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CURSO ONLINE – 5000 ENUNCIADOS DA ESAF COMENTADOS – DIREITO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR EDVALDO NILO
1
www.pontodosconcursos.com.br
5000 ENUNCIADOS DA ESAF COMENTADOS - Direito 
tributário em exercícios 
Olá, prezado (a) amigo (a) concursando (a)! 
Bem-vindo (a) à aula demonstrativa do nosso Curso “5000 
ENUNCIADOS DA ESAF COMENTADOS”. 
Meu nome é EDVALDO NILO. 
Sou Procurador do Distrito Federal, Professor de Direito 
Tributário e Direito Financeiro em cursos preparatórios para 
concursos públicos, Professor da Faculdade de Direito do UniCEUB, 
Mestre em Direito Constitucional pelo Instituto Brasiliense de Direito 
Público (IDP), Sócio-administrador do escritório Edvaldo Nilo 
Advogados Associados (OAB/DF 1.703), tendo sido aprovado em 
diversos concursos e seleções públicas, a saber: Procurador do 
Distrito Federal (ESAF), Procurador do Município de Recife (FCC), 
Ministério Público de Contas do Mato Grosso (FMP/RS), Procurador do 
Município de Belo Horizonte (FUNDEP/UFMG), Técnico de Nível 
Superior do Ministério da Saúde (CESPE/UNB); Técnico de Nível 
Superior do Ministério das Comunicações (CESPE/UNB); Técnico de 
Nível Superior do Ministério do Turismo (ESAF); Professor Substituto 
de Ética Geral e Profissional da Faculdade de Direito da Universidade 
Federal da Bahia (UFBA); Professor de Direito Tributário do Centro 
Universitário da Bahia (CUB/FIB) e Mestrado Acadêmico em Direito 
Constitucional do Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP). 
 
Possuo três pós-graduações e um curso de extensão na área do 
Direito: Especialização em Direito Tributário pelo Instituto Brasileiro 
de Estudos Tributários (IBET); Especialização em Direito Tributário 
pela Universidade Federal da Bahia (UFBA); Especialização em 
Planejamento Tributário pela Faculdade de Tecnologia Empresarial 
(FTE); Curso de Extensão Universitária em Prática Processual 
Tributária pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT). 
Sou autor do livro “Direito Tributário”, da editora Juspodivm, 
2010, voltado especialmente para concursos públicos. 
 
Nesse rumo, no que diz respeito à apresentação do nosso 
curso, vamos trabalhar com base no programa completo da matéria 
Direito Tributário. 
 
 
 
CURSO ONLINE – 5000 ENUNCIADOS DA ESAF COMENTADOS – DIREITO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR EDVALDO NILO
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Vamos comentar mais de 1000 questões objetivas da 
ESAF, o que equivale a 5000 enunciados, incluindo todas as 
provas da ESAF dos últimos cinco anos. 
Sem sombra de dúvidas, é o maior acervo de questões 
comentadas de Direito Tributário até hoje existente. 
Nesse rumo, por exemplo, o nosso curso inclui todas as 
questões do ISS/RJ, SUSEP, APO/União, AFRFB, ATRFB, SEFAZ/SP, 
Ministério da Fazenda, dentre outras provas mais recentes. 
Com efeito, o curso terá dez aulas e será iniciado com a “Aula 
1” no dia 26 de outubro de 2010 e a “Aula 10” será postada no dia 28 
de dezembro de 2010. 
Logo, o nosso curso ocorrerá semanalmente e as aulas serão 
realizadas às terças. 
A seguir, a sequência e os tópicos que serão estudados: 
 
Aula 0 – Competência Tributária. Limitações Constitucionais do 
Poder de Tributar. Imunidades. Princípios Constitucionais Tributários. 
 
Aula 1 – Conceito e Classificação dos Tributos - (26/10). 
Aula 2 – Tributos de Competência da União. Imposto sobre a 
Importação. Imposto sobre a Exportação. Imposto sobre a 
Propriedade Territorial Rural. Imposto sobre a Renda e Proventos de 
Qualquer Natureza. Imposto sobre Produtos Industrializados. Imposto 
sobre Operações Financeiras - (02/11). 
Aula 3 – Contribuições Sociais. Contribuição para o PIS/PASEP. 
Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS. 
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. Contribuições sociais 
previstas nas alíneas "a", "b" e "c" do parágrafo único do art. 11 da 
Lei n. 8.212, de 24 de julho de 1991, e as instituídas a título de 
substituição. 5.5. Contribuições por lei devidas a terceiros (art.3º, § 
1º, da Lei n. 11.457, de 16 de março de 2007). Contribuições de 
Intervenção no Domínio Econômico - (09/11). 
Aula 4 – Tributos de Competência dos Estados. Tributos de 
Competência dos Municípios. Simples - (16/11). 
Aula 5 – Legislação Tributária. Constituição Emendas à 
Constituição. Leis Complementares. Leis Ordinárias. Leis Delegadas. 
 
 
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Medidas Provisórias. Tratados Internacionais. Decretos. Resoluções. 
Decretos Legislativos. Convênios. Normas Complementares - 
(23/11). 
 
Aula 6 – Vigência da Legislação Tributária. Aplicação da 
Legislação Tributária. Interpretação e Integração da Legislação 
Tributária - (30/11). 
Aula 7 – Obrigação Tributária Principal e Acessória. Fato 
Gerador da Obrigação Tributária. Sujeição Ativa e Passiva. 
Solidariedade. Capacidade Tributária. Domicílio Tributário. 
Responsabilidade Tributária. Conceito. Responsabilidade dos 
Sucessores. Responsabilidade de Terceiros. Responsabilidade por 
Infrações - (07/12). 
Aula 8 – Crédito Tributário. Conceito. Constituição do Crédito 
Tributário. Lançamento. Modalidades de Lançamento. Hipóteses de 
alteração do lançamento - (14/12). 
Aula 9 – Suspensão da Exigibilidade do Crédito Tributário. 
Modalidades. Extinção do Crédito Tributário. Modalidades. Exclusão 
do Crédito Tributário. Modalidades - (21/12). 
Aula 10 – Pagamento Indevido. Garantias e Privilégios do 
Crédito Tributário. Administração Tributária. Fiscalização. Dívida 
Ativa. Certidões Negativas - (28/12). 
Com efeito, pretendemos ser direto e claro na explicação. 
Teremos igualmente um fórum, onde serão respondidas todas as 
dúvidas a respeito do conteúdo ministrado. 
Ao fim de cada aula, será apresentada a lista com os exercícios 
comentados na respectiva aula e os respectivos gabaritos. 
Então, vamos juntos iniciar a jornada rumo à aprovação. 
 
Boa sorte, bons estudos e que Deus abençoe a todos. 
A seguir, uma pequena demonstração do nosso curso. 
AULA DEMONSTRATIVA - COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA. 
LIMITAÇÕES CONSTITUCIONAIS DO PODER DE TRIBUTAR. 
IMUNIDADES. PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS TRIBUTÁRIOS
Sumário: 
 
 
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1.1 Competência tributária (questões 1 a 13); 
1.2 Imunidade tributária (questões 14 a 30); 
1.3 Princípios constitucionais (questões 31 a 44). 
1.1 COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA (QUESTÕES 1 A 13) 
1. (ATRFB/2010) O art. 154, inciso I, da Constituição Federal, 
outorga à União o que se costuma chamar de competência tributária 
residual, permitindo que institua outros impostos que não os 
previstos no art. 153. Sobre estes impostos, é incorreto afirmar que: 
a) Estados e Municípios não possuem competência tributária residual. 
b) Terão de ser, necessariamente, não-cumulativos. 
c) Não poderão ter base de cálculo ou fato gerador próprios dos 
impostos já discriminados na Constituição Federal. 
d) Caso sejam instituídos por meio de medida provisória, esta deverá 
ser convertida em lei até o último dia útil do exercício financeiro 
anterior ao de início de sua cobrança. 
e) Para a instituição de tais impostos, há que se respeitar o princípio 
da anterioridade. 
De início, destaca-se que o enunciado cita o art. 154, I: a 
União poderá instituir mediante lei complementar, impostos não 
previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e 
não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos 
discriminados nesta Constituição. 
Assim, o candidato deve seguir a linha da literalidade deste 
dispositivo. 
 
Letra (A). Somente a União possui a competência tributária 
residual. Logo, correta. 
Letra (B). O texto constitucional exige que os impostos 
residuais sejam não-cumulativos. Logo, correta. 
Letra (C). O texto constitucional exige que os impostos 
residuais não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos 
impostosdiscriminados na Constituição. Portanto, correta. 
Letra (D). Os impostos residuais devem ser instituídos apenas 
por lei complementar. Logo, incorreta. 
Letra (E). Os impostos residuais devem respeitar os princípios 
da anterioridade genérica e da anterioridade nonagesimal. Logo, 
correta. 
 
