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PROJETO-DE-PONTES-DE-CONCRETO-3

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PROJETO DE PONTES DE CONCRETO 
 
 
1 
SUMÁRIO 
NOSSA HISTÓRIA ...................................................................................................... 3 
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 6 
o Histórico ................................................................................................. 9 
o Requisitos Principais de uma Ponte .................................................... 10 
o Nomenclaturas ..................................................................................... 11 
 Superestrutura ..................................................................................... 12 
 Mesoestrutura ...................................................................................... 12 
 Infraestrutura ou fundação ............................................................... 13 
 Seção Transversal ............................................................................. 13 
 Seção Longitudinal ............................................................................ 14 
 CLASSIFICAÇÃO DAS PONTES ............................................................ 15 
o Extensão do Vão Total ......................................................................... 15 
o Material da Superestrutura .................................................................. 16 
o Natureza do Tráfego ............................................................................ 16 
o Desenvolvimento Planimétrico ............................................................. 17 
o Desenvolvimento Altimétrico ................................................................ 18 
o Sistema Estrutural da Superestrutura .................................................. 19 
o Seção Transversal ............................................................................... 20 
o Posição do Tabuleiro ........................................................................... 21 
o Processo de Execução ........................................................................ 23 
o Mobilidade dos Tramos ........................................................................ 25 
 PROCEDIMENTOS PARA O DIMENSIONAMENTO .............................. 27 
 AÇÕES NAS PONTES ............................................................................ 28 
o Ações Permanentes ............................................................................. 28 
 Peso próprio dos elementos estruturais ......................................... 28 
 Peso dos elementos não estruturais ............................................... 29 
 Lastro ferroviário, trilhos e dormentes ............................................ 29 
o Ações Variáveis ................................................................................... 29 
 Cargas Móveis .................................................................................... 29 
 Cargas de Construção ......................................................................... 32 
 
2 
 Pressão da Água em Movimento ...................................................... 32 
 Efeito Dinâmico do Movimento das Águas...................................... 32 
o Ações Excepcionais ............................................................................. 33 
 Choques dos Objetos Móveis ........................................................... 33 
 Outras Ações Excepcionais .............................................................. 33 
 DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS ........................................................... 33 
o Lajes Maciças ...................................................................................... 33 
o Lajes Nervuradas ................................................................................. 33 
o Lajes Ocas ........................................................................................... 34 
o Vigas .................................................................................................... 34 
o Pilares .................................................................................................. 34 
o Paredes Estruturais ............................................................................. 34 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 35 
 
 
 
 
3 
 
NOSSA HISTÓRIA 
 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, 
em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-
Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo 
serviços educacionais em nível superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação 
no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. 
Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que 
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de 
publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
VÍDEOS DE APOIO 
 
Antes de iniciar a leitura do conteúdo da apostila assista aos vídeos 
disponibilizados abaixo que irão lhe dar apoio na compreensão do material desta 
apostila. 
 
 Vídeo 1: Processos construtivos de pontes - Gustavo Henrique 
Disponível em:< https://www.youtube.com/watch?v=PF5C5jJ6unI> 
Sinopse: neste vídeo o Me. Gustavo Henrique fala sobre os tipos de pontes e 
sua estruturas. 
 
 Vídeo 2: Projeto de PONTES com Vigas W e CONCRETO. 
Disponível em:< https://www.youtube.com/watch?v=6mAoVYYH2sw> 
 
Sinopse: o Canal Engenharia na Prática apresenta neste vídeo a concepção 
estrutural de uma ponte em concreto armado e vigas W e como se realizou oo 
projeto desta PONTE com VIGAS W. 
 
 Vídeo 3: Qual a ferragem para uma Viga de concreto de 6 metros 
em VÃO LIVRE? 
Disponível em:< https://www.youtube.com/watch?v=uHBYhP5c3DI> 
 
Sinopse: veja no vídeo do Canla Engenharia na Prática o cálculo completo 
para uma viga de (60 x 14) com 6 metros em vão livre!! 
 
https://www.youtube.com/watch?v=PF5C5jJ6unI
https://www.youtube.com/watch?v=6mAoVYYH2sw
https://www.youtube.com/watch?v=uHBYhP5c3DI
 
