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Trabalho acadêmico Steel Frame e Wood Frame

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UNOESC – UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA 
ENGENHARIA CIVIL 
 
 
 
 
JANE ALINE RODRIGUES 
 
 
 
 
SISTEMAS STEEL FRAME E WOOD FRAME 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JOAÇABA 
 maio de 2020 
UNOESC – UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA 
ENGENHARIA CIVIL 
 
 
 
 
JANE ALINE RODRIGUES 
 
 
 
 
SISTEMA STEEL FRAME E WOOD FRAME 
Trabalho acadêmico apresentado ao componente 
curricular de Estruturas metálicas e de Madeiras I da faculdade de 
Engenharia Civil da Universidade Unoesc como requisito para 
obtenção de nota parcial. 
Orientadora. Profª. Scheila M Stempcoski 
 
 
 
 
 
 
 
JOAÇABA 
maio de 2020 
SUMÁRIO 
 
1. STEEL FRAME ........................................................................................................... 1 
1.1 DEFINIÇÃO ................................................................................................................... 1 
1.2 HISTÓRICO ................................................................................................................... 2 
1.3 MATERIAIS .................................................................................................................. 3 
1.4 MÃO DE OBRA ............................................................................................................ 5 
1.5 APLICAÇÕES ............................................................................................................... 6 
1.6 CUSTOS/VALORES ................................................................................................... 10 
1.7 VANTAGENS E DESVANTAGENS ......................................................................... 11 
1.7.1 VANTAGENS ........................................................................................................ 11 
1.7.2 DESVANTAGENS ............................................................................................... 12 
 
2. WOOD FRAME ......................................................................................................... 14 
2.1 DEFINIÇÃO ................................................................................................................. 14 
2.2 HISTÓRICO ................................................................................................................. 15 
2.3 MATERIAIS ................................................................................................................ 16 
2.4 MÃO DE OBRA ......................................................................................................... 18 
2.5 APLICAÇÕES ............................................................................................................ 19 
2.6 CUSTOS/VALORES ................................................................................................... 21 
2.7 VANTAGENS E DESVANTAGENS ........................................................................ 22 
2.7.1 VANTAGENS ........................................................................................................ 22 
2.7.2 DESVANTAGENS ............................................................................................... 22 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
Figura 1- Esqueleto de uma estrutura Steel Frame ..................................................................... 3 
Figura 2- Instalações Rio Media Centes ..................................................................................... 7 
Figura 3 - RMC em fase construtiva. ......................................................................................... 7 
Figura 4- Escola Infantil em Belo Horizonte.............................................................................. 8 
Figura 5- Escola infantil em processo construtivo. .................................................................... 8 
Figura 6- Projeto de ampliação em Steel Frame......................................................................... 8 
Figura 7- Estrutura do edifico em LSF da China Broad Gruop................................................ 11 
Figura 8 - Comparativo entre o sistema construtivo Steel Frame e sistemas construtivos 
convencionais. .......................................................................................................................... 12 
Figura 9- Primeira obra em WF - Igreja Saint Mary / Chicago. ............................................... 14 
Figura 10 - Estrutura em WF fechada com placas cimentícias. ............................................... 18 
Figura 11 - Estrutura comercial em WF e zinco. ...................................................................... 19 
Figura 12- Estrutura em WF com detalhe para o projeto arquitetônico. .................................. 19 
Figura 13 - Escola infantil em WF - Zanzibar/África. ............................................................. 19 
 
