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resumo completo dentistica

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DENTÍSTICA II 
 
AMALGAMA 
Prós: longevidade clínica, custo reduzido, técnica simples, menor influência do operador. 
Contras: coeficiente térmico de expansão mais alto que o dente, estética, ausência de adesividade, 
necessidade de preparos mais invasivos, comportamento mecânico independe da estrutura dental, 
corrosão, deformação/creep, não possibilita reparos, presença de mercúrio na composição. 
 
Restaurações em amálgama, funcionam como restaurações passivas em relação à resistência. Não 
devolvem à estrutura preparada, características mecânicas iniciais, não prevenindo também seu 
enfraquecimento. A ausência de adesão e esplintagem das cúspides, promove um considerável 
aumento do risco de fraturas. Trincas e fraturas ocorrem em função da flexão das cúspides, causada 
por repetida expansão térmica e estresse mastigatório. Em dentes restaurados com resina composta, 
o índice de fraturas longitudinais é de 4,7% e em amálgama é de 18,7%. 
Cracked teeth: ausência de imagem radiográfica, sensibilidade térmica, sensibilidade a mordidas, 
difícil visualização clínica das trincas (transiluminação). 
 
Cimento Ionômero de Vidro 
Pó = vidro de flúor-alumínio-silicato (Al2O3 – CaF2 – SiO2) 
Líquido = solução aquosa de ácido poliacrílico 
Tipos: 
1 – Cimentação C 
2 – Restauração R 
3 – Base, forramento e selamento de cicatrículas e fissuras F 
Propriedades: 
Adesividade ↑ Liberação de flúor ↑ Coeficiente de expansão térmica ↑ Resistência mecânica ↓ 
Manipulação: 
Coloca-se a quantidade de pó recomendado para cada caso sobre a placa de vidro ou bloco de papel. 
Divide-se o pó em duas metades. Goteje o líquido com o frasco na posição perpendicular. Aglutina-se 
a primeira metade do pó ao líquido e manipula-se por 15 segundos. Adiciona-se o pó restante a massa 
e manipula-se por mais 15 segundos obtendo-se uma massa cremosa, vítrea e úmida. A modificação 
na proporção pó/líquido altera profundamente as propriedades do cimento. 
Falta de líquido → pouca adesividade 
Excesso de líquido → porosidade, aumento de solubilidade, diminuição da resistência à fratura e ao 
desgaste. 
Inserção: tem que ter brilho superficial. Com seringa centrix. 
Indicações: restaurações provisórias, selantes, núcleos de preenchimento, obturação de perfurações, 
restaurações definitivas (em áreas que não precisa de muita resistência mecânica), reabsorções 
externas, forramento, cimentação 
Características: resistência de aproximadamente 10 anos, perda da restauração ou de parte dela é a 
falha mais comum, bom para restaurações em recessão gengival em lesões não-cariosas na cervical. 
Excelente desempenho clínico (retenção), menor estabilidade de cor, pobre polimento superficial e 
menor resistência ao desgaste. 
 
PRINCIPIOS DA ADESÃO 
Adesão: Força que faz com que 2 substâncias se liguem quando colocadas em contato íntimo uma 
com a outra. As moléculas de uma se aderem ou são atraídas pela outra, capacidade de se grudar. 
Uma adesão eficiente vai depender do intimo contato entre adesivo e substrato, isso acontece com 
um bom molhamento. 
Energia livre de superfície: Superfície lisa; quando polimos perdemos a ELS. No dente precisa 
aumentar a ELS para que o material grude nela, deixar áspera. Para colar alguma coisa precisa limpar 
a superfície antes, pois limpo cola mais. 
Molhamento: Capacidade de um liquido se espalhar quando colocado sobre uma superfície sólida. 
Capacidade de molhamento: Capacidade que o material tem de se espalhar, quando a bolha fica mais 
unida. Ângulo formado entre adesivo e substrato (parte sólida) ideia é diminuir o ângulo de contato. 
Quanto < o ângulo de contato entre a superfície da qual pretendemos fazer adesão e o liquido, nós 
estamos aumentando a capacidade de molhamento. Quanto > o ângulo, < a ELS e > capacidade de 
molhamento. 
Como alterar a energia livre de superfície? Se aumentar a área de contato aumenta a adesão. 
 