5 
 Vídeo 4: Vídeo em animação mostra a construção de uma Ponte em 
detalhes 
Disponível em:< https://www.youtube.com/watch?v=78ifKi0Ro7w> 
 
https://www.youtube.com/watch?v=78ifKi0Ro7w
 
6 
 
INTRODUÇÃO 
Segundo Araújo (1999) o projeto de uma ponte tem início, naturalmente, pelo 
conhecimento de sua finalidade, da qual decorrem os elementos geométricos 
definidores do estrado, como, por exemplo, a seção transversal e o carregamento a 
partir do qual será realizado o dimensionamento da estrutura. 
Além dessas informações, a execução do projeto de uma ponte exige, ainda, 
levantamentos topográficos, hidrológicos e geotécnicos einformações acessórias que 
podem influenciar na escolha do tipo de obra, tais como o processo construtivo, a 
capacidade técnica das empresas responsáveis pela execução e os aspectos 
econômicos. 
Os elementos geométricos aos quais o projeto de uma ponte deve atender 
derivam das características da via e de seu próprio estrado e dependem de condições 
técnicas especificadas pelos órgãos públicos responsáveis pela construção e 
manutenção dessas vias. 
Marchetti (2018) define ponte como uma obra destinada a permitir a 
transposição de obstáculos à continuidade de uma via de comunicaçãoqualquer. Os 
obstáculos pode ser: 
 Rios; 
 Braços de mar; 
 Vales profundos; 
 Outras vias. 
Segundo Debs e Takeya (2007) nos casos mais comuns a via é uma rodovia, 
uma ferrovia, ou uma passagem para pedestres e o obstáculo a ser transposto pode 
ser de natureza diversa, e em função dessa natureza são associadas algumas 
denominações: 
 PONTE 
A ponte é assim propriamente denominada quando o obstáculo é constituído 
de curso de água ou outra superfície líquida, como por exemplo um lago ou braço de 
mar. 
 
7 
Figura 1 – Esquema ilustrativo de pontes 
Fonte: Debs e Takeya, 2007. 
 VIADUTO 
É denominado viaduto quando o obstáculo a ser transposto é um vale ou uma 
outra via. 
Figura 2 – Esquema ilustrativo de viaduto 
Fonte: Debs e Takeya, 2007. 
Os viadutos podem receber, em função de suas particularidades as seguintes 
denominações: 
 Viaduto de acesso: Quando existe um curso d’água de grandes 
dimensões, a ponte necessita de uma parte extensa antes de atravessa-lo, 
essa parte em seco é denominada viaduto de acesso, ou seja, serve para 
dar acesso a uma ponte. 
 
8 
Figura 3 - Esquema ilustrativo de viaduto de acesso à ponte 
Fonte: Debs e Takeya, 2007. 
 Viaduto de meia encosta: Viaduto empregado em encostas (Figura 4-a) 
com o objetivo de minimizar a movimentação de solo em encostas 
íngremes, ou como alternativa ao emprego de muro de arrimo ou similar 
(Figura 4-b). 
Figura 4 - Esquema ilustrativo de viaduto de encosta 
Fonte: Debs e Takeya, 2007. 
 GALERIAS 
Existe ainda um tipo de construção que, em determinadas situações, pode ser 
enquadrado na categoria de pontes. São asgalerias, destinadas a passagem de 
pequenos cursos de água. 
Também denominadas de bueiros, são obras completamente ou parcialmente 
enterradas que fazem parte do sistema de drenagem, permanente ou não, das vias 
ou são obras destinadas a passagens inferiores. 
A Figura 5-a ilustra uma situação em que a galeria apresenta as características 
das pontes e a Figura 5-b uma outra situação em que as características fogem muito 
daquelas apresentadas pelas pontes. Existem situações intermediárias, para as quais, 
 
9 
o porte e a altura de terra sobre a galeria conferem a este tipo de obra características 
que as aproximam mais ou menos das pontes. 
Figura 5 – Esquema ilustrativo de galerias 
Fonte: Debs e Takeya, 2007. 
o Histórico 
Um histórico das pontes, pode ser visto, de forma resumida, a partir dos 
materiais empregados na sua construção. Desta forma tem-se, na ordem cronológica, 
segundo Leonhardt(1979), os seguintes tipos de pontes: 
Pontes de madeira: A madeira tem sido empregada desde a antiguidade na 
construção de pontes, inicialmente com arranjos estruturais bastante simples. 
Destaca-se que com este material chegou-se a construir pontes com vãos 
consideráveis, como o de uma ponte construída em 1758, sobre o rio Reno, com 118 
metros de vão. 
Pontes de pedra: A pedra, assim como a madeira, era empregada desde a 
antiguidade, na construção de pontes. Os romanos e os chineses já construíam 
abóbadas em pedra antes de Cristo. Os romanos chegaram a construir pontes, em 
forma de arco semicircular com até 30 metros de vão. Foi grande o número de pontes 
em pedra construídas pelos romanos; a maior parte destas desabaram, 
principalmente por problemas de fundação ou então foram demolidas por questões 
bélicas, mas existem algumas que permanecem até os dias de hoje. Na idade média 
as abóbadas ficaram mais abatidas, chegando a atingir vãos da ordem de 50 metros. 
Pontes metálicas: Embora as primeiras pontes metálicas tenham surgido no 
fim do século XVIII, em ferro fundido, foi a partir da metade do século seguinte, com o 
desenvolvimento das ferrovias - que produziam cargas bem mais elevadas que as que 
ocorriam até então - é que floresceu o emprego do aço na construção das pontes. 
(a) (b) 
 
