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resumo de processo civil III ok

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Aula 1
1. Competência originária e recursal dos Tribunais
 A competência originária é atribuída ao órgão jurisdicional diretamente, para conhecer da causa em primeiro lugar; pode ser atribuída tanto ao juízo monocrático, o que é a regra, como ao tribunal, em algumas situações, como por exemplo, ação rescisória e mandado de segurança contra ato judicial. Enquanto que a competência derivada ou recursal é atribuída ao órgão jurisdicional destinado a rever a decisão já proferida; normalmente, atribui-se a competência derivada ao tribunal, mas há casos em que o próprio magistrado de primeira instancia possui competência recursal, por exemplo, nos casos dos embargos infringentes de alçada, cabíveis na forma do art. 34 da lei de Execução Fiscal, que serão julgados pelo mesmo juízo prolator da sentença.
2. A função do relator e as decisões monocráticas
Nos tribunais, as decisões, em principio, devem ser colegiadas. Os tribunais são estruturados para emitir decisões colegiadas, com vistas a obter, com maior grau de probabilidade, o acerto e a justiça do julgamento final. Os membros dos tribunais devem, portanto, atuar em órgão colegiado. Pelas mais variadas razões, não é possível que todos os casos submetidos ao crivo do tribunal sejam analisados, pessoalmente, por todos os seus membros. Daí por que os tribunais são divididos em órgãos fracionários, devendo cada caso ser atribuído a um de seus membros, que é o relator, a quem se incumbe a tarefa de examinar os autos e a controvérsia ali deduzida. 
 Cabe ao relator estudar o caso, firmar seu entendimento para, então, elaborar o relatório e levar o caso a julgamento, a fim de, na correspondente sessão, expor os detalhes aos seus pares, emitindo seu voto. Ao relator compete também determinar a realização de diligências, a correção de vícios, a instrução do feito e a apreciação do requerimento de tutela provisória. Variam as atribuições do relator, conforme se trate de recurso ou de causa de competência originária do tribunal. Nas ações originárias, cabe ao relator deferir ou indeferir a petição inicial, ou ainda julgar liminarmente improcedente o pedido; deferida a petição, o relator determinará a citação do réu, podendo conceder tutela provisória, de urgência ou de evidência, liminarmente ou após manifestação do réu. Ao relator cabe, ainda, deferir ou indeferir a produção de provas, expedir carta de ordem a juízes de primeira instância para a realização de diligências ou coleta de provas etc. 
 Além das funções que lhe são atribuídas, é relevante o comportamento do relator no curso da votação. A elaboração do relatório e a forma como se procede a sua leitura, a solidez ou fraqueza da fundamentação de seu voto, a confiabilidade que ostenta perante seus pares, o interesse ou não em sustentar seu voto perante seus colegas, tudo isso constitui fator extrajuridico de grande influência no julgamento, como bem demonstra José Carlos Barbosa Moreirao.
	Há uma observação geral que merece registro de logo: contra qualquer decisão do relator cabe agravo interno (art. 1.021, CPC).
	Poderes ordinatórios:
 Cabe ao relator dirigir e ordenar o processo no tribunal (art. 932, 1, CPC). Esse poder geral de direção e ordenação do processo engloba: 
a) a incumbência de determinar a intimação do Ministério Público, quando for o caso (art. 932, VII, CPC); 
b) o poder de delimitação dos poderes processuais do amicus curiae, nos termos do §2° do art. 138 do CPC; 
c) o dever de assegurar às partes igualdade de tratamento (art. 139, I, CPC); 
d) o dever de zelar pela duração razoável do processo (art. 139, II, CPC); 
e) o dever de prevenir ou reprimir qualquer ato contrário à dignidade da justiça e indeferir postulações meramente protelatórias (art. 139, III, CPC); 
f) o dever de promover, a qualquer tempo, a autocomposição, preferencialmente com auxílio de conciliadores e mediadores judiciais (art. 139, V, CPC); 
g) o poder de dilatar os prazos processuais e alterar a ordem de produção dos meios de prova, adequando-os às necessidades do conflito de modo a conferir maior efetividade à tutela do direito (art. 139, VI, CPC). Nesse caso, é preciso observar o parágrafo único do art. 139: a dilação de prazo somente pode ser determinada antes do encerramento do prazo regular. 
h) exercer o poder de polícia, requisitando, quando necessário, força policial, além da segurança interna dos fóruns e tribunais (art. 139, VII, CPC); 
i) quando se deparar com diversas demandas individuais repetitivas, o dever de oficiar o Ministério Público, a Defensoria Pública e, na medida do possível, outros legitimados a que se referem o art. 5° da Lei n° 7.347, de 24 de julho de 1985, e o art. 82 da Lei n° 8.078, de i i de setembro de 1990, para, se for o caso, promover a propositura da ação coletiva respectiva (art. 139, X, CPC).
Poder instrutório:
 Cabe ao relator presidir a instrução do processo que tramita em tribunal (art. 932, I, CPC).
Poderes decisórios:
Homologar autocomposição 
 Cabe ao relator homologar, ou não, a autocomposição das partes, sempre que o processo estiver no tribunal (art. 932, I, CPC). A ele também cabe homologar a autocomposição quando ela for celebrada após a sentença, mas antes de a apelação ter sido distribuída ao tribunal: com a prolação da sentença, o juiz de primeira instância já não poderia homologar esse negócio jurídico.
 A homologação da autocomposição, na instância recursal, implica extinção do procedimento recursal com resolução do mérito (art. 487, III, CPC)5°. A autocomposição, no caso, abrange os objetos litigiosos dos procedimentos principal e recursal.
Decidir requerimento de tutela provisória 
 Cabe ao relator examinar o requerimento de tutela provisória (art. 932, II, CPC). 
Há, porém, uma observação importante: o relator pode optar por levar a questão ao colegiado, em vez de decidir sozinho o requerimento de tutela provisória. Ao fazê-lo, elimina o cabimento do agravo interno. Isso porque o agravo interno cabe da decisão do relator para que o colegiado a reveja - não cabe agravo interno contra acórdão. Se a tutela provisória já for examinada pelo colegiado, este já se manifestou, não sendo cabível o agravo interno. A decisão passa a ser do colegiado, e não do relator, não sendo mais cabível o agravo interno.
Decidir requerimento de concessão de gratuidade da justiça, bem como o pedido de sua revogação 
 Compete ao relator decidir o requerimento de concessão do benefício da gratuidade da justiça formulado no próprio recurso ou durante o procedimento em tribunal. Também lhe cabe decidir o pedido de revogação do benefício por ele mesmo concedido. Da decisão que acolher o pedido de concessão do beneficio da gratuidade não cabe agravo interno, mas cabe o agravo da decisão que rejeitá-lo. Deferida a gratuidade, não cabe o agravo interno por falta de interesse recursal, pois se permite à parte contrária, em vez de agravar, pedir sua revogação. Se o relator resolver revogar a gratuidade, ai sim cabe o agravo interno.
Proceder ao juízo de admissibilidade dos recursos 
 O inciso III do art. 932 do CPC permite que o relator não conheça recurso inadmissível ou prejudicado. Recurso prejudicado é o recurso que se torna inadmissível por fato superveniente à sua interposição. O fato superveniente, que tanto pode dizer respeito ao juizo de admissibilidade como ao próprio mérito, há de ser considerado em qualquer grau de jurisdição. Tanto pode preencher ou suprimir um requisito de admissibilidade recursal como pode contribuir para o provimento ou não do recurso.
Proceder ao juízo de mérito dos recursos 
 Os incisos IV e V do art. 932 do CPC autorizam o relator a julgar, sozinho, os recursos. São hipóteses de decisão de mérito final proferida pelo relator, no procedimento de julgamento de recurso.
 Em primeiro lugar, diferentemente do que fizera o CPC-1973 (art. 557), o CPC-2o15 conferiu esse poder ao relator apenas em hipóteses especificas, todas elas relacionadas ao sistema de precedentes obrigatórios (art. 927, CPC).Não pode o relator julgar sozinho o recurso quando bem entender, ou em hipóteses atípicas como de "manifesta procedência" ou "evidente improcedência". O julgamento unipessoal de mérito, pelo relator, deve ser considerado, portanto, como hipótese excepcional, que foge à regra da colegialidade das decisões em tribunal. Em segundo lugar, é preciso alertar para o seguinte: o relator pode negar ou dar provimento ao recurso. Mas para dar provimento, é preciso que o relator estabeleça o contraditório prévio com o recorrido (art. 932, V, CPC). 