Sistema adesivo: são materiais que possibilitam intervenções menos invasivas e mais conservadoras, 
mínima intervenção. 
Classificação: convencionais ou condicionamento total e autocondicionantes. 
Convencionais: subclassificados de acordo com o número de etapas técnicas. 
• 3 passos: ácido, primer, adesivo. 
• 2 passos: ácido, primer + adesivo. Encontram-se no mesmo frasco. 
São colocados nessa classificação por terem a etapa de aplicação do ácido como etapa separada. 
Autocondicionantes: 
• 2 passos: primer ácido, adesivo. 
• 1 passo: primer ácido + adesivo. Frasco único. 
 
Ácido fosfórico 37%: consistência gel, mais estável, escoa menos. O melhor ácido para colocar na 
superfície áspera é o ácido fosfórico (35 a 40%). O ideal na quantidade de desmineralização é 37%. Se 
desmineralizar demais, a água e o adesivo não penetram. 
Quanto tempo deixar o ácido? 30 segundos. O ácido é removido com água pelo mesmo tempo de 
condicionamento, 30 segundos. O procedimento consiste em limpar o dente com escovinha Robbins 
e Pedra Pomis, depois o ácido é passado durante 30 segundos, lavado por 30 segundos e depois seca 
com ar, pelo mesmo tempo. 
Na última camada de esmalte não temos prismas formados totalmente (aprismático). Por isso deve 
ser tirada essa camada com óxido de alumínio ou broca, para melhorar a adesão dos cristais e prismas 
de esmalte. O agente adesivo tem uma molécula bifuncional chamada B25 GMA, ela tem duas mãos 
para poder unir o dente em um lado e a resina em outro (formato de Y). 
 
Primer: molécula bifuncional que permite a ligação entre dentina e adesivo, estabiliza a matriz 
colágena dentinária que foi exposta após o condicionamento ácido. Formado por monômeros 
hidrofílicos (tem afinidade por água) e por solventes, por isso é necessário entrar em contato com a 
dentina levemente umedecida. 
O sistema de 3 passos é composto pelos monômeros hidrofílicos e solventes, temos ele associado ao 
adesivo (convencional de 2 passos), temos sistema autocondicionante de 2 passos e temos ele junto 
com adesivos, em um frasco só. 
É um veículo que penetra nos tubos e seca suave e constantemente até evaporar. No esmalte só 
precisa de adesivo, na dentina precisa do primer para ao adesivo penetrar nas fibras colágenas. 
Esmalte: ácido fosfórico, lava, seca e Bond. Dentina: ácido fosfórico, lava, seca levemente, primer 
adesivo e Bond. Se passar primer sobre esmalte sem querer precisa secar, não acontece nada, mas 
precisa secar mesmo assim. 
Para fazer com que a molécula endureça precisa de luz azul, por isso passa o fotopolimerizador. 
 
Adesivo: resina muito fluida e polimerizada formada por monômeros resinosos de característica + 
hidrofóbica e que se ligam nos monômeros + hidrofílicos presentes no primer. Temos adesivos em 
frasco separado (convencionais de 3 passos), junto com o primer (convencionais de 2 passos), temos 
como etapa separada (autocondicionantes de 2 passos) ou todos juntos (autocondicionantes de passo 
único). 
Não deve ser feito espalhamento do adesivo com jato de ar da seringa tríplice, pois pode fazer com 
que desloque uma área que já estava com adesivo e fazer com que saia comprometendo a eficiência 
da adesão. Todas as paredes da cavidade devem ter brilho superficial. 
 