10 
Cabe destacar que já a partir de 1850 construíam-se pontes em treliça com 124 metros 
de vão. 
Pontes de concreto armado: As primeiras pontes em concreto apareceram 
no início do século 20. Eram pontes de concreto simples em arco tri articulado, com o 
material substituindo a pedra. Embora já se empregasse o concreto armado na 
execução do tabuleiro das pontes de concreto simples, foi a partir de 1912 que 
começaram a ser construídas as pontes de viga e de pórtico em concreto armado, 
com vãos de até 30 metros. 
Pontes de concreto protendido: Embora as primeiras pontes em concreto 
protendido tenham sido feitas a partir de 1938, foi após a Segunda Guerra Mundial 
que o concreto protendido começou a ser empregado com grande frequência, por 
causa da necessidade de se reconstruir rapidamente um grande número de pontes 
destruídas durante a guerra. 
A partir de então, o desenvolvimento da construção das pontes se concentrou 
nos processos construtivos. 
 
o Requisitos Principais de uma Ponte 
 Funcionalidade: Quanto à funcionalidade, deverá a ponte satisfazer de 
forma perfeita as exigências de tráfego, vazão, etc.; 
 Segurança: Quanto à segurança, a ponte deve ter seus materiais 
constituintes solicitados por esforços que neles provoquem tensões 
menores que as admissíveis ou que possam provocar ruptura; 
 Estética: Quanto à estética, a ponte deve apresentar aspecto agradável e 
se harmonizar com o ambiente em que se situa; 
 Economia: Quanto à economia, deve-se fazer sempre um estudo 
comparativo de várias soluções, escolhendo-se a mais econômica, desde 
 FIQUE LIGADO! 
O concreto armado e o concreto protendido não devem ser vistos 
como materiais diferentes. A distinção feita visa realçar um avanço 
tecnológico importante na construção das pontes. 
 
11 
que atendidos os itens funcionalidade, segurança, estética, economia e 
durabilidade. 
 Durabilidade: Quanto à durabilidade, a ponte deve atender às exigências 
de uso durante um certo período previsto. 
o Nomenclaturas 
Segundo Marchetti (2018) e Debs e Takeya (2007) tendo em vista os aspectos 
estruturais, as pontes podem ser subdivididas nos seguintes elementos, como 
mostram as Figuras 6 e 7: 
Figura 6 - Elementos constituintes de uma ponte 
Fonte: Debs e Takeya, 2007. 
 
 
12 
Figura 7 – Elementos constituintes de uma ponte 
Fonte: Marchetti, 2018. 
 Superestrutura 
A parte da ponte constituída de vigas e lajes. É o elemento de suporte do 
estrado por onde se trafega, sendo assim, a parte útil da obra, destinada a vencer o 
obstáculo. A superestrutura pode ser subdividida em duas partes: 
 Estrutura principal ou sistema estrutural principal ou sistema 
estrutural:Tem a função de vencer o vão livre; 
 Estrutura secundária ou tabuleiro ou estrado:Recebe a ação direta das 
cargas e a transmite para a estrutura principal. 
 Mesoestrutura 
É a parte da ponte que recebe os esforços da superestrutura e os transmite à 
infraestrutura. Pode ser subdividida em aparelho de apoio, pilar e encontro: 
 Aparelho de apoio: É o elemento colocado entre a infraestrutura e a 
superestrutura, destinado a transmitir as reações de apoio e permitir 
determinados movimentos da superestrutura; 
 Pilar:Elemento de suporte, normalmente situado na região intermediária, e 
que não tem a finalidade de arrimar o solo; 
 
13 
 Encontro:Elemento situado nas extremidades da ponte, na transição de 
ponte com o aterro da via, e que tem a dupla função, de suporte, e de arrimo 
do solo. 
 Infraestrutura ou fundação 
É a parte da ponte constituída por elementos que se destinam a apoiar no 
terreno (rocha ou solo) os esforços transmitidos da superestrutura pra a 
mesoestrutura. É constituída por blocos de estacas, sapatas, tubulões e etc. 
 