1 
 
1. STEEL FRAME 
1.1 DEFINIÇÃO 
Diante do crescimento populacional e avanços tecnológicos, a indústria da construção 
civil busca sistemas mais eficientes, com maior produtividade, menor desperdício e eficaz r à 
crescente demanda, e aí entra os métodos construtivo Steel Frame e Wood Frame. 
 Steel Frame traduzido significa armação de aço leve, é um sistema construtivo que 
utiliza o aço galvanizado como principal componente estrutural, ou seja um sistema de 
concepção racional caracterizado pelo uso de perfis formados a frio de aço galvanizado 
compondo sua estrutura e por subsistemas que proporcionam uma construção industrializada e 
a seco gerando edificações de baixo peso, neste sistema o aço entra então como substituto do 
concreto e como torna a estrutura leve e tendo sua carga uniformemente distribuída entre ao 
longo dos painéis a fundação consequentemente torna-se menor, sendo a mais comum a laje 
radier. 
O sistema Steel Frame promove um controle do processo do produto mais apurado, 
gerando dessa forma mais segurança e menor risco de desvios nos procedimentos, tanto a 
nível de materiais, bem como de serviços envolvidos durante as etapas da construção. 
 Fisicamente, a estrutura pode ser entendida como um conjunto de três elementos 
construtivos principais: a parede, o piso entre os pavimentos e a cobertura. Essa integração 
garante a integridade estrutural, resistindo aos esforços solicitantes. Os perfis formados a frio 
de aço galvanizado são utilizados na composição de painéis estruturais e não-estruturais, vigas 
de piso, vigas secundárias, tesouras de telhado e demais componentes, em conjunto com outros 
subsistemas como fundação, fechamentos interno e externo, isolamento termoacústico e 
instalações elétricas e hidráulicas dão forma à edificação e garantem sua habitabilidade. 
As seções mais comuns são as com formato em "C" ou "U" enrijecido (Ue) para 
montantes e vigas e o "U" simples usado como guia na base e no topo dos painéis. As guias 
geralmente não transmitem nem absorvem esforços, sendo isso feito pelos elementos 
estruturais, no Brasil, as dimensões dos perfis comercializados são 90, 140 e 200 mm, e os 
flanges podem variar de 35 a 40 mm. Os outros perfis que podem ser necessários são tiras 
planas, cantoneiras e cartolas. Tiras ou fitas são tipicamente utilizadas para estabilização dos 
painéis. As cantoneiras são normalmente usadas nas conexões de elementos, e o cartola é 
comumente empregado como ripas de telhado. 
2 
 
1.2 HISTÓRICO 
 
O método Frame surgiu nos Estados Unidos no século XIX, durante um movimento que 
buscava novos territórios americanos chamado: “Marcha para o Oeste”. 
Essa marcha fez com que a população aumentasse de forma rápida e constante, tornando-se 
primordial a construção de novas moradias para um número cada vez maior de habitantes. 
A construção precisava ser rápida, prática e com materiais de baixo custo que estivesse 
disponível ao alcance das mãos, sendo este então a madeira. 
 Em meados do século XX já era possível constatar que às indústriasmadeireiras 
causavam um dano significativo a natureza, portanto em consequência disto foi que por todo 
país as mesmas madeireiras foram vetadas por conta do desmatamento. 
Próximo a 1980, as mesmas indústrias madeireiras que foram vetadas de utilizarem 
madeira na construção civil, substituíram então as madeiras por aço e com o recente fim da 
Guerra Mundial fez com que o uso do aço tivesse mais opções e maior domínio, ou seja, o fim 
da guerra causou uma revolução na construção civil por conta do maior conhecimento sobre 
as propriedades do aço, assim surgindo um estilo Steel Frame de construir. “Segundo 
Alessandro de Souza Campos, atualmente o sistema Light Steel Frame é utilizado nos EUA, 
Europa, Japão, Nova Zelândia, Austrália, entre outros. No Brasil, teve início em 1998, sendo 
aplicado em residências, com novas tendências tecnológicas no modo de construir de maneira 
diferenciadas das tradicionais, resultando em grandes vantagens para o construtor e o 
consumidor. 
Esse tipo de construção veio como uma forma de atender às necessidades da constante 
evolução no setor da construção civil. A metodologia aplicada traz componentes 
industrializados e com isso consegue promover o controle do produto. de forma segura e sem 
riscos de desvios nos procedimentos de materiais e serviços durante a etapa da construção. 
 Por ser um método de construção civil prático, difere da alvenaria, que demonstra de 
forma exaustiva todas as vantagens e desvantagens da obra, tendo 
em vista o tempo de conclusão, os desvios de material, a mão-de-obra e o custo. Sendo o Steel 
Frame, uma forma de construir que implementa baixo custo, rapidez, flexibilidade, preservação 
ambiental, esta é a tendência natural tendo em vista as necessidades apresentadas por uma 
sociedade em desenvolvimento.” 
 
 
3 
 
1.3 MATERIAIS 
 
vamos tratar deste tópico de forma a dividi-lo através dos seus componentes 
construtivos. 
 
Figura 1- Esqueleto de uma estrutura Steel Frame 
 
As paredes que constituem a estrutura são denominadas de painéis estruturais ou 
autoportantes, e são compostos por grande quantidade de perfis galvanizados muito leves, 
denominados montantes, os painéis tem a função de distribuir uniformemente as cargas e 
encaminha-las até o solo, o fechamento desses painéis pode ser feito por vários materiais, mas, 
normalmente, utilizam-se placas cimentícias ou placas de OSB externamente e placas de gesso 
acartonado internamente. 
Os pisos seguem os mesmos princípios dos painéis, utilizam-se de Perfis galvanizados 
dispostos na horizontas e obedecem a mesma modulação dos montantes. Esses perfis compõe 
4 
 
