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AULA 06 - 18 04 - FINALIZAÇÃO AÇÕES POSSESSÓRIA

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AULA 06
18.04.2024
AÇÃO POSSESSÓRIA
7. AÇÃO POSSESSÓRIA PLÚRIMA DE FORÇA VELHA (Litígio ‘’coletivo’’ da posse)
· É uma ação de invasão de várias pessoas, mas que só foi ajuizada dias depois do esbulho. Passou mais de um ano, o dono ingressa com ação possessória (nesse momento, já é ação de reintegração).
E qual o detalhe? A petição inicial – juiz (ao receber, normalmente tem pedido de tutela provisória de urgência/liminar). Nesse caso, sendo uma ação possessória plúrima de força velha, o juiz obrigatoriamente deve designar uma audiência de conciliação e mediação.
Nota: trata-se de uma fase obrigatória.
Um detalhe é que o juiz intima órgãos de políticas públicas voltas para regularização fundiária {uma espécie de amicus curiae obrigatório}, defesa. 
Ex:. assistência social, estudo de terras do piaui, incra em caso de reuniões, secretarias dos direitos humanos.
Nota: deve-se evitar violência no cumprimento das decisões judiciais.
Depois da audiência de conciliação, o processo volta ao juiz onde pode conceder a liminar (tutela provisória de urgência).
Nota: essa liminar será efetivada com a participação desses órgãos.
Outro detalhe:
Depois de um ano, se essa liminar não for efetivada (pessoas continuam no mesmo lugar), o juiz suspende o cumprimento dela e designa nova audiência de conciliação.
É necessário a intervenção de órgãos de defesa como o MP (em caso de pessoas hipossuficientes)
O slide tem:
· O juiz deve designar audiência de mediação a ocorrer no prazo de 30 dias;
· Não alcançada a composição amigável:
· O juiz poderá conceder a liminar possessória;
· Não sendo cumprida a liminar no prazo de 1 ano, deve ser designada nova audiência de mediação;
· É necessária a intervenção do MP e da DP, neste último caso quando houver pessoas economicamente hipossuficientes;
· O juiz poderá comparecer à área do litígio;
· É necessária a intervenção de órgãos de gestão de política agrária e urbana da União, dos Estados e Municípios na fase de mediação;
Ex: caso do professor – horta comunitária – entrou com reintegração de posse, e o juiz concedeu a liminar – MP entendeu que não se tratava de ação de força nova.
Ou seja, sendo força velha, deve se designar audiência de conciliação. Já tinham pessoas com prédios, igreja, não há mais o que fazer. Portanto, agora esse bairro deve se regularização (o que regulamente é a lei de ação fundiária urbana: lei de REURB – Lei da laje)
Ex: um grupo de pessoas invade um terreno
6 meses: ação de força nova (juiz concede a liminar)
1 ano: ação de força velha (juiz deve promover audiência de conciliação)
· Ação de força nova
Segue o rito especial – Art. 562, CPC.
8. INTERDITO PROIBITÓRIO
É um mecanismo processual de defesa da posse, sendo uma ação de preceito cominatório utilizada para impedir agressões iminentes que ameaçam a posse de alguém. Ou seja, é um simples fato do juiz defender a posse aplicando uma multa para repelir agressões p/ ameaçar a posse.
a) Cabimento
· Incidência do art. 567 do CPC.
“Art. 567. O possuidor direto ou indireto que tenha justo receio de ser molestado na posse poderá requerer ao juiz que o segure da turbação ou esbulho iminente, mediante mandado proibitório em que se comine ao réu determinada pena pecuniária caso transgrida o preceito.”
· Obs.: Súmula 228, STJ – é inadmissível o interdito proibitório para a proteção de direito autoral.
b) Procedimento
· Incidência do art. 568 do CPC – mesmo da ação de manutenção ou reintegração.
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