Determinados tipos de pontes não apresentam separação nítida entre os 
elementos, o que torna a aplicação da nomenclatura não muito clara. 
 Seção Transversal 
Com relação à seção transversal, conforme mostrado na Figura 8, podem 
aparecer os seguinteselementos: 
 Pista de rolamento: Largura disponível para o tráfego normal dos veículos, 
que pode ser subdividida em faixas; 
 Acostamento: Largura adicional à pista de rolamento destinada à 
utilização em casos de emergência, pelos veículos; 
 Defensa: Elemento de proteção aos veículos, colocado lateralmente ao 
acostamento; 
 Passeio:Largura adicional destinada exclusivamente ao tráfego de 
pedestres; 
 Guarda-roda:Elemento destinado a impedir a invasão dos passeios pelos 
veículos; 
 Guarda corpo: Elemento de proteção aos pedestres. 
 
14 
Figura 8 - Denominações dos elementos relativos à seção transversal 
Fonte: Debs e Takeya, 2007. 
 Seção Longitudinal 
Com relação à seção longitudinal, mostrada na Figura 9, tem-se as seguintes 
denominações: 
 Comprimento da ponte (também denominado de vão total): Distância, 
medida horizontalmente segundo o eixo longitudinal, entre as seções 
extremas da ponte; 
 Vão (também denominado de vão teórico e de tramo):Distância, medida 
horizontalmente, entre os eixos de dois suportes consecutivos; 
 Vão livre:Distância entre as faces de dois suportes consecutivos; 
 Altura de construção: Distância entre o ponto mais baixo e o mais alto da 
superestrutura; 
 Altura livre:Distância entre o ponto mais baixo da superestrutura e o ponto 
mais alto do obstáculo. 
 
15 
Figura 9 - Denominações dos elementos relativos à seção longitudinal 
Fonte: Debs e Takeya, 2007. 
 CLASSIFICAÇÃO DAS PONTES 
As pontes podem ser classificadas segundo vários critérios, Marchetti (2018) e 
Debs e Takeya (2007) classificam-nas, dentre os mais importantes, das seguintes 
formas: 
 Extensão do vão total; 
 Material da superestrutura; 
 Natureza do tráfego; 
 Desenvolvimento planimétrico; 
 Desenvolvimento altimétrico; 
 Sistema estrutural da superestrutura; 
 Seção transversal; 
 Posição do tabuleiro; 
 Processo de execução; 
 Mobilidade dos tramos. 
o Extensão do Vão Total 
Segundo o seu comprimento, as pontes podem ser classificadas em: 
 Galerias (bueiros): De 2 a 3 metros; 
 Pontilhões: De 3 a 10 metros; 
 
16 
 Pontes - Acima de 10 metros. 
Esta classificação tem importância apenas para apresentar as denominações 
que as pontes recebem em função do seu comprimento ou porte, embora não exista 
consenso, e nem grande importância, sobre as faixas de valores indicadas. 
Existe ainda uma divisão, também de contornos não muito definidos, que é: 
 Pontes de pequenos vãos: Até 30 metros; 
 Pontes de médios vãos: De 30 a 60 metros; 
 Pontes de grandes vãos: Acima de 60 metros. 
o Material da Superestrutura 
As pontes se classificam segundo o material da superestrutura em: 
 De madeira; 
 De alvenaria 
 De concreto simples; 
 De concreto armado; 
 De concreto protendido; 
 De aço; 
 Mistas (concreto e aço). 
Na infraestrutura das pontes emprega-se normalmente o concreto armado, 
portanto não será feita a classificação segundo o material da infraestrutura. 
o Natureza do Tráfego 
Segundo a natureza do tráfego, as pontes podem ser classificadas em: 
 Rodoviárias; 
 Ferroviárias; 
 Passarelas (pontes para pedestres); 
 Aeroviárias; 
 Aquedutos; 
 Canal 
 Mistas. 
 