as vigas de piso, servindo de estrutura de apoio aos materiais que formam a superfície do 
contrapiso, para fazer o fechamento ou mais corretamente falando, o contrapiso, comumente 
são utilizadas placas de OSB e acima delas os mais variados revestimentos que dispõe o 
mercado de materiais da construção civil. 
E a cobertura segue o amplo mercado arquitetônico, tendo diversas possibilidades para 
a coberturas de edifícios Steel Frame, seguindo os mesmos métodos das construções 
convencionais, tendo sua estrutura formada por tesouras, porém estas, feitas em perfis 
galvanizados, ou no caso de coberturas não aparentes, placas de OSB revestidas por materiais 
impermeabilizantes. 
Diante disto os materiais utilizados no método Steel Frame ficam sendo: 
 O principal material utilizado o aço galvanizado, a galvanização é o processo de 
aplicação de uma camada protetora de Zinco ou ligas de Zinco a uma superfície 
de aço ou ferro de modo a evitar a corrosão destes. O método mais comum é a Galvanização 
por imersão a quente no qual as peças ou estruturas são mergulhadas num banho de zinco 
fundido. A Galvanização protege o aço de duas maneiras distintas, formando um revestimento 
resistente à corrosão que evita a corrosão do substrato metálico, e como o zinco é usado como 
um ânodo de sacrifício de maneira a que se a superfície for danificada e o aço exposto, ele 
continua protegido pelo restante Zinco que se corrói, mantendo o aço intacto, o aço como 
substituto do concreto é o que confere a estrutura o baixo peso e também a agilidade e a 
diminuição da mão de obra. 
Outro material que segue utilizado em larga escala no método construtivo são as placas 
OSB. OSB é a sigla para Oriented Strand Board, que traduzido fica Painel de Tiras de Madeira, 
como o próprio nome explica, o OSB é uma placa composta por tiras de madeira de 
reflorestamento organizadas na mesma direção. 
Os outros materiais seguem sendo os mesmos materiais utilizados na construção civil, 
como cimento, concreto, massa corrida, tinta, os mais variados tipos de revestimentos, gesso 
acartonado e outras possibilidades de materiais disponíveis no mercado. 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Zinco
https://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ferro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Metal_de_sacrif%C3%ADcio
5 
 
1.4 MÃO DE OBRA 
 
Como em toda obra industrializada, a precisão na montagem dos componentes do 
sistema Light Steel Frame é de fundamental importância. Por isso a contratação da mão de obra 
especializada é questão de segurança estrutural e acabamento de qualidade da futura casa. 
Todos os envolvidos no processo construtivo devem, portanto, conhecer e buscar atender estes 
requisitos. Cabe aos montadores, construtores, instaladores e empreiteiros o cuidado de 
qualificarem-se para atender e trabalhar de acordo a estas normas para que as características de 
excelência do método sejam alcançadas. 
E ao dono da obra cabe a atenção em adquirir produtos de qualidade e procedência, que 
atendam às normas acima citadas, lembrando-se do velho ditado de que o barato pode sair muito 
caro. O preço pode ser o retrabalho, desperdício, dilatação de prazos e até a segurança das 
pessoas que habitarão a casa. 
A contratação da mão de obra especializada para a construção da sua obra Light Steel 
Frame merece a mesma atenção. Uma equipe qualificada, que entenda a importância de seguir 
às diretrizes dos projetos e das normas técnicas, é tão importante quanto material e projetos de 
qualidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
1.5 APLICAÇÕES 
 
O LSF é especialmente indicado para construção de edifícios residenciais. Visto que as 
principais vantagens do sistema se prendem com o conforto térmico e acústico, é principalmente 
na habitação que estas características são procuradas e apreciadas. O baixo peso dos materiais 
empregues, bem como a articulação entre os elementos estruturais, tornam este tipo de sistema 
particularmente adequado a edifícios de pouca volumetria. Numa sociedade cada vez mais 
consciente da importância de preservar o ambiente, este é o sistema ideal para construir os lares 
das famílias preocupadas com a sustentabilidade. 
Apesar de ser usado em todo o mundo para a construção residencial de raiz, o baixo 
peso do aço e dos restantes materiais tornam este método construtivo ideal também para 
remodelar edifícios antigos. Em muitos casos, estas características tornam o LSF a única 
alternativa possível para dividir espaços, acrescentar um novo piso ou remodelar um telhado 
em edifícios antigos. Edifícios que mantêm apenas as suas fachadas podem ser completamente 
renovados ou ampliados, com pisos intermédios, novos pisos e novas coberturas, usando o aço 
leve. Nestes casos, a estrutura antiga acaba por receber menos cargas do que antes, resolvendo 
problemas de engenharia que se tornariam difíceis ou extremamente caras usando o betão 
armado ou o aço pesado. 
O baixo peso do aço aliado à sua grande resistência mecânica, fazem deste sistema o 
ideal para conjugar com outros elementos estruturais, tal como o betão ou as vigas de aço 
laminado, na execução de edifícios de grande altura. Ou seja, em prédios, os principais 
elementos estruturais podem ser aligeirados visto que as paredes exteriorese interiores, se 
construídas com aço leve, representam uma fração do peso das paredes convencionais em 
alvenaria. Além disso, certas zonas estruturais podem ser construídas apenas com aço, tal como 
acontece com pisos e coberturas, uma vez mais lançando menos peso sobre a superestrutura 
principal. 
Então poderiamos listar as principais aplicações do Steel Frame em construção 
residencial, reabilitação urbana, construção de edifícios industriais e armazéns, junção com 
outros sistemas construtivos, processos de fabricação, entre outros. 
A seguir citamos alguns exemplos que representam a ampla aplicabilidade do sistema. 
 