 
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2. (AFRFB/2005) Competência tributária é o poder que a 
Constituição Federal atribui a determinado ente político para que este 
institua um tributo, descrevendo-lhe a hipótese de incidência, o 
sujeito ativo, o sujeito passivo, a base de cálculo e a alíquota. 
Sobre a competência tributária, avalie o asserto das afirmações 
adiante e marque com (V) as verdadeiras e com (F) as falsas; em 
seguida, marque a opção correta. 
( ) A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das 
funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, 
serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, 
conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra. 
( ) O não-exercício da competência tributária por determinada pessoa 
política autoriza a União a exercitar tal competência, com base no 
princípio da isonomia. 
( ) A pessoa política que detém a competência tributária para instituir 
o imposto também é competente para aumentá-lo, diminuí-lo ou 
mesmo conceder isenções, observados os limites constitucionais e 
legais. 
a) F, V, F. 
b) F, F, V. 
c) F, V, V. 
d) V, F, V. 
e) V, V, V. 
O primeiro item é verdadeiro, porque a competência tributária é 
indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar 
tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões 
administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa 
jurídica de direito público a outra, conforme dispõe expressamente o 
art. 7°, caput, do CTN. 
O segundo item é falso, porque o não-exercício da competência 
tributária por determinada pessoa política não autoriza a União a 
exercitar tal competência, com base no princípio da isonomia. O CTN 
dispõe expressamente no art. 8°, caput, que o não-exercício da 
competência tributária não a defere a pessoa jurídica de direito 
público diversa daquela a que a Constituição a tenha atribuído. 
O terceiro item é verdadeiro, pois, em princípio, a pessoa 
política que detém a competência tributária para instituir o imposto 
também é competente para aumentá-lo, diminuí-lo ou mesmo 
conceder isenções, observados os limites constitucionais e legais. Por 
exemplo, o Município de Salvador é competente para estabelecer 
isenções referentes ao ISS de sua competência, observadas as 
 
 
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normas constitucionais (tal como o princípio da igualdade) e as 
normas estabelecidas nos arts. 175 a 179 do CTN (normas atinentes 
as isenções tributárias). 
Portanto, a resposta é letra “d” (V, F, V). 
3. (PFN/2004) Considerados os temas competência tributária e 
capacidade tributária ativa, marque com V a assertiva verdadeira e 
com F a falsa, assinalando ao final a opção correspondente. 
( ) A competência tributária é delegável. 
( ) A capacidade tributária ativa é indelegável. 
( ) A União é quem detém a competência tributária no que toca às 
contribuições sociais para o financiamento da Seguridade Social. 
( ) Lei complementar pode delegar a qualquer pessoa jurídica de 
direito público a competência tributária. 
a) V, F, V, V. 
b) F, V, F, V. 
c) F, F, V, F. 
d) V, V, V, F. 
e) F, V, F, F. 
O primeiro e quarto itens são falsos, porque há competência 
tributária é indelegável, conforme o art. 7°, caput, do CTN. 
O segundo item é falso, porque a capacidade tributária ativa é 
delegável. Por outro lado, de forma mais técnica, existem autores 
que afirmam corretamente que a atribuição da capacidade tributária 
dá-se por outorga, por lei. Decerto, a capacidade tributária ativa 
significa a possibilidade de determinada pessoa figurar como sujeito 
ativo (credor) da relação tributária, sendo a pessoa competente para 
exigir o cumprimento da obrigação tributária. Assim, o próprio art. 7° 
dispõe sobre esta possibilidade, quando dispõe que as atribuições de 
fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões 
administrativas em matéria tributária pode ser conferida por uma 
pessoa jurídica de direito público a outra. 
O terceiro item é verdadeiro, pois, segundo o art. 149, da CF, 
em regra, compete exclusivamente à União instituir contribuições 
sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das 
categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua 
atuação nas respectivas áreas. Contudo, registramos que a 
possibilidade dos Estados, o Distrito Federal e os Municípios 
instituírem contribuição, cobrada de seus servidores públicos de 
carreira (estatutários), para o custeio, em benefício destes, do regime 
previdenciário, cuja alíquota não será inferior à da contribuição dos 
 
 
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servidores titulares de cargos efetivos da União, de acordo com o art. 
149, §1°, da CF, que não se aplica aos servidores comissionados ou 
celetistas. 
Portanto, a resposta é letra “c” (F, F, V, F). 
4. (Procurador do DF/2007.1) Assinale a opção correta. O Distrito 
Federal, entidade integrante da República Federativa do Brasil, pode 
instituir: 
a) imposto sobre propriedade territorial rural; imposto sobre 
transmissão causa mortis de quaisquer bens ou direitos, contribuição 
de melhoria e contribuições sociais de quaisquer espécies. 
b) impostos extraordinários, taxas e empréstimos compulsórios. 
c) imposto sobre doação de quaisquer bens ou direitos; taxas pela 
utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e 
divisíveis; contribuições de interesse de categorias econômicas. 
d) contribuição para o custeio de sistemas de previdência e 
assistência social de seus servidores; imposto sobre serviços de 
qualquer natureza; taxas, em razão do exercício do poder de polícia. 
e) imposto sobre propriedade predial e territorial urbana; 
contribuição de melhoria; contribuições sociais e contribuição de 
intervenção no domínio econômico. 
O Distrito Federal, entidade integrante da República Federativa 
do Brasil, detêm competência estadual e municipal (arts. 147, 149, 
155 e 156, CF). Desta forma, o DF pode instituir: contribuição para o 
custeio de sistemas de previdência e assistência social de seus 
servidores (art. 149, §1°, da CF/88); imposto sobre serviços de 
qualquer natureza (art. 156, III, da CF/88); taxas, em razão do 
exercício do poder de polícia (art. 145, II, da CF/88). 
Vejamos os seguintes quadros para decorar as competências 
tributárias: 
Competência exclusiva ou privativa da União 
(i) Impostos: a) imposto sobre importação de produtos 
estrangeiros (II) – art. 153, I; b) imposto sobre exportação, para o 
exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados (IE) – art. 153, II; 
c) imposto sobre renda e proventos de qualquer natureza (IR) – art. 
153, III; d) imposto sobre produtos industrializados (IPI) – art. 153, 
IV; e) imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou 
relativas a títulos ou valores mobiliários (IOF) – art. 153, V; f) 
imposto sobre propriedade territorial rural (ITR) – art. 153, VI; g) 
imposto sobre grandes fortunas (IGF) – art. 153, VII. 
(ii) Empréstimos Compulsórios (art. 148): a) empréstimo por 
 
 
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calamidade ou guerra externa (art. 148, I); b) empréstimo por 
investimento público urgente e de relevância nacional (art. 148, II); 
(iii) Contribuições especiais ou parafiscais: a) contribuições de 
seguridade social (art. 195, art. 239; ADCT, art. 74, 75, 84 e 90); b) 
contribuiçõessociais (art. 212, § 5º e art. 240); c) contribuições de 
interesse das categorias profissionais ou econômicas, também 
denominadas de corporativas (art. 149); d) contribuições de 
intervenção no domínio econômico (CIDE) – art. 149 e art. 177, § 
4º. 
Competência exclusiva ou privativa dos Estados e do Distrito 
Federal 
(i) Impostos (CF, art. 155): a) impostos sobre transmissão causa 
mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos (ITCMD) – art. 155, 
I; b) impostos sobre operações relativas à circulação de mercadorias 
e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e 
intermunicipal e de comunicação (ICMS) – art. 155, II; c) imposto 
sobre propriedade de veículos automotores (IPVA) – art. 155, III. 
Competência exclusiva ou privativa dos Municípios e do 
Distrito Federal 
(i) Impostos (CF, art. 156): a) imposto sobre propriedade predial 
e territorial urbana (IPTU) art. 156, I; b) impostos sobre transmissão 
inter vivos, por ato oneroso, de bens imóveis e de direitos reais 
sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a 
sua aquisição (ITBI) – art. 156, II; c) imposto sobre serviços de 
qualquer natureza (ISS), não compreendidos no ICMS, definidos em 
lei complementar – art. 156, III; 
(ii) Contribuição para o custeio do serviço de iluminação 
pública (COSIP ou CIP) - art. 149-A. 
Competência comum ou concorrente da União, Estados-
membros, DF e Municípios 
(i) Taxas (art. 145, II): a) taxas de polícia; b) taxas de serviço. 
(ii) Contribuições de Melhoria (art. 145, III. da CF/88) 
(iii) Contribuição previdenciária (art. 149, §1º). 
Portanto, a resposta é a letra “d”. 
5. (ATN/Recife/2003) Avalie as formulações seguintes, observadas as 
disposições pertinentes ao tema "competência tributária", constantes 
do Código Tributário Nacional, e, ao final, assinale a opção que 
corresponde à resposta correta. 
 
 
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I - É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios o cometimento, a pessoas de direito privado, do encargo 
ou da função de arrecadar tributos. 
II - Os tributos cuja receita seja distribuída, no todo ou em parte, a 
outras pessoas jurídicas de direito público pertencem à competência 
legislativa daquela a que tenham sido atribuídos. 
III - A atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, 
conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, pode ser 
revogada, a qualquer tempo, por ato unilateral da pessoa jurídica de 
direito público que a tenha conferido. 
IV - A atribuição das funções de executar leis, serviços, atos ou 
decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma 
pessoa jurídica de direito público a outra, compreende as garantias e 
os privilégios processuais que competem à pessoa jurídica de direito 
público que a conferir. 
a) Apenas as formulações I, II e III são corretas. 
b) Apenas as formulações II, III e IV são corretas. 
c) Apenas as formulações I, III e IV são corretas. 
d) Apenas as formulações II e IV são corretas. 
e) Todas as formulações são corretas. 
O primeiro item é incorreto, porque é permitido à União, aos 
Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios o cometimento, a 
pessoas de direito privado, do encargo ou da função de arrecadar 
tributos (art. 7°, §3°, do CTN). 
O segundo item é correto, porque Os tributos cuja receita seja 
distribuída, no todo ou em parte, a outras pessoas jurídicas de direito 
público pertencem à competência legislativa daquela a que tenham 
sido atribuídos (parágrafo único, do art. 6°, do CTN). 
O terceiro item é correto, eis que a atribuição das funções de 
arrecadar ou fiscalizar tributos, conferida por uma pessoa jurídica de 
direito público a outra, pode ser revogada, a qualquer tempo, por ato 
unilateral da pessoa jurídica de direito público que a tenha conferido, 
segundo o art. 7°, §2°, do CTN. 
O quarto item é correto, uma vez que a atribuição das funções 
de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em 
matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito 
público a outra, compreende as garantias e os privilégios processuais 
que competem à pessoa jurídica de direito público que a conferir, de 
acordo com o art. 7°, §1°, do CTN. 
Decerto, a resposta é letra “b”. Apenas as formulações II, III e 
 