17 
Estas denominações são associadas ao tipo de tráfego principal. As pontes 
mistas são aquelas destinadas a mais de um tipo de tráfego, por exemplo ponte 
rodoferroviária que serve para estabelecer a continuidade de uma rodovia e de uma 
ferrovia. 
o Desenvolvimento Planimétrico 
Segundo o desenvolvimento em planta do traçado, as pontes podem ser 
classificadas em: 
 Retas: Ortogonais e Esconsas 
 Curvas 
As pontes retas, como o próprio nome diz, são aquelas que apresentam eixo 
reto. 
Em função do ângulo que o eixo da ponte forma com a linha de apoio da 
superestrutura, estas pontes podem ser divididas em ortogonais (quando este ângulo 
é de 90°), e esconsas (quando este ângulo é diferente de 90°), Figura 10-a. 
As pontes curvas são aquelas que apresentam o eixo, em planta, curvo, 
conforme ilustra a Figura 10-b. 
 
18 
Figura 10 - Classificação das pontes segundo o desenvolvimento planimétrico 
Fonte: Marchetti, 2018. 
o Desenvolvimento Altimétrico 
As pontes se classificam segundo o seu desenvolvimento altimétrico em: 
 Retas: Horizontais e Em rampa 
 Curvas: Tabuleiro Convexo e Tabuleiro Côncavo 
 
 
19 
Figura 11 - Classificação das pontes segundo o desenvolvimento altimétrico 
Fonte: Debs e Takeya, 2007. 
o Sistema Estrutural da Superestrutura 
As pontes podem ser classificadas, quanto ao sistema estrutural da 
superestrutura em: 
 Ponte em viga; 
 Ponte em pórtico; 
 Ponte em arco; 
 Ponte pênsil; 
 Ponte estaiada. 
Estes tipos de pontes podem apresentar subdivisões, em função dos tipos de 
vinculação dos elementos, como por exemplo, ponte em viga simplesmente apoiada, 
ponte em arco biarticulado, etc. 
 
20 
Figura 12 - Classificação das pontes segundo o sistema estrutural da superestrutura 
Fonte: Debs e Takeya, 2007. 
o Seção Transversal 
Quanto à seção transversal às pontes de concreto se classificam em: 
 Ponte de laje:Maciça e Vazada 
 Ponte de Viga: Seção T e Seção Celular 
 
 
 
 
21 
 
Figura 13 - Seções transversais típicas das pontes em concreto 
Fonte: Debs e Takeya, 2007. 
o Posição do Tabuleiro 
Quanto à posição do tabuleiro as pontes se classificam em: 
 Ponte com tabuleiro superior; 
 Ponte com tabuleiro intermediário; 
 Ponte com tabuleiro inferior. 
As pontes com tabuleiro superior recebem também a denominação de pontes 
com tabuleiro normal, e as pontes com tabuleiro intermediário e inferior são também 
chamadas de pontes com tabuleiro rebaixado. 
 FIQUE LIGADO! 
Note que está sendo feita uma distinção na classificação das pontes 
quanto ao sistema estrutural da superestrutura e quanto à seção 
transversal, através da preposição que segue a palavra ponte. Assim: 
 Ponte em viga refere-se ao sistema estrutural da superestrutura em 
viga qualquer que seja a seção transversal; 
 Ponte de viga refere-se à seção transversal em viga, independente do 
sistema estrutural da superestrutura. 
 
22 
Destaca-se que para as pontes pênseis e para as pontes estaiadas o tabuleiro 
é sempre inferior. 
Figura 14 – Classificação quanto a posição do tabuleiro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Marchetti, 2018. 
Figura 15 - Exemplos típicos da posição do tabuleiro em pontes de concreto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Debs e Takeya, 2007. 
 
23 
o Processo de Execução 
Os processos de execução a serem apresentados referem-se às pontes de 
concreto. Assim, tendo em vista o processo de execução, as pontes são classificadas 
em: 
Construção com concreto moldado no local: A construção com concreto 
moldado no local é a denominação apresentada para o tipo tradicional de execução 
de concreto armado, que consiste na concretagem da superestrutura no local, com o 
emprego de fôrmas sobre escoramento apropriado (cimbramento, treliça, etc.), 
apoiando-se diretamente nos pilares. 
Construção com elementos pré-moldados: A construção com o emprego de 
elementos pré-moldados, na sua forma mais comum, consiste no lançamento de vigas 
pré-moldadas por meio de dispositivo adequado, seguido da aplicação de parcela 
adicional de concreto moldado no local, em fôrmas que se apoiam nas vigas pré-
moldadas, eliminando, ou reduzindo drasticamente, o cimbramento. 
Figura 16 - Esquema ilustrativo da construção de pontes usando elementos pré-moldados 
Fonte: Debs e Takeya, 2007. 
Construção com balanços sucessivos: Em linhas gerais, a construção das 
pontes em balanços sucessivos é feita a partir dos lados dos pilares, em segmentos. 
A fôrma para a moldagem de cada segmento é sustentada pelo segmento anterior, 
sendo, portanto, necessário que o concreto desse segmento anterior esteja com a 
 
24resistência adequada. Também, neste caso, elimina-se, ou reduz-se drasticamente, o 
cimbramento. 
Existe também a alternativa de se fazer estes segmentos pré-moldados. 
Figura 17 - Esquema ilustrativo da construção de pontes usando balanços sucessivos 
Fonte: Debs e Takeya, 2007. 
 