Ordem: 
1. Ácido fosfórico: esmalte 30s; Dentina 15s. 
2. Primer: 20 segundos (depende a marca) molha e espalha sobre a dentina para penetrar mais sobre 
as fibras colágenas e túbulos. 
3. Adesivo: só espalha. 
O sistema adesivo de três passos é impermeável e melhor. 
Smear layer: sujeira, lama dentinária que fica sobre a dentina. 
 
Esmalte: 
Alto conteúdo inorgânico 97%. Tecido epitelial, parte externa. É formado por ameloblastos, que 
formam os prismas de esmalte, hidróxiapatita e cálcio. Entre os prismas existe 3% de água. 
É homogêneo: facilidade na técnica. 
→ Condicionamento convencional: 
Ácido fosfórico aplicado por 30 segundos e lava pelo mesmo tempo. O ácido desmineraliza a superfície 
causando microporosidades, queaumentam a ELS do esmalte e melhora o molhamento, melhor 
adesão. Secagem é feita com jato de ar, a superfície fica branca e opaca. O adesivo ou primer adesivo 
é aplicado sobre a superfície toda condicionada e existe uma penetração do adesivo nas 
microporosidades. Após isso é feita a polimerização e tem uma adesão micromecânica. 
→ Primer 3 passos: a aplicação do primer não é necessária quando for adesão apenas em esmalte. 
→ Adesivo 3 passos. 
→ Primer + adesivo 2 passos 
Fotopolimeriza o adesivo de acordo com o tempo indicado pelo fabricante. 
→ Sistemas autocondicionantes: 
Não aplica ácido fosfórico separado. Em esmalte é aplicado o produto, seja em primer ácido ou primer 
ácido com adesivo diretamente sobre a superfície do esmalte e essa parte acídica vai criar a 
desmineralização do tecido e ao mesmo tempo vai existir uma infiltração nessas irregularidades 
criadas para ser feita a fotopolimerização. Primer ácido 2 passos e depois aplica o adesivo. 
Primer ácido + adesivo no 1 passo, se fizer esse fotopolimeriza logo após. Nos sistemas 
autocondicionantes não faz lavagem após aplicação dos produtos. A ação do primer acídico tem 
desempenho inferior, quando comparado a resistência com os sistemas convencionais, onde existe 
aplicação do ácido fosfórico separada. 
Existe a recomendação de que exista a aplicação do ácido fosfórico como etapa adicional, previamente 
a aplicação do primer adesivo. 
 