 
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IV são corretas. 
6. (ATN/Fortaleza/2003) A respeito do tema competência para 
instituir impostos, é correto afirmar: 
a) aos Estados e ao Distrito Federal compete instituir, entre outros 
impostos que a Constituição Federal lhes atribui, o imposto sobre 
propriedade de veículos automotores e o imposto sobre transmissão 
inter vivos de bens imóveis situados em seus territórios. 
b) o imposto sobre serviços de transportes intermunicipais é de 
competência do Município em que se iniciarem as prestações dos 
serviços. 
c) os impostos sobre propriedade predial e territorial urbana e sobre 
vendas a varejo de 
combustíveis líquidos e gasosos são de competência dos Municípios. 
d) compete ao Distrito Federal instituir os impostos que cabem aos 
Municípios, sem prejuízo da competência que a Constituição Federal 
lhe assegura para instituir outros impostos expressamente indicados. 
e) por força de emenda constitucional promulgada recentemente, a 
competência para instituir o imposto sobre propriedade territorial 
rural foi transferida da União para os Estados e o Distrito Federal. 
A letra “a” é incorreta, uma vez que aos Municípios e ao 
Distrito Federal compete instituir, entre outros impostos que a 
Constituição Federal lhes atribui, o imposto sobre transmissão inter 
vivos de bens imóveis situados em seus territórios (ITBI). 
A letra “b” é incorreta, uma vez que o imposto sobre serviços 
de transportes intermunicipais é de competência dos Estados-
membros e do Distrito Federal. A competência dos Municípios e 
também do DF é para instituir imposto sobre serviços de transportes 
intramunicipais (dentro dos limites do seu próprio território). 
A letra “c” é incorreta, pois o imposto sobre propriedade predial 
e territorial urbana (IPTU) é de competência dos Municípios e do DF, 
mas o imposto sobre vendas a varejo de combustíveis líquidos e 
gasosos foi extinto pela Emenda Constitucional n. 3/93. 
A resposta é letra “d”, uma vez compete ao Distrito Federal 
instituir os impostos que cabem aos Municípios (art. 147 da CF/88), 
sem prejuízo da competência que a Constituição Federal lhe assegura 
para instituir outros impostos expressamente indicados. 
A letra “e” é incorreta, eis que a competência para instituir o 
imposto sobre propriedade territorial rural (ITR) continua a ser da 
União. 
 
 
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7. (ATE/MS/2001) Em tema de competência legislativa sobre matéria 
de Direito Tributário, é correta a afirmação de que: 
a) Os Estados têm competência para legislar suplementarmente 
sobre normas gerais de Direito Tributário. 
b) Mesmo na ausência de lei federal sobre normas gerais de Direito 
Tributário, é vedado aos Estados exercer essa competência 
legislativa. 
c) A eficácia de lei estadual sobre normas gerais de Direito Tributário 
fica mantida ante a superveniência de lei federal da mesma natureza, 
mesmo no que lhe for contrário. 
d) No âmbito da competência concorrente para legislar sobre Direito 
Tributário os Estados só podem legislar sobre normas gerais. 
e) A legislação tributária dos Estados é aplicada nos respectivos 
Municípios, em virtude de estes não terem competência para legislar 
sobre Direito Tributário. 
A resposta é letra “a”, porque, em tema de competência 
legislativa sobre matéria de Direito Tributário, é correta a afirmação 
de que os Estados têm competência para legislar suplementarmentesobre normas gerais de Direito Tributário, de acordo com o §2°, do 
art. 24, da CF/88. 
A letra “b” é incorreta, uma vez que na ausência de lei federal 
sobre normas gerais de Direito Tributário, não é proibido aos Estados 
exercer a competência legislativa plena, para atender as suas 
particularidades, segundo o §3°, do art. 24, da CF/88. 
As letras “c” e “d” são incorretas, pois, no âmbito da 
competência concorrente, o Estado legisla para tender as suas 
particularidades (§3°, do art. 24, da CF/88) e a superveniência de lei 
federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no 
que lhe for contrário, conforme art. 24, I e §4°, da CF/88. 
A letra “e” é incorreta, eis que a doutrina e a jurisprudência 
dominante entendem que os Municípios possuem competência para 
legislar sobre Direito Tributário, conforme os arts. 30, III c/c 156, I a 
III, da CF/88. Estabelece o art. 30, III, da CF/88: compete aos 
Municípios instituir e arrecadar os tributos de sua competência. 
8. (AFTN/94) A Constituição da República prevê que, inexistindo lei 
federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência 
legislativa plena, para atender a suas peculiaridades (art. 24, § 3º). 
Tendo em vista isto e, quando for o caso, o disposto no Código 
Tributário Nacional, é razoável dizer que 
 
 
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a) o não-exercício, pela União, da competência para legislar sobre 
normas gerais de direito tributário, a defere aos Estados, para 
atender a suas peculiaridades. 
b) o não-exercício da competência para instituir tributos a defere a 
pessoa jurídica de direito público diversa daquela a que tal 
competência cabia originalmente. 
c) a competência da União para legislar sobre normas de direito 
tributário exclui a competência suplementar dos Estados. 
d) em matéria de direito tributário a competência da União, além de 
legislar sobre seus próprios tributos e sobre normas gerais, poderá 
fazê-lo em relação à competência não exercida pelos Estados e 
Municípios 
e) faltando norma geral sobre o encargo ou a função de arrecadar 
tributo municipal, o Estado poderá supletivamente cometer um e 
outro a pessoas de direito privado. 
A Constituição da República prevê que, inexistindo lei federal 
sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa 
plena, para atender a suas peculiaridades (art. 24, § 3º). Tendo em 
vista isto e, quando for o caso, o disposto no Código Tributário 
Nacional (CTN), é razoável dizer que o não-exercício, pela União, da 
competência para legislar sobre normas gerais de direito tributário, a 
defere aos Estados, para atender a suas peculiaridades. Portanto, a 
resposta correta é a letra “a”. 
A letra “b” é incorreta, uma vez que o não-exercício da 
competência tributária não a defere a pessoa jurídica de direito 
público diversa daquela a que a Constituição a tenha atribuído (art. 
8°, do CTN). É a característica da competência tributária denominada 
de incaducabilidade ou imprescritibilidade ou, ainda, não sujeita a 
decadência, que, significa, em outros termos, a possibilidade da 
pessoa política exercer a competência tributária estabelecida no texto 
constitucional a qualquer tempo. 
A letra “c” é incorreta, uma vez que a competência da União 
para legislar sobre normas de direito tributário não exclui a 
competência suplementar dos Estados, segundo o §2°, do art. 24, da 
CF/88. 
A letra “d” é incorreta, pois, em matéria de direito tributário, a 
competência da União é para legislar sobre seus próprios tributos e 
sobre normas gerais (art. 24, I, da CF/88). Isto é, não pode, por 
exemplo, a União instituir o IPTU de competência dos Municípios. 
Ressalta-se novamente do art. 8° do CTN, dispondo que o não-
 
 
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exercício da competência tributária não a defere a pessoa jurídica de 
direito público diversa daquela a que a Constituição a tenha atribuído. 
A letra “e” é incorreta, eis que o Estado-membro não pode 
legislar sobre matéria de competência dos Municípios. 
9. (AFTN/96) União, Estados, Municípios e Distrito Federal 
a) podem delegar capacidade para instituir, arrecadar e fiscalizar um 
tributo. 
b) podem delegar capacidade para arrecadar e fiscalizar um tributo. 
c) podem delegar capacidade para instituir e arrecadar um tributo. 
d) podem delegar capacidade para instituir e fiscalizar um tributo. 
e) não podem delegar capacidade tributária ativa. 
A União, Estados, Municípios e Distrito Federal podem delegar 
capacidade para arrecadar e fiscalizar um tributo (capacidade 
ativa), de acordo com o art. 7°, do CTN. Portanto, a resposta é letra 
“b”. Por outro lado, a competência tributária é indelegável, ou seja, a 
competência para instituir o tributo, 
10. (AFTE/PI/2001/Adaptada) Assinale a opção correta. 
a) A competência tributária consiste na faculdade de que dispõem os 
entes políticos para instituir tributos em relação às pessoas 
submetidas a sua soberania, e a capacidade tributária ativa consiste 
na aptidão atribuída a uma pessoa para figurar no pólo ativo de uma 
relação jurídico-tributária. 
b) A competência tributária é a aptidão para arrecadar tributos, 
obedecidos os requisitos legais, e a capacidade tributária ativa é a 
aptidão para instituí-los, sempre por meio de lei. 
c) A competência tributária e a capacidade tributária ativa são 
indelegáveis, ainda que por meio de lei. 
d) A competência tributária é, em determinadas situações, delegável, 
por meio de lei, mas a capacidade tributária ativa é indelegável. 
e) A atribuição da capacidade tributária ativa a pessoa diferente 
daquela que dispõe da competência tributária só pode ser revogada 
de comum acordo entre ao titular da competência tributária e a 
pessoa jurídica a quem foi delegada a capacidade tributária ativa. 
A resposta é letra “a”, que dispõe sobre as definições 
adequadas de competência tributária e capacidade tributária ativa, a 
saber: “A competência tributária consiste na faculdade de que 
dispõem os entes políticos para instituir tributos em relação às 
pessoas submetidas a sua soberania, e a capacidade tributária 
ativa consiste na aptidão atribuída a uma pessoa para figurar no pólo 
ativo de uma relação jurídico-tributária”. 
 
