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Sistemas Adesivos
ADESIVIDADE EM DENTÍSTICA E TIPOS DE ADESIVOS
 
• Adesão ➔ mecanismo que une dois materiais diferentes em íntimo contato através de uma interface.
 
• Adesivo ➔ substância que causa/promove adesão de uma substância ou material a outra.
 
• Os princípios dos preparos cavitários eram baseados na remoção de tecido cariado, com a preocupação com a retenção mecânica e a resistência do material.
Remoção preventiva = preparo é estendido como forma de prevenção.
 
• A adesão apareceu com Buonocore (1955) — pai do condicionamento
• Ele tentou fazer o procedimento, porém na dentina não houve sucesso (apenas no esmalte).
 
• 1979, Fusayama ➔ sucesso no condicionamento ácido na dentina.
• 1982, Nakabayashi ➔ utilização de monômeros hidrófilos.
• 1990, Watanabe ➔ monômeros ácidos.
 
ESMALTE
Por que houve sucesso?
• O esmalte dentário tem 96% da formação de componente inorgânico (hidroxiapatita de Cálcio).
• Sendo assim, o esmalte é extremamente mineralizado e esse componente tem uma característica específica quando se passa ácido em cima dele.
• Houve sucesso pois o esmalte ficou bem rugoso e nas rugosidades o material conseguia penetrar e se reter.
 
→ É uma retenção mecânica através de microporosidades.
 
DENTINA
• Principal componente é colágeno (cobertas basicamente por hidroxiapatita); 30% de componente orgânico.
Dentina peritubular (envolta do túbulo) e dentina intertubular (entre os tubos).
A partir do momento em que olhamos ela, o ácido remove somente a parte mineral do dente.
• Na região de dentina há umidade; saliva e resina não combinam, resina é hidrófoba.
 
Smear Layer
• Lama dentinária → é uma película viscosa formada por detritos dos procedimentos de preparo; fracamente aderida à superfície.
(formada por restos de MO, resto de dente, sangue, saliva, óleo de motor e etc).
 
Região superior ➔ Smear Layer ou Smear On.
Região inferior ➔ Smear Plug ou Smear In — dentro do túbulo dentinário.
 
 
ADESIVOS DENTINÁRIOS
• Composto químico monomérico capaz de reagir formando grandes moléculas chamadas polímeros; responsáveis pela união entre substância e substrato.
 
→ Adesivo é resina composta fluida = são os mesmos componentes.
 
Indicações
• Restaurações de resina composta;
• Colagem de fragmento em dentes fraturados;
• Fixação de bráquetes ortodônticos;
• Dessensibilização de áreas com exposição dentinária.
 
Propriedades
• Precisa ter boa capacidade de molhamento;
• Boa viscosidade;
• Rugosidade da superfície do substrato (precisamos conhecer o substrato).
 
Molhamento
• É essencial para o sucesso de mecanismo de adesão pois favorece um íntimo contato entre a superfície se espalhando por esta e preenchendo todas as irregularidades microscópicas.
• O molhamento depende da tensão superficial e da energia de superfície.
 
• Tensão = a gota, a menina ; substrato = o homem
Alta tensão superfícial → a gota vai ser muito resistente, vai cair e não vai penetrar.
 
• Substrato está muito propício a recepção.
• O homem (substrato) está muito energizado e a mulher (gota) tem baixa tensão superficial → bom molhamento.
 
Quanto menor o ângulo formado, melhor o molhamento, mais essa gota se espalhou.
 
Viscosidade
• Resistência de um líquido ao escoamento.
• Um material altamente viscoso escoa lentamente.
 
Rugosidade Superficial
• O aumento da área rugosa eleva a capacidade adesiva pois há mais sítios para reter o adesivo.
 
Aplicação de forma ativa → quando for usar o sistema adesivo devemos esfregar bem o microbrush para não ocorrer gotas.
 
Composição
• Basicamente monômeros. Utilizados na odontologia atual:
 • Hidrófilos.
 • Hidrófobo.
 • Acídicos → após ionização assumem caráter ácido.
 
• Os sistemas adesivos são constituídos de três componentes:
 
Ácido ➔ preparar o substrato para adesão; remoção de matéria mineral = desmineralização da estrutura dentária.
 
Primer ➔ solução de monômero resinoso que tem monômeros BIFUNCIONAIS (hidrofílicos e hidrofóbicos) diluídos em solventes voláteis.
 
Por que bifuncional?
• Pois quando se trabalha sobre esmalte precisa ser hidrofóbico; porém para dentina precisa ser hidrofílico. Uma parte se liga em dentina e a outra parte em esmalte.
 
Bond ➔ (Adesivo)
 
 
CONDICIONAMENTO ÁCIDO
• Ácido fosfórico de 30 a 40% (37%):
Ficou preconizado como ácido que fazemos o preparo pois:
 • Quimicamente estável → tem tempo de prateleira.
 • Custo baixo.
 • Longo periodo de armazenamento.
 
• Ácido cítrico → tem que ser associado com cloreto férrico = não é quimicamente estável e o ferro estava causando o escurecimento do adesivo.
• Ácido maléico → mais caro, menos estável (precisa ser utilizado na hora).
 
	Esmalte (30 segundos) → esmalte tem muito mais mineral que a dentina.
	Dentina (15 segundos)
	• Limpar e remover a lama do esmalte.
• Aumentar energia de superfície.
• Aumentar a rugosidade.
• Desmineralização seletiva dos primas de esmalte.
	• Desmineralização e exposição da matriz colágena.
• Aumentar a porosidade intertubular.
• Diminui a energia de superfície.
• Diferentes técnicas de condicionamento ácido na dentina.
 