Dentina: 
70% inorgânica, 20% orgânico (fibras colágenas) e 10% fluido dentinário. É heterogêneo: 
complexidade na técnica. Existem túbulos dentinários, dentina pari e intertubular, fluido dentinário. 
Os túbulos próximos a polpa têm diâmetro maior e maior umidade. Teste de resistência na dentina 
profunda é menor. Próximo à polpa é mais difícil colar. Na superfície, próximo ao esmalte, o túbulo é 
pequeno, já próximo a polpa os túbulos são maiores. Os odontoblastos secretam a matriz, parecida 
com uma gelatina e depois é mineralizada. 
• Dentina intertubular 
• Dentina peritubular 
• Prolongamentos dos odontoblastos. 
Para poder aderir coloca um ácido que mineraliza a parte orgânica. Com isso, vão ser criadas 
microvilosidades e fibras colágenas (não pode deixar que elas obliterem/abaixem) não pode jogar ar. 
O ácido fosfórico deve ser deixado por 15 segundos, porque tem < quantidade de material inorgânico, 
depois lava bem. Precisa tirar a água, mas sem secar demais por causa das fibras colágenas. Secar 
levemente com jato de ar mais fraco, mais longe, por 15 a 20 segundos. A superfície deve ficar 
levemente brilhante. 
Camada híbrida: íntimo contato entre esmalte, dentina e sistema adesivo. 
Camada H esmalte: esmalte + adesivo 
Camada H dentina: dentina + fibras colágenas + adesivo. 
Sobre o tecido dentinário é formado, durante o preparo, uma camada composta por debris de 
esmalte, dentina, bactérias, grânulos das brocas, óleo, etc. essa camada que fica depositada sobre a 
dentina é chamada de lama dentinária ou Smear Layer e pode ficar até dentro dos túbulos. 
→ Condicionamento convencional: 
Durante a execução aplicamos o ácido fosfórico sobre a superfície dentinária, onde pretende fazer a 
adesão e o ácido vai agir sobre a dentina e lama dentinária. Espera 30 segundos e lava. 
Após a lavagem, a dentina se encontra sem a lama dentinária, existe a desmineralização do tecido 
dentinário com a exposição da malha de fibras colágenas. Importante ter umidade entre as fibras 
colágenas, pois vai garantir espaço para penetração futura do adesivo. 
A ausência de água faz com que as fibrilas se liguem por ligações de hidrogênio, causando 
colabamento das fibras colágenas, elas ficam compactadas, não deixando espaço para o adesivo 
penetrar. Também não pode ficar muito úmido, pois muita água faz com que o adesivo sofra diluição 
com comprometimento da adesividade, em função da falta de capacidade do solvente evaporar toda 
água para penetração da porção resinosa do mesmo. 
Como controlar a umidade? Podemos usar bolinhas de algodão, desde que não fiquem fiapos sobre a 
dentina, cuidar pq ele absorve muita água. Podemos usar jato de ar também, desde que seque de 
forma lenta e constante por 20 segundos, sem colabar as fibras. Pode usar papel absorvente. 
A dentina deve ficar com brilho superficial. 
Aplicação do primer e adesivo vai penetrar não só na região desmineralizada, como também nos 
túbulos dentinários. Uma limitação que existe é a falta de garantia de que toda a zona desmineralizada 
da dentina pelo ácido fosfórico seja infiltrada pelo adesivo aplicado. 
Lava por 30 segundos ou mais e depois aplica o fotopolimerizador. 
Obs. importante: após a aplicação do primer devemos aguardar a evaporação do solvente ou acelerar 
a evaporação com jato de ar. O solvente vai ajudar remover a água que permeava s fibrilas colágenas 
pós condicionamento ácido e permitirá penetração do adesivo e formação de camada hibrida de 
qualidade. Não fotopolimerize logo após penetração do primer, pois precisa dar o tempo para 
evaporação do solvente. No caso do de três passos, não aplique o adesivo logo após o primer. Aguarde 
em torno de 20 a 30 segundos a evaporação. Depois pode fazer a fotopolimerização. 
 
Primer + adesivo: alguns fabricantes usam primer + bond em um líquido só. Se a molécula não gasta 
água é hidrofoga. Para poder misturar o primer + Bond as moléculas devem ser hidrofogas e 
hidrofílicas. 
 A dificuldade do sistema adesivo é padronizar o quanto deverá secar a dentina. Se ficar água na 
dentina, mesmo depois da secagem, o passo dois não se adere direito e vai causar sensibilidade pós 
operatória. 
A dentina pode ser secada com algodão ou filtro de café cortado. O primer deve ser esfregado na 
dentina para facilitar a adesão. 
 
