movimento social

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EDUCAÇÃO E MOVIMENTOS
SOCIAIS
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Apresentação da Disciplina
Educação e Movimentos Sociais - Apresentação
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UNIDADE I: MOVIMENTOS SOCIAIS: ANTIGOS
E NOVOS ATORES SOCIAIS
 COSTA, R. C. M.; SOUSA, M. N. S. Educação e Movimentos Sociais. 1. Ed. Sobral, 2017.
cap. 1, p. 13-26.
Neste tópico, propõe-se o conteúdo do documento recomendado pelo professor. É
essencial, iniciar a leitura considerando o resumo, onde estão as principais ideias do
documento proposto para estudo.
Nesta unidade, as autoras trabalham a evolução histórica dos movimentos sociais (MS),
principalmente no Brasil. Objetivando despertar a criticidade do estudante ao analisar a
realidade social em que vive, aproximando a relação teoria e prática. Com isso, capacitá-lo
para um engajamento social, tornando-se um sujeito ativo e autônomo na vida social.
Inicialmente, as autoras destacam que os MS nasceram com a Sociologia. No princípio,
tentava explicar o comportamento das massas através da análise do comportamento dos
indivíduos. Nessa abordagem, os sujeitos sociais eram compreendidos dentro de uma
macroestrutura social e vistos como perigosos à ordem social.
Os conceitos sobre os movimentos sociais sofreram alterações ao longo da história. Nos
anos 50 e 60 eram vistos como fontes de conflitos e tensões. A vinculação com a teoria
marxista nos anos 50 associava os MS a luta de classes e seu objeto de análise era a classe
trabalhadora. Nos anos 70 e 80, com foco nos países do Terceiro Mundo, trouxeram novos
atores sociais, problemas e contextos para os estudos sobre os MS: mulheres, negros,
índios, pobres. No Brasil, os movimentos sofreram influência da globalização econômica e
do processo de redemocratização nos anos 90. A exclusão social e os entraves da
democratização do país ganharam destaques para os sociólogos.
Para as autoras, os MS são atividades coletivas de caráter sócio-político-cultural que se
estruturam de diferentes formas, de acordo com as demandas da população. Na
contemporaneidade, esses movimentos utilizam-se das novas tecnologias para se
integrarem. Elas concluem que os MS são as forças que resistem à opressão e tentam
construir uma nova sociedade. Além disso, elas os dividem em: conservadores e
progressistas.
Posteriormente, as autoras destacam que na contemporaneidade há uma nova forma de
organização social: o novo associativismo. Ele se fundamenta na participação cidadã e na
cultura cidadã. Visa o fortalecimento da sociedade civil e, com isso, construir uma nova
sociedade, menos desigual e que respeite à diversidade cultural.
Em seguida, fazem um levantamento das produções bibliográficas brasileiras a partir dos
anos 70. Na década de 70, os movimentos sociais urbanos eram ligados à igreja católica e
sua teologia da libertação. Além disso, sofreu influência do socialismo libertário. Eles, a
partir do paradigma marxista, problematizam as questões estruturais, a exploração dos
trabalhadores, o consumo, etc. Na década de 80 surgiu o interesse por outros MS: os
ecológicos, das mulheres, dos negros, dos índios, etc.
Segundo as autoras, a partir de 1990 as organizações populares tornaram-se mais
institucionalizadas, são exemplos disso: os Fóruns Nacionais de Luta pela Moradia, pela
Reforma Urbana, pela Participação Popular etc. Além do mais, houve a criação da Central
dos Movimentos Populares, o fortalecimento do movimento estudantil (os caras pintadas), o
movimento de mulheres, dos homossexuais, entre outros.
Por fim, destacam que no século XXI o principal movimento organizado é contra a violência
urbana. Para Gohn (2003), pesquisas mostram que a segurança tornou-se o principal
demanda da população.
Documento Completo das Unidades I, II, III
Guia de Estudo: UNIDADE I
1. Após a leitura da unidade,
explique o que são redes
para os movimentos sociais
progressistas e, em seguida,
comente a importância delas,
no combate à opressão.