 Embora não possa dar provimento ao recurso, sozinho, sem ouvir o recorrido, concebe-se a concessão de tutela provisória recursal antes da ouvida do recorrido - a lógica, aqui, é a mesma que preside a tutela provisória liminar, autorizada em casos de urgência (art. 330, §2°, CPC) ou evidência (art. 311, par. ún., CPC).
 Para negar provimento ao recurso, não há necessidade de ouvir previamente o recorrido - a lógica, aqui, é a mesma que preside a improcedência liminar do pedido (art. 332, CPC), autorizada antes da citação do réu. O relator pode negar provimento a recurso que for contrário a: a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal; a b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos; c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência (art. 932, IV, CPC). 
 Se o recorrente não apontar, em seu recurso, razões para distinção ou superação do precedente obrigatório, o caso, na verdade, é de exercício abusivo do direito de recorrer, a ensejar a condenação do recorrente às penas da litigância de má-fé (art. 80, VII, CPC), Depois de facultada a apresentação de contrarrazões, o relator pode dar provimento ao recurso se a decisão recorrida for contrária a: a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal; b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos; c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência (art. 932, IV, CPC).
Decisões finais em processos de competência originária 
 
 O §30 do art. 937 do CPC dispõe que, nos processos de competência originária previstos no inciso VI desse mesmo artigo (ação rescisória, mandado de segurança e reclamação), caberá sustentação oral no agravo interno interposto contra decisão de relator que o extinga. Desse dispositivo extrai-se a seguinte regra: o CPC autoriza o relator a proferir decisões finais em processos de competência originária de tribunal. A observação é muito importante: esse poder, como se vê, não está na lista do art. 932 do CPC, local onde se costuma procurar o rol dos poderes do relator.
Decisões de conteúdo interlocutório 
 Cabe ao relator também proferir as decisões de conteúdo interlocutório nos processos que tramitam perante o tribunal. O relator decidirá, por exemplo: a) o requerimento de intervenção do terceiro como assistente; b) requerimento de intervenção da União ou da pessoa jurídica de direito público, no caso de uma das intervenções especiais previstas pelo art. 5° da Lei n. 9.649/1997; c) requerimento de intervenção de amicus curiae; d) pedido de desconsideração da personalidade jurídica formulado em tribunal - quando formulado em recurso, é raro caso de ampliação do objeto litigioso em grau recursal (art. 932, VI, CPC); e) deferir ou indeferir a produção de provas; 1) deferir ou indeferir a gratuidade da justiça etc.
3. Procedimento nos Tribunais
 O CPC, nos arts. 929-946, trata da ordem dos processos no tribunal. Esses dispositivos aplicam-se a qualquer processo que tramite no tribunal: recursos, ações originárias, remessa necessária, incidentes; enfim, todos os processos que ali tenham curso se submetem àquelas regras'. 
 Em geral, o procedimento no tribunal tem duas fases distintas: uma perante o relator, a quem se atribui a função de praticar todos os atos até a sessão de julgamento, e a outra, perante o colegiado, que tem por finalidade o debate e o julgamento do caso2. 
 A essas regras do CPC acrescem aquelas decorrentes dos regimentos internos dos tribunais, que, nos termos do art. 96, I, a, da Constituição Federal, dispõem sobre a competência e o funcionamento dos respectivos órgãos jurisdicionais e administrativos.
• PROTOCOLO, REGISTRO E DISTRIBUIÇÃO: Nos termos do art. 929 do CPC, "os autos serão registrados no protocolo do tribunal no dia de sua entrada, cabendo à secretaria ordená-los, com imediata distribuição". O protocolo é livro oficial; todo tribunal tem um livro oficial de protocolos, que pode ser eletrônico ou não. Sua principal função é a de autenticar a data de apresentação dos autos ou petições, sendo permitida, a partir de então, a obtenção de certidões ou, se for o caso, de recibo da entrega dos autos ou da petição'.
• CONEXÃO E PREVENÇÃO Causas que tramitam em tribunal podem ser conexas. Pode haver conexão entre ações de competência originária do tribunal, recursos e incidentes. A conexão é fenômeno processual que pode acontecer em qualquer instância. Em relação à conexão entre as ações de competência originária de tribunal, valem aqui as regras sobre o tema (arts. 55 e segs., CPC). O parágrafo único do art. 930 do CPC, dispositivo que não tem correspondente no CPC-1973, está assim redigido: "O primeiro recurso protocolado no tribunal tornará prevento o relator para eventual recurso subsequente interposto no mesmo processo ou em processo conexo". A prevenção atribui ao relator a competência funcional - e, portanto, absoluta - para julgar esses futuros recursos.
• DISTINÇÕES: VOTO, JULGAMENTO, ACÓRDÃO E EMENTA:
 Os julgamentos, nos tribunais, devem, em princípio, ser realizados de forma colegiada. Os órgãos julgadores são, essencialmente, colegiados. Na sessão de julgamento, cada membro profere seu voto. O voto consiste na manifestação dada pelo julgador do órgão colegiado.
 A reunião dos votos acarreta o julgamento pelo tribunal. O julgamento colegiado consiste na conjunção dos votos proferidos pelos membros do órgão julgador.
 A ementa deve refletir tanto quanto possível, e de maneira bem objetiva, o entendimento do tribunal a respeito das questões de fato e de direito debatidas no julgamento que originou o acórdão. A ementa deve conter, também, o(s) fundamento(s) determinante(s) da decisão. Em uma palavra, pode-se dizer que a ementa é o resumo do julgamento. A ementa não é o acórdão nem com ele se confunde. Trata-se, apenas, de resumo do que ficou decidido no julgamento pelo tribunal. Em eventual divergência entre o conteúdo do acórdão e o da ementa, há de prevalecer o daquele em detrimento do desta
	 O acórdão é o julgamento proferido pelos tribunais (art. 204, CPC). Formalmente, o julgamento difere do acórdão. O julgamento antecede o acórdão. Colhidos os votos dos integrantes do órgão julgador, haverá o julgamento, que será, posteriormente, reduzido a escrito, recebendo, então, a denominação de acórdão
Voto concorrente:
 Há casos em que a maioria do colegiado é favorável a um determinado resultado, mas não há maioria em relação ao fundamento determinante da decisão. Nesses casos, surge o chamado voto concorrente: o julgador adere ao resultado vencedor, sem aderir ao fundamento
Lavratura do acórdão e publicação Proferido:
 O julgamento colegiado, o resultado é divulgado aos advogados e às partes pelo órgão oficial. É o que se chama, na praxe forense, de publicação da resenha de julgamento. Nesse momento, ainda não existe acórdão. Apenas foi anunciado o resultado final do julgamento. Os autos irão para o relator ou para quem proferiu o primeiro voto vencedor, a fim de que seja lavrado o acórdão (CPC, art. 941).
A PRODUÇÃO DE PROVA EM TRIBUNAL: 
Mesmo em julgamento de recurso, é bom frisar, o tribunal tem poder instrutório. Veja, por exemplo, o caso da apelação:não lhe cabe apenas reexaminar as provas que já foram colhidas em primeira instância; é possível que o tribunal determine a produção de novas provas. Embora pareça desnecessário, cumpre afirmar que essas novas provas devem ser produzidas em contraditório.
4. Julgamento de recursos interpostos em processos eletrônicos
Agravo de instrumento em autos eletrônicos:
 Interposto agravo de instrumento em processo que tramite em autos eletrônicos, não há mais qualquer exigência. O agravante deve atender apenas aos requisitos previstos no art. 1.016 do CPC, sendo-lhe franqueada a possibilidade de fazer juntar cópias ou documentos que repute úteis para a análise a ser feita pelo tribunal. Sendo os autos eletrônicos, não é preciso juntar qualquer cópia de peças neles contidas, pois são acessíveis ao tribunal. Ainda no caso de autos eletrônicos, não se aplica o prazo em dobro para os litisconsortes com procuradores diferentes, de escritórios de advocacia distintos (art. 229, § 2°, CPC). Finalmente, no caso de autos eletrônicos, o agravante não precisa apresentar o requerimento a que alude o art. 1.018 do CPC. Sua ausência não implica inadmissibilidade do recurso, pois todos os elementos já se encontram disponíveis na tela para o juiz e para as partes, não havendo dificuldade de acesso para o agravado.
Caso concreto:
1) A data da sessão de julgamento da apelação interposta por Manoel Carlos foi devidamente publicada no Diário Oficial. Diante do alto número de recursos pautados para serem julgados, o julgamento da apelação de Manoel foi transferida para sessão do dia seguinte. Após o julgamento desfavorável do respectivo recurso, o advogado de Manoel requereu a nulidade do julgamento vez que não foi intimado e que o recurso não poderia ter sido julgado no dia posterior à data previam ente designada. Assiste razão ao patrono de Manoel?