 
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A letra “b” é incorreta, uma vez que a competência tributária é 
a aptidão para instituir (criar) e não arrecadar tributos. 
As letras “c” e “d” são incorretas, uma vez que a competência 
tributária é indelegável, ainda que por meio de lei e a capacidade 
tributária ativa é delegável por meio de lei. Registra-se, todavia, que 
a competência tributária pode ser alterada por meio de emenda a 
Constitucional, desde que tal modificação pelo poder constituinte 
derivada não seja tendente a abolir a autonomia financeira do ente 
federado, o que acarretaria violação a forma federativa de Estado 
(art. 60, §4°, I, da CF/88). 
A letra “e” é incorreta, eis que a atribuição da capacidade 
tributária ativa a pessoa diferente daquela que dispõe da 
competência tributária pode ser revogada, a qualquer tempo, por ato 
unilateral da pessoa jurídica de direito público que a tenha conferido, 
conforme §2°, do art. 7°, do CTN. 
11. (AFPS/2002) Em relação ao tema competência tributária, é 
correto afirmar que: 
a) a Constituição atribui à União competência residual para instituir 
impostos, contribuições para a seguridade social e taxas. 
b) a instituição de empréstimos compulsórios requer lei 
complementar da União, dos Estados ou do Distrito Federal, conforme 
competência que a Constituição confere a cada um desses entes da 
Federação. 
c) para instituir impostos com fundamento na competência residual, é 
imprescindível, além da competência tributária, veiculaçãoda matéria 
por lei complementar e observância dos princípios constitucionais da 
não-cumulatividade e da identidade plena com outros impostos 
discriminados na Constituição, no que se refere a fato gerador e base 
de cálculo. 
d) somente a União tem competência residual para instituir impostos. 
e) os Estados, o Distrito Federal e os Municípios têm competência 
para instituir impostos, taxas, contribuição de melhoria e contribuição 
de intervenção no domínio econômico, que a Constituição lhes 
reserva. 
A resposta certa é letra “d”, conforme o art. 154, I, da CF/88, 
estabelecendo que a União poderá instituir, mediante lei 
complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que 
sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo 
próprios dos discriminados nesta Constituição. 
 
 
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Destacamos também que União tem competência residual para 
instituir contribuições para garantir a manutenção ou expansão da 
seguridade social (§4°, do art. 195 da CF/88). Neste caso, a 
contribuição residual ou nova contribuição social (art. 154, I, da 
CF/88) não pode ter base de cálculo ou fato gerador igual à de 
qualquer contribuição social já discriminada na CF/88 (por exemplo, 
COFINS, CSLL etc.), mas pode ter base de cálculo igual ou fato 
gerador semelhante à de imposto já descrito na CF/88(por exemplo, 
IR, IPI, II, IE, IOF etc.), conforme interpretação do STF. 
A letra “a” é incorreta, uma vez que a Constituição não atribui à 
União competência residual para instituir taxas. 
A letra “b” é incorreta, uma vez que os Estados e o Distrito 
Federal não têm competência para a instituição de empréstimos 
compulsórios. 
A letra “c” é incorreta, pois na competência residual da União 
para instituir impostos não deve existir identidade com outros 
impostos discriminados na Constituição, no que se refere a fato 
gerador e base de cálculo, mas sim o contrário. 
A letra “e” é incorreta, eis que os Estados, o Distrito Federal e 
os Municípios não têm competência para instituir contribuição de 
intervenção no domínio econômico. 
12. (Analista/SUSEP/2010) A Constituição Federal, em seu art. 
154, inciso I, prevê a criação de impostos que não os previstos no 
art. 153 (que enumera aqueles de competência da União). Sobre esta 
competência, usualmente denominada na doutrina “competência 
residual”, é incorreto afirmar-se que: 
a) o exercício da competência residual é reservado ao legislador 
ordinário, e não ao constituinte derivado. 
b) consoante entendimento firmado no âmbito do Supremo Tribunal 
Federal, a não-cumulatividade e o não bis-in-idem não precisam ser 
observados quando da criação de um novo imposto por meio de 
emenda constitucional. 
c) a exigência de lei complementar é inafastável e, diferentemente do 
que ocorre para os impostos discriminados, que têm apenas os seus 
fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes previstos em lei 
complementar, no caso da instituição de novo imposto pela União, no 
exercício de sua competência residual, exige-se que também a 
alíquota seja prevista em lei complementar. 
d) admite-se, excepcionalmente, a instituição de novos impostos, no 
exercício da competência residual, por meio de medida provisória. 
 
 
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e) a criação de novo imposto, no exercício da competência residual, 
fica sujeita ao princípio da anterioridade. 
Letra (A). O exercício da competência residual é reservado à lei 
complementar, por conseguinte, ao legislador ordinário e não ao 
constituinte derivado. Logo, correta. 
Letra (B). Verifica-se que o examinador requer do candidato o 
conhecimento do entendimento do STF na ADIN 939/DF. Neste caso, 
o STF firmou posicionamento no sentido de que a “técnica da 
competência residual é para o legislador ordinário e não para o 
constituinte derivado e a não cumulatividade e o não bis in 
idem não precisam ser observados quando da criação de um novo 
imposto através de emenda constitucional”. Em síntese, o STF 
entende que as restrições estabelecidas no art. 154, I, da CF, não 
podem ser opostas a emenda a constituição, mas sim ao legislador 
ordinário na criação do imposto por meio da lei complementar. Logo, 
correta. 
Letra (C). O texto constitucional exige lei complementar para os 
impostos residuais e, por conseguinte, fato gerador, bases de cálculo, 
contribuintes e alíquotas previstas em lei complementar, conforme 
entendimento doutrinário amplamente dominante. Portanto, correta. 
Letra (D). Os impostos residuais devem ser instituídos por lei 
complementar. Neste sentido, verifica-se a proibição constitucional da 
edição de medidas provisórias sobre matéria reservada a lei 
complementar (art. 62, §1°, III, CF). Logo, incorreta. 
Letra (E). Os impostos residuais devem respeitar os princípios 
da anterioridade genérica e da anterioridade nonagesimal, pois o art. 
150, §1°, da CF, não excepciona este imposto. Logo, correta. 
13. (ISS/RJ/2010) Compete à União, aos estados e ao Distrito 
Federal legislar concorrentemente sobre direito tributário. Com base 
nessa afirmativa, julgue os itens a seguir: 
I. lei que institui incentivo fiscal para as empresas que contratarem 
apenados e egressos é de natureza tributária, sendo, portanto, 
constitucional lei estadual com tal conteúdo; 
II. lei estadual pode estabelecer alíquotas diferenciadas em razão do 
tipo do veículo, já que os estados-membros estão legitimados a 
editar normas gerais referentes ao IPVA, no exercício da competência 
concorrente prevista no art. 24, § 3º, da Constituição; 
 
 
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III. é possível ao estado conceder, mediante lei, isenção de tributo de 
sua competência, visto que está atuando nos limites de sua 
autonomia. 
Estão corretos: 
a) apenas o item I. 
b) apenas os itens I e II. 
c) apenas os itens I e III. 
d) apenas os itens II e III. 
e) todos os itens estão corretos. 
A competência legislativa concorrente é aquela que pode 
ser exercida por mais de uma pessoa política. Portanto, a 
Constituição Federal estabelece, por exemplo, que compete à União, 
aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre 
direito tributário (art. 24, I). 
Deste modo, no âmbito da legislação concorrente no sistema 
jurídico brasileiro, a competência da União limitar-se-á a estabelecer 
normas gerais. 
Assim, a competência da União para legislar sobre normas 
gerais de direito tributário não exclui a competência suplementar 
dos Estados e do Distrito Federal, eis que inexistindo lei federal 
(União) sobre normas gerais de direito tributário, os Estados e o 
Distrito Federal exercerão a competência legislativa plena, para 
atender a suas peculiaridades. Por sua vez, a superveniência de lei 
federal sobre normas gerais de direito tributário suspende a eficácia 
da lei estadual, no que lhe for contrário, de acordo com o que está 
estabelecido nos §§1° a 4°, do art. 24, da CF/88. 
Item I. A questão cobra entendimento do STF. Nesse rumo, o 
STF analisando a Lei 8.366/20006, do Estado do Espírito Santo, 
compreendeu que a citada Lei que institui incentivo fiscal para as 
empresas que contratarem apenados e egressos é matéria de índole 
tributária e não orçamentária (ADI 3.809, Rel. Min. Eros Grau, DJ de 
14-9-2007). Logo, correta. 
Item II. Este item copiou também decisão do STF, que se 
equivocou, segundo a doutrina majoritária, ao afirmar que os 
estados-membros estão legitimados a editar normas gerais referentes 
ao IPVA. Na verdade, a União estabelece normas gerais no exercício 
da competência concorrente e não os estados-membros. Vejamos a 
decisão do STF: “IPVA. Lei estadual. Alíquotas diferenciadas em razão 
do tipo do veículo. Os Estados-membros estão legitimadosa editar 
normas gerais referentes ao IPVA, no exercício da competência 
 
