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5 UNIVERSIDADE PAULISTA ICSC – INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO COMUNICAÇÃO SOCIAL – PUBLICIDADE E PROPAGANDA ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA AS ASSOCIAÇÕES E ENTIDADES LIGADAS AO DESENVOLVIMENTO E NORMATIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DE COMUNICAÇÃO COM O MERCADO IZABELLA MOTA DE PAULA JUNDIAÍ – SP 2020 UNIVERSIDADE PAULISTA ICSC – INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO COMUNICAÇÃO SOCIAL – PUBLICIDADE E PROPAGANDA IZABELLA MOTA DE PAULA Atividade Prática Supervisionada do Curso de Comunicação Social - Publicidade e Propaganda da Universidade Paulista UNIP, Campus Jundiaí. Orientadora: Prof. Ma. Rita de Cassia Ibarra JUNDIAÍ – SP 2020 7 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO........................................................................................ 05 2 PROPAGANDA NO BRASIL .................................................................07 2.1 Entidades da propaganda no Brasil................................................... 08 2.1.1 ABA......................................................................................................... 08 2.1.2 IVC.......................................................................................................... 09 2.1.3 CONAR................................................................................................... 09 2.1.4 ANJ......................................................................................................... 09 2.1.5 ABP.........................................................................................................09 2.1.6 APP........................................................................................................ 09 3 A HISTÓRIA DA ABERT....................................................................... 11 4 O BRASIL EM EVIDÊNCIA .................................................................. 13 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................. 17 REFERÊNCIAS..................................................................................... 19 APÊNDICES.......................................................................................... 21 ANEXOS................................................................................................ 25 1 INTRODUÇÃO A década de 30 foi o estopim da revolução da propaganda no Brasil, devido aos acontecimentos históricos que estavam mudando o país. No Brasil as propagandas não tinham como objetivo apenas passar uma ideia de consumo ao público, mas também de educação, pois o povo brasileiro a maioria eram iletrados e não tinham condimento dos produtos que vinham de outros países nem se quer sabiam como utiliza-los, então muitas vezes as propagandas eram feitas com rimas para que pudesse ficar fixo na ideia do povo, até hoje existe propagandas feitas dessa forma. Quando J Walter Thompson chega em São Paulo atendendo a General Motors em 1929, ele começa a espalhar sua habilidade em comunicação em parceria com Armand Almeida, começando o império da propaganda no Brasil, onde foi criado o DIP (departamento de imprensa e propaganda) pelo governo, e conforme a propaganda foi se formalizando no país surgem as primeiras associações que trariam uma nova cara ao ramo. Em 1937, nascia no Rio a ABP-Associação Brasileira de Propaganda, e em São Paulo a APP-Associação Paulista de propaganda, com essa iniciação a uma nova cara da propaganda no mercado e com reação positiva os profissionais defendiam cada vez mais a propaganda. Em 1949 foi o ano que a propaganda se cicatriza da marginalização do mercado. Assinado pelas principais agências e com as normas sendo criadas para a profissão nasce a ABAP-Associação Brasileira de Agências de Propaganda que simboliza essa união das agências sem fins lucrativos em prol da profissionalização dos atos em favor da propaganda no país. E assim como a ABP, vão surgindo outras Associações conforme a propaganda vai crescendo entre elas a ABERT que luta pela liberdade de expressão dos meios de comunicação. 