Questões objetivas:
2) Incumbe ao relator, exceto:
a) negar provimento a recurso que for contrário a súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal.
b) não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida.
c) dirigir e ordenar o processo no tribunal, inclusive em relação à produção de prova, bem como, quando for o caso, homologar autocomposição das partes.
d) decidir o incidente de desconsideração da personalidade jurídica, quando este for instaurado em sede de primeiro grau de jurisdição.
3) Quando o resultado do julgamento do recurso de apelação não for unânime deverá o Presidente do respectivo órgão fracionário do respectivo Tribunal:
a) dar prosseguimento ao julgamento considerando a extinção do recurso de embargos de infringentes;
b) deverá sobrestar o julgamento do recurso até a resolução da divergência pelos Supremo Tribunal Federal;
c) deverá instaurar incidente para resolução da divergência instaurada no julgamento do recurso;
d) inadmitir o recurso de apelação que originou a divergência
Aula 2
1. Conceito de recurso
Entende-se por recurso o meio de provocar o reexame de uma decisão no processo com o objetivo de reformá-la, esclarecê-la e invalidá-la. 
	 Possibilidade de reexame de uma decisão judicial por um órgão jurisdicional diferente daquele que proferiu a decisão.
• Trata-se de um instrumento voluntário. Não pode o Juiz recorrer de ofício (sem prejuízo as ações sujeitas ao necessário reexame, de acordo com o art. 475 do CPC).
	Art. 1001 do CPC: Dos despachos não cabe recurso.
Art. 1007 do CPC: No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção.
§ 6º Provando o recorrente justo impedimento, o relator relevará a pena de deserção, por decisão irrecorrível, fixando-lhe prazo de 5 (cinco) dias para efetuar o preparo.
 
	Lei 9099 (juizados especiais): A Lei não prevê recurso
Súmula 376 - Compete a turma recursal processar e julgar o mandado de segurança contra ato de juizado especial.
**Nas hipóteses em que não couber recurso cabe MS.
2. Princípios Recursais
• Princípio da unirrecorribilidade ou singularidade recursal ou correspondência
	Para cada decisão judicial, existe um recurso para ataca-lo.
Exemplo: art 1009, CPC ( da sentença cabe apelação)
 Contra cada decisão o mesmo legitimado só pode interpor um único recurso em cada oportunidade. Por tanto, o mesmo legitimado não pode manejar contra a mesma decisão dois ou mais recursos, de uma só vez (essa é a regra geral).
	** Sentença omissa (art 1022, CPC): cabe embargos de declaração.
Ou seja, cabe embargos de declaração e apelação em sentença omissa. (um por vez)
Art. 1022.
Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para:
I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição;
II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento;
III - corrigir erro material.
Parágrafo único. Considera-se omissa a decisão que:
I - deixe de se manifestar sobre tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em incidente de assunção de competência aplicável ao caso sob julgamento;
II - incorra em qualquer das condutas descritas no art. 489, § 1º.
	• Toda vez que uma decisão viola a CF, cabe recurso extraordinário (STF julga)
• Quando viola leis ordinárias, cabe recurso especial (infra constitucional)
** Caso viole os dois ao mesmo tempo, cabem os dois recursos ao mesmo tempo.
• Fungibilidade.
 A fungibilidade recursal consiste no recebimento de um recurso inadequado em lugar do recurso que seria o correto para o tipo da decisão recorrida.
 A primeira situação implica o recebimento pelo tribunal do recurso de embargos de declaração como se fosse um agravo interno, a única exigência para tanto é que o relator intime previamente o recorrente para que ele fundamente o recurso, isto é, especifique as razões pelas quais está recorrendo. 
 A segunda fungibilidade permite receber o recurso especial como se fosse um recurso extraordinário, quando for detectada na petição recursal uma questão de direito constitucional, caso em que os autos serão encaminhados ao STF, afim de que o RESP seja processado e julgado como se fosse um R. E. 
 Porém, se o relator sorteado no STF entender que não é caso de fungibilidade, mandara devolver os autos ao STJ, em decisão irrecorrível, julgado o RESP nesse caso, nada impede que o sucumbente interponha um R. E., se houver fundamento constitucional para tanto (Art. 102, III –A, B, C, D da CF)
	1.024, parágrafo 3º que o “órgão julgador conhecerá dos embargos de declaração como agravo interno se entender ser este o recurso cabível, desde que determine previamente a intimação do recorrente para, no prazo de 5 (cinco) dias, complementar as razões recursais, de modo a ajustá-las às exigências do art. 1.021, § 1º. 
	 Toda vez que for interposto recurso equivocado pela errônea nomenclatura dada pelo juiz, aplicar-se-á o princípio da infungibilidade. 
• Princípio da dialeticidade
 Trata-se do requisito de admissibilidade que impõe ao recorrente a impugnação específica dos fundamentos – de fato e de direito – da decisão judicial impugnada. Impede-se assim um recurso “genérico”, em que a parte pede uma nova decisão ao Tribunal sem indicar os motivos específicos que a levam a pedir essa nova decisão.
-> Fatos, direito e razões.
	E está presente inclusive em todos os recursos: apelação (art. 1.010, III); agravo de instrumento (art. 1.016, III); agravo interno (art. 1.021, § 1º); embargos de declaração (art. 1.023); recurso ordinário (art. 1.028); recursos especial e extraordinário (art. 1.029, III); agravo em recurso especial e extraordinário (art. 1.042, caput) e embargos de divergência (art. 1.043, incisos c/c § 4º).
• Taxatividade
 Os recursos existem em números clausus na lei, isto é, em um rol taxativo ou fechado no ordenamento jurídico. Só é recurso o que a leiconsidera como tal. No CPC os recursos são os seguintes:
3. Classificação dos Recursos
São recursos no processo civil (art 994, CPC)
I - apelação; (art 1009, CPC)
	Art. 1009.
Da sentença cabe apelação.
§ 1º As questões resolvidas na fase de conhecimento, se a decisão a seu respeito não comportar agravo de instrumento, não são cobertas pela preclusão e devem ser suscitadas em preliminar de apelação, eventualmente interposta contra a decisão final, ou nas contrarrazões.
§ 2º Se as questões referidas no § 1º forem suscitadas em contrarrazões, o recorrente será intimado para, em 15 (quinze) dias, manifestar-se a respeito delas.
§ 3º O disposto no caput deste artigo aplica-se mesmo quando as questões mencionadas no art. 1.015 integrarem capítulo da sentença.
II - agravo de instrumento; (art 1015, CPC)
	Art. 1015.
Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre:
I - tutelas provisórias;
II - mérito do processo;
III - rejeição da alegação de convenção de arbitragem;
IV - incidente de desconsideração da personalidade jurídica;
V - rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento do pedido de sua revogação;
VI - exibição ou posse de documento ou coisa;
VII - exclusão de litisconsorte;
VIII - rejeição do pedido de limitação do litisconsórcio;
IX - admissão ou inadmissão de intervenção de terceiros;
X - concessão, modificação ou revogação do efeito suspensivo aos embargos à execução;
XI - redistribuição do ônus da prova nos termos do art. 373, § 1º;
XII - (VETADO);
XIII - outros casos expressamente referidos em lei.
Parágrafo único. Também caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutórias proferidas na fase de liquidação de sentença ou de cumprimento de sentença, no processo de execução e no processo de inventário.
III - agravo interno; (art 2021, CPC)
	Art. 1021.
Contra decisão proferida pelo relator caberá agravo interno para o respectivo órgão colegiado, observadas, quanto ao processamento, as regras do regimento interno do tribunal.
§ 1º Na petição de agravo interno, o recorrente impugnará especificadamente os fundamentos da decisão agravada.
§ 2º O agravo será dirigido ao relator, que intimará o agravado para manifestar-se sobre o recurso no prazo de 15 (quinze) dias, ao final do qual, não havendo retratação, o relator levá-lo-á a julgamento pelo órgão colegiado, com inclusão em pauta.
§ 3º É vedado ao relator limitar-se à reprodução dos fundamentos da decisão agravada para julgar improcedente o agravo interno.
§ 4º Quando o agravo interno for declarado manifestamente inadmissível ou improcedente em votação unânime, o órgão colegiado, em decisão fundamentada, condenará o agravante a pagar ao agravado multa fixada entre um e cinco por cento do valor atualizado da causa.
§ 5º A interposição de qualquer outro recurso está condicionada ao depósito prévio do valor da multa prevista no § 4º, à exceção da Fazenda Pública e do beneficiário de gratuidade da justiça, que farão o pagamento ao final.