7 
 
 
Figura 2- Instalações Rio Media Centes 
A Figura acima apresenta as instalações do Rio Media Center, edifício que foi erguido 
em perfis no centro da capital do Rio de Janeiro, Contudo a estrutura executada em Light Steel 
Frame proporcionou uma significativa redução nos custos das fundações, por se tratar de um 
sistema leve e industrializado. Apresentou tempo de execução de apenas 60 dias e possibilitou 
vasta facilidade na etapa de montagem, reduzindo o emprego de equipamentos pesados. As 
vedações internas foram concebidas em drywall com preenchimento em lã mineral acarretando 
melhor desempenho térmico e acústico, a obra tem um total de 2700,00m² de área construída, 
e utilizou um total de 60toneladas de aço. 
 
Figura 3 - RMC em fase construtiva. 
8 
 
 
Figura 4- Escola Infantil em Belo Horizonte 
Área Construída: 1.100 m2, utilizando 30 toneladas de aço. 
 
 
Figura 5- Escola infantil em processo construtivo. 
9 
 
 
Figura 6- Projeto de ampliação em Steel Frame. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
1.6 CUSTOS/VALORES 
 
A industrialização do Steel Frame ainda é uma novidade na construção civil, no âmbito 
geral. Estudos apontam inúmeros benefícios na utilização desse novo sistema, porém, tudo que 
é novo, é mais caro. 
Outro grande fator é o número baixo de empresas que trabalham com a novidade e a 
necessidade de qualificação de todos os trabalhadores. Por isso o custo de se utilizar do Steel 
Frame pode ser 15% maior do que o de uma construção convencional. Interessante ressaltar 
que esses 15% a mais no custo total da obra retornam para o bolso do contratante, tendo em 
vista que o custo de manutenção será zero durante um período maior do que em uma construção 
convencional. 
Em uma obra completa, usando o método tradicional de construção, o custo médio é de 
R$1.500,00/m²; já o custo médio de uma obra usando o método Steel Frame é de 
R$1.750,00/m². 
 No entanto essa diferença de valor seria adequadamente aplicada a obras particulares, 
se tratando de empresas do ramo o sistema construtivo apresenta uma significativa redução dos 
custos, visto que o sistema reduz a mão de obra, consequentemente reduz os custos 
empresariais, os custos com impostos etc. O método também traz produtividade o que 
representa um ganho financeiro a empresa uma vez que ela consegue entregar mais obras em 
menos tempo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
1.7 VANTAGENS E DESVANTAGENS 
1.7.1 VANTAGENS 
 Quanto ao método construtivo do Steel Frame poderiamos citar as seguintes vantagens: 
• Redução em 1/3 nos prazos de construção quando comparado com o método 
convencional; 
• O desafogo nas fundações, devido à redução de peso e melhor distribuição do mesmo 
de forma mais igualitária pela edificação; 
• Melhoramento do desempenho acústico através das paredes e forro; 
• Facilidade, acessibilidade e agilidade na manutenção de instalações hidráulicas, 
elétricas, ar condicionado, gás etc.; 
• Redução nos custos diretos e indiretos, com prazos reduzidos e a inexistência de perdas 
de material durante a execução da obra; 
Devemos levar em consideração que o aço é um material que pode ser reaproveitado 
inúmeras vezes sem perder suas características iniciais e básicas. 
A principal característica do aço, mais precisamente é que não se perde nesse sistema de 
construção a sua resistência, tendo em visto que o aço ficará protegido das intempéries, já que 
se encontra escondido meio a construção. O aço também não sofre com o ataque de cupins, 
comum nas construções em Wood Frame, antecessora da Steel Frame e ainda muito comum 
nos EUA por exemplo, e que vem ganhando força nos últimos tempos devido ao baixo custo. 
E ainda podemos citar como vantagem o lado arquitetônico do Steel Frame. Uma construção 
feita em aço permite grandes vãos entres pilares e eliminação de paredes e vigas, isso aumenta 
as possibilidades criativas do projetista responsável. “Ao longo de toda a sua história, a 
arquitetura e a indústria da construção civil permaneceram estáticas e intocáveis, sobre alguns 
aspectos. Enquanto outros setores voltavam-se para uso de materiais alternativos, para 
economia e o fim do desperdício de materiais, os sistemas construtivos continuaram tradicionais 
e, de certa forma, até conservadoras. Isso provocou um crescimento na quantidade de entulho 
gerado pelas construções. Esses altos índices estimularam o mercado a repensar sobre ações 
que ajudariam no combate ao desperdício e, ao mesmo tempo, na reciclagem de materiais; 
Outra vantagem, os perfis de aço galvanizado não contribuem para a propagação do fogo. 
São, por isso, sinônimo de segurança, e além da resistência ao fogo, possuem também elevada 
resistencia à corrosão, e exibem maior estabilidade dimensional, não empenam nem trincam 
por conta da dilatação. 
12 
 
