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Metodologia do trabalho científico

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Disciplina: 
Metodologia do Trabalho Científico 
MACAPÁ - AP 
Professor: 
Dr. Jonathan Castro Amanajás 
CONCEITOS FUNDAMENTAIS 
E 
ASPECTOS LÓGICOS 
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR 
DO AMAPÁ 
É um conjunto de abordagens, técnicas e processos 
utilizados pela ciência para formular e resolver problemas 
de aquisição objetiva do conhecimento, de uma maneira 
sistemática. 
– “Pesquisar, significa, de forma bem simples, procurar 
respostas para indagações propostas.” 
– “Pesquisa científica é a realização concreta de uma 
investigação planejada, desenvolvida e redigida de 
acordo com as normas da metodologia consagradas 
pela ciência.” 
– “A pesquisa é uma atividade voltada para a solução de 
problemas, através do emprego de processos 
científicos.” 
– “Pesquisa científica é um conjunto de procedimentos 
sistemáticos, baseados no raciocínio lógico, que tem 
por objetivo encontrar soluções para os problemas 
propostos mediante o emprego de métodos 
científicos.” 
– Pesquisa pura (básica): satisfação do desejo de adquirir 
conhecimentos, sem que haja uma aplicação prática 
prevista; 
– Pesquisa aplicada: os conhecimentos adquiridos são 
utilizados para aplicação prática voltados para a 
solução de problemas concretos da vida moderna. 
Os tipos de pesquisa podem ser classificados segundo: 
– A área da ciência 
• Pesquisa teórica 
• Pesquisa metodológica 
• Pesquisa empírica 
• Pesquisa prática 
– A natureza 
• Trabalho científico original 
• Resumo de assunto 
– Os objetivos 
• Pesquisa exploratória 
• Pesquisa descritiva 
• Pesquisa explicativa 
• Pesquisa exploratória 
 Proporcionar maior familiaridade com o problema; 
 Levantamento bibliográfico ou entrevistas; 
 Pesquisa bibliográfica ou estudo de caso. 
• Pesquisa descritiva 
 Fatos são observados, registrados, analisados, 
classificados e interpretados, sem interferência do 
pesquisador; 
 Uso de técnicas padronizadas de coleta de dados 
(questionário e observação sistemática). 
• Pesquisa explicativa 
 Identificar fatores determinantes para a ocorrência dos 
fenômenos; 
 Ciências naturais – método experimental; 
 Ciências sociais – método observacional. 
Os tipos de pesquisa podem ser classificados segundo: 
– Os procedimentos 
• Pesquisa de campo 
• Pesquisa de fonte de papel 
– O objeto 
• Pesquisa bibliográfica 
• Pesquisa de laboratório 
• Pesquisa de campo 
– A forma de abordagem 
• Pesquisa quantitativa 
• Pesquisa qualitativa 
• Pesquisa quantitativa 
– Traduz em números as opiniões e informações para serem classificadas e 
analisadas; 
– Utilizam-se técnicas estatísticas. 
• Pesquisa qualitativa 
– É descritiva; 
– As informações obtidas não podem ser quantificáveis; 
– Os dados obtidos são analisados indutivamente; 
– A interpretação dos fenômenos e a atribuição de significados são básicas no 
processo de pesquisa qualitativa. 
• Exploratória: Seu objetivo é a caracterização inicial do 
problema, sua classificação e definição. Constitui o 
primeiro estágio de toda pesquisa científica. 
• Teórica: Tem como objetivo ampliar generalizações, 
definir leis mais amplas, estruturar sistemas e modelos 
teóricos, relacionar e enfeixar hipóteses. 
• Aplicada: Tem como objetivo investigar, comprovar ou 
rejeitar hipóteses sugeridas pelos modelos teóricos. 
• Pesquisa de campo: É a observação dos fatos tal como 
ocorrem. Não permite isolar e controlar as variáveis, mas 
perceber e estudar as relações estabelecidas. 
• Experimental: Objetiva criar condições para interferir no 
aparecimento ou na modificação dos fatos, para poder 
explicar o que ocorre com fenômenos correlacionados. 
• Bibliográfica: Recupera o conhecimento científico 
acumulado sobre um problema. 
• Transversais: Descrevem os indivíduos de uma população com relação 
às suas características pessoais e suas historias de exposição a fatores 
causais suspeitos. 
• Caso Controle: Seleciona-se um grupo que tem uma característica de 
interesse e se compara com outro grupo que não possui essa 
característica. 
• Coorte: Recruta-se um grande número de indivíduos e os dividem em 
dois grupos, conforme eles tenham ou não sido expostos ao fato casual 
suspeito. Depois de um período, conta-se os indivíduos que adquiriram 
a doença em estudo. 
• Método Indutivo 
 Processo mental que, partindo de dados particulares, 
suficientemente constatados, infere-se uma verdade geral 
ou universal, não contida nas partes examinadas. 
Dados particulares 
(suficientemente 
constatados) 
Inferência 
Verdade geral 
ou universal 
• Método Indutivo 
Exemplo 1: 
– A garça 1 é branca. 
– A garça 2 é branca. 
– A garça 3 é branca. 
– A garça n é branca. 
 