IV - embargos de declaração; (art 1022, CPC) 
	Art. 1022.
Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para:
I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição;
II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento;
III - corrigir erro material.
Parágrafo único. Considera-se omissa a decisão que:
I - deixe de se manifestar sobre tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em incidente de assunção de competência aplicável ao caso sob julgamento;
II - incorra em qualquer das condutas descritas no art. 489, § 1º
V - recurso ordinário (ROC- NCPC, art 1027, e CF, art 102, II e 105, II) 
	Art. 1027.
Serão julgados em recurso ordinário:
I - pelo Supremo Tribunal Federal, os mandados de segurança, os habeas data e os mandados de injunção decididos em única instância pelos tribunais superiores, quando denegatória a decisão;
II - pelo Superior Tribunal de Justiça:
a) os mandados de segurança decididos em única instância pelos tribunais regionais federais ou pelos tribunais de justiça dos Estados e do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão;
b) os processos em que forem partes, de um lado, Estado estrangeiro ou organismo internacional e, de outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País.
§ 1º Nos processos referidos no inciso II, alínea "b", contra as decisões interlocutórias caberá agravo de instrumento dirigido ao Superior Tribunal de Justiça, nas hipóteses do art. 1.015.
§ 2º Aplica-se ao recurso ordinário o disposto nos arts. 1.013, § 3º, e 1.029, § 5º.
	Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
II - julgar, em recurso ordinário:
a) o habeas corpus, o mandado de segurança, o habeas data e o mandado de injunção decididos em única instância pelos Tribunais Superiores, se denegatória a decisão;
b) o crime político;
	Art. 105.
Compete ao Superior Tribunal de Justiça:
II - julgar, em recurso ordinário:
a) os "habeas-corpus" decididos em única ou última instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão for denegatória;
b) os mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão;
c) as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado, e, do outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País;
VI - recurso especial; (art 1029, CPC e art 102, II, CF)
	art. 1.029. O recurso extraordinário e o recurso especial, nos casos previstos na Constituição Federal, serão interpostos perante o presidente ou o vice-presidente do tribunal recorrido, em petições distintas que conterão:
I - a exposição do fato e do direito;
I - a exposição do fato e do direito;
II - a demonstração do cabimento do recurso interposto;
II - a demonstração do cabimento do recurso interposto;
III - as razões do pedido de reforma ou de invalidação da decisão recorrida.
III - as razões do pedido de reforma ou de invalidação da decisão recorrida.
§ 1o Quando o recurso fundar-se em dissídio jurisprudencial, o recorrente fará a prova da divergência com a certidão, cópia ou citação do repositório de jurisprudência, oficial ou credenciado, inclusive em mídia eletrônica, em que houver sido publicado o acórdão divergente, ou ainda com a reprodução de julgado disponível na rede mundial de computadores, com indicação da respectiva fonte, devendo-se, em qualquer caso, mencionar as circunstâncias que identifiquem ou assemelhem os casos confrontados.
§ 1o Quando o recurso fundar-se em dissídio jurisprudencial, o recorrente fará a prova da divergência com a certidão, cópia ou citação do repositório de jurisprudência, oficial ou credenciado, inclusive em mídia eletrônica, em que houver sido publicado o acórdão divergente, ou ainda com a reprodução de julgado disponível na rede mundial de computadores, com indicação da respectiva fonte, devendo-se, em qualquer caso, mencionar as circunstâncias que identifiquem ou assemelhem os casos confrontados.
§ 2o Quando o recurso estiver fundado em dissídio jurisprudencial, é vedado ao tribunal inadmiti-lo com base em fundamento genérico de que as circunstâncias fáticas são diferentes, sem demonstrar a existência da distinção.
§ 2o Quando o recurso estiver fundado em dissídio jurisprudencial, é vedado ao tribunal inadmiti-lo com base em fundamento genérico de que as circunstâncias fáticas são diferentes, sem demonstrar a existência da distinção.
§ 2º (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 13.256, de 2016) (Vigência)
§ 3o O Supremo Tribunal Federal ou o Superior Tribunal de Justiça poderá desconsiderar vício formal de recurso tempestivo ou determinar sua correção, desde que não o repute grave.
§ 3o O Supremo Tribunal Federal ou o Superior Tribunal de Justiça poderá desconsiderar vício formal de recurso tempestivo ou determinar sua correção,desde que não o repute grave.
§ 4o Quando, por ocasião do processamento do incidente de resolução de demandas repetitivas, o presidente do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça receber requerimento de suspensão de processos em que se discuta questão federal constitucional ou infraconstitucional, poderá, considerando razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social, estender a suspensão a todo o território nacional, até ulterior decisão do recurso extraordinário ou do recurso especial a ser interposto.
§ 4o Quando, por ocasião do processamento do incidente de resolução de demandas repetitivas, o presidente do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça receber requerimento de suspensão de processos em que se discuta questão federal constitucional ou infraconstitucional, poderá, considerando razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social, estender a suspensão a todo o território nacional, até ulterior decisão do recurso extraordinário ou do recurso especial a ser interposto.
§ 5o O pedido de concessão de efeito suspensivo a recurso extraordinário ou a recurso especial poderá ser formulado por requerimento dirigido:
§ 5o O pedido de concessão de efeito suspensivo a recurso extraordinário ou a recurso especial poderá ser formulado por requerimento dirigido:
I - ao tribunal superior respectivo, no período compreendido entre a interposição do recurso e sua distribuição, ficando o relator designado para seu exame prevento para julgá-lo;
I - ao tribunal superior respectivo, no período compreendido entre a interposição do recurso e sua distribuição, ficando o relator designado para seu exame prevento para julgá-lo;
I - ao tribunal superior respectivo, no período compreendido entre a publicação da decisão de admissão do recurso e sua distribuição, ficando o relator designado para seu exame prevento para julgá-lo; (Redação dada pela Lei nº 13.256, de 2016) (Vigência)
I - ao tribunal superior respectivo, no período compreendido entre a publicação da decisão de admissão do recurso e sua distribuição, ficando o relator designado para seu exame prevento para julgá-lo; (Redação dada pela Lei nº 13.256, de 2016) (Vigência)
II - ao relator, se já distribuído o recurso;
II - ao relator, se já distribuído o recurso;
III - ao presidente ou vice-presidente do tribunal local, no caso de o recurso ter sido sobrestado, nos termos do art. 1.037.
III - ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, no período compreendido entre a interposição do recurso e a publicação da decisão de admissão do recurso, assim como no caso de o recurso ter sido sobrestado, nos termos do art. 1.037. (Redação dada pela Lei nº 13.256, de 2016) (Vigência)
III - ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, no período compreendido entre a interposição do recurso e a publicação da decisão de admissão do recurso, assim como no caso de o recurso ter sido sobrestado, nos termos do art. 1.037. (Redação dada pela Lei nº 13.256, de 2016) (Vigência)
	Art. 105.
Compete ao Superior Tribunal de Justiça:
III - julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão recorrida:
a) contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência;
b) julgar válido ato de governo local contestado em face de lei federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
c) der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal.
Parágrafo único. Funcionarão junto ao Superior Tribunal de Justiça: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
I - a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados, cabendo-lhe, dentre outras funções, regulamentar os cursos oficiais para o ingresso e promoção na carreira; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
II - o Conselho da Justiça Federal, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa e orçamentária da Justiça Federal de primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema e com poderes correicionais, cujas decisões terão caráter vinculante. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
VII - recurso extraordinário; (art 1029, CPC e art 102, II, CF)
	Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: 
III - julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão recorrida:
a) contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência;
b) julgar válido ato de governo local contestado em face de lei federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
c) der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal.
Parágrafo único. Funcionarão junto ao Superior Tribunal de Justiça: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
I - a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados, cabendo-lhe, dentre outras funções, regulamentar os cursos oficiais para o ingresso e promoção na carreira; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
II - o Conselho da Justiça Federal, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa e orçamentária da Justiça Federal de primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema e com poderes correicionais, cujas decisões terão caráter vinculante. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
VIII - agravo em recurso especial ou extraordinário; (art 1042, CPC) 
	
Art. 1.042. Cabe agravo contra decisão do presidente ou do vice-presidente do tribunal recorrido que inadmitir recurso extraordinário ou recurso especial, salvo quando fundada na aplicação de entendimento firmado em regime de repercussão geral ou em julgamento de recursos repetitivos. (Redação dada pela Lei nº 13.256, de 2016)
I - indeferir pedido formulado com base no art. 1.035, § 6o, ou no art. 1.036, § 2o, de inadmissão de recurso especial ou extraordinário intempestivo;
I - indeferir pedido formulado com base no art. 1.035, § 6o, ou no art. 1.036, § 2o, de inadmissão de recurso especial ou extraordinário intempestivo;
I - (Revogado); (Redação dada pela Lei nº 13.256, de 2016)
I - (Revogado); (Redação dada pela Lei nº 13.256, de 2016)
II - inadmitir, com base no art. 1.040, inciso I, recurso especial ou extraordinário sob o fundamento de que o acórdão recorrido coincide com a orientação do tribunal superior;
II - (Revogado); (Redação dada pela Lei nº 13.256, de 2016)
III - inadmitir recurso extraordinário, com base no art. 1.035, § 8o, ou no art. 1.039, parágrafo único, sob o fundamento de que o Supremo Tribunal Federal reconheceu a inexistência de repercussão geral da questão constitucional discutida.