Primer + ácido: desenvolveram uma molécula ácida no primer, ele vai fazer a desmineralização que o 
ácido faria. Isso faz com que não precise secar na hora. 
O que acontece com o Smear layer se passo o primer direto? A lama, ou Smear layer, vai ser 
modificada e não precisa ser removida. 
Corrige o problema de padronização secagem, etc., adesão vai ser mais superficial. A altura da camada 
hibrida não muda, mas deve ser homogênea. 
Sobre o esmalte o sistema adesivo não funciona muito bem, por isso usa ácido fosfórico para fazer o 
condicionamento. Depois usa o Bond, que vai ser hidrofóbico, bom para adesão pois não tem água. 
Se estou em dentina superficial, perto de esmalte, eu tenho problema com o sistema adesivo Scott 
Bond? Na dentina superficial tem pouca água, pouca fibra colágena, sistema parecido com esmalte. É 
necessário para dentina média e profunda, onde não usa ácido fosfórico. 
Na dentina media e profunda não usa ac. Fosf. E não removemos o Smirlay, modificamos esfregando 
primer ácido, impregnar o BGma para receber o Bond com as moléculas bifuncionais. 
Limpar a cavidade. Lava e seca bem, porque ainda não removeu o Smirlay da dentina, por isso pode 
secar bem. Esfrega primer ácido sobre a lâmina dentinária com a dentina seca por 20 segundos cada 
superfície. Evapora o solvente, secando um pouco mais antes. O sistema adesivo deve ser secado de 
forma lenta e constante, devagar, por 20 segundos. Não pode mexer as fibras colágenas para não 
atrapalhar a camada hibrida. Água que fica facilita infiltração. Depois passa o Bond. 
Se não tem mais parece de fundo pulpar, quais sistemas uso? Dentina profunda, usa primer ácido. 
 
Sistema adesivo de 2 passos com primer ácido. 
→ Limpa a cavidade → Condiciona o esmalte com ácido fosfórico, por 30 segundos. Usa ácido pois o 
primer não desmineraliza o esmalte. → Lava bem por 30 segundos, mesmo tempo de 
condicionamento. → Seca bem, pois não mexeu na dentina ainda, ele fica branco e opaco. → Aplica o 
primer, esfregando por 20 segundos na dentina para aderir bem. Formando a camada hibrida. → 
Evapora o solvente por 20 segundos com jato de ar leve e constante, até a superficie ficar brilhosa. → 
Aplicao adesivo (bond), e para não deixar poças pode utilizar o brush seco. → Aplica o 
fotopolimerizador pelo tempo indicado pelo fabricante. 
 