– (Toda) garça é branca. 
• Método Indutivo 
Exemplo 2: 
– Cobre conduz energia. 
– Zinco conduz energia. 
– Ouro conduz energia. 
– Ora, cobre, zinco e ouro são metais. 
– Logo, (todo) metal 
conduz energia. 
• Método Indutivo 
 O método indutivo realiza-se em três etapas: 
 – Observação dos fenômenos 
 – Descoberta da relação entre eles 
 – Generalização da relação 
Exemplo: Observo que André, Paulo e João são mortais; 
verifico a relação entre ser homem e ser mortal; 
generalizo dizendo que todos os homens são mortais. 
• Método Indutivo 
 A utilização de indução leva à formulação de duas 
perguntas: 
– Qual a justificativa para as inferências indutivas? 
– Qual a justificativa para a crença de que o futuro será 
como o passado? 
• Método Indutivo 
 Principal crítica ao método indutivo: Salto Indutivo 
ALGUNS 
(observados, 
analisados, 
examinados) 
TODOS 
(não-observados, 
inobserváveis) 
• Método Dedutivo 
 Dedutivo 
– Todo mamífero tem um coração. 
– Ora, todos os gatos são mamíferos. 
 Indutivo 
– Todos os gatos que foram 
observados tinham um coração. 
– Logo, todos os gatos 
têm um coração. 
– Logo, todos os gatos 
têm um coração. 
DEDUTIVO 
• Se todas as premissas 
são verdadeiras, a 
conclusão deve ser 
verdadeira; 
 
• Toda a informação ou 
conteúdo factual da 
conclusão já estava, pelo 
menos implicitamente, 
nas premissas. 
INDUTIVO 
• Se todas as premissas 
são verdadeiras, a 
conclusão é provavelmente 
verdadeira, mas não 
necessariamente 
verdadeira; 
 
• A conclusão encerra 
informação que não estava, 
nem implicitamente, nas 
premissas. 
• Método Dedutivo 
 Argumentos Condicionais. 
 Dois argumentos condicionais válidos: “afirmação do 
antecedente” e “negação do consequente”. 
 Afirmação do antecedente: Se p, então q. Ora, p. Então, q. 
 Se José tirar nota inferior a 5, será reprovado. 
– José tirou nota inferior a 5. 
– José será reprovado. 
• Método Dedutivo 
 Se uma criança for frustrada em seus esforços para 
conseguir algo, então reagirá através da agressão. 
– Ora, esta criança sofreu frustação. 
– Então, reagirá com agressão. 
• Método Dedutivo 
 Negação do consequente: Se p, então q. Ora, não-q. 
Então, não-p. 
 Se a água ferver, então a temperatura alcança 100°C. 
– A temperatura não alcançou 100°C. 
– Então a água não ferverá. 
• Método Dedutivo 
 Se João for bem nos exames, então tinha conhecimento 
das matérias. 
– Ora, João não tinha nenhum conhecimento das 
matérias. 
– Então, João não foi bem nos exames. 
DADOS 
Primários Secundários Revisões 
Bibliográficas 
Próprio 
Pesquisador Equipe 
• As variáveis 
observadas por 
um dos 
pesquisadores; 
• Questionários. 
Análise de dados 
é realizada por 
outrem 
Análise de 
ensaios múltiplos 
(meta-análise) 
integra os 
resultados 
Segundo Mezzaroba e Monteiro (2009) a capacidade de 
produzir conhecimento é inerente à natureza humana. 
Apenas o homem possui a faculdade plena de evocar 
qualquer forma de conhecimento, buscando sempre algo 
que possa solucionar seus problemas, perseguindo respostas 
para as adversidades que enfrenta e desencadeando 
crescente processo de atividade sobre a natureza. 
O conhecimento é muito maisque uma meta a ser 
atingida. Ele é, em si mesmo, um processo. Esse processo de 
formação do conhecimento não é dotado de progressiva 
continuidade linear. 
Na verdade, incidentes de percurso promovem rupturas e 
reconstruções constantes nos conceitos, ideias e juízos 
estabelecidos pelas formas de conhecer a realidade. 
Logo, o conhecimento não é estático, não é algo que se 
adquire como mercadoria exposta em uma vitrine. O 
conhecimento é dinâmico, e deve ser entendido como um 
processo. 
O termo paradigma foi introduzido no campo da Ciência 
por Thomas Kuhn, em 1962, no livro A estrutura das 
revoluções científicas. Kuhn percebeu que quando um 
paradigma é aceito pela maioria da comunidade científica, 
consequentemente ele acaba impondo-se também como um 
modo obrigatório de abordagem dos problemas. 
Assim, um novo paradigma só pode surgir com a mudança 
das velhas crenças e formas de pensar. 
• Conhecimento mítico 
• Conhecimento vulgar/empírico/senso comum/crítico 
• Conhecimento científico 
• Conhecimento filosófico 
• Conhecimento religioso 
• Conhecimento mítico 
Como modalidade de conhecimento, o mito na 
Antiguidade desempenhava o papel de Ciência, de Teologia 
e de Filosofia, campos do saber que com o passar do 
tempo foram estruturando-se teoricamente até 
conquistarem uma área própria de estudo. 
Bibliografia básica 
KÖCHE, J. C. Fundamentos de metodologia científica. Petrópolis: Vozes, 
2006. 
MEZZAROBA, O.; MONTEIRO, C. S. Manual de metodologia da pesquisa 
no Direito. São Paulo: Saraiva, 2004. 
OLIVEIRA, I. C. A. de. Introdução à metodologia científica. Pará de Minas: 
Virtual Books, 2009. 
Bibliografia complementar 
CERVO, A. L.; BERVIAN, P.A. Metodologia científica. São Paulo: Atlas, 
2002. 
DESCARTES, R. Discurso do método e regras para direção do espírito. 
São Paulo: Martin Claret, 2002. 
ECO, U. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1998. 
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Metodologia do trabalho científico. 
São Paulo: Atlas, 2000. 
RUDIO, F. V. Introdução ao projeto de pesquisa científica. Petrópolis: 
Vozes, 2002.

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