III - (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 13.256, de 2016)
III - (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 13.256, de 2016)
§ 1o Sob pena de não conhecimento do agravo, incumbirá ao agravante demonstrar, de forma expressa:
§ 1o Sob pena de não conhecimento do agravo, incumbirá ao agravante demonstrar, de forma expressa:
§ 1º (Revogado): (Redação dada pela Lei nº 13.256, de 2016)
§ 1º (Revogado): (Redação dada pela Lei nº 13.256, de 2016)
I - a intempestividade do recurso especial ou extraordinário sobrestado, quando o recurso fundar-se na hipótese do inciso I do caput deste artigo;
I - a intempestividade do recurso especial ou extraordinário sobrestado, quando o recurso fundar-se na hipótese do inciso I do caput deste artigo;
I - (Revogado); (Redação dada pela Lei nº 13.256, de 2016)
I - (Revogado); (Redação dada pela Lei nº 13.256, de 2016)
II - a existência de distinção entre o caso em análise e o precedente invocado, quando a inadmissão do recurso:
II - a existência de distinção entre o caso em análise e o precedente invocado, quando a inadmissão do recurso:
II - (Revogado): (Redação dada pela Lei nº 13.256, de 2016)II - (Revogado): (Redação dada pela Lei nº 13.256, de 2016)
a) especial ou extraordinário fundar-se em entendimento firmado em julgamento de recurso repetitivo por tribunal superior;
a) (Revogada); (Redação dada pela Lei nº 13.256, de 2016)
b) extraordinário fundar-se em decisão anterior do Supremo Tribunal Federal de inexistência de repercussão geral da questão constitucional discutida.
b) extraordinário fundar-se em decisão anterior do Supremo Tribunal Federal de inexistência de repercussão geral da questão constitucional discutida.
b) (Revogada). (Redação dada pela Lei nº 13.256, de 2016)
b) (Revogada). (Redação dada pela Lei nº 13.256, de 2016)
§ 2o A petição de agravo será dirigida ao presidente ou vice-presidente do tribunal de origem e independe do pagamento de custas e despesas postais.
§ 2o A petição de agravo será dirigida ao presidente ou vice-presidente do tribunal de origem e independe do pagamento de custas e despesas postais.
§ 2º A petição de agravo será dirigida ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal de origem e independe do pagamento de custas e despesas postais, aplicando-se a ela o regime de repercussão geral e de recursos repetitivos, inclusive quanto à possibilidade de sobrestamento e do juízo de retratação. (Redação dada pela Lei nº 13.256, de 2016)
§ 2º A petição de agravo será dirigida ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal de origem e independe do pagamento de custas e despesas postais, aplicando-se a ela o regime de repercussão geral e de recursos repetitivos, inclusive quanto à possibilidade de sobrestamento e do juízo de retratação. (Redação dada pela Lei nº 13.256, de 2016)
§ 3o O agravado será intimado, de imediato, para oferecer resposta no prazo de 15 (quinze) dias.
§ 3o O agravado será intimado, de imediato, para oferecer resposta no prazo de 15 (quinze) dias.
§ 4o Após o prazo de resposta, não havendo retratação, o agravo será remetido ao tribunal superior competente.
§ 4o Após o prazo de resposta, não havendo retratação, o agravo será remetido ao tribunal superior competente.
§ 5o O agravo poderá ser julgado, conforme o caso, conjuntamente com o recurso especial ou extraordinário, assegurada, neste caso, sustentação oral, observando-se, ainda, o disposto no regimento interno do tribunal respectivo.
§ 5o O agravo poderá ser julgado, conforme o caso, conjuntamente com o recurso especial ou extraordinário, assegurada, neste caso, sustentação oral, observando-se, ainda, o disposto no regimento interno do tribunal respectivo.
§ 6o Na hipótese de interposição conjunta de recursos extraordinário e especial, o agravante deverá interpor um agravo para cada recurso não admitido.
§ 6o Na hipótese de interposição conjunta de recursos extraordinário e especial, o agravante deverá interpor um agravo para cada recurso não admitido.
§ 7o Havendo apenas um agravo, o recurso será remetido ao tribunal competente, e, havendo interposição conjunta, os autos serão remetidos ao Superior Tribunal de Justiça.
§ 7o Havendo apenas um agravo, o recurso será remetido ao tribunal competente, e, havendo interposição conjunta, os autos serão remetidos ao Superior Tribunal de Justiça.
§ 8o Concluído o julgamento do agravo pelo Superior Tribunal de Justiça e, se for o caso, do recurso especial, independentemente de pedido, os autos serão remetidos ao Supremo Tribunal Federal para apreciação do agravo a ele dirigido, salvo se estiver prejudicado.
§ 8o Concluído o julgamento do agravo pelo Superior Tribunal de Justiça e, se for o caso, do recurso especial, independentemente de pedido, os autos serão remetidos ao Supremo Tribunal Federal para apreciação do agravo a ele dirigido, salvo se estiver prejudicado.
IX - embargos de divergência. (art 1043, CPC)
	Art. 1.043. É embargável o acórdão de órgão fracionário que:
I - em recurso extraordinário ou em recurso especial, divergir do julgamento de qualquer outro órgão do mesmo tribunal, sendo os acórdãos, embargado e paradigma, de mérito;
II - em recurso extraordinário ou em recurso especial, divergir do julgamento de qualquer outro órgão do mesmo tribunal, sendo os acórdãos, embargado e paradigma, relativos ao juízo de admissibilidade; (Revogado pela Lei nº 13.256, de 2016)
III - em recurso extraordinário ou em recurso especial, divergir do julgamento de qualquer outro órgão do mesmo tribunal, sendo um acórdão de mérito e outro que não tenha conhecido do recurso, embora tenha apreciado a controvérsia;
IV - nos processos de competência originária, divergir do julgamento de qualquer outro órgão do mesmo tribunal. (Revogado pela Lei nº 13.256, de 2016)
IV - nos processos de competência originária, divergir do julgamento de qualquer outro órgão do mesmo tribunal. (Revogado pela Lei nº 13.256, de 2016)
§ 1o Poderão ser confrontadas teses jurídicas contidas em julgamentos de recursos e de ações de competência originária.
§ 1o Poderão ser confrontadas teses jurídicas contidas em julgamentos de recursos e de ações de competência originária.
§ 2o A divergência que autoriza a interposição de embargos de divergência pode verificar-se na aplicação do direito material ou do direito processual.
§ 2o A divergência que autoriza a interposição de embargos de divergência pode verificar-se na aplicação do direito material ou do direito processual.
§ 3o Cabem embargos de divergência quando o acórdão paradigma for da mesma turma que proferiu a decisão embargada, desde que sua composição tenha sofrido alteração em mais da metade de seus membros.
§ 4o O recorrente provará a divergência com certidão, cópia ou citação de repositório oficial ou credenciado de jurisprudência, inclusive em mídia eletrônica, onde foi publicado o acórdão divergente, ou com a reprodução de julgado disponível na rede mundial de computadores, indicando a respectiva fonte, e mencionará as circunstâncias que identificam ou assemelham os casos confrontados.
§ 4o O recorrente provará a divergência com certidão, cópia ou citação de repositório oficial ou credenciado de jurisprudência, inclusive em mídia eletrônica, onde foi publicado o acórdão divergente, ou com a reprodução de julgado disponível na rede mundial de computadores, indicando a respectiva fonte, e mencionará as circunstâncias que identificam ou assemelham os casos confrontados.