 
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concorrente prevista no art. 24, § 3º, da Constituição do Brasil. Não 
há tributo progressivo quando as alíquotas são diferenciadas segundo 
critérios que não levam em consideração a capacidade contributiva” 
(RE 414.259-AgR, Rel. Min. Eros Grau, Segunda Turma, DJE de 15-8-
2008). Logo, correta. 
Item III. A pessoa política que detém a competência tributária 
para instituir o tributo também é competente para aumentá-lo, 
diminuí-lo ou mesmo conceder isenções, observados os limites 
constitucionais e legais. Deste modo, é correto afirmar que é possível 
ao estado conceder, mediante lei, isenção de tributo de sua 
competência, visto que está atuando nos limites de sua autonomia. 
Logo, correta. Destaca-se, contudo, que na hipótese do ICMS, a 
competência é exercida mediante a deliberação dos Estados e do 
Distrito Federal, de acordo com os convênios interestaduais do 
ICMS celebrados no âmbito do Conselho Nacional de Política 
Fazendária (CONFAZ). O fundamento legal é o art. 155, §2°, XII, 
“g”, e a Lei Complementar 24/75. 
Assim, todos os itens estão corretos. Logo, deve-se marcar a 
letra “e”. 
1.2 IMUNIDADE TRIBUTÁRIA (QUESTÕES 14 A 30) 
14. (ISS/RJ/2010) Sobre a imunidade constitucional recíproca, que 
veda a instituição e a cobrança de impostos pelos entes tributantes 
sobre o patrimônio, a renda ou os serviços, uns dos outros, é 
incorreto afirmar que: 
a) a imunidade tributária recíproca alcança apenas as finalidades 
essenciais da entidade protegida. O reconhecimento da imunidade 
tributária às operações financeiras não impede a autoridade fiscal de 
examinar a correção do procedimento adotado pela entidade imune. 
Constatado desvio de finalidade, a autoridade fiscal tem o poder-
dever de constituir o crédito tributário e de tomar as demais medidas 
legais cabíveis. 
b) a imunidade tributária recíproca é extensiva às autarquias, no que 
se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços vinculados a suas 
finalidades essenciais ou às delas decorrentes. 
c) a imunidade constitucional recíproca alcança as empresas públicas 
prestadoras de serviço público, bem como as empresas públicas que 
exercem atividade econômica em sentido estrito. 
d) a imunidade tributária recíproca diz respeito aos impostos, não 
alcançando as contribuições. 
e) a imunidade tributária recíproca aplica-se às operações de 
importação de bens realizadas por municípios, quando o ente público 
 
 
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for o importador do bem (identidade entre o ‘contribuinte de direito’ e 
o ‘contribuinte de fato’). 
Letra (A). O enunciado cobrou entendimento literal do STF, que 
afirmou: “A imunidade tributária gozada pela Ordem dos Advogados 
do Brasil é da espécie recíproca (art. 150, VI, a, da Constituição), na 
medida em que a OAB desempenha atividade própria de Estado 
(defesa da Constituição, da ordem jurídica do Estado democrático de 
direito, dos direitos humanos, da justiça social, bem como a seleção e 
controle disciplinar dos advogados). A imunidade tributária 
recíproca alcança apenas as finalidades essenciais da entidade 
protegida. O reconhecimento da imunidade tributária às 
operações financeiras não impede a autoridade fiscal de 
examinar a correção do procedimento adotado pela entidade 
imune. Constatado desvio de finalidade, a autoridade fiscal tem o 
poder-dever de constituir o crédito tributário e de tomar as demais 
medidas legais cabíveis. Natureza plenamente vinculada do 
lançamento tributário, que não admite excesso de carga.” (RE 
259.976-AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa, Segunda Turma, DJE de 
30-4-2010) Logo, correta. 
Letra (B). Segundo o art. 150, VI, “a” e §2°, da CF, a 
imunidade recíproca, refere-se à proibição da União, dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios de instituir impostos sobre 
patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros, bem como é extensiva 
às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder 
Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, 
vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes. 
Logo, correta. 
Letra (C). Segundo jurisprudência consolidada do STF, a 
imunidade constitucional recíproca alcança as empresas públicas 
prestadoras de serviço público, mas não as empresas públicas que 
exercem atividade econômica em sentido estrito (ACO 959, Rel. Min. 
Menezes Direito, Plenário, DJE de 16-5-2008; RE 552.736-AgR, Rel. 
Min. Cármen Lúcia, Primeira Turma, DJE de 20-11-2009; AI 690.242-
AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, DJE de 17-4-
2009). Portanto, incorreta. 
Letra (D). A imunidade tributária recíproca apenas alcança aos 
impostos e não as contribuições, as taxas ou os empréstimos 
compulsórios (art. 150, VI, “a”, CF). Logo, correta. 
Letra (E). A questão cobrou entendimento recente do STF. 
Senão, vejamos: “A imunidade tributária prevista no art. 150, VI, a, 
 
 
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da Constituição, aplica-se às operações de importação de bens 
realizadas por municípios, quando o ente público for o importador do 
bem (identidade entre o ‘contribuinte de direito’ e o ‘contribuinte de 
fato’). Compete ao ente tributante provar que as operações de 
importação desoneradas estão influindo negativamente no mercado, 
a ponto de violar o art. 170 da Constituição. Impossibilidade de 
presumir risco à livre-iniciativa e à concorrência” (AI 518.325-AgR, 
Rel. Min. Joaquim Barbosa, julgamento em 6-4-2010, Segunda 
Turma, DJE de 30-4-2010). Logo, correta. 
15. (TRF/2005/Adaptada) Em relação às imunidades, avalie as 
afirmações abaixo e, em seguida, marque a opção correta. 
I. A diferença básica entre imunidade e isenção está em que a 
primeira atua no plano da definição da competência, e a segunda no 
plano do exercício da competência. 
II. As imunidades podem ser definidas em função de condições 
pessoais de quem venha a vincular-se às situações materiais que 
ensejariam a tributação. 
III. As imunidades podem ser definidas em função do objeto 
suscetível de ser tributado. 
IV. A Constituição, ao definir a competência, excepciona 
determinadas situações que, não fosse a imunidade, estariam dentro 
do campo da competência, mas por força da norma de imunidade, 
permanecem fora do alcance do poder de tributar. 
a) Todos os itens estão corretos. 
b) Há apenas um item correto. 
c) Há dois itens corretos. 
d) Há três itens corretos. 
e) Todos os itens estão errados. 
Item I. A diferença básica ou principal entre imunidade e 
isenção é realmente que a imunidade atua no plano da definição da 
competência, e a isenção no plano do exercício da competência. A 
imunidade pode ser conceituada como uma delimitação negativa de 
competência tributária, ou seja, não há competência tributária. A 
isenção é a dispensa legal de pagamento de um tributo devido, isto é, 
a autoridade não pode cobrar o tributo, eis que, mesmo acontecendo 
à incidência tributária (ocorre o fato gerador), está impedido de 
realizar o lançamento tributário. Logo, correto. 
Item II. As imunidades podem ser definidas em função de 
condições pessoais de quem venha a vincular-se às situações 
materiais que ensejariam a tributação. Este tipo de imunidade é a 
denominada de subjetiva ou pessoal, pois leva em consideração o 
sujeito imunizado. Por exemplo, a imunidade referente ao patrimônio, 
 
 
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renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações 
(art. 150, VI, “c”, CF). Logo, correto. 
Item III. As imunidades podem ser definidas em função do 
objeto suscetível de ser tributado.Este tipo de imunidade é a 
denominada de objetiva ou real, sendo concedida em virtude da 
qualidade da coisa, do objeto ou da mercadoria. Por exemplo, a 
imunidade dos livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua 
impressão (art. 150, VI, “d”, CF). Logo, correto. 
Item IV. A Constituição, ao definir a competência, excepciona 
determinadas situações que, não fosse a imunidade, estariam dentro 
do campo da competência, mas por força da norma de imunidade, 
permanecem fora do alcance do poder de tributar. É verdade, uma 
vez que a competência tributária é a aptidão para determinado ente 
criar o tributo e a imunidade traduz um elemento de incompetência 
tributária, sendo considerada uma “zona” na qual não poderá haver 
tributação e consequentemente incidência tributária. Portanto, a 
imunidade tem sede na CF/88, materializando uma dispensa 
constitucional de pagamento de tributo. Logo, correto. 
Portanto, a questão é letra “a”. Todos os itens estão corretos. 
16. (AFRFB/2010) Diversos fatos podem resultar na desoneração 
tributária. Assinale, entre as que se seguem, a forma de desoneração 
tributária pela qual não nascem nem a obrigação tributária, nem o 
respectivo crédito por força do não-exercício da competência a que 
tem direito o poder tributante. 
a) Imunidade. 
b) Não-incidência. 
c) Isenção. 
d) Alíquota zero. 
e) Remissão. 
Inicialmente, registra-se o seguinte quadro elucidativo: 
Imunidade Isenção Não-
incidência 
Alíquota 
zero 
Quanto à lei 
criadora 
Constituição Em regra, 
lei 
ordinária. 
Falta de 
previsão. 
Em regra, 
lei 
ordinária. 
Quanto ao 
exercício da 
competência 
tributária. 
Não há. Existe. Não há. Existe. 
 
 
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Quanto à 
obrigação 
tributária 
Não há. Existe. Não há. Existe. 
Quanto ao 
crédito 
tributário 
Não há. Não há. Não há. Em regra, 
não há, 
salvo 
dispositivo 
de lei em 
contrário. 
Letra (A). Na imunidade tributária o ente federativo não tem o 
direito de tributar. Logo, incorreta. 
Letra (B). Na não-incidência não nasce a obrigação e nem o 
crédito tributário por força do não-exercício da competência a que 
tem direito o ente federativo. Logo, correta. 
 
