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Desenvolvimento cognitivo de alunos autistas

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Desenvolvimento cognitivo de alunos autistas
Muitas áreas cognitivas podem estar preservadas no quadro autista, que são chamadas ilhas de precocidade. Esse é um dos fenômenos mais fascinantes no autismo, essas “ilhotas de habilidades especiais”, que são áreas preservadas ou altamente desenvolvidas que chamam muito a atenção devido a todos os déficits encontrados. Muitas crianças, inúmeras vezes, têm habilidades prodigiosas, por exemplo, com os números, letras, às vezes com música.
Uma forma muito eficaz de aprimorar o desenvolvimento cognitivo de alunos autistas é identificando essas facilidades e habilidades em cada criança e a encorajando cada vez mais com o auxílio de atividades específicas para o desenvolvimento dessas habilidades e o aproveitamento delas no aprendizado de outras áreas da grade escolar.
É comum entre alunos autistas o hiper-foco em letras e isso pode ser explorado de várias formas, como por exemplo desenvolver livros juntos. Criando o enredo da história juntos, pensando na capa, imagens, pintura das imagens e a leitura dessa história juntos.
Dentre minhas pesquisas, me deparei com a Abordagem Floortime, um método de intervenção interativa que tem como objetivo envolver a criança numa relação afetiva. Os seus princípios básicos são:
- Seguir a liderança da criança.
- Entrar na sua atividade e apoiar as suas intenções, tendo sempre em conta as diferenças individuais e os estágios do desenvolvimento emocional.
- Através da nossa própria expressão afetiva e das nossas ações, levar a criança a envolver-se e a interagir conosco.
- Abrir e fechar ciclos de comunicação (comunicação recíproca).
- Alargar a gama de experiências interativas da criança através do jogo.
- Alargar a gama de competências motoras e de processamento sensorial.
- Adaptar as intervenções às diferenças individuais de processamento auditivo e viso-espacial, planejamento motor e modulação sensorial.
- Tentar mobilizar em simultâneo os seis níveis funcionais de desenvolvimento emocional (atenção, envolvimento, reciprocidade, comunicação, utilização de sequências de ideias e pensamento lógico emocional) (Greenspan, 1992b; Greenspan & Wieder, 1998).

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