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PCC E ESPECIAL

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR - PCC 2020.1
PESQUISA E ANALISE DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA ESCOLA INCLUSIVA
CURSO: História
DISCIPLINA: Educação especial
 
ALUNO: Leandro dos Santos Reginaldo 
MATRÍCULA: 201803252031 
28/05/2020
Rio de janeiro
 Objetivos:
 
Este relatório (Proposta de Prática como Componente Curricular) tem como objetivo de promover a reflexão sobre os desafios e as possibilidades de atuação do educador na construção de uma escola inclusiva, tendo como base os conhecimentos aprendidos nas aulas de Educação Especial, bem como observar as barreiras físicas, atitudinais e comportamentais que impedem ou dificultam o processo de inclusão nas escolas, e como superar essas dificuldades.
 Introdução Teórica: 
 Baseado nas aulas sobre Educação Especial foi tratado sobre a inclusão/exclusão social que faz parte do cenário atual, muitos debates vem sendo mobilizados sobre os mecanismos que impedem os direitos desses cidadãos, convivemos com a desigualdade, isso por causa do preconceito e dos maus investimentos do dinheiro público e uma distribuição injusta, pois, se houvesse possibilitaria o acesso de todos aos serviços públicos. Os efeitos da exclusão são, algumas vezes, irrecuperáveis e causam danos ao sujeito e ao grupo social. Os danos causados são: psicológicos, econômicos, culturais e políticos.
 No caso da Educação Inclusiva todas as crianças devem estar matriculadas em escolas regulares e frequentando classes comuns. Desta forma, convivendo em um grupo heterogêneo, todos os alunos terão a oportunidade de desenvolver um maior respeito à diferença, o espírito de cooperação e de solidariedade humana. Existe um documento que trata das diretrizes para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Especial nele encontramos as informações que a educação especial é uma modalidade e não substitui a escolarização e deve atender o aluno com deficiência física, intelectual, sensorial, alunos com transtornos globais de desenvolvimento e o aluno com altas habilidades.
Desenvolvimento
É uma realidade hoje as dificuldades encontradas pelas pessoas com deficiência ao andar pelas ruas e acessar lugares, as calçadas em péssimas condições, comércios que não são adaptados, transportes ineficientes e muito preconceito são encontrados pelas ruas. É um desafio diário a vida de uma pessoa portadora de deficiência. Lembro-me a época em que fiz um estágio no projeto de inclusão no ensino fundamental, acompanhava um aluno autista, o colégio não atendia as necessidades dele, ele sofria Bullying e na época, não conseguia acompanhar os professores devido à imensa bagunça que era feita dentro de sala de aula, o colégio não tinha banheiros adaptados e mal possuía uma privada que ainda estava quebrado, o bebedouro não tinha espaço para uma cadeira de rodas que dificultava o acesso para o cadeirante, às portas da sala de aula não tinham maçanetas e tive por diversas vezes abrir a porta para esse aluno. 
Estudar naquela escola era um obstáculo diário para os alunos com deficiência.
 Quero reportar uma experiência na minha própria família, a minha sogra é cadeirante e encontra dificuldades para ir ao mercado, pois a rua onde ela mora as calçadas são altas e tem partes da rua que nem calçada tem, rua com inúmeros buracos, comércios sem rampa, para ela andar no centro da cidade é muito complicado, as pessoas não respeitam. Hoje no Brasil é estimado que 23,9% da população possuem alguma deficiência. Para melhorar a qualidade de vida dessas pessoas a Associação Brasileira de Normas Técnicas em parceria com o Comitê Brasileiro de Acessibilidade estabelece resoluções com parâmetros técnicos a serem respeitados na construção, instalações e adaptações de edificações mobiliárias, espaços e equipamentos urbanos.
 A reflexão que faço sobre as necessidades de desenvolver acessibilidade para pessoas com deficiência, é que esse processo precisa da participação de todos envolvidos inclusive da família, é preciso garantir a vaga do aluno na escola. A rede de ensino regular deve oferecer Educação Especial para qualquer aluno com deficiência, é um processo que requer transformações nas ferramentas usadas para conduzir as aulas e também da maneira que se relaciona com a família. É muito importante o preparo de todos os professores e todos os profissionais envolvidos na gestão escolar. No entanto, essa não é a realidade, em muitas escolas não há esse preparo. Vale aqui ressaltar o caso da professora Maria:
É interessante essa posição do professor de chegar e ter um aluno com necessidade especial. Ele olha para o aluno e pensa: o que vou fazer? Porque nós não temos nenhuma formação, nem nós que somos mais antigas, nem os novos. Então não sabemos como essa inclusão vai acontecer. Então, entregam para você o diário de classe e você vai para a classe e se vira (Maria).
 Existem alternativas que facilitam a vida diária de pessoas com deficiência, como por exemplo: barras de transferência para o acesso de sanitários, adaptadores para utensílios de louças para cozinha, pias e bebedouros precisam ter botões de acionamento, ou seja, é muito importante que todos os ambientes mobiliários e equipamentos possuam identificação de acesso e estejam acessíveis a todos os alunos. A acessibilidade do espaço é muito importante nas escolas, é preciso fazer adaptações nos espaços arquitetônicos para serem adequados à mobilidade. Conforme Lei de Inclusão da Pessoa com Deficiência (nº 13.146/2015), acessibilidade é a:
Possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida.
Conclusão
Concluímos que é um grande desafio mediar esse processo de educação inclusiva para todos que estão envolvidos nesta missão de educar, o papel do educador é de mediar esse processo de inclusão e criar condições que possam remover as barreiras que tentam impedir o sucesso do ensino e aprendizagem, o objetivo é que o aluno que possui algum tipo de deficiência não fique isolado, mas que ele tenha a oportunidade de ter um ensino em um contexto heterogêneo e inclusivo.
Segue abaixo o link da entrevista com a professora do ensino fundamental I
https://www.youtube.com/watch?v=e6GAKswYKc0
Bibliografia
MILANEZI. Larissa. Acessibilidade e deficiência:Qual a relação com as politicas pulblicas Estudante de Direito da PUC-SP. 2017
FERREIRA .José Adnilton de Oliveira. CARNEIRO. Relma Urel Carbone. Educação inclusiva: O trabalho Pedagógico com alunos Públicos-alvo da Educação Especial do ensino fundamental II na sala de aula comum. Artigo. 2016
 LOPES. Ana Elisabete. Pesquisa e analise de praticas pedagógicas na escola inclusiva. Artigo. Rio der janeiro 2018
DIVERSA. Educação inclusiva. Acessibilidade na escola: princípios, conceitos e exemplos para se inspirar.
	Recibo de entrega
	
	Trabalho entregue com sucesso.
Código do recibo: 3