§ 5o É vedado ao tribunal inadmitir o recurso com base em fundamento genérico de que as circunstâncias fáticas são diferentes, sem demonstrar a existência da distinção. (Revogado pela Lei nº 13.256, de 2016)
§ 5o É vedado ao tribunal inadmitir o recurso com base em fundamento genérico de que as circunstâncias fáticas são diferentes, sem demonstrar a existência da distinção. (Revogado pela Lei nº 13.256, de 2016)
3. Recurso Adesivo
 Recurso adesivo é o recurso contraposto ao da parte adversa, por aquela que se dispunha a não impugnar a decisão, e só veio a impugná-la porque o fizera o outro litigante. Recurso independente é aquele interposto autonomamente por qualquer das partes, sem qualquer relação com o comportamento do adversário.
 Somente é possível cogitar de interposição adesiva em caso de sucumbência recíproca: ambos os litigantes são em parte vencedores e vencidos (art. 997, §P, CPC). Nesses casos, publicada a decisão, embora ambos pudessem ter recorrido de forma independente, um deles espera o comportamento do outro, para só então recorrer.
Caso Concreto
1) João ingressou com uma ação de reintegração de posse em face de Valdomiro visando obter a retomada de seu imóvel como também a indenização por perdas e danos. A pretensão foi acolhida em parte pelo juízo tão somente para determinar a reintegração do autor na posse do imóvel. O autor interpõe recurso de apelação para o respectivo Tribunal de Justiça visando obter a indenização por perdas e danos, o que foi negado pela Câmara que apreciou o recurso. O recorrente, diante da omissão do colegiado acerca de pontos relevantes abordados no recurso, apresenta pedido de reconsideração no prazo de 15 dias, que foi rejeitado imediatamente pelo relator. Diante do caso indaga -se:a) O pedido de reconsideração possui natureza recursal? b) Poderia o relator aplicar o princípio da fungibilidade recursal nesse caso?
Questões objetivas:
2) São princípios fundamentos dos recursos previstos no Código de Processo Civil (Promotor de Justiça/SP-2006):
a) o duplo grau de jurisdição, a taxatividade, a singularidade, a infungibilidade e a garantia do reformatio in peius.
 b) o duplo grau de jurisdição, a taxatividade, a singularidade, a singularidade, a fungibilidade e a proibição do reformatio in peius.
c) o duplo grau necessário de jurisdição, a taxatividade, a singularidade, a fungibilidade e a gara ntia do reformatio in peius.
d) o duplo grau necessário de jurisdição, a ausência de taxatividade, a singularidade, a infungibilidade e a garantia do reformatio in peius. e) o duplo grau de jurisdição, a ausência de taxatividade, a singularidade, a infungi bilidade e a proibição do reformatio in peius.
3) Considerando o que dispõe o CPC a respeito de recursos, assinale a opção correta (OAB Nacional – 2009/1).
a) Havendo sucumbência recíproca e sendo proposta apelação por uma parte, será cabível a interposi ção de recurso adesivo pela outra parte.
b) A procuração geral para o foro, conferida por instrumento público, habilita o advogado a desistir do recurso.
c) O MP tem legitimidade para recorrer somente no processo em que é parte.
d) A desistência do recurso interposto pelo recorrente depende da concordância do recorrido
Aula 3
1. Requisitos de admissibilidade dos recursos
 O juizo de admissibilidade é a decisão sobre a aptidão de um procedimento
ter o seu mérito (objeto litigioso) examinado.
 Todo e qualquer recurso, para ser interposto, deve observar alguns requisitos formais, sob pena de não ser analisado. O julgamento de um recurso, então, é dividido em dois momentos: juízo de admissibilidade e juízo de mérito.
 
 O objeto do juízo de admissibilidade dos recursos é composto dos chamados requisitos de admissibilidade, que se classificam em dois grupos, de acordo com a conhecida classificação de Barbosa Moreira:
a) requisitos intrínsecos (concernentes à própria existência do direito de recorrer): cabimento, legitimação, interesse e inexistência de fato impeditivo ou extintivo do poder de recorrer";
	1- Cabimento: princípio da taxatividade. A lei estipula para cada decisão judicial que existe um recurso cabível para atacá-la,
art 1009, caput, CPC / arts. 41 e 42, Lei 9099/95 (recurso inominado)
** Nem toda determinação judicial é passível de recurso, despachos são insuscetíveis de recurso (art 1001, CPC)
2- Legitimidade: art 996, CPC.
> Partes devem ter legitimidade para recorrer.
Súmula 99 STJ: Atuando no processo como custos legis, o Ministério Público tem legitimidade para recorrer, ainda que não haja recurso da parte. Súmula 99/STJ.
Tem legitimidade como parte ou custus legis.
Terceiro interessado também pode recorrer.
• Nos termos da Súmula 99/STJ, o Ministério Público tem legitimidade para recorrer no processo em que oficiou como fiscal da lei, ainda que não haja recurso da parte.
** O juiz tem legitimidade para interpor recurso em processo em que ele atue como juiz?
Sim, quando há decisão que o considere suspeito ou impedido.
** Se o recurso diz respeito exclusivamente sobre honorários o advogado é quem deve recorrer, em seu próprio nome.
3- Interesse recursal: Em regra, o interesse recursal está atrelado a sucumbência, ou seja, quem tem o direito de agir é quem perdeu.
Exceção:
• MP como custus legis
Art 279, caput § 2º: nulidade do processo em que o MP deveria atuar e não atuou, só é considerado nulo se houve prejuízo.
• Sentenças nulas (Ex.: Sentenças ultra petitas)
• Art 103, CDC (I e II) – secundum eventus probationis
 Se for julgado improcedente por insuficiência de provas, a coisa julgada vai ser formal, ou seja, pode ser proposta novamente.
 Neste caso, se a coisa julgada tenha sido a favor do autor, por insuficiência de provas, este pode ter interesse em recorrer para mudar a fundamentação e transformá-la em coisa julgada material.
b) requisitos extrínsecos (relativos ao modo de exercício do direito de recorrer): preparo, tempestividade e regularidade formal.
 Em suma, o cabimento desdobra-se em dois elementos: a previsão legal do recurso e sua adequação: previsto o recurso em lei, cumpre verificar se ele é adequado a combater aquele tipo de decisão. Se for positiva a resposta, revela-se, então, cabível o recurso. A doutrina costuma identificar três "princípios" do sistema recursal brasileiro correlatos ao estudo do cabimento: fungibilidade, unirrecorribilidade (singularidade) e taxatividade. Rigorosamente, princípio é, apenas, o da fungibilidade. A singularidade e a taxatividade dos recursos são regras extraídas do direito processual civil brasileiro.
	1- Tempestividade > Prazo > art 1003, §5º CPC.
Lei nº 13.105 de 16 de Março de 2015
Código de Processo Civil.
Art. 1.003. O prazo para interposição de recurso conta-se da data em que os advogados, a sociedade de advogados, a Advocacia Pública, a Defensoria Pública ou o Ministério Público são intimados da decisão.
§ 1o Os sujeitos previstos no caput considerar-se-ão intimados em audiência quando nesta for proferida a decisão.
§ 1o Os sujeitos previstos no caput considerar-se-ão intimados em audiência quando nesta for proferida a decisão.
§ 2o Aplica-se o disposto no art. 231, incisos I a VI, ao prazo de interposição de recurso pelo réu contra decisão proferida anteriormente à citação.
§ 3o No prazo para interposição de recurso, a petição será protocolada em cartório ou conforme as normas de organização judiciária, ressalvado o disposto em regra especial.
§ 3o No prazo para interposição de recurso, a petição será protocolada em cartório ou conforme as normas de organização judiciária, ressalvado o disposto em regra especial.
§ 4o Para aferição da tempestividade do recurso remetido pelo correio, será considerada como data de interposição a data de postagem.
§ 4o Para aferição da tempestividade do recurso remetido pelo correio, será considerada como data de interposição a data de postagem.
§ 5o Excetuados os embargos de declaração, o prazo para interpor os recursos e para responder-lhes é de 15 (quinze) dias.
§ 5o Excetuados os embargos de declaração, o prazo para interpor os recursos e para responder-lhes é de 15 (quinze) dias.
§ 6o O recorrente comprovará a ocorrência de feriado local no ato de interposição do recurso.
§ 6o O recorrente comprovará a ocorrência de feriado local no ato de interposição do recurso.
2- Preparo: custas recursais
Art. 1.007. No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção.
Art. 1.007. No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção.
§ 1o São dispensados de preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, os recursos interpostos pelo Ministério Público, pela União, pelo Distrito Federal, pelos Estados, pelos Municípios, e respectivas autarquias, e pelos que gozam de isenção legal.
§ 1o São dispensados de preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, os recursos interpostos pelo Ministério Público, pela União, pelo Distrito Federal, pelos Estados, pelos Municípios, e respectivas autarquias, e pelos que gozam de isenção legal.