Letra (C). Na isenção (art. 175, CTN) nasce a obrigação 
tributária. Contudo, o crédito tributário é excluído. Logo, incorreta. 
Letra (D). Na alíquota zero há obrigação tributária. Entretanto, 
o tributo não é recolhido porque o valor do tributo é inexistente 
(aspecto quantitativo). Isto é, a multiplicação da base de cálculo por 
zero é igual a zero (BC x AL = 0). Então, o valor do tributo a ser pago 
é nulo. Logo, incorreta. 
Letra (E). Na remissão (art. 172, CTN) há obrigação e crédito 
tributário, que é extinto por força do perdão legal da dívida. Logo, 
incorreta. 
17. (FTE/PA/2002) A não-incidência de impostos sobre as autarquias 
e as fundações públicas, no que se refere ao patrimônio, à renda e 
aos serviços vinculados às suas finalidades essenciais ou delas 
decorrentes, resulta de: 
a) remissão. 
b) anistia. 
c) isenção. 
d) imunidade. 
e) moratória. 
A questão diz respeito expressamente ao art. 150, §2°, da 
CF/88. Portanto, sem sombra de dúvidas, refere-se a imunidade 
tributária. Portanto, a resposta é a letra “d”. 
 
 
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A remissão, modalidade de extinção do crédito tributário, é o 
perdão da dívida pelo credor, dependendo sempre de lei específica 
(art. 150, §6º, da CF/88). Isto significa dizer que a remissão é a 
liberação graciosa da dívida pelo Fisco, tal como o perdão de resíduos 
ínfimos quanto ao pagamento de tributo (art. 172, III, do CTN). Logo, 
incorreta a letra “a”. 
A anistia e a isenção são as causas de exclusão do crédito 
tributário. Exclusão do crédito tributário quer dizer impedir ou evitar 
a sua constituição. Como a constituição do crédito tributário ocorre 
com o lançamento, afirma-se que as hipóteses de anistia e de isenção 
são situações ou causas inibitórias do lançamento tributário, 
impedindo a sua existência. A anistia exclui a multa tributária (arts. 
180 a 182 do CTN) e a isenção exclui o pagamento do tributo (arts. 
175 a 179 do CTN). Logo, incorretas as letra “b” e “c”. 
A moratória, modalidade de suspensão do crédito tributário, é a 
dilação ou prorrogação do prazo legal para o pagamento do tributo 
(arts. 152 a 155 do CTN). Com efeito, a moratória é um favor legal 
ou benefício fiscal de prorrogação de pagamento, isto é, o fisco 
estabelece novo prazo para pagamento do tributo. Logo, incorreta a 
letra “e”. 
18. (SEFAZ/CE/2007) A norma que impede que a União, os 
estados, o Distrito Federal e os municípios tributem, reciprocamente, 
seus patrimônios, rendas ou serviços, denomina-se 
a) imunidade. 
b) isenção. 
c) norma geral anti-elisiva. 
d) anistia. 
e) não-incidência. 
A questão diz respeito expressamente ao art. 150, VI, “a”, da 
CF/88. Portanto, deve-se marcar a hipótese mais adequada, que é a 
imunidade tributária. Portanto, a resposta é a letra “a”. 
A norma geral anti-elisiva, segundo doutrina amplamente 
dominante, está prevista no art. 116, parágrafo único, do CTN, que 
dispõe que a autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou 
negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a 
ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos 
constitutivos da obrigação tributária, observados os procedimentos a 
serem estabelecidos em lei ordinária 
 
 
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Neste sentido, tal regra é chamada de “norma antielisão” ou 
“norma geral anti-elisiva”, pois busca combater os procedimentos de 
planejamento tributário praticados pelo contribuinte com abuso de 
forma ou/e abuso de direito. registra-se que a doutrina minoritária 
denomina o art. 116, parágrafo único, do CTN, de norma geral 
“antievasiva” ou “anti-simulação”. Logo, incorreta a letra “c”. 
A não-incidência é o acontecimento no mundo dos fatos que 
não corresponde à descrição legal tributária. Assim, na não-incidência 
faltam elementos para enquadrar determinado fato na hipótese de 
incidência, ou seja, é a não previsão do fato na hipótese de 
incidência. 
Com efeito, não há obrigação tributária e, por conseguinte, não 
há crédito tributário. Ressalta-se que a imunidade tributária não 
deixa de ser uma hipótese de não-incidência estabelecida pela CF. 
Contudo, como a questão na letra “a” se refere explicitamente a 
imunidade, deve-se considerar inadequada a letra “e” no caso. 
19. (SEFAZ/SP/2009) As imunidades tributárias são classificadas 
em: 
a) ontológicas e políticas. 
b) proporcionais e progressivas. 
c) diretas e indiretas. 
d) cumulativas e não cumulativas. 
e) vinculadas e não vinculadas. 
As imunidades tributárias podem ser classificadas nas seguintes 
categorias: (i) subjetivas ou pessoais, objetivas ou reais e mistas 
(subjetiva e objetiva); (ii) ontológicas e políticas; (iii) gerais ou 
genéricas e tópicas ou especiais; (iv) condicionadas ou 
incondicionadas; (v) explícitas ou implícitas. 
Classificações das imunidades tributárias 
(i) subjetivas, objetivas e mistas; 
(ii) ontológicas e políticas; 
(iii) gerais e tópicas; 
(iv) condicionadas e incondicionadas; 
(v) explícitas e implícitas. 
Portanto, a resposta é a letra “a”. Por sua vez, passamos a 
explicar cada uma das classificações. 
 
 
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A primeira classificação considera a forma de previsão da 
norma imunizante. A imunidade subjetiva ou pessoal é aquela que 
leva em consideração o sujeito. Por exemplo, a imunidade das 
entidades sindicais dos trabalhadores (art. 150, VI, “c”). A imunidade 
objetiva ou real é concedida em virtude da qualidadeda coisa, do 
objeto ou da mercadoria. Por exemplo, a imunidade dos livros, 
jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão (art. 150, VI, 
“d”). Por sua vez, a imunidade mista (subjetiva e objetiva) envolve 
aspectos pessoais e reais. Como exemplo, a imunidade concernente 
ao ITR no que se refere às “pequenas glebas rurais, definidas em lei, 
quando as explore o proprietário que não possua outro imóvel”. 
A segunda classificação considera o aspecto de a imunidade 
tributária ser ou não ser consequência direta de princípio 
constitucional fundamental. A imunidade ontológica é consequência 
necessária do princípio da igualdade, sendo seu exemplo clássico a 
imunidade recíproca disposta no art. 150, VI, “a”, da CF/88. É 
característica básica da imunidade ontológica a qualidade de ser 
clausula pétrea. Já a imunidade política deve ser reconhecida 
expressamente pelo texto constitucional, eis que não decorre 
necessariamente de princípio constitucional fundamental, podendo, 
portanto, ser alterado pelo exercício do poder constituinte derivado. 
Por exemplo, a imunidade referente aos impostos incidentes sobre 
operações de transferência de imóveis desapropriados para fins de 
reforma agrária (art. 184, §5°). 
A terceira classificação considera o alcance das normas 
constitucionais imunizantes. A imunidade geral é dirigida a todos os 
entes federativos e alcançam os impostos de forma genérica, estando 
prevista no art. 150, VI, da CF/88. A imunidade tópica ou específica 
se dirige a um único tributo, podendo ser, por exemplo, um imposto 
ou uma taxa, tais como o IPI que não pode incidir sobre a exportação 
de produtos industrializados (art. 153, §3°, III, da CF/88) e a taxa 
que não pode incidir na obtenção de certidões em repartições 
públicas, para a defesa de direitos e esclarecimentos de situações de 
interesse pessoal (art. 5°, XXXIV, “b”, da CF/88). 
A quarta classificação considera a existência ou não de 
autorização na norma constitucional imunizante para que as normas 
infraconstitucionais fixem requisitos para a concessão da imunidade. 
Neste sentido, a imunidade condicionada é aquela que depende da 
observância de requisitos legais para a sua implementação. Por 
exemplo, a imunidade estabelecida para as instituições de educação e 
de assistência social, sem fins lucrativos, que devem atender os 
requisitos da lei, de acordo com o art. 150, VI, “c”, da CF/88. Por 
 
 
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outro lado, a imunidade incondicionada independe de qualquer 
condição estabelecida pela legislação infraconstitucional para operar 
sua eficácia plena e aplicabilidade imediata. Por exemplo, a 
imunidade recíproca (CF, art. 150, VI, “a”). 
A quinta classificação considera o texto expresso ou não da 
norma constitucional. A imunidade explícita está expressamente 
prevista no texto constitucional, tal como as dispostas nas alíneas “a” 
a “d”, do inc. VI, do art. 150. A imunidade implícita decorre da 
interpretação sistemática do texto constitucional, tal como a 
imunidade que garante o mínimo existencial, que são as condições 
mínimas para a sobrevivência digna do ser humano. 
20. (AFTN/96) Quanto às imunidades tributárias, é procedente 
afirmar que: 
a) são reguladas exclusivamente mediante lei ordinária federal. 
b) não se aplicam às taxas e contribuições sociais. 
c) podem ser instituídas por intermédio de lei complementar. 
d) são extensivas aos partidos políticos, no que se refere ao 
patrimônio, à renda e aos serviços vinculados ou não às suas 
atividades essenciais. 
e) são normas constitucionais que colaboram no desenho das 
competências impositivas. 
A letra “a” é incorreta, uma vez que as imunidades tributárias 
são instituídas pela CF/88 e podem ser reguladas pela lei 
complementar, que cabe regular as limitações constitucionais ao 
poder de tributar (imunidades tributárias e princípios constitucionais 
tributários), segundo o art. 146, II, da CF/88. 
A letra “b” é incorreta, pois as imunidades tributárias também 
se aplicam as taxas e contribuições sociais. São as chamadas 
imunidades tópicas. Por exemplo, são a todos assegurados, 
independentemente do pagamento de taxas: (a) o direito de petição 
aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou 
abuso de poder; (b) a obtenção de certidões em repartições públicas, 
para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse 
pessoal (art. 5°, XXXIV, CF). Noutro exemplo, a contribuição 
previdenciária não incide sobre aposentadoria e pensão concedidas 
pelo regime geral de previdência social (art. 195, II, CF). 
 