9 2 PROPAGANDA NO BRASIL Década de 30, a época crucial para a revolução da propaganda no Brasil. De um método considerado marginalizado a um dos pontos cruciais nas formas de propagação, seja de um simples produto a uma ideia. No Brasil, a propaganda começou a tomar uma forma conforme o Brasil sofria constantes mudanças, até hoje a adaptação ao mundo é essencial na propaganda, e em tempos com revoluções que trilharam o país a uma estrutura complicada para os meios de comunicação. Um longo período de adaptação ultrapassado com sucesso, levando o ramo a evidência e segurança de sucesso de investimento no novo Brasil que surgia durante as revoluções que abalavam o país. Dos primeiros passos que a propaganda dava no país já foi motivo de chamar atenção do governo ao ponto de estabelecer dois decretos em 34, estabelecendo normas de propaganda ao ar livre e considerando crime propagandas falsa. Mas um pouco antes disso, em 1929, chegava em São Paulo J Walter Thompson atendendo a General Motors, demonstrando sua habilidade em comunicação de forma eximia e expandindo o método ao Rio de Janeiro com seu parceiro Armando d’Almeida. E assim nascia o império da propaganda no Brasil, caminhando aos poucos em passos largos. Junto com os dois decretos, o governo criou o DIP, Departamento de Imprensa e Propaganda, que foi o passo apara a institucionalização do método no país. Passos largos de um trajeto gigantesco, esse era o caminho que a propaganda tinha a trilhar para se estabelecer como ato formal e sair da marginalidade do mercado. E nessa busca da formalização surgiram as duas primeiras associações que trariam uma nova cara ao ramo. Em 1937, nascia no Rio a ABP, Associação Brasileira de Propaganda e em São Paulo a APP, Associação Paulista de Propaganda. Era dada a largada para uma nova cara da propaganda no mercado. A propaganda já era defendida com certo orgulho pelos profissionais, que em suas defesas tinham como argumento principal os números a seu favor. O mercado reagia bem a intervenção da propaganda. 1949 foi o ano que lapidou o estigma marginalizado da Propaganda. Assinado pelas principais agências, o convênio de normas para a profissão, nascendo consigo a ABAP – Associação Brasileira de Agências de Propaganda – que uniu as principais agências em uma associação sem fins lucrativos que visa representar as agências associadas a ela. Com a profissionalização da propaganda, novas entidades deram corpo ao ramo, novas instituições que somavam o avanço da propaganda no país, como a FENAPRO – Federação Nacional de Agências de Propaganda – em 1979. Um grande elemento que agregou a propaganda nesse avanço foi a implementação de grupos criativos de mídia que hoje são parte essencial da propaganda. Desde então, a propaganda cresceu de forma avassaladora no país, comparando-se a níveis internacionais. Expandindo para diversas mídias para se adaptarão mercado, a propaganda hoje é investida principalmente na internet que é um dos maiores veículos de comunicação da atualidade. Sem deixar de lado meios antiquados, a propaganda abraça todos os meios de forma diferente em cada caso, porém sem perder a forma de abordagem. Na década de 30 iniciou-se a revolução da propaganda, senso assim, como uma revolução não pode parar, a revolução da propaganda no Brasil pega os ensinamentos das associações que a deram origem e dissemina de melhor forma possível a forma de propagar informação. 2.1 Entidades da propaganda no Brasil Com a fundação da ABAP e os esforços da ABP e APP com a luta naafirmação da propaganda, novas entidades surgiam com novas missões agregativas para a então institucionalização da propaganda no país. 2.1.1 ABA A Associação Brasileira de Anunciantes (ABA), fundada em setembro de 1959 foi criada com o intuito de defender e contribuir com os interesses das empresas anunciantes, tendo em vista a pouca oportunidade que os anunciantes tiveram em discutir e defender seus interesses no 1º Congresso Brasileiro de Propaganda Executiva em 1958, através desse interesse a entidade foi fundada. 11 2.1.2 IVC Fundado em novembro de 1961 como um departamento dentro da ABP, o Instituto Verificador de Comunicação (IVC) adquiriu autonomia em 1965 como entidade responsável por fornecer dados sobre comunicação. Atualmente o IVC inclui em seus dados tráficos web, seja por desktop ou smartphone, interligando diversas agências em sua plataforma de coleta de dados. 2.1.3 CONAR Fundado na década de 70 durante o conturbado período militar, o Conselho Nacional de Auto Regularização Publicitária (CONAR) surgiu como uma luta pela liberdade de expressão contra a censura criada pelo governo militar. 2.1.4 ANJ Fundada em 1979 em defesa da liberdade de imprensa, a Associação Nacional de Jornais trabalha na defesa e promoção de interesses e estudos do veículo de comunicação no Brasil. 2.1.5 ABP Fundada em julho de 1937, a Associação Brasileira de Propaganda (ABP) nasce no Rio de Janeiro com o objetivo de fortalecer e desenvolver os métodos da propagada no país. Fundado por um grupo eclético composto por Assis Chateubriand, Cícero Leuenroth, Renato Pires Castello Branco e Roberto Marinho. 2.1.6 APP Fundada em setembro de 1937, a Associação de Profissionais de Propaganda nasceu com os mesmos princípios que a ABP na luta de dar voz a classe publicitária no país, participando ativamente no desenvolvimento da propaganda e marketing no Brasil. 