1.7.2 DESVANTAGENS 
 
No entanto apesar das inúmeras vantagens no uso do Steel Frame não podemos apenas nos 
atentarmos a elas, precisamos ver também os riscos e desvantagens do uso desse sistema 
inovador que está sendo empregado em nosso país. 
 Um ponto que talvez podemos avaliar como negativo é a falta de conhecimento sobre o 
sistema, tendo em vista que poucas empresas usam o mesmo. Outro fator que ainda precisa ser 
estudado é a leveza da estrutura, justamente a leveza que ajuda na racionalização das estruturas 
de fundação, que compromete a altura total da edificação, assim criando uma carga alta para 
estruturas leves dos andares inferiores. Grande parte das edificações feitas em Steel Frame não 
passam de cinco andares. Vale enfatizar que algumas estruturas recentemente construídas 
ultrapassaram esse “limite” de cinco andares como por exemplo a construção de 30 andares do 
China Broad Gruop, na China. 
 
Figura 7- Estrutura do edifico em LSF da China Broad Gruop. 
 Um outro grande fator desvantajoso é a fragilidade de possíveis revestimentos utilizados 
no interior das edificações, são frágeis, quanto a pancadas e até mesmo o fato de se pendurar 
objetos decorativos em paredes, será necessário acessórios corretos para serem utilizados em 
paredes de Drywall, além do baixo desempenho acústico e da fragilidade quanto a umidade 
quando comparado a alvenaria convencional. 
13 
 
 
 Figura 8 - Comparativo entre o sistema construtivo Steel Frame e sistemas construtivos 
convencionais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
1. WOOD FRAME 
2.1 DEFINIÇÃO 
O Wood Frame é composto por uma estrutura que se equipara ao sistema de alvenaria 
estrutural, uma vez que cada elemento do projeto recebe esforços que estão ligados a outros 
elementos. 
A estrutura é composta por perfis de madeira reflorestada que em conjunto com as placas 
de OSB constituem painéis estruturais capazes de suportar às cargas verticais, perpendiculares 
e de corte, transmitindo as cargas até a fundação. O sistema permite a utilização de qualquer 
tipo de fundação, mas por sua estrutura leve e distribuição uniforme de cargas, os dois tipos 
mais utilizados são radier e sapata corrida. 
Molina (2010) destaca que o sistema Wood Frame permite a construção de edificações 
de até cinco pavimentos com um maior controle dos gastos desde a fase de projeto, devido à 
possibilidade de industrializaçãodo sistema. 
A madeira é utilizada, neste caso, principalmente como estrutura interna de paredes e 
pisos, proporcionando uma estrutura leve e de rápida execução, pois os sistemas e subsistemas 
são industrializados e montados por equipes especializadas, em momentos definidos da obra, e 
de forma independente. 
 O sistema WF possui uma repetição de elementos que exercem a mesma função, mas 
existe uma distribuição de esforços caso algum venha a falhar. O dimensionamento destas 
estruturas considera que as paredes e pisos possuem o comportamento de uma placa, adquirindo 
a carga tanto no seu plano, quanto perpendicularmente a esse. Os painéis que compõem o piso 
são os receptores da carga de peso próprio, as vigas I são apoiadas nas paredes que possuem os 
montantes, e assim descarregam os esforços no pavimento inferior ou fundações (SACCO E 
STAMATO, 2014). 
 Ainda de acordo com Molina (2010), a madeira é o único material de construção 
renovável, que emana baixo consumo energético para produção, e sequestra carbono da 
atmosfera durante o crescimento da árvore, é de fácil trabalhabilidade, excelente desempenho 
térmico e acústico, além de elevada relação resistência/peso, o que faz da madeira um material 
adequado para a industrialização de elementos no sentido de facilitar o transporte das peças e 
posterior montagem na obra. 
 
