escola estaduais. Somente em 2002, a Secretaria Municipal de Educação apropriou-se da estrutura física do prédio, atendendo alunos de 5 e 6 anos, e em 2009 passou a ofertar anos iniciais e educação infantil.
A escola atualmente tem matriculados nos anos iniciais 125sendo 39 no matutino e 86 alunos no vespertino. Em relação a sua estrutura, conta com espaço amplo e boa infraestrutura física e humana; com profissionais capacitados para o atendimento aos alunos. A escola conta com 6 salas, 1 biblioteca, secretaria, diretoria, cozinha, 3 banheiros sendo 2 para uso dos alunos e 1 para funcionarios ,1 sala de recursos e 1 quadra poliestiva em péssimo de estado de conservação. 
2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA
O planejamento é um processo de sistematização e organização da prática pedagógica visando atender as necessidades específicas de cada turma e aluno, levando sempre em consideração as especificidades de cada indivíduo. Desse modo o planejamento configura-se como uma ação norteadora do trabalho do professor, do processo de ensino e aprendizagem e da prática educativa escolar.
Contudo, o planejamento educacional pode ser ainda mais amplo, podendo envolver o sistema de ensino de um pais, estado, etç. Configurando assim as diretrizes do processo educativo como um todo. Nesse sentido o planejamento compreende, relaciona-se não apenas com a prática, mas toda a organização do sistema educacional educativo. 
Em síntese, o planejamento é uma tomada de decisão sistematizada, racionalmente organizada sobre a educação, o educando, o ensino, o educador, as matérias, as disciplinas, os conteúdos, os métodos e técnicas de ensino, a organização administrativa da escola e sobre a comunidade escolar. O planejamento da educação é composto por diferentes níveis de organização. Assim, podemos pensar em nível macro no Planejamento do Sistema de Educação, que corresponde ao planejamento da educação em âmbito nacional, estadual e municipal. Este planejamento elabora, incorpora e reflete as políticas educacionais. O planejamento global da escola corresponde às ações sobre o funcionamento administrativo e pedagógico da escola; para tanto, este planejamento necessita da participação em conjunto da comunidade escolar. Nos dias atuais, em que o trabalho pedagógico tem sido solicitado em forma de projeto, o planejamento escolar pode estar contido no Projeto Político Pedagógico – PPP, ou no Plano de Desenvolvimento Escolar – PDE. 
O planejamento curricular é a organização da dinâmica escolar. É um instrumento que sistematiza as ações escolares do espaço físico às avaliações da aprendizagem. O planejamento de ensino envolve a organização das ações dos educadores durante o processo de ensino, integrando professores, coordenadores e alunos na elaboração de uma proposta de ensino, que será projetada para o ano letivo e constantemente avaliada. O planejamento de aula organiza ações referentes ao trabalho na sala de aula. É o que o professor prepara para o desenvolvimento da aprendizagem de seus alunos coerentemente articulado com o planejamento curricular, com o planejamento escolar e com o planejamento de ensino.O planejamento escolar para nós professores é como uma bússola que temos, serve para nos orientar em plena sala de aula, é nele que colocamos tudo que achamos necessário para ter uma aula com bons êxitos, desde atividades a materiais que norteiam e ajudam o professor para aulas, plano de escolas e planos de ensino nos quais são fundamentais a objetividade, a coerência, e a flexibilidade . Dessa forma, Ostetto [s/d] p. 1 destaca que:
“Planejar é essa atitude de traçar, projetar, programar elaborar um roteiro pra empreender uma viagem de conhecimento, de interação, de experiência múltipla e significativa para com o grupo de crianças. Planejamento pedagógico é atitude crítica do educador diante de seu trabalho docente. Por isso não é uma fôrma! Ao contrário, é flexível e, como tal, permite ao educador repensar, revisando, buscando novos significados para sua prática pedagógica.
Para Rodrigues (2006), a aquisição de habilidades e competências para a gestão inclusiva só poderá ser adquirida através de uma prática continuada, que permita a reflexão e estimule ações de cunho coletivas. Evidentemente, sabemos que a educação inclusiva é um processo que só atingirá resultados satisfatórios por meio do comprometimento de todos os agentes escolares, sejam eles, alunos, funcionários, professores, comunidade e gestores. Não há possibilidade de realizar inclusão nas escolas se o gestor não adotar medidas administrativas técnicas e pedagógicas, além de desenvolver um projeto pedagógico que envolva a todos. Em suma, a educação escolar, bem como a inclusão, só será de fato alcançada com presteza e eficiência quando possibilitar aos alunos e todos os envolvidos no processo, a capacidade de reflexão e crítica, com vistas a garantir a autonomia e independência. 
Conceitua-se educação inclusiva através da interação, socialização e a própria construção do conhecimento. O cenário educacional deverá propiciar tais momentos, conforme explicita MITLER (2003, p. 25): 
No campo da educação, a inclusão envolve um processo de reforma e de reestruturação das escolas como um todo, com o objetivo de assegurar que todos os alunos possam ter acesso a todos os gamas de oportunidades educacionais e sociais oferecidas pela escola. 