Construção com deslocamentos progressivos:A construção com 
deslocamentos progressivos consiste na execução da ponte em segmentos, em local 
apropriado junto à cabeceira da ponte. À medida que o concreto de cada segmento 
vai adquirindo a resistência adequada, a ponte é progressivamente deslocada para o 
local definitivo, também eliminando, ou reduzindo drasticamente, o cimbramento. 
 DICA! 
Assista ao vídeo:Balanços Sucessivos 
(BalancedCantileverConstruction), que ilustra a construção de uma ponte 
utilizando o método dos balanços sucessivos, moldada no local. 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=BWULUZS2lfg 
 
 
25 
Figura 18 - Esquema ilustrativo da construção de pontes usando 
balançosprogressivos 
Fonte: Debs e Takeya, 2007. 
o Mobilidade dos Tramos 
Quanto à mobilidade dos tramos as pontes se classificam em: 
 Ponte basculante de pequeno vão 
Figura 19 – Esquema ilustrativo de ponte basculante de pequeno vão 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Marchetti, 2018. 
 
 
 
 
 
26 
 
 Ponte levadiça 
Figura 20 – Esquema ilustrativo de ponte levadiça 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Marchetti, 2018. 
 Ponte corrediça 
Figura 21 – Esquema ilustrativo de ponte corrediça 
 
 
 
Fonte: Marchetti, 2018. 
 Ponte giratória 
Figura 22 – Esquema ilustrativo de ponte giratória 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Marchetti, 2018. 
 
27 
 
 PROCEDIMENTOS PARA O DIMENSIONAMENTO 
Segundo Fernandes e Correia (2017), inicialmente, para a realização de um 
projeto e dimensionamento de pontes é realizada a concepção estrutural que engloba 
a definição do tipo de estrutura, materiais a serem utilizados e processo construtivo. 
Essas escolhas dependem de fatores econômicos e técnicos que poderão 
interferir diretamente ou indiretamente na execução da ponte. Após a conclusão da 
concepção estrutural, adota-se um modelo que melhor represente o seu 
comportamento real, fazendo um pré-dimensionamento de todos os elementos, em 
que se faz necessária a verificação dos mesmos. Para essa verificação deve-se 
realizar o procedimento a seguir: 
1ª: Analisar plantas e cortes; 
2ª: Calcular carga permanente; 
3ª: Calcular cargas móveis; 
4ª: Calcular linhas de influência das forças cortantes; 
5ª: Calcular linhas de influência dos momentos fletores; 
6ª: Calcular impacto vertical; 
7ª: Encontrar envoltórias das solicitações de serviço; 
8ª: Calcular cargas acidentais ou adicionais (Ex: frenagem ou aceleração, 
variação da temperatura, vento, retração do concreto, forças sísmicas etc.); 
9ª: Dimensionamento das armaduras longitudinais das vigas principais; 
10ª: Dimensionamento das armaduras de cisalhamento das vigas principais; 
11ª: Dimensionamento das transversinas; 
12ª: Cálculo dos encontros, cortinas e lajes de aproximação; 
13ª: Dimensionamento das lajes (tabelas de Rusch); 
14ª: Cálculo dos momentos nos tubulões ou estacas devido à força horizontal; 
15ª: Dimensionamento dos pilares, vigas de travamento e sapatas; 
16ª: Apoio de elastômeros (neoprene). 
 