§ 2o A insuficiência no valor do preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, implicará deserção se o recorrente, intimado na pessoa de seu advogado, não vier a supri-lo no prazo de 5 (cinco) dias.
§ 3o É dispensado o recolhimento do porte de remessa e de retorno no processo em autos eletrônicos.
§ 3o É dispensado o recolhimento do porte de remessa e de retorno no processo em autos eletrônicos.
§ 4o O recorrente que não comprovar, no ato de interposição do recurso, o recolhimento do preparo, inclusive porte de remessa e deretorno, será intimado, na pessoa de seu advogado, para realizar o recolhimento em dobro, sob pena de deserção.
§ 5o É vedada a complementação se houver insuficiência parcial do preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, no recolhimento realizado na forma do § 4o.
§ 6o Provando o recorrente justo impedimento, o relator relevará a pena de deserção, por decisão irrecorrível, fixando-lhe prazo de 5 (cinco) dias para efetuar o preparo.
§ 6o Provando o recorrente justo impedimento, o relator relevará a pena de deserção, por decisão irrecorrível, fixando-lhe prazo de 5 (cinco) dias para efetuar o preparo.
§ 7o O equívoco no preenchimento da guia de custas não implicará a aplicação da pena de deserção, cabendo ao relator, na hipótese de dúvida quanto ao recolhimento, intimar o recorrente para sanar o vício no prazo de 5 (cinco) dias.
§ 7o O equívoco no preenchimento da guia de custas não implicará a aplicação da pena de deserção, cabendo ao relator, na hipótese de dúvida quanto ao recolhimento, intimar o recorrente para sanar o vício no prazo de 5 (cinco) dias.
PROVA
Exceções:
Súmula 484 -Admite-se que o preparo seja efetuado no primeiro dia útil subsequente, quando a interposição do recurso ocorrer após o encerramento do expediente bancário.
Nos juizados o prazo do recurso é o de 10 dias, se tem 48 horas para comprovar o preparo realizado. Em caso de erro quanto ao valor das custas, perde-se o recurso, será inadmitido.
 
 3 – Regularidade formal (dialeticidade, fundamentação)
 Todo recurso tem de ser fundamentado. Ou seja, é uma formalidade para que o recurso seja analisado.
 
 ** Caso o processo seja físico é necessário juntar cópias do processo originário. Caso não o faça desembargador dará um prazo de 5 dias para que haja a regularização. Do contrário será inadmitido. 
 4- Inexistência de fato estativo ou extintivo do direito de recorrer.
 
 • Renuncia
 • Aceitação
 • Desistência
2. Juízo de admissibilidade dos recursos
 No juízo de admissibilidade, verifica-se a existência dos requisitos de admissibilidade. Distingue-se do juízo de mérito, que é aquele “em que se apura a existência ou inexistência de fundamento para o que se postula, tirando-se daí as consequências cabíveis, isto é, acolhendo-se ou rejeitando-se a postulação. No primeiro, julga-se esta admissível ou inadmissível; no segundo, procedente ou improcedente”. Por isso que se fala em admissibilidade do recurso, da petição inicial, da denunciação da lide etc.
	• O juízo de admissibilidade pode ser positivo ou negativo. É positivo quando se conhece ou se admite o recurso, passando-se a examinar seu mérito. É, por sua vez, negativo quando não se admite ou conhece do recurso, deixando-se de analisar seu mérito.
• Quando o órgão judiciário reputa inadmissível um recurso, diz-se que ele não
o conheceu ou não o admitiu.
	 É importante frisar que, ressalvado o caso do agravo de instrumento (arts.to-15 e segs., CPC), os recursos são interpostos perante o órgão que proferiu a decisão recorrida. Nada obstante isso, em regra o juízo a quo não tem competência para fazer o juízo de admissibilidade do recurso -o recurso extraordinário e o recurso especial excepcionam a regra, pois, em relação a eles, o juízo a quo tem competência para proceder ao primeiro juizo de admissibilidade. O juízo ad quem sempre terá a competência para proceder ao juízo de admissibilidade do recurso.
	Se, no juízo de admissibilidade, restar evidente que o recurso não é cabível, sendo, aliás, protelatório, caberá a fixação de uma multa, destinada a punir a conduta desleal da parte (art. 80, CPC). Tal multa somente pode ser imposta pelo órgão que exerce o juízo definitivo de admissibilidade, não sendo possível de ser aplicada pelo órgão que exerce o juizo provisório de admissibilidade. Em outras palavras, o juizo a quo, mesmo nas raras situações em que tem competência para proceder ao exame provisório de admissibilidade, não dispõe de competência para reconhecer o caráter protelatório do recurso e aplicar multa ao recorrente. A aplicação de multa pelo juizo a quo invade competência do juízo a quem. Nesse sentido, conferir o julgamento proferido pelo STF no AI 414.648 ED-AgR/RS e no AI 417.007 ED-AgR/SP, ambos da relatoria do Ministro Joaquim Barbosa (Informativo STF n° 452, de ii a 15 de dezembro de 2006).
 Cabe observar que, no âmbito do tribunal, o juízo de admissibilidade pode ser feito pelo relator do recurso, contra cuja decisão de inadmissibilidade caberá o recurso de agravo interno (arts. 932, III, e 1.021, CPC), que submete ao órgão colegiado a apreciação da admissibilidade do recurso não conhecido.
3. Efeitos dos recursos
3.1- Efeito devolutivo
 Decorre do princípio da consequência. O juiz só julga aquilo que for pedido, conforme o art 141, CPC, em regra. Só cabe ao desembargador julgar aquilo que foi pedido no recurso. 
Exceção 1: as matérias de ordem pública podem pública (prescrição, decadência e as do art 337, § 5º, CPC), ainda que não sejam alegadas serão apreciadas pelo desembargador.
Exceção 2: Existem pedidos que mesmo que a parte não os façam o juiz obrigatoriamente os fixará. 
Art 322, § 1º, CPC – honorários de sucumbência, juros e correção monetária.
PROVA- Exceção 3- 
3.2- Efeito suspensivo (suspender, impedir, sobrestar os efeitos da decisão atacada)
 A interposição do recurso prolonga o estado de ineficácia em que se encontrava a decisão; com o recurso, os efeitos dessa decisão não se produzem.
Há os recursos que possuem efeito suspensivo automático, por determinação legal. É o que acontece com a apelação (art. 1.012, CPC) e o recurso especial ou extraordinário interposto contra decisão que julga incidente de resolução de demandas
repetitivas (art. 987, §r, CPC).
 
3.3.- 
4. Atuação do amicus curiae no sistema recursal
 A legitimidade recursal do amicus curiae não está contemplada no art. 996 do CPC. O CPC-2015 põe a intervenção do amicus curiae no rol das intervenções de terceiro.
 Essa opção do CPC leva à conclusão de que o amicus curiae é um dos sujeitos parciais do processo - parte, portanto. A ele, por exemplo, não se aplicam as regras sobre suspeição ou impedimento, aplicáveis aos auxiliares da justiça. Atuará, em juizo, na defesa dos interesses que patrocina. Nada obstante, e um tanto quanto paradoxalmente, determina o CPC que essa intervenção não implica alteração de competência em razão da pessoa (art. 138, §1°, CPC).
 Sucede que os poderes processuais do amicus curiae não são os mesmos das partes principais (autor e réu). Para este item, interessa o poder de interpor recursos. Como regra, o amicus curiae não pode recorrer (art. 138, §1°, CPC).
Caso concreto:
1) Marcos Antônio ingressou com uma ação declaratória em face do plano de saúde Vida Saudável, responsável por atender importante parcela da população brasileira, vis ando obter reconhecimento da abusividade de determinada cláusula que impede o tratamento de pacientes com doenças infectocontagiosas. Diante da repercussão social do julgado, a associação de portadores de HIV solicitou seu ingresso como amicus curiae, o que foi prontamente autorizado pelo juiz da causa. Diante do caso indaga-se:
a) Poderá a associação atuar como se parte fosse?
Questões objetivas:
2) Indique, dentre as alternativas abaixo, o requisito extrínseco de admissibilidade dos recurso em geral (Promotor de Justiça/ MG – 2005):
a) cabimento.
b) legitimação para recorrer.
c) interesse para recorrer.
d) inexistência de fato impeditivo ou extintivo do poder de recorrer.
3) De acordo com o Código de Processo Civil, assinale a alternativa correta (Juiz de Direito – SC – 2009):
a) A insuficiência no valor do preparo implicará deserção independentemente de intimação; b) Cabe agravo na forma retida da decisão que não admite apelação;
c) Das decisões interlocutórias proferidas na audiência de instrução e julgamento caberá agravo imediatamente, na forma retida ou por instrumento no prazo de dez dias, quandose tratar de decisão suscetível de causar lesão grave ou de difícil reparação;
d) O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem anuência do recorrido, desistir do recurso; e) Decisão além ou fora do pedido é passível de interposição de embargos de declaração apenas quando resultar contradição.