15 
 
2.2 HISTÓRICO 
 As primeiras casas em madeira transportadas para o local de montagem que temos 
notícia surgiram ainda no período colonial, como os casos das casas pré-fabricadas em 
1578 levada da Inglaterra ao Canadá e o da Great House, construída por Edward Winslow em 
1624, levada da Inglaterra até Massachussets e depois remontada em outros lugares e ganhou 
ainda mais força com a Revolução Industrial e com a expansão nos EUA e é ai que os sistemas 
pré-fabricados ganham impulso. 
 As estruturas tipo Wood Frame se generalizaram com a conquista do oeste dos EUA. 
Com a febre do ouro surgiram novos centros como Chicago e São Francisco, que passam de 
pequenos povoados a grandes cidades em apenas um ano. O método Wood Frame foi possível 
a partir de inovações nas maquinarias e serrarias mecânicas, que permitiram obter secções de 
madeira muito finas e com maior rapidez. Desse modo, a introdução de técnicas industrializadas 
permitiu uma construção mais barata, capaz de ser facilmente montada e desmontada, 
substituindo o emprego dos carpinteiros por mão de obra não especializada. 
Há controvérsias quanto o surgimento da técnica de Wood Frame, enquanto alguns 
estudiosos consideram como um processo sendo impossível atribuir a um autor, a Igreja de 
Santa Maria em Chicago é conhecida como marco histórico e como a primeira obra em Wood 
Frame. Feita por George W. Show em julho de 1833, a igreja ainda foi desmontada e remontada 
três vezes. A partir de então as construções desse tipo foram aplicadas ininterruptamente até o 
ano de 1872, quando um grande incêndio destruiu todo o centro de Chicago. O Wood Frame, 
no entanto, continua a ser utilizado até hoje, mas especialmente na construção de casas 
unifamiliares. 
 
Figura 9- Primeira obra em WF - Igreja Saint Mary / Chicago. 
 
16 
 
2.3 MATERIAIS 
 Os principais materiais utilizados neste método são madeira, comumente Pinus e 
Eucalipto e placas de OSB, no entanto para explicar mais amplamente os materiais utilizados 
dividiremos em tópicos o processo construtivo e destacando os materiais que são utilizados em 
cada etapa. 
 Piso – Em pavimentos superiores a estrutura do piso é feita com vigas de madeira de 
seções retangulares ou “I”, compostas por madeiras maciças ou laminadas e alma de OSB ou 
compensado. Em áreas molhadas são colocadas chapa cimentícias com impermeabilização do 
tipo membrana acrílica impermeável, onde nos ralos e juntas de placas nesses locais, é aplicado 
tela de poliéster ou fibra de vidro com estruturante. 
Parede – Formada por painéis de madeiras, executados com montantes verticais de 
madeira, fechados com chapas de OSB. A seguir nas paredes internas deve ser aplicado as 
placas de gesso acartonado, enquanto nas paredes externas será aplicada uma membrada 
hidrófuga, que tem como objetivo proteger as paredes da umidade externa e permitir a saída do 
vapor de água do interior da casa, evitando assim a condensação de umidade. As chapas feitas 
de madeiras passam por um controle visual, não podendo apresentar nós, bolsões e medular. A 
junção das chapas podem ser pelo encaixe tipo macho-fêmea, além de ser utilizado resina e 
serem prensadas. As demais fixações são feitas por pregos do tipo ardox galvanizado ou 
anelado, dificultando o arrancamento. Nas áreas molhadas o ideal seria ter a mesma 
impermeabilização do piso 
Revestimentos – pode ser aplicado qualquer tipo de revestimento, tanto interno como 
externo. Normalmente na parte externa são fixadas chapas cimentícias ou EPS e na parte 
interna placas de gesso, normal ou verde, que segundo Cabral (2015), podem ser revestida com 
materiais desenvolvidos especialmente para o sistema, como sidings de madeira, aço ou PVC, 
mas também podem ser usados tijolos, porcelanato, cerâmica, entre outros acabamentos 
convencionais podendo ser aplicado tanto nas paredes internas quanto nas externas. Na área 
interna molhadas, deverá ser tomado o cuidado de utilizar gesso acartonado verde ou placa 
cimentícia, com os respectivos revestimentos cerâmicos. 
Manutenção – São necessários cuidados básicos na construção, realizando uma 
intervenção após 5 anos para verificação de possíveis danos, além de itens comuns como 
lavagem, pintura, reparo de eventuais fissuras; manutenção com as instalações de água e esgoto, 
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para que não tenham futuros vazamentos ou muito constantes sem reparos, pois pode ocorrer a 
deterioração da madeira e até mesmo aparecimentos de fungos, danificando a chapa. Tomando 
cuidado de manter o telhado sempre limpo e verificar se há existência de telhas danificadas, 
propondo a possível troca, evitando a incidência de água. 
Portanto podemos perceber que a construção de Whood Frame requer cuidados iguais a 
uma casa de alvenaria, não tendo casos específicos ou especiais. Não existem normas referentes 
ao tratamento do sistema wood frame no Brasil, construtores tem como referência as regras 
norte-americanas na qual recomenda-se o uso de no mínimo 4,0 Kg de ingrediente ativo/m³ em 
madeiras de aplicações gerais, já para as que tem contato direto com a fundação e umidade é 
recomendado o uso de 6,5 Kg de ingrediente/m³. 
(Molina, 2008) De acordo com Sacco e Stamato (2008), em caso de construção no Brasil 
devemos utilizar a Norma Brasileira NBR- 7190/1997 – Projetos de Estrutura em Madeira- 
porem ela não está muito apropriada para os tamanhos mínimos de elementos estruturais, sendo 
que ela considera estruturas isostáticas e de treliças. Não pode ser utilizada pelo fato da estrutura 
de Wood Frame conter repetições de elementos estruturais de mesma função, assim gera uma 
repetição de esforços, se caso uma dela vir a falhar a carga é redistribuída para as demais em 
seu entorno. Portanto o dimensionamento da estrutura deve ser feito observando outras normas, 
como por exemplo as europeias DIN 1052 (1998) e EUROCODE 5 Parte 2 (1997), de forma a 
complementar a nossa. Porem a NBR- 7190/1997 pode ser utilizada na verificação dos 
elementos estruturais independente. Podemos assim perceber a rigidez que existe no brasileiro 
em aceitar um método mais eficiente, ecológico e rápido de construção, sendo de madeira, um 
material antigo porem inovador e menos poluente. 
 