2. Após a compreensão
do texto, cite as
principais características
dos movimentos sociais
no século XXI.
Interagindo
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no Fórum de Discussão, avalie o(s) documento(s) sugerido(s) e, por fim, contribua com um
documento sobre a temática estudada.
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UNIDADE II: EXCLUSÃO SOCIAL NA
SOCIEDADE CAPITALISTA
COSTA, R. C. M.; SOUSA, M. N. S. Educação e Movimentos Sociais. 1. Ed. Sobral, 2017.
cap. 2, p. 29-37.
Neste tópico, propõe-se o conteúdo do documento recomendado pelo professor. É
essencial, iniciar a leitura considerando o resumo, onde estão as principais ideias do
documento proposto para estudo.
Nesta unidade, as autoras fazem uma análise histórica dos processos sociais ligados à
pobreza, ao trabalho e à exclusão social. Com isso, preparar o estudante para enfrentar
situações excludentes, de modo que haja um engajamento social na busca por uma
sociedade mais justa e igualitária.
Inicialmente, as autoras fazem uma exposição histórica sobre alguns dos processos de
transformações econômicas, políticas e sociais geradores da exclusão social. Destacam que
em diferentes momentos históricos a distorção dos valores e os interesses de alguns
grupos acarretaram pobreza e exclusão. Além disso, apontam que a Declaração Universal
do Direitos Humanos, aprovada em 1948, representou um movimento de protesto, a
rejeição ao individualismo, ao materialismo.
Em seguida, destacam o modelo social destrutivo e excludente construído pelo capitalismo
a partir do século XVIII. Com o surgimento do neoliberalismo e a transferência da
responsabilidade para a sociedade civil a respeito da economia e do social, culmina no
aumento do desemprego. Além disso, as autoras destacam que a globalização da economia
trouxe uma piora em relação aos Direitos Humanos, principalmente criando uma “nova
pobreza”, marcada pelo desemprego.
Para as autoras, a educação no modelo capitalista é voltada na qualificação para o trabalho.
Essa mercantilização da educação, onde ela se torna um produto a ser consumido,
compromete o desenvolvimento integral dos indivíduos, promove a submissão e a
ignorância, culminando no aumento das desigualdades sociais.
Para José de Souza Martins (1997), atualmente, há uma rotulação de conceitos nos debates
a respeito da exclusão social. Isso porque as ideias e conceitos produzidos por alguns
teóricos não nascem da vivência. Para o autor, no livro Exclusão Social e a Nova
Desigualdade a reflexão crítica situa o agir no processo histórico e, a ausência disso, a
ação torna-se equivocada. Nesse contexto, a partir da leitura da realidade, sem pré-
julgamentos e sem arrogância, o autor busca conceituar a exclusão social. Além disso, para
o autor há uma fetichização da ideia de exclusão social, diante disso, praticamente todos os
problemas sociais são automaticamente relacionados à exclusão. Outros dois conceitos
importantes trabalhados pelo autor são: a inclusão marginal, estado de drogado ou
moderno colonizado. Em suma, o autor defende que a compreensão da realidade social
exige das ciências sociais uma crítica constante dos conceitos usados nas análises sociais.
Em continuidade, as autoras explicitam a importânciado educador social no processo de
inclusão, integração e participação social. Para elas, por conta da globalização, o contexto
político, social e econômico do Brasil nos anos 80 trouxe consequência para a sociedade.
Esse processo prejudicou as ações dos movimentos sociais, colaborando para o aumento
das desigualdades e exclusões sociais. Nesse cenário excludente, o educador social,
engajado nas demandas sociais, torna-se essencial na construção de uma nova realidade
social, seja no engajado em projetos sociais, seja no ambiente educacional.
Por fim, as autoras reiteram que as análises sociais devem ser bem embasadas em
conceitos sólidos, acompanhadas de reflexão crítica constante e adequação a realidade dos
sujeitos sociais.
Guia de Estudo: UNIDADE II
1 - A partir da compreensão da
unidade, explique como o
processo de reestruturação
produtiva, o neoliberalismo e o
processo de globalização
favorecem o aumento do
desemprego.