Aula 4
1. Hipóteses de cabimento do recurso de apelação
2. Requisitos formais da apelação
3. Estrutura da apelação na hipótese de impugnação de decisões interlocutórias 4. Hipóteses de aplicação da teoria da causa madura em sede de apelação
5. Questões novas arguidas nas razões de apelação.
6. Procedimento.
Caso concreto
1) Carlos ingressou com uma ação indenizatória em face da Construtora JSP com o objetivo de obter indenização pela demora na entrega de seu imóvel. Após a citação, constatou-se que a construtora encerrou suas atividades irregularmente, o que motivou o autor a requerer a desconsideração da personalidade jurídica, que foi indeferido de plano pelo juiz. Terminada a instrução, o ju iz condenou a construtora a indenizar ao autor no valor de R$10.000,00, devidamente atualizado e com juros legais. Irresignado com a sentença o autor interpôs recurso de apelação visando reformar a decisão interlocutória que indeferiu a desconsideração da personalidade como também aumentar o valor fixado a título de indenização. Diante do caso indaga-se:
a) A apelação de Carlos foi formulada adequadamente?
b) O juiz sentenciante poderá inadmitir o recurso de Carlos?
Questões objetivas:
2) O recurso de apelação será recebido somente no efeito devolutivo quando interposto conta sentença que julgar ação (Promotor de Justiça – RO – 2006):
a) de manutenção de posse ou interdito proibitório referentes a posse nova;
b) condenatória de prestação alimentícia;
c) de reparação de danos causados em acidente de veículos processada pelo rito sumário;
d) de reparação de danos morais, sem repercussão patrimonial, fundamentada no Código de Defesa do Consumidor;
e) não confirmando os efeitos da tutela.
3) É correto afirmar que o recurso de apelação comporta juízo de retratação nas seguintes hipóteses (XLIV Concurso para ingresso da Magistratura do TJ/RJ) :
a) excepcionalmente, nos casos em que há deferimento de tutela de urgência, seja antecipada ou cautelar.
b) em regra, nas hipóteses do art. 520 do CPC, em que não há recebimento no efeito suspensivo.
c) excepcionalmente, nos casos de julgamento liminar de improcedência e nos de indeferimento da inicial.
d) em regra, em todas as ações de conhecimento, s eja o procedimento ordinário ou sumário, cautelar ou execução.
Aula 5
1. Requisitos de admissibilidade do agravo de instrumento.
2. Hipóteses de cabimento.
3. Agravo de instrumento contra decisões com conteúdo de s entença.
4. Procedimento.
5. Agravo interno.
Caso concreto
1)Rafael e José impetraram Mandado de Segurança em face do Município visando obter a reintegração na Guarda Municipal, considerando que foram exonerados arbitrariamente por abuso de poder da municipalidade. O juiz excluiu José sob o fundamento de que, na hipótese, não cabe litisconsórcio. José interpôs agravo de instrumento que, após a devida distribuição, foi inadmitido sob o fundamento de que contra a referida decisão o recurso cabível é a apelação. Agiu adequadamente o Relator?
Questões objetivas:
2) Da decisão que julgar a liquidação de sentença caberá (MPE-SP - 2011 - MPE-SP - Promotor de Justiça):
a) embargos do devedor, seguro o juízo.
b) recurso de apelação.
c) recurso especial.
d) objeção de pré-executividade.
e) recurso de agravo de instrumento.
3) Em um processo que observa o rito comum ordinário, o juiz profere decisão interlocutória contrária aos interesses do réu. É certo que, se a decisão em questão não for rapidamente apreciada e revertida, sofrerá a parte dano grave, de difícil ou impossível reparação. Assim sendo, o advogado do réu prepara o recurso de agravo de instrumento, cuja petição de interposição contém a exposição dos fundamentos de fato e de direito, as razões do pedido de reforma da decisão agravada, além do nome e endereço dos advogados que atuam no processo. A petição está, ainda, instruída com todas as peças obrigatórias que irão formar o instrumento do agravo. Contudo, o agravante deixou de requerer a juntada, no prazo legal, aos autos do processo, de cópia da petição do agravo de instrumento e do comprovante de sua interposição, assim como a relação dos documentos que instruíram o recurso, fato que foi arguido e provado pelo agravado. Com base no relatado acima, assinale a alternativa correta a respeito da consequência processual decorrente ( FGV - 2011 - OAB - Exame de Ordem Unificado - III - Primeira Fase).
a) Haverá prosseguimento normal do recurso, pois tal juntada caracteriza mera faculdade d o agravante.
b) Não será admitido o agravo de instrumento.
c) O agravo de instrumento será julgado pelo tribunal, inviabilizando-se, apenas, o exercício do juízo de retratação pelo magistrado.
d) Estará caracterizada a litigância de má-fé, por força de prática de ato processual manifestamente protelatório, devendo a parte agravante ser sancionada, e o feito, extinto sem resolução do mérito.
Aula 6
1. Embargos de Declaração – Natureza e abrangência
2. Embargos de Declaração com efeito modificativo
3. Hipóteses de cabimento e efeitos
4. Tratamento da multa por embargos protelatórios no CPC
5. Recurso Ordinário Constitucional
6. Cabimento
Caso concreto
1) Marcia ingressou com uma ação de revisão de cláusulas contratuais em face da Editora Encanto no I Juizado Especial da Comarca de Salvador. Após a realização da audiência de instrução e julgamento o juiz proferiu sentença julgando procedente o pedido da autora. A ré opôs embargos de declaração, sob o argumento de que houve erro material e omissão no julgado, no prazo legal, sendo este rejeitado pelo julgador. Após a publicação da decisão que julgou os embargos a empresa embargante interpôs recurso inominado no prazo de 10 dias. O recurso foi inadmitido pelo juiz por intempestividade, considerando a regra disposta no art. 50 da Lei nº 9.099/95. Agiu adequadamente o juiz?
Questões objetivas:
2) Sobre os embargos de declaração, é INCORRETO afirmar que (Técnico Judiciário do TJ/RJ – Prova 1 – Concurso 2014):
a) têm por finalidade primordial o aclaramento ou a integração da decisão judicial.
b) devem ser interpostos no prazo de cinco dias.
c) suspendem o prazo para a interposição de outro recurso, por qualquer das partes.
d) podem dar azo à aplicação de multa, caso o órgão jurisdicional os reconheça como manifestamente protelatórios.
e) não estão sujeitos a preparo.
3) O TRF da 2a Região denegou a ordem de segurança pleiteada em processo de sua competênci a originária. Nesse caso, qual seria o recurso cabível contra tal decisão?
a) Recurso Extraordinário ao STF, se a decisão contrariar dispositivo constitucional.
b) Recurso Especial ao STJ, se a decisão contrariar lei federal.
c) Recurso Ordinário ao STJ, se a decisão contrariar lei federal.
d) Recurso Ordinário ao STF, independentemente do conteúdo da decisão.
e) Recurso Ordinário ao STJ, independentemente do conteúdo da decisão.
Aula 7
1. Cabimento específico dos recursos excepcionais
2. Requisitos de admissibilidade dos recursos excepcionais
3. Pré-questionamento
4. Repercussão Geral
5. Juízo de admissibilidade dos recursos excepcionais
6. Recurso Especial
7. Recurso Extraordinário
8. Alterações implementadas pela Lei n. 13.256/16.
Questão discursiva:
1) Determinado Tribunal Regional Federal confirmou a sentença proferida por juízo federal no sentido de negar a equiparação de soldos entre militares das forças armadas. Inconformado, o recorrente interpôs recurso extraordinário, que foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal. O Ministro Relator entendeu que a violação ao texto constitucional era reflexa, por necessitar de revisão de lei federal, e inadmitiu o recurso extraordinário. Agiu adequadamente o relator?
Questões objetivas:
2) Em sede de recurso extraordinário,a questão constitucional nele versada deverá oferecer repercussão geral sob pena de (OAB/SP – 2007)
a) não ser provido pelo STJ.
b) não ser provido perante o juízo a quo.
c) não ser conhecido pelo juízo ad quem. d) não ser provido pelo juízo ad quem.
3) Em relação ao recurso extraordinário, a decisão do Supremo Tribunal Federal que não admite a repercussão geral é (OAB/RS – 2007)
a) irrecorrível.
b) passível de embargos infringentes.
c) passível de reclamação.
d) agravável

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