28 
 AÇÕES NAS PONTES 
Como as pontes são um tipo particular de estrutura, a consideração das ações 
e da segurança deve ser feita de acordo com a NBR 8681:2003 - Ações e segurança 
nas estruturas. 
Ações são as causas que provocam o aparecimento de esforços ou 
deformações nas estruturas. Classificam-se, em: 
 Permanentes; 
 Variáveis; 
 Excepcionais. 
Segundo a NBR 7187 (2003) - Projeto e execução de pontes de concreto 
armado e protendido, as ações podem ser agrupadas da seguinte forma. 
o Ações Permanentes 
Ações cujas intensidades podem ser consideradas como constantes ao longo 
da vida útil da construção. Também são consideradas permanentes as que crescem 
no tempo, tendendo a um valor limite constante. As ações permanentes 
compreendem, entre outras: 
 Peso próprio dos elementos estruturais 
De acordo com Debs e Takeya (2007), em concreto armado ou protendido, 
esboça-se um anteprojeto da ponte, fixando as dimensões (pré-dimensionando) com 
base na observação de estruturas anteriormente projetadas, a seguir, calcula-se o 
peso próprio a partir do volume de concreto de cada peça. 
Quando a discrepância entre os valores do peso próprio estimado e o resultante 
do dimensionamento definitivo for maior que 5%, recomenda-se refazer o cálculo das 
solicitações devidas a essa ação. 
Segundo a NBR 7187 (2013), na avaliação das cargas devidas ao peso próprio 
dos elementos estruturais, o peso específico deve ser tomado no mínimo igual a: 
 24 kN/m³ para o concreto simples; 
 25 kN/m³ para o concreto armado ou protendido. 
 
29 
 Peso dos elementos não estruturais 
São as cargas provenientes do peso da pavimentação, dos trilhos, dos 
dormentes, dos lastros, dos revestimentos, dos empuxos, das barreiras, dos guarda-
rodas, dos guarda-corpos e de dispositivos de sinalização. 
 Pavimentação 
No caso de pontes rodoviárias, deve ser considerado o peso da pavimentação 
e prever ainda um eventual recapeamento. 
Para o peso específico da pavimentação deve-se empregar no mínimo o valor 
de 24 kN/m³. 
Para o recapeamento deve-se prever uma carga adicional de 2 kN/m². A 
consideração desta carga adicional pode ser dispensada a critério do proprietário da 
obra, no caso de pontes de grandes vãos. 
 Lastro ferroviário, trilhos e dormentes 
No caso de pontes ferroviárias deve-se prever, conforme a situação da ferrovia, 
o peso do lastro, dos trilhos e dos dormentes. 
Para o material do lastro deve ser considerado um peso específico aparente de 
18 kN/m3. 
Deve ser suposto que o lastro atinja o nível superior dos dormentes e preencha 
completamente o espaço limitado pelo guarda-lastro, até a sua borda superior, mesmo 
se na seção transversal do projeto assim não for indicado. 
Na ausência de indicações precisas, a carga referente aos dormentes, trilhos e 
acessórios deve ser considerada no mínimo igual a 8 kN/m por via. 
o Ações Variáveis 
Ações de caráter transitório que compreendem, entre outras: 
 Cargas Móveis 
Segundo Marchetti (2018) as cargas móveis são representadas pelas 
produzidas por meio de veículos que circulam sobre a ponte. 
 
30 
 Carga Móvel Rodoviária 
Os trens-tipo compõem-se de um veículo e de cargas uniformemente 
distribuídas, de acordo com a Tabela 1 e Figura 23, e outros dispositivos. 
Tabela 1 – Caga dos veículos 
Fonte: Marchetti, 2018. 
Figura 23 – Planta representativa do veículo 
 
 
 
 
 
Fonte: Marchetti, 2018. 
Os veículos são de três tipos, com as características da Tabela 2 e Figura 24. 
 
31 
Tabela 2 – Características do veículo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Marchetti, 2018. 
Figura 24 – Características dos veículos 
Fonte: Marchetti, 2018. 
 
32 
 Cargas de Construção 
De acordo com a NBR 7187 (2003), no projeto e cálculo estrutural devem ser 
consideradas as ações das cargas passíveis de ocorrer durante o período da 
construção, notadamente aquelas devidas ao peso de equipamentos e estruturas 
auxiliares de montagem e de lançamento de elementos estruturais e seus efeitos em 
cada etapa executiva da obra. 
 Pressão da Água em Movimento 
A pressão da água em movimento sobre os pilares e elementos das fundações 
pode ser determinada através da expressão: 
𝒑 = 𝒌 . 𝒗𝒂² 
Onde: 
p é a pressão estática equivalente, em quilonewtons por metro quadrado; 
va é a velocidade da água, em metros por segundo; 
k é um coeficiente dimensional, cujo valor é 0,34 para elementos com seção 
transversal circular. Para elementos com seção transversal retangular, o valor de k é 
função do ângulo de incidência do movimento das águasem relação ao plano da face 
do elemento, conforme a Tabela 3. 
Tabela 3 - Valores de k em função do ângulo de incidência 
Fonte: NBR 7187, 2003. 
 Efeito Dinâmico do Movimento das Águas 
O efeito dinâmico das ondas e das águas em movimento é determinado através 
de métodos baseados na hidrodinâmica. 
 