2 – A partir da compreensão
do texto, aponte a
importância dos educadores
sociais para a transformação
da realidade social.
Interagindo
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UNIDADE III: EDUCAÇÃO E MODERNIDADE:
DIMENSÕES DA PRÁTICA EDUCATIVA
Referência: COSTA, R. C. M.; SOUSA, M. N. S. Educação e Movimentos Sociais. 1. Ed.
Sobral, 2017. cap. 3, p. 41-53.
Neste tópico, propõe-se o conteúdo do documento recomendado pelo professor. É
essencial, iniciar a leitura considerando o resumo, onde estão as principais ideias do
documento proposto para estudo.
Nesta unidade, as autoras trabalham os conceitos de educação não formal, informal e
formal, mas também as funções desses modelos educacionais na construção da cidadania.
Com isso, objetivam preparar os alunos para agirem como educadores sociais nos diversos
contextos da prática social, tornando-se sujeitos autônomos, solidários e participativos.
Inicialmente, elas apontam as diferenças conceituais entre pedagogia e educação. A
pedagogia é norteadora da ação educativa, ocupando-se do estudo sistematizado da
educação. Ocorre nos diversos espaços da vida social, tais como: instituições em geral,
família, trabalho, rua, meios de comunicação, entre outros. Por conta disso, há diferentes
manifestações e modalidades educativas: educação formal, informal e não formal. Além
disso, a educação é dividida em: funcionalista, culturalista, ambientalista, crítico-social,
dependendo da compreensão conceitual que se tenha dela.
Em seguida, destacam que a educação é um fenômeno social, por isso a formação dos
indivíduos depende de suas contradições, lutas sociais e embates. Além disso, apontam
que essa relação da educação com a prática social cria uma subordinação dela aos
interesses e ideologias dominantes.
Posteriormente, salientam que após os anos de 1990 a educação não formal ganhou
destaque por conta das mudanças econômicas, sociais e trabalhistas. Valorizando a
aprendizagem coletiva, os valores culturais e exigindo novas habilidades (comunicar-se
bem, domínio das máquinas e habilidade de gestão, de gerir sua carreira, os conflitos, sua
vida).
A sociedade globalizada resultou em uma sociedade pautada na competição, no
individualismo e violenta. Nesse cenário, o modelo educacional requer reciclagem,
aperfeiçoamento, especialização dos sujeitos sociais, priorizando a formação dos indivíduos
para o mundo do trabalho.
Em continuidade, as autoras defendem uma educação para a solidariedade. Inserem a
humanização, socialização e singularização como ideal a ser buscado. Para elas, faz-se
necessária a construção de novos valores sociais, pautados na solidariedade. Um projeto
social que valorize a diversidade cultural, valorize as identidades e busque a autonomia dos
sujeitos.
Logo após, mostram a colaboração dos movimentos sociais nas políticas públicas
educacionais. Para Pereira (2015), o pressuposto da igualdade e a formação dos sujeitos de
direitos foram pautas defendidas pelos Movimentos Sociais após a Constituição de 1988 e
se constituem como as principais políticas defensoras dos direitos humanos nos contextos
educacionais, preconizados pelo Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos
(PCEDH).
Por fim, as autoras destacam um conjunto de políticas públicas elaboradas pelo Brasil nos
últimos anos que favorecem a construção de uma sociedade mais humana e solidária, tais
como: Programa Nacional de Direitos Humanos; Plano Nacional de Políticas para as
Mulheres de (2004); Programa Brasil sem Homofobia de (2004); Plano Nacional de
Educação em Direitos Humanos de (2006); Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com
Deficiência de (2011), entre outros.
Guia de Estudo: UNIDADE III
1. A partir da compreensão do
texto, define educação formal,
informal e não formal. Em seguida,
explique qual a importância
dessas modalidades para o
desenvolvimento de uma país.
2. Após a leitura do material,
explique a importância de uma
Educação em Direitos Humanos na
formação integral dos sujeitos
sociais. Em seguida, comente como
essa educação humanizada
favorece a diminuição da violência.
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