 
 
 
 
 
 
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2.4 MÃO DE OBRA 
 A mão de obra do Wood Frame se apresenta como uma desvantagem ao sistema, visto 
que, o sistema necessita de mão de obra especializada. 
 Apesar do sistema ser industrializado, ou seja, gerar uma redução da mão de obra, a 
necessidade da mão de obra especializada é um dos estopins que faz com que o sistemaseja 
ainda pouco aplicado em nosso país, há poucos trabalhadores capacitados a realizar este 
sistema, visto que necessita da especialização na hora da fabricação, pois utilizam ferramentas 
e técnicas especiais, assim como necessita também da especialização na hora da montagem da 
estrutura, para que a mesma não apresente defeitos e perca suas inúmeras vantagens. 
 Outro fator que dificulta a mão de obra são as falhas normativas referentes ao sistema 
ainda em nosso país, uma vez que necessita de amplo estudo para que se possua um 
conhecimento que va além das normas nacionais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2.5 APLICAÇÕES 
 Wood Frame é uma técnica construtiva que utiliza perfis de madeira e placas 
estruturais para criar casas e edificações de até 5 pavimentos. Essa técnica construtiva 
faz parte do Sistema CES (Construção Energética Sustentável), em conjunto com o 
método Steel Frame. 
O sistema faz uso de perfis leves e é extremamente flexível, permitindo qualquer 
tipo de acabamento interior ou exterior. 
No Brasil, o Wood Frame ainda não é muito utilizado pois há um grande 
preconceito visto que aqui a madeira é considerada um material secundário, além disso, 
muitas pessoas consideram que o Wood Frame contribui com desmatamento das árvores 
nativas brasileiras, no entanto vale destacar que as madeiras utilizadas no Wood Frame 
são o pinus e o eucalipto e são abundantes em nosso território além de crescerem com 
velocidade. 
No entanto dentro da limitação de altura citada acima, o sistema possui uma ampla 
aplicação, indo desde residências familiares até a edifícios comerciais e públicos, como 
mostramos em alguns exemplos abaixo. 
 
Figura 10 - Estrutura em WF fechada com placas cimentícias. 
https://www.vivadecora.com.br/pro/arquitetura/steel-frame/
https://www.vivadecora.com.br/pro/paisagismo/arvores-nativas/
https://www.vivadecora.com.br/pro/paisagismo/arvores-nativas/
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Figura 11 - Estrutura comercial em WF e zinco. 
 