Problema de sobrecondicionar dentina → muitas vezes o adesivo não penetra em toda a região e tem-se uma área de dentina exposta. A fibra colágena precisa estar coberta por adesivo ou mineral, se isso não ocorre há sensibilidade pós operatória e menor resistência de união.
 
*fibras colágenas
 
• Ácido → se apresenta normalmente em seringa e é um gel azul (ou verde).
(vermelho é ácido fluorídrico, queima a boca do paciente).
 
Condicionamento Ácido
• Após o condicionamento lavar com jato de água (pelo mesmo tempo de condicionamento).
1 — Secagem Criteriosa → etapa crítica em dentina;
2 — Esmalte (inorgânica) → secar com jatos de ar.
3 — Dentina (orgânica) → nunca usar jato de ar (alterações estruturais que afetam a adesão).
 
Dentina deve ser mantida levemente úmida.
 
Se jogar jato de ar na dentina → há colabamento das fibras colágenas; ao invés de um arcabouço onde o adesivo consegue penetrar e preencher há formação de um emaranhado.
→ As fibras tem que estar em pé para haver penetração do adesivo.
 
Excesso de ar na dentina = colabamento das fibras; por isso nunca é utilizado jato de ar.
 
PRIMER
• Primeiro agente (ácido é o passo 1).
• Ambifílico/Bifuncional → o lado que tem afinidade com água vai penetrar; o que não vai ficar voltado para cima.
• Solvente → função de remover a água e permitir a infiltração dos monômeros.
(a hora que o solvente evapora ele leva a água junto - normalmente álcool/acetona)
 
→ Não há problema dar um leve jato de ar após aplicação do primer pois as fibras não irão colabar
 
Funções:
• Melhorar a união aumentando a energia de superfície;
• Impedir colapso.
 
ADESIVO
• Monômero hidrófobo (a dentina não tem mais umidade pois evaporou com o solvente).
• Liga-se ao monômero do primer e ao material restaurador.
• Penetra entre as fibras colágenas.
 
Função
• Responsável pela formação da camada híbrida.
 
CAMADA HÍBRIDA
• É a camada formada pela penetração do sistema adesivo entre as fibras colágenas após o condicionamento ácido.
 
Tag resinoso x smear plug → smear plug é o que entra mas é formada por lama dentinária; tag dentinaria é o que preenche o túbulo dentinário de adesivo.
  
 
CLASSIFICAÇAO
• Antigamente era classificação por gerações.
• Número de passos de aplicação (um, dois ou três passos).
• Modo de ação (condicionamento ácido prévio ou auto-condicionamento).
• Tipo de solvente (a base de água, álcool ou acetona).
 
 
ADESIVOS AUTOCONDICIONANTES
• Presença de monômeros mais ácidos.
• Muda que o passo de ácido (seringa) não existe mais.
 
→ A remoção da smear layer e desmineralização é feita pelo próprio condicionante.
→ Ao esfregar o adesivo no dente você já está desmineralizando o mesmo.
 
• Desmineraliza e permite infiltração de monômeros simultaneamente.
• Não necessita de lavagem.
• Não remove SL e SP → ele modifica.
 
(ácido → limpa toda a Smear Layer; o adesivo autocondicionante → passa, degrada grande parte da SL e chega ao dente; há uma região de desmineralização porémé menor — não é tão forte quanto o ácido fosfórico).
 
→ É bom para dentina pois onde o adesivo infiltra ele irá penetrar; diminui-se o risco de área não penetrada.
→ No esmalte é feito condicionamento seletivo de esmalte (ácido por 30s no esmalte / não tem ácido na dentina pois o monômero acídico consegue desmineralizar o necessário).
 
 
ADESIVOS UNIVERSAIS
• Tudo dentro de um único frasco.
 
• Esmalte sempre terá ácido (seringa), seja adesivo convencional, autocondicionante ou universal.
• Dentina terá ácido apenas quando estivermos falando de ácido convencional.
 
Adesivo → dois frascos ou um frasco.
Se tiver seringa → convencional; senão → autocondicionante.
1 frasco apenas para tudo → universal.
 
 
 
PROCEDIMENTO CLÍNICO (sequência):
1 — Profilaxia.
2 — Isolamento do campo operatório.
3 — Condicionamento ácido.
4 — Lavar e secar.
5 — Aplicação do primer.
6 — Evaporação do solvente.
7 — Aplicação do adesivo.
8 — Fotoativação.
 
Adesivo → aplicação sempre por DUAS VEZES.
Primer + Bond = Primer, umidecer, evaporar + Primer, evaporar o solvente + Bond 2 camadas também → fotoativar.
Não pode fotoativar apenas o primer!
 
Autocondicionante
Condicionamento ácido apenas no esmalte ; secar (pode secar pois a dentina está coberta por mineral); aplica o adesivo 2x esfregando.
 
CONSIDERAÇOES FINAIS
• Sistemas adesivos são materiais a base de monômeros resinosos que permitem uma união com o substrato dental.
• Desenvolvidos para estabelecer menor invasividade, permitindo uma menor remoção de tecido dental sadio e melhor adesão ao substrato.
• Promovem união basicamente mecânica porém a evolução têm levado a uma união química com o dente.
• Existe uma variedade de sistemas adesivos disponíveis comercialmente.
 
Tales*
• Cavidade profunda com risco de colocar ácido fosfórico e ele entrar em contato com a polpa → adesivo autocondicionante.
 
• Apenas em esmalte → adesivo convencional.
 
• Quando está trabalhando em uma cavidade rasa/média → adesivo convencional.
 
Condicionamento seletivo de esmalte é utilizado quando se usa adesivo autocondicionante.

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