A letra “c” é incorreta, eis que as imunidades tributárias são 
instituídas pelo texto constitucional 
 
 
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A letra “d” é incorreta, uma vez que a imunidade tributária 
concernente aos impostos é extensiva aos partidos políticos, no que 
se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços vinculados às suas 
atividades essenciais, conforme §4° do art. 150 da CF/88. 
Nesse rumo, a resposta é a letra “e”, pois realmente as 
imunidades são normas constitucionais que colaboram no desenho 
das competências impositivas, uma vez que impedem a incidência 
tributária. 
21. (AFTN/94) Sobre as imunidades tributárias, podemos afirmar que 
a) não se aplicam às taxas e aos impostos sobre o comércio exterior. 
b) podem ser instituídas por intermédio de lei complementar. 
c) são extensivas às autarquias e às fundações instituídas e mantidas 
pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos 
serviços, vinculados ou não a suas finalidades essenciais. 
d) impossibilitam sejam previstos fatos geradores da obrigação 
tributária para os casos por ela abrangidos. 
e) são hipóteses de não-incidência legalmente qualificada. 
A letra “a” é incorreta, uma vez que as imunidades tributárias 
se aplicam também às taxas e aos impostos sobre o comércio 
exterior (II e IE). 
A letra “b” é incorreta, eis que as imunidades tributárias só 
podem ser instituídas pelo texto constitucional. 
A letra “c” é incorreta, uma vez que a imunidade tributária 
concernente aos impostos é extensiva às autarquias e às fundações 
instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao 
patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades 
essenciais ou às delas decorrentes, de acordo com o §2° do art. 150 
da CF/88. 
Por sua vez, as imunidades tributárias impossibilitam que sejam 
previstos fatos geradores da obrigação tributária para os casos por 
ela abrangidos, eis que falta competência tributária para os entes 
federativos no caso. Logo, a resposta é a letra “d”. 
A letra “e” é incorreta, pois a imunidade tributária é hipótese de 
não-incidência constitucionalmente qualificada. 
22. (TRF/2002.2) Assinale a opção correta. 
 
 
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a) As empresas públicas, as sociedades de economia mista e suas 
subsidiárias gozarão dos privilégios tributários estabelecidos em lei 
complementar. 
b) As empresas públicas, as sociedades de economia mista e suas 
subsidiárias gozarão dos privilégios fiscais estabelecidos em lei 
complementar. 
c) As empresas públicas, as sociedades de economia mista e suas 
subsidiárias gozarão dos privilégios tributários estabelecidos em lei, 
desde que extensivos às do setor privado. 
d) As autarquias federais, municipais e estaduais gozam de 
imunidade quanto aos tributos dos outros entes políticos em 
decorrência da imunidade recíproca. 
e) O regime jurídico tributário das empresas públicas e das 
sociedades de economia mista que explorem atividade econômica de 
produção ou de comercialização de bens é estabelecido em norma 
complementar da legislação tributária. 
A questão cobra o art. 173, §2°, da CF/88,dispondo que “as 
empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão 
gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor 
privado”. Portanto, se as empresas do setor privado gozam de 
privilégios fiscais, as empresas públicas e as sociedades de economia 
mista também poderão gozar dos mesmos privilégios, obedecendo-se 
o princípio da isonomia. 
E também cobra o art. 173, §1°, II, afirmando que a lei (não 
necessariamente lei complementar) estabelecerá o estatuto jurídico 
da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas 
subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou 
comercialização de bens ou de prestação de serviços, dispondo sobre 
a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, 
inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, 
trabalhistas e tributários. 
Portanto, a resposta é a letra “c”. 
23. (AFRFB/2005) No tocante às imunidades tributárias conferidas 
às instituições de assistência social sem fins lucrativos, só uma 
afirmação não pode ser feita: 
a) É subordinada, entre outros, ao requisito de que apliquem 
integralmente no País os seus recursos na manutenção de seus 
objetivos institucionais, ou de outros que com estes guardem 
semelhança. 
b) Somente alcançam as entidades fechadas de previdência social 
privada se não houver contribuição dos beneficiários. 
 
 
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c) Não excluem a atribuição, por lei, às instituições de assistência 
social, da condição de responsáveis pelos tributos que lhes caiba 
reter na fonte. 
d) Não dispensa tais entidades do cumprimento de obrigações 
tributárias acessórias, como a de manterem escrituração de suas 
receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de 
assegurar sua exatidão. 
e) Ainda quando alugado a terceiros, permanece imune ao IPTU o 
imóvel pertencente a tais instituições, desde que o valor dos aluguéis 
seja aplicado nas atividades essenciais de tais entidades. 
É letra “a”, porque o CTN dispõe “aplicarem integralmente, no 
País, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos 
institucionais” (art. 14, II) e não tem qualquer referência a parte final 
do que está expresso nesta letra (“ou de outros que com estes 
guardem semelhança”). 
A letra “b” é correta, de acordo com a súmula 730 do STF. 
As letras “c” e “d” são corretas, segundo o art. 9°, §1°, c/c art. 
14, III, do CTN. 
A letra “e” é correta, de acordo com a súmula 724 do STF. 
 
24. (ATN/Recife/2003) É vedado à União, aos Estados, ao Distrito 
Federal e aos Municípios instituir impostos sobre patrimônio, renda ou 
serviços das instituições de educação e de assistência social, sem fins 
lucrativos. No entanto, de acordo com o Código Tributário Nacional, 
tal imunidade tributária é subordinada à observância, pelas referidas 
instituições, do seguinte requisito, entre outros: 
a) aplicarem integralmente, no Brasil ou em suas controladas no 
exterior, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos 
institucionais.
b) não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas 
rendas, a qualquer título. 
c) no caso de instituições de educação, oferecerem gratuitamente 
pelo menos 50% das vagas de seus cursos regulares a alunos 
carentes. 
d) não remunerarem seus empregados com salários superiores aos 
pagos por empresas públicas, em se tratando de cargos de iguais 
atribuições. 
e) não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas 
rendas, a título de lucro ou participação no seu resultado. 
 
 
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O art. 14 do CTN estabelece os seguintes requisitos: (i) não 
distribuir qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a 
qualquer título; (ii) aplicar integralmente, no País, os seus recursos 
na manutenção dos seus objetivos institucionais e (iii) manterem 
escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de 
formalidades capazes de assegurar a sua exatidão. Portanto, a 
resposta é a letra “b”. 
25. (AFTE/RN/2004) Avalie o acerto das afirmações adiante e marque 
com V as verdadeiras e com F as falsas; em seguida, marque a 
resposta correta. 
( ) A imunidade tributária conferida pela Constituição Federal a 
instituições de assistência social sem fins lucrativos somente alcança 
as entidades fechadas de previdência social privada se não houver 
contribuição dos beneficiários. 
( ) É permitido à União exigir imposto sobre a renda auferida por 
Municípios que provenha de aluguel de imóveis a eles pertencentes. 
( ) O imóvel pertencente a entidade sindical de trabalhadores, ainda 
quando alugado a terceiros, permanece imune ao imposto sobre 
propriedade predial e territorial urbana (IPTU), desde que o valor dos 
aluguéis seja aplicado nas atividades essenciais de tal entidade. 
a) V, V, V. 
b) V, V, F. 
c) V, F, V. 
d) F, F, V. 
e) F, V, F. 
A imunidade tributária conferida pela Constituição Federal a 
instituições de assistência social sem fins lucrativos somente alcança 
as entidades fechadas de previdência social privada se não houver 
contribuição dos beneficiários, segundo a súmula 730 do STF. 
Não é permitido à União exigir IR auferida por Municípios que 
provenha de aluguel de imóveis a eles pertencentes, eis que esta 
renda está abrangida pela imunidade recíproca disposta no art. 150, 
VI, “a”, da CF/88. 
O imóvel pertencente a entidade sindical de trabalhadores, 
ainda quando alugado a terceiros, permanece imune ao imposto 
sobre propriedade predial e territorial urbana (IPTU), desde que o 
valor dos aluguéis seja aplicado nas atividades essenciais de tal 
entidade, de acordo com a súmula 724 do STF. 
Portanto, é a letra “c” (V, F, V). 
 