Figura 12- Estrutura em WF com detalhe para o projeto arquitetônico. 
 
Figura 13 - Escola infantil em WF - Zanzibar/África. 
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2.6 CUSTOS/VALORES 
 Apesar da madeira ser um material relativamente barato em nosso país o sistema Wood 
Frame ainda é uma técnica que acaba sendo mais cara que a alvenaria comum, devido a 
necessidade de mão de obra especializada e a baixa popularização do sistema, sendo 
considerado então algo especial. 
 No brasil há as casas de madeira que são consideradas construções mais baratas 
gerando em torno de 850,00 R$/m², no entanto não fazem parte do sistema Wood Frame e 
possuem algumas desvantagens quando comparadas, portanto o sistema Wood Frame possui 
um custo estimativo de cerca de 2800,00 R$/m², no entanto assim como no sistema Steel Frame 
a obra esse valor seria adequadamente aplicado a obras particulares, pois se tratando de 
empresas o sistema construtivo apresenta um ganho econômico, devido a redução da mão de 
obra, e a industrialização do sistema, proporcionando obras prontas em até 1/3 do tempo quando 
comparado a alvenaria comum, resultando em mais obras entregues em um período de tempo 
muito menor. 
 Algumas pessoas citam estimar o custo em 1800,00 R$/m², essa variação de preço 
ocorre de acordo com a variação de preços por estado, frete, condições do solo, terreno, padrão 
de acabamento etc. 
No entanto quando consideramos países como os EUA em que o sistema é amplamente 
usado, e muito mais popularizado que a alvenaria comum o custo comparativo apresenta muitos 
ganhos, uma vez que obras realizadas em WF podem chegar a custar metade do valor, devido 
a lei da oferta e procura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2.7 VANTAGENS E DESVANTAGENS 
2.7.1 VANTAGENS 
O sistema Wood Frame é um sistema que apresenta inúmeras vantagens quando comparado 
aos sistemas construtivos convencionais e se destaca pelas seguintes: 
• Frente aos sistemas construtivos convencionais de madeira, há uma produtividade 
bem maior na vedação vertical. As chapas de OSB são maiores do que ripas maciças 
com encaixe macho-fêmea. O mesmo vale para as lajes secas com chapas. 
• Sistemas com madeira trazem a vantagem de ser um material renovável e de impacto 
ambiental menor do que construções envolvendo estruturas e revestimentos 
cimentícios. Torna-se necessário, para dar durabilidade adequada, fazer os 
tratamentos necessários à proteção da madeira. 
• Construção seca e leve, exigindo equipamentos de menor porte para transporte e 
armazenamento das peças. 
• Com sistemas de isolamento térmico e acústico adequados, confere desempenho 
muito satisfatório ao usuário. 
• Sistema industrializado e, diferentemente da construção convencional, a indústria 
não fica completamente instalada onde é montado o produto. 
 
2.7.2 DESVANTAGENS 
Em contraponto às vantagens, destacam-se os seguintes inconvenientes: 
• Chapas de OSB possui superfície rugosa, exigindo maior correção no acabamento 
caso seja desejado mais liso. Ou, no local, a troca por outro tipo de revestimento. 
• Não se elimina a necessidade de concreto armado na edificação, seja para compor 
contrapiso térreo, ou ainda para sapatas, blocos ou laje mista. 
• Uso sofre preconceitos semelhantes a sistemas otimizados como gesso acartonado, 
por exemplo, em favor de alvenaria em bloco cerâmico. 
• Falta entendimento aos potenciais usuários de edificações em madeira das vantagens 
que painéis como OSB ou outras madeiras modificadas oferecem. Esse preconceito 
é observado também no setor de movelaria, onde os aglomerados compõem os 
https://www.escolaengenharia.com.br/laje/
https://www.escolaengenharia.com.br/concreto-armado/
https://www.escolaengenharia.com.br/sapatas-de-fundacao/
https://www.escolaengenharia.com.br/blocos-de-fundacao/
https://www.escolaengenharia.com.br/forro-de-gesso-acartonado/
https://www.escolaengenharia.com.br/alvenaria/
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móveis e, em condições adequadas, atendem os requisitos de desempenho. Não 
podem ser molhados em excesso, mas isso não pode ocorrer nem com outros tipos 
de materiais ou revestimentos. 
• Quem executar precisa estar ciente de que não pode perfurar, exceto se previsto em 
projeto estrutural, os montantes. Se isso ocorrer, há um limite de 1/3 da largura. 
• O cliente que desejar partes envernizadas com textura original de madeira pode não 
querer o revestimento em OSB, onde ela muda.

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