3 A HISTÓRIA DA ABERT Em 1962, o presidente João Goulart propunha vetos ao Código Brasileiro de Telecomunicações (CBT), porém empresários de radiodifusão uniram-se para combater os vetos do presidente. Jornalistas como Roberto Marinho (Rádio Globo) e Nascimento Brito (Rádio Jornal Brasil) organizaram-se para criar um grupo contra os vetos propostos por João Goulart. O grupo de mais de 213 empresas não apenas derrubou os vetos propostos, mas também deu início a Associação Brasileira de Emissoras de Rádios e Televisão (ABERT). Dentre os vetos derrubados pela ABERT estão “Parágrafo 3º do artigo 33 [Art. 33. Os serviços de telecomunicações, não executados diretamente pela União, poderão ser explorados por concessão, autorização ou permissão, observadas as disposições da presente lei.]” (Código Brasileiro de Telecomunicação, 1962), “Parágrafo 4º do artigo 33 § 4º Havendo a concessionária requerido, em tempo hábil, a prorrogação da respectiva concessão ter-se-á a mesma como deferida se o órgão competente não decidir dentro de 120 (cento e vinte) dias.” (Código Brasileiro de Telecomunicação, 1962), e “Parágrafo único do artigo 53 [Art. 53. Constitui abuso, no exercício de liberdade da radiodifusão, o emprego desse meio de comunicação para a prática de crime ou contravenção previstos na legislação em vigor no País]” (Código Brasileiro de Telecomunicação, 1962). Os 52 vetos de João Goulart foram derrubados e após 50 anos continuam incorporados ao Código, apesar de algumas alterações. E por meio da luta da liberdade de expressão a propaganda conseguiu espaço para se manter nos meios de comunicação defendidos por entidades como a ABERT. Especificamente em 27 de novembro de 1962 a ABERT era fundada com objetivo principal a defender a liberdade de expressão como uma sociedade sem fins econômicos. Após a vitória contra os vetos de João Goulart, João de Medeiros Calmon como homenagem e reconhecimento foi eleito presidente da associação. Atualmente a ABERT mantém o posicionamento de defesa da liberdade de expressão nos meios de comunicação. E com a integração da Rede Globo, a liderança na televisão aberta predomina na organização, levando a cisão de emissoras concorrentes como a Rede Record em 1999 junto a Rede Bandeirantes em 2001, gerando assim a Associação Brasileira de Rádio e Televisão (ABRATEL). 13 4 O BRASIL EM EVIDÊNCIA A publicidade brasileira vem provando ao longo dos anos que está entre as melhores do mundo em questão de qualidade e criatividade. O Brasil vem fazendo uma ótima participação em um dos festivais de comunicação mais prestigiado e importante do mundo, o CANNES (Festival Frances entrega os prêmios Grand Prix, Leão de Ouro, Leão de Prata e Leão de Bronze em diversas categorias). Em 2017 o Brasil encerrou sua participação com 99 Leões (14 ouros, 33 pratas e 52 bronzes), em 2016 90 Leões, 2015 108 Leões incluindo o prêmio Grand Prix (maior premiação do festival) mais o recorde foi em 2014 com 116. Um dos Trabalhos que conquistou o ouro na categoria "Cyber" foi o "Magic Words" realizado pela agencia AlmapBBDO para a HP. No projeto foi produzido o livro "um livro escrito por quem nunca escreveu" com relatos de pessoas analfabetas em que foi usada uma tecnologia de impressão em tempo real por comando de voz. Imagem 1 – Magic Words Fonte: AlmapBBDO, 2016. A agência FCB Brasil conquistou outro ouro com o trabalho "Songs of Violence" para o Estadão Digital. A campanha informava usuários do aplicativo Shazam sobre músicas que continham violência ou algum tipo de abuso contra a mulher, o aplicativo ainda mandava um alerta e exibia depoimentos reais de vítimas de violência. Imagem 2 – Songs of Violence Fonte: FCB BRASIL, 2016. Na categoria "Pharma" o ouro do Brasil ficou com a agência Havas Life para a Teva Neuroscience. Foi desenvolvido um aplicativo para ajudar pacientes de Parkinson a caminhar melhor através da música. O aplicativo adiciona batidas terapêuticas ao fundo de qualquer faixa disponível no Spotify estimulando a sincronização dos passos. Imagem 3 – Parkinsounds Fonte: Havas Life, 2016. 15 Y&R foi outra agência que conquistou 2 Leões de ouros na categoria "Print & Publising" que premia os trabalhos mais criativos de edição. Nas imagens aparecem crianças se esforçando para salvar o sorvete da Freddo após levar um tombo. Imagem 4 – Freddo Fonte: Y&R, 2016. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS O desenvolvimento deste trabalho teve como objetivo pesquisar as associações e as entidades ligadas a área de comunicação e ao mercado publicitário. Pudemos constatar que a propaganda no brasil se desenvolveu e tomou um rumo de acordo com as mudanças que aconteciam no pais, mudanças essas que foram fundamentais para que a propaganda se consolidasse e acompanhasse as demandas que o mercado exigia. Por isso nos anos 30 surgiram duas associações que foram de vital importância para iniciar uma nova era da propaganda no brasil a ABP no Rio e a APP em São Paulo. Essas associações foram pioneiras em um mercado que pretendia sair da marginalização e se normatizar e profissionalizar seu segmento foram dados passos largos desde então para que a propaganda no brasil começasse a ser reconhecida e pudesse se comparar a níveis internacionais. Logo depois vieram a ABAP em 1949, a ABA em 1959, o IVC em 1961 primeiramente como um departamento da ABP, mas ganhando autonomia em 1965, o CONAR na década de 70 e o ANJ em 1979. Entretanto destaca-se também a ABERT fundada em 1962 inicialmente para combater os vetos do presidente Joao Goulart ao código brasileiro de telecomunicações tinha como objetivo defender a liberdade de expressão nos meios de comunicação de Rádio e TV que e o que faz até os dias de hoje. Seu primeiro Presidente foi João de Medeiros Calmon como reconhecimento ao seu trabalhopara derrubar os vetos que até então tinham sido feitos. Assim se dá a missão da ABERT: “ A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão tem a missão de defender a liberdade de expressão, em todas as suas formas, bem como defender os interesses das emissoras de radiodifusão, suas prerrogativas como executoras de serviços de interesse público, assim como seus direitos e garantias; enfatizar os princípios adequados à radiodifusão brasileira, notadamente as suas expressões educativa, cultural, cívica, informativa e recreativa; postular a adoção de medidas legais e judiciais de proteção e amparo aos interesses morais e materiais da radiodifusão. Por fim, a Associação tem a missão de representar a radiodifusão e estabelecer intercâmbios junto às entidades congêneres estaduais, nacionais e internacionais em congressos, conferências, convênios, palestras e certames promovidos por entidades governamentais ou não-governamentais.“ Atualmente estamos acompanhando a implementação do sinal de TV digital em todo o território nacional e o desligamento do sinal analógico e também a migração do sinal das rádios AM para a frequência FM a ABERT verifica de perto todas essas mudanças e acompanha seu desenvolvimento. A ABERT também apoia o concurso aluno digital que e um projeto educativo que envolve aluno da rede de ensino sobre o tema TV Digital realizada pelo seja digital 17 Imagem 5 – Aluno Digital Fonte: https://alunodigital.tv.br/ Conclui-se então que ter uma associação brasileira de Rádio e Televisão que acompanha de perto todas as mudanças desse setor e que defende a liberdade de expressão de uma forma assertiva e imparcial e de fundamental importância para a implementação e desenvolvimento da propaganda nesses meios de comunicação que estando nós em uma sociedade democrática e muito importante a divulgação e a propagação da liberdade da informação. Imagem 6 – Nota Publica Fonte: http://vladimirherzog.org REFERÊNCIAS A. de Lima, Venício. Os vetos de Jango que a Abert derrubou [Internet]. Observatório da Imprensa; Atualizado em 10/07/2012; citado em 05/06/2020 Disponível em: http://observatoriodaimprensa.com.br/interesse-publico/ed702-os- vetos-de-jango-que-a-abert-derrubou/. A Fenapro [Internet]. Fenapro – Federação Nacional das Agências de Propaganda; Citado em 05/06/2020. Disponível em: http://www.fenapro.org.br/institucional/a- fenapro/historia. Castelo Branco, Renato; Lima Martensen, Rodolfo. História da Propaganda no Brasil. IBRACO, 1990. Fundação do IVC BRASIL [Internet]. IVC – Instituto Verificador de Comunicação; Citado em 05/06/2020. Disponível em: https://www.ivcbrasil.org.br/#/institucional/fundacao. Guia de normalização para apresentação de trabalhos acadêmicos da Universidade Paulista : ABNT / Biblioteca Universidade Paulista, UNIP. / revisada e atualizada pelas bibliotecárias Alice Horiuchi e Bruna Orgler Schiavi. – 2014. História da ABA [Internet]. ABA – Associação Brasileira de Anunciantes; Citado em 05/06/2020. Disponível em: http://www.aba.com.br/sobre-a-aba/historia/. História da ABERT [Internet]. ABERT - Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão; Citado em 05/06/2020. Disponível em: http://www.abert.org.br/web/index.php/quemsomos/historiaabert. Nossa História (APP) [Internet]. APP – Associação de Profissionais de Propaganda; Citado em 05/06/2020. Disponível em: http://appbrasil.org.br/app- brasil/institucional/nossa-historia/. Quem somos (ANJ) [Internet]. ANJ – Associação Nacional de Jornais; Citado em 05/06/2020. Disponível em: http://www.anj.org.br/site/institucional/instquemsomos.html. Sobre o CONAR: HISTÓRIA [Internet]. CONAR – Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária; Citado em 05/06/2020. Disponível em: http://www.conar.org.br/.
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