Sistema adesivo de 1 passo com ácido, primer e Bond juntos: 
Funciona ou não? Esse sistema adesivo tem que ser hidrofílico, pq se tem primer junto tem água, tem 
que gostar de água. Sistemas de adesivo que tem a molécula do Bond hidrofílica são mais solúveis, 
mais permeáveis. O sistema de 1 passo é um sistema que tem ácido, primer e Bond juntos. 
Quando vou usar esse sistema adesivo? Se é permeável e tem primer ácido, esse primer ácido não 
leva ácido fosfórico, não tento poder sobre esmalte, não funciona bem. Muito permeável tem 
resultados de adesão bom, mas ao longo do tempo vai passando água através dele, solubilizando o 
sistema adesivo, inicialmente funciona bem, mas depois perde resistência adesiva. Esse sistema é mais 
útil em dentina profunda e possibilita padronizar o problema da secagem da dentina. O problema da 
secagem é solucionado pois não precisa mais lavar a cavidade, apenas limpar, secar e aplicar o adesivo. 
Cavidade superficial: se não é uma dentina profunda não precisa de primer ácido (autocondicionante 
de 2 passos). Usa o de 3 passos. 
→ Limpa a cavidade → Condiciona o esmalte com ácido fosfórico por 30 segundos e a dentina por 15 
segundos. → Lava bem por 30 segundos, mesmo tempo de condicionamento. → Seca. A secagem deve 
ser lenta e constante por 20 segundos, para não colabar as fibras colágenas da dentina, pois foi 
aplicado ácido na dentina também. Se o ácido tivesse sido aplicado apenas no esmalte não teria 
problema secar rápido. → Aplica o primer, esfregando por 20 segundos na dentina para aderir bem. 
Formando a camada hibrida. → Evapora o solvente por 20 segundos com jato de ar leve e constante, 
até a superficie ficar brilhosa. → Aplica o adesivo (bond), e para não deixar poças pode utilizar o brush 
seco. → Aplica o fotopolimerizador pelo tempo indicado pelo fabricante. 
Cavidade média: 
→ Limpa a cavidade → Condiciona o esmalte com ácido fosfórico por 30 segundos e a dentina por 15 
segundos. Nesse caso, vai estar removendo o Smear Layer (lama dentinária). → Lava bem por 30 
segundos, mesmo tempo de condicionamento. → Seca. A secagem deve ser lenta e constante por 20 
segundos, para não colabar as fibras colágenas da dentina, pois foi aplicado ácido na dentina também. 
→ Aplica o primer, esfregando por 20 segundos na dentina para aderir bem e para formar a camada 
hibrida. → Evapora o solvente por 20 segundos com jato de ar leve e constante, até a superficie ficar 
brilhosa. → Aplica o adesivo (bond), e para não deixar poças pode utilizar o brush seco. → Aplica o 
fotopolimerizador pelo tempo indicado pelo fabricante. 
Cavidade profunda (1): 
→ Limpa a cavidade → Condiciona o esmalte com ácido fósforico, por 30 segundos. → Lava, no mesmo 
tempo de condicionamento. → Seca bem, agora pode secar bem pois o ácido fósforico não foi aplicado 
sobre a dentina. → Aplica o primer ácido na dentina, esfregando por 20 segundos para aderir bem e 
para formar a camada hibrida. → Evapora o solvente por 20 segundos com jato de ar leve e constante, 
até a superficie ficar brilhosa. → Aplica o adesivo (bond), e para não deixar poças pode utilizar o brush 
seco. → Aplica o fotopolimerizador pelo tempo indicado pelo fabricante. 
Cavidade profunda (2): 
→ Limpa a cavidade com pedra pomis, algodão com álcool ou clorexidina. → Condiciona o esmalte 
com ácido fósforico, por 30 segundos. → Lava, no mesmo tempo de condicionamento. → Seca bem, 
agora pode secar bem pois o ácido fósforico não foi aplicado sobre a dentina. → Aplica o primer + 
bond sobre a dentina, esfregando por 20 segundos para aderir bem. → Evapora o solvente secando 
por 20 segundos com jato de ar leve e constante, até a superficie ficar brilhosa. → Fotopolimerizador. 
Para melhorar a permeabilidade pode ser adicionado mais uma camada de bond (individual), mas 
cuidando para não ficar muito espesso. 
→ Sistema adesivo de 3 passos: convencional 
→ Sistema adesivo de 2 passos: Primer + adesivo (convencional) não é acídico, precisa de 
condicionamento ácido / Primer + ácido (autocondicionantes) 
→ Sistema adesivo de 1 passo: autocondicionantes. 
 