33 
o Ações Excepcionais 
A NBR 7187 (2003) classifica-as como aquelas cuja ocorrência se dá em 
circunstâncias anormais. Compreendem os choques de objetos móveis, as explosões, 
os fenômenos naturais pouco frequentes, como ventos ou enchentes catastróficos e 
sismos, entre outros 
 Choques dos Objetos Móveis 
Os pilares passíveis de serem atingidos por veículos rodoviários ou 
embarcações em movimento devem ter sua segurança verificada quanto aos choques 
assim provocados. Dispensa-se essa verificação se no projeto forem incluídos 
dispositivos capazes de proteger a estrutura contra este tipo de acidente. 
 Outras Ações Excepcionais 
As verificações de segurança quanto às demais ações excepcionais somente 
devem ser realizadas em construções especiais, a critério do proprietário da obra. 
 DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS 
A NBR 7187 (2003) determina os valores mínimos de dimensões das peças. 
o Lajes Maciças 
As espessuras h das lajes maciças que fazem parte das estruturas devem 
respeitar os valores mínimos a seguir indicados: 
a) lajes destinadas à passagem de tráfego ferroviário: h ≥ 20 cm; 
b) lajes destinadas à passagem de tráfego rodoviário: h ≥ 15 cm; 
c) demais casos: h ≥ 12 cm. 
o Lajes Nervuradas 
Nas lajes nervuradas destinadas às estruturas, devem ser observados os 
limites mínimos a seguir especificados: 
a) espessura da mesa: 
𝒉𝒇 ≥ 𝟏𝟎 𝒄𝒎 𝒐𝒖 𝒉𝒇 ≥ 
𝒂
𝟏𝟐
 
onde: 
a - é a distância entre eixos das nervuras; 
 
34 
b) distância entre eixos das nervuras: a ≤ 150 cm; 
c) espessura da alma das nervuras: b ≥ 12 cm. 
o Lajes Ocas 
Nas lajes ocas, com fôrmas perdidas na forma de tubos ou dutos de seção 
retangular, destinadas às estruturas, devem ser observados os mesmos limites 
especificados das Lajes Nervuradas, admitindo-se para a mesa inferior uma 
espessura mínima de 8 cm. 
o Vigas 
a) As vigas de seção retangular e as nervuras das vigas de seção T, duplo T 
ou celular concretadas no local, não devem ter largura de alma bw menor do 
que 20 cm. 
b) Em vigas pré-moldadas de seção T ou duplo T, fabricadas em usina, com a 
utilização de técnicas adequadas e controle da qualidade rigoroso, a largura 
da alma bw pode ser reduzida até o limite mínimo de 12 cm. 
o Pilares 
A menor dimensão transversal dos pilares maciços, não deve ser inferior a 40 
cm, nem a 1/25 de sua altura livre. 
No caso de pilares com seção transversal celular, a espessura das paredes não 
deve ser inferior a 20 cm. 
Quando a execução desses pilares for prevista com a utilização do sistema de 
fôrmas deslizantes, deve-se aumentar a espessura mínima das paredes para 25 cm, 
através de acréscimos nos cobrimentos de 2,5 cm, não sendo permitido considerar 
tais acréscimos no dimensionamento. 
o Paredes Estruturais 
A espessura das paredes estruturais não deve ser inferior a 20 cm nem a 1/25 
de sua altura livre. 
 
 
35 
REFERÊNCIAS 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7187:2003: Projeto de 
pontes de concreto armado e de concreto protendido - Procedimento. Rio de Janeiro: 
ABNT, 2003. 11 p. 
ARAÚJO, Daniel de Lima. Projeto de ponte em concreto armado com duas 
longarinas. Universidade Federal de Goiás. Goiânia, 1999. 
DEBS, Mounir K. E.; TAKEYA, Toshiaki. Introdução às pontes de concreto. 
Universidade de São Paulo. Departamento de Engenharia de Estruturas. São Carlos, 
2007. 
FERNANDES, Antônio Vitor B.; CORREIA, Vinicius C. Uma introdução ao estudo 
das pontes em viga. Aracaju: Ciências Exatas e Tecnológicas, 2017. Volume 4. p. 
115-133. 
LEONHARDT, F. Construções de concreto: princípios básicos da construção de 
pontes de concreto. Rio de Janeiro: Interciência,1979. 1ª Edição. Volume 6. 242 p. 
MARCHETTI, Osvaldemar. Pontes de concreto armado. São Paulo: Blucher, 2018. 
2ª Edição. 246 p.

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