A inclusão é um processo dinâmico e gradual, esta se resume em “cooperação/solidariedade, respeito às diferenças, comunidade, valorização das diferenças, melhora para todos, pesquisa reflexiva” (SANCHEZ, 2005, p. 17). O educador é o mediador e responsável pela construção do conhecimento, interação e socialização do aluno com NEE, sendo a inclusão considerada uma tentativa de reedificar esse público, analisando desde os casos mais complexos aos mais singelos, pois uma educação de qualidade é direito de todos. 
De acordo com a autora supracitada, para concretizar os desafios e objetivos da rede educacional, esta se deve direcionar e centrar-se nos quatro pilares básicos da educação “aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos e aprender a ser” (SANCHEZ, 2005, p. 10).
3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO
O estágio é um dos momentos fundamentais no processo de formação acadêmica, tendo em vista sua relevância para que o aluno possa vivenciar na prática o fundamento teórico que adquiriu durante sua jornada universitária. E essa experiência é imprescindível para formação do educador, tendo em vista, que para realização de um bom trabalho, o educador necessita unir teoria e prática.
Foi observada a turma do 6º ano do ensino Fundamental- vespertino os professores de diferentes disciplinas buscam uma interação e inclusão dos alunos a todo momento e apresenta um bom relacionamento com todos.
Tive um momento de observação da turma e, depois a atuação com o apoio e permanência dos professores regentes.
A turma possui por 26 alunos, tendo na sala 1 aluno com necessidades educacionais especiais com cid: 10:f84.0 (Autismo infantil)
Durante o estágio observei que a maioria dos alunos ainda está com dificuldade nas atividades de raciocínio lógico matemático e leitura. Os professores são bastante comprometidos com seu trabalho e no aperfeiçoamento de sua prática, demonstra sua preocupação no planejamento diário, visando as necessidades cada aluno e suas especificidades. A suas práticas são voltadas para formação integral do aluno, visando o seu desenvolvimento em todos os aspectos, tendo em vista, a formação de um indivíduo ético e crítico.
O planejamento realizado pelos professores regente vai ao encontro das necessidades e especificidades de cada aluno e isso facilita o seu trabalho. Sendo assim, perceptível a relevância do planejamento no processo educativo, especialmente no que se refere ao trabalho desenvolvido na modalidade da educação especial.
IMPRESSÕES DO ESTÁGIO
Observa-se que as metodologias aplicadas nas aulas atende os objetivos proposto pelas diretrizes atuais da educação inclusiva. Percebe-se que os alunos demonstram satisfação e dedicação na realização das atividades propostas.
 OS professores vêem seus alunos além do laudo médico. Eles acreditam na capacidade de realização de cada um em suas particularidades e sua prática pedagógica é direcionada com base nas experiências práticas, propondo um pensar as especificidades de cada um no ambito das pessoas como sujeitos de possibilidades busca incluir em seu planejamento atividades ludicas e dinamicas nas quais os alunos com necessidades educacionais especiais possam participar e interagir com todo os seus colegas colocando assim em pratica a inclusão dentro da sala de aula
Considerações finais:
Durante a realização desse estágio, podemos perceber como é grande a diversidade e os desafios advindos do espaço educativo, e como é fundamental que tenhamos consciência do nosso papel como artífice do processo educativo, uma vez que somos mediadores, peça fundamental na formação do indivíduo. Percebemos também que este é um processo que não se realiza sem intencionalidade, uma vez que a educação é um ato intencional e sistematizado, requer previsão e planejamento afim de alcançar o objetivo maior da educação que é a formação integral do indivíduo.” Planejar é antecipar a ação, é previsão, é tomada de decisão A compreensão das dificuldades de aprendizagens escolar não pode ser considerada de forma universal, uma vez que abrange um conjunto de fatores que são distintos em cada sujeito.
Assim sendo o estágio na Escola Estadual da Fazenda Diamantino, contribuiu para minha formação, ao permitir conhecer o cenário de atuação, tipos de intervenções, as técnicas aplicadas pelos professores no desempenho de atender a todos com a máxima qualidade, atuando como facilitadores do aprender esquecendo as aparências.
.
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REFERÊNCIAS
. BRASIL. LDBEN: Lei de Diretrizes e Bases da Educ ação Nacional, Nº 9.394/96 de 20/12/1996. 
 
BRASIL. Ministério Público Federal. O acesso de alunos com deficiência às escolas e classes 
comuns da rede regular de ensino. Fundação Procurador Pedro Jorge de Melo e Silva (Orgs). 
2ª ed. Ver e atualiz. Brasília: Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, 2004. 
 
BRASIL. Ministério da Educação Especial. Secretaria de Educação Especial. Diretrizes 
Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica:MEC/SEESP, 2001. 
 
RESOLUÇÃO CNE/CEB Nº 2, DE 11 DE SETEMBRO DE 2001. Institui Diretrizes Nacionais 
para a Educação Especial na Educação Básica. 
 
UNESCO. Declaração de Salamanca e linha de ação sobre necessidades educativas especiais. 
Brasília, CORDE, 1994. 
ZABALA, Antoni. A Prática Educativa. Porto Alegre: Artemed, 1998. 
 
 
Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil (BRASIL, 1998, p. 30, v.01).

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