RESINA COMPOSTA 
Devem ser a 1ª alternativa para restaurações dos dentes com trincas. Restaurações indiretas só devem 
ser executadas após o desaparecimento dos sintomas. Tal procedimento resulta em manutenção da 
vitalidade pulpar em mais de 90% dos casos. O índice de sobrevivência para restaurações de resina é 
de 91,7% em 5 anos e de 82,2% em 10 anos, sendo a experiência do operador e a correta observância 
das técnicas adesivas e restauradoras, fatores primordiais para este desempenho. 
Composição básica: matriz orgânica, carga inorgânica, agente de união e sistema iniciador-acelerador. 
Matriz orgânica: É uma estrutura orgânica amorfa que permite sua modelagem na cavidade. Formada 
por monômeros metacrilatos: Bis-GMA/ UDMA/ Bis-EMA/ TEGDMA. Todos monômeros que após a 
polimerização se unirão em um polímero. 
Carga inorgânica: Inserida na matriz orgânica. Formada por matrizes de natureza inorgânica. Os 
principais componentes são: quartzo, vidro ou sílica. Fornecem resistência a compressão: relação com 
as propriedades físicas da RC. Diferentes tamanhos, formas e quantidade: fundamentais na 
classificação. Estrôncio e bário: responsáveis pela opacidade do mate rial. 
Agente de união: Criado para unir a matriz orgânica com a carga inorgânica. Devido à natureza 
diferente dos componentes ouve a necessidade da aplicação do agente de união na superfície da carga 
inorgânica. Silano: molécula bifuncional, vai promover a união química da parte orgânica e inorgânica, 
formam uma estrutura coesa que melhorará a qualidade da resina composta. 
Sistema iniciador-ativador: É na matriz orgânica que acontecem as reações químicas. Reação de 
polimerização ocorre a partir da aproximação e união química dos monômeros presentes na matriz 
orgânica da resina composta. A reação tem início quando o iniciador é excitado e ativado pelo 
ativador. 
Quando o ativador é uma substancia química chamasse polimerização química, então são misturados 
em uma pasta comum. 
Nos ativadores modernos é ativada pela luz, chamada polimerização física (fotopolimerização). 
Componente iniciador é a canfaroquinona. 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS RESINAS COMPOSTAS 
• Quanto ao grau de viscosidade 
• Quanto ao tamanho das partículas 
• Quanto as propriedades óticas 
 
Quanto ao grau de viscosidade: 
*Regular ou convencional 
*Fluída (tipo Flow) 
*Condensável ou compactável > viscosidade. 
O que determina a viscosidade ou fluidez da resina é a quantidade e o tamanho das cargas, 
principalmente cargas inorgânicas. 
Resina + fluída – carga inorgânica (algumas situações precisam de resina + fluída). 
Resina + compactável + carga inorgânica. 
 
Quanto ao tamanho das partículas: 
• Macropartículas (15um): boa resistência a compressão, porém tem problemas clínicos que 
desqualificam como material restaurador direto. Em especial a desintegração superficial das 
resinas compostas em virtude do desprendimento dessas macropartículas corpo da resina, 
gerando microcratéras e superfície áspera; perde-se lisura superficial e instabilidade de cor. 
• Micropartículas (0,01 a 0,04um) com o objetivo de diminuir os problemas clínicos. Lisura 
superficial maior, dificuldade técnica para inclusão de grande quantidade de carga causando 
baixa resistência a compressão; não é indicada para áreas de grande esforço mastigatório. 
• Híbridas (0,05 a 5um) mistura ambos os tamanhos para ter boa resistência a compressão e 
boa lisura superficial. Subclassificadas em macro híbridas e micro híbridas dependendo da > 
quantidade de macro ou micropartículas presentes na mistura. 
• Nano híbridas: > partículas nanométricas > resistência a desgaste e > lisura superficial. 
• Nanopartículas (20nm):partículas de tamanho médio. < Que hibridas: > lisura superficial e > 
resistência ao desgaste. 
 
Como reduzindo o tamanho das partículas tem resistência maior? Pq a porcentagem em volume é 
maior, compactação maior. 
Tamanho X volume 
Quanto menor a quantidade de matriz orgânica dentro de um mesmo volume de uma resina, menor 
serão as alterações químicas durante a polimerização. 
*Macropartículas: em função do tamanho sobra espaço ente elas pq não consegue aproximação 
efetiva. Maior matriz orgânica, menos resistência. 
*Hibridas: redução do volume de matriz orgânica. 
*Nano partículas: eliminação do espaço entre as partículas, quase nada de matriz orgânica no meio. 
IDEAL: HIBRIDAS E NANOS -> quanto + lisura, integridade e estabilidade da cor + será a resistência. 
 