 
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26. (Procurador do TCE/GO/2007) Entre as afirmativas abaixo, 
relativas à imunidade e isenções tributárias, assinale a correta. 
a) Os partidos políticos são entidades imunes, benefício que não se 
estende às suas fundações. 
b) A imunidade de entidade educacional sem fins lucrativos não é 
extensiva aos aluguéis de apartamento de sua propriedade revertidos 
às suas finalidades institucionais. 
c) A imunidade tributária incidente sobre livros só é extensível ao 
papel nele utilizado se a obra tiver fins didático-educacionais. 
d) A isenção por prazo certo e em função de determinadas condições 
atendidas pelo sujeito passivo gera direito adquirido. 
e) A empresa pública Caixa Econômica Federal, que exerce atividade 
econômica, é abrangida pela imunidade tributária recíproca, não se 
sujeitando ao pagamento de imposto sobre propriedade de veículos 
automotores incidentes sobre seus carros. 
A letra “a” é incorreta, pois os partidos políticos são entidades 
imunes, benefício que se estende às suas fundações, conforme art. 
150, VI, “c”, da CF/88. 
A letra “b” é incorreta, pois a imunidade de entidade 
educacional sem fins lucrativos é extensiva aos aluguéis de 
apartamento de sua propriedade revertidos às suas finalidades 
institucionais, de acordo com súmula 724 do STF. 
A letra “c” é incorreta, pois segundo jurisprudência do STF o 
poder constituinte, “ao instituir esta benesse, não fez ressalvas 
quanto ao valor artístico ou didático, à relevância das 
informações divulgadas ou à qualidade cultural de uma 
publicação. Não cabe ao aplicador da norma constitucional em tela 
afastar este benefício fiscal instituído para proteger direito tão 
importante ao exercício da democracia, por força de um juízo 
subjetivo acerca da qualidade cultural ou do valor pedagógico de uma 
publicação destinada ao público infanto-juvenil.” (RE 221.239, Rel. 
Min. Ellen Gracie, DJ de 6-8-04; RE 179.893, Rel. Min. Menezes 
Direito, DJE de 30-5-08). 
Por outro lado, a letra “d” é correta, uma vez que a isenção por 
prazo certo e em funçãode determinadas condições atendidas pelo 
sujeito passivo gera direito adquirido. De acordo com o art. 178 do 
CTN, as isenções podem revogadas a qualquer tempo, salvo as 
isenções condicionais (onerosas) e por prazo certo. Assim, conforme 
o entendimento sumulado 544 do STF: “Isenção tributária concedida 
sob condição onerosa não pode ser livremente suprimida”. 
 
 
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A letra “e” é incorreta, pois a empresa pública Caixa Econômica 
Federal exerce atividade econômica, não estando abrangida pela 
imunidade tributária recíproca, sujeitando-se ao pagamento de 
imposto sobre propriedade de veículos automotores incidentes sobre 
seus carros, conforme §3°, do art. 150, da CF/88. 
27. (AFRF/2003) · Entidade fechada de previdência privada, que só 
confere benefícios aos seus filiados desde que eles recolham as 
contribuições pactuadas, goza de imunidade tributária? 
· Segundo entendimento firmado pelo Supremo Tribunal Federal, 
filmes fotográficos destinados à composição de livros, jornais e 
periódicos estão abrangidos por imunidade tributária? 
· A Constituição Federal veda a instituição de contribuição social para 
a seguridade social sobre o lucro auferido por pessoas jurídicas, que 
decorra de comercialização de livros, jornais, periódicos e papel 
destinado a sua impressão? 
a) Não, sim, não. 
b) Não, não, sim. 
c) Não, não, não. 
d) Sim, sim, não. 
e) Sim, não, sim. 
Entidade fechada de previdência privada, que só confere 
benefícios aos seus filiados desde que eles recolham as contribuições 
pactuadas, não goza de imunidade tributária, segundo a súmula 730 
do STF. 
Segundo entendimento firmado pelo STF, filmes fotográficos 
destinados à composição de livros, jornais e periódicos estão 
abrangidos por imunidade tributária, de acordo com a súmula 657 do 
STF. 
A Constituição Federal não veda a instituição de contribuição 
social para a seguridade social sobre o lucro auferido por pessoas 
jurídicas, que decorra de comercialização de livros, jornais, periódicos 
e papel destinado a sua impressão. Lembre que a imunidade cultural 
(art. 150, VI, “d”) é objetiva ou real, referindo-se apenas aos 
impostos sobre livros, jornais, periódicos e papel destinado a sua 
impressão. 
Logo, a questão é a letra “a” (Não, sim, não). 
28. (AFTN/94) A Constituição da República prevê que sobre a energia 
elétrica podem incidir somente 
a) dois impostos. 
 
 
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b) três impostos. 
c) os impostos de importação e de exportação. 
d) imposto único sobre energia elétrica. 
e) impostos estaduais e municipais. 
A questão é letra “b”, porque à exceção do II, IE e ICMS, 
nenhum outro imposto poderá incidir sobre operações relativas a 
energia elétrica, serviços de telecomunicações, derivados de petróleo, 
combustíveis e minerais do País, de acordo com o art. 155, §3°, da 
CF/88. 
29. (AFTN/94) Quando atendam os requisitos estabelecidos na lei, 
não podem ser cobrados impostos que incidam sobre a renda, 
serviços e patrimônio, bem como a contribuição para a seguridade 
social, das seguintes espécies de entidades: 
a) partidos políticos. 
b) instituições beneficentes de educação. 
c) fundações dos partidos políticos. 
d) instituições beneficentes de assistência social. 
e) entidades sindicais dos trabalhadores. 
A questão é letra “d”, segundo expressamente disposto no art. 
150, VI, “c” c/c §7°, do art. 195 da CF/88, a saber: (i) é vedado 
(proibição) criar impostos sobre patrimônio, renda ou serviços das 
instituições de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os 
requisitos da lei (art. 150, VI, “c”); (ii) são isentas (diga-se 
tecnicamente imune) de contribuição para a seguridade social as 
entidades beneficentes de assistência social que atendam às 
exigências estabelecidas em lei (art. 195, §7°). 
Ressalta-se que a imunidade tem sede na CF/88, 
materializando uma dispensa constitucional de pagamento de tributo. 
Sendo assim, há dispositivos constitucionais que transmitem o teor 
de “falsas” isenções, representando nítidas “imunidades”, existindo 
equívoco por parte do legislador constitucional. Por exemplo, o citado 
art. 195, §7°, da CF. 
30. (ISS/RJ/2010) Sobre as limitações constitucionais ao poder de 
tributar, é correto afirmar que: 
a) apenas mediante lei é possível instituir ou aumentar tributo. 
b) nos tributos de competência da União, não se admitem 
discriminações regionais ou locais com relação aos mesmos fatos 
geradores ou bases de cálculo. 
c) as fundações públicas instituídas pela União são imunes de 
impostos estaduais. 
 
 
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d) a imunidade recíproca de impostos entre os entes da federação 
brasileira abrange todas as rendas de todos eles, salvo se 
decorrentes de ganhos em aplicações financeiras. 
e) inclusive conforme a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, 
a imunidade dos “templos de qualquer culto” tem interpretação 
ampla e finalística. 
Letra (A). O art. 150, I, da CF, dispõe sobre o princípio da 
legalidade tributária, que afirma que não pode exigir ou aumentar 
tributo sem lei que o estabeleça. Todavia, há uma flexibilização, por 
exemplo, com o art. 153, §1°, da CF, prescrevendo que é facultado 
ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos 
em lei, alterar as alíquotas do imposto de importação (II), imposto de 
exportação (IE), imposto sobre produtos industrializados (IPI) e o 
imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a 
títulos ou valores mobiliários (IOF). Assim sendo, o termo “apenas” 
torna a alternativa incorreta. 
Letra (B). O art. 151, I, da CF, permite a União conceder 
incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do 
desenvolvimento sócio-econômico entre as diferentes regiões do País. 
Ou seja, a União pode tributar de forma diferente as diversas regiões 
do Brasil, desde que seja para a promoção do equilíbrio do 
desenvolvimento sócio-econômico do País. Por exemplo, em princípio, 
a tributação dos impostos da União pode ser mais gravosa nas 
regiões mais ricas e menos gravosas nas regiões mais pobres. Logo, 
incorreta. 
Letra (C). Segundo os termos literais do § 2°, do art. 150, da 
CF, a imunidade recíproca abarca as fundações instituídas e mantidas 
pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos 
serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas 
decorrentes. Noutro ponto, segundo o entendimento dominante, a 
imunidade recíproca não abrange o ICMS, ou seja, não são todos os 
impostos estaduais. Neste sentido, a jurisprudência do STF firmou-se 
no sentido de que a imunidade recíproca somente se aplica a imposto 
incidente sobre serviço, patrimônio ou renda do próprio Município (AI 
671.412-AgR, Rel. Min. Eros Grau, Segunda Turma, DJE de 25-4-
2008; AI 518.325-AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa, Segunda Turma, 
DJE de 30-4-2010; AI 634.050-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, 
Primeira Turma, DJE de 14-8-2009). Logo, incorreta. 
Letra (D). A imunidade recíproca de impostos entre os entes da 
federação brasileira alcança as rendas decorrentes de ganhos em 
aplicações financeiras. Neste sentido, segundo o STF, a garantia 
 
 
CURSO ONLINE – 5000 ENUNCIADOS DA ESAF COMENTADOS – DIREITO TRIBUTÁRIO
PROFESSOR EDVALDO NILO
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constitucional da imunidade recíproca impede a incidência de tributos 
sobre o patrimônio e a renda dos entes federados, inclusive os 
valores investidos e a renda auferida pelo membro da federação (AI 
174.808-AgR, Rel. Min. Maurício Corrêa, Segunda Turma, DJ de 01-
07-1996). Logo, incorreta. 
Letra (E). Segundo o STF, a imunidade dos “templos de 
qualquer culto” tem interpretação ampla e finalística (RE 578.562, 
Rel. Min. Eros

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