Quanto as propriedades óticas: 
*Os dentes tem substratos diferentes: dentina e esmalte. 
*Classificado de acordo com a transmissão da luz. 
*Se a luz transmitida for igual a luz incidente dizemos que é um material transparente. 
*Se o substrato for capaz de bloquear completamente a transmissão da luz para o outro lado, é 
considerado um substrato com opacidade. Pode ocorrer em dentina. 
*Mais comum é transmissão de uma parte dessa luz, chamada translucidez. A variação de translucidez 
determina as propriedades óticas do dente. A dentina é mais opaca e transmite menos luz, já o 
esmalte é mais translucido e transmite uma quantidade maior de luz. 
*Tratamos de regiões policromáticas com diferentes graus de translucidez e opacidade. 
*Precisamos usar proporções diferentes de resina composta com > e < opacidade. 
 
REAÇÃO DE PLIMERIZAÇÃO 
Durante a polimerização ocorre a união dos monômeros em polímeros. 
Polimerização química: iniciador e acelerador em embalagens separadas, só funcionam depois de 
misturadas. 
Polimerização física: ocorre com um estimulo, como a luz. Converte os monômeros. 
Polimerização dual: ocorre das duas formas. 
Tipo de matriz: quanto maior o volume da matriz, maior contração de polimerização. 
Grau de contração: influenciado pelo comprimento das moléculas de monômeros. Matrizes com 
cadeias menores e mais simples sofrem maior contração. No entanto, a fabricação de compósitos com 
alto peso molecular é inviável, pq após a adição da carga eles seriam rígidos demais. Usa-se 
monômeros de alto e baixo peso. 
Volume da carga: quanto maior volume de carga menor volume de matriz. Menor contração 
volumétrica. 
Estresse de polimerização: quando as forças são superiores que a resistência adesiva pode criar um 
espaço que pode gerar infiltração marginal, manchamento marginal, carie secundária e ruptura da 
adesão. Estresse alto, mas insuficiente pra romper a união adesiva, as forças são transmitidas ao 
remanescente, causando flexão de cúspides, sensibilidade pós operatória e trincas no esmalte 
periférico. Dentre os fatores que influenciam estão: volume do mat., propriedades físico mecânicas, 
técnica de polimerização e técnica de inserção dos incrementos. Quanto > volume > estresse. 
Quanto > modulo de elasticidade > estresse. 
Cada incremento com 2mm de espessura. 
 
FOTOPOLIMERIZADORES: transmissão de luz, densidade de potência, foto iniciadores, dispersão de 
luz, angulo do feixe de luz, temperatura, localização e tipo de restauração, aparelhos 
fotopolimerizadores. Potência e capacidade de colimar o feixe de luz. Devemos ver qual energia atinge 
o fundo da cavidade, é importante p assegurar q as camadas mais profundas estão sendo 
polimerizadas. 
Canfaroquinona maior ativador. 
Luzes mais usadas são halógenas e led (gera menos calor, dura mais a luz, portátil). 
 
TÉCNICA DE FOTOATIVAÇÃO 
Fase pré gel: deformação da resina composta na sup. Livre em direção as aderidas. Graças a 
mobilidade que as moléculas apresentam na fase inicial da reação. 
Ponto gel: cadeias poliméricas impedem o reposicionamento molecular, o compósito n é mais capaz 
de sofrer deformação sem que ocorram tensões internas. 
Fase pós gel: do ponto gel até o final da reação de polimerização, durante essa fase toda contração é 
acompanhada de estresse. 
Uniforme contínua: intensidade da luz é mantida de forma constante do início ao fim da foto ativação. 
Potência máxima. 
Passos: intensidade baixa nos primeiros segundos, depois passa para alta até o final do processo. 
Rampa: intensidade aumenta progressivamente até atingir a máxima e é mantida até o final. 
Pulso tardio: rápida ativação inicial de 3 a 5 segundos em baixa intensidade. E em seguida um intervalo 
de alguns minutos, depois é feita uma ativação em alta intensidade por um tempo adequado para 
garantir a polimerização do material. 
Intermitente: altera os momentos com luz e sem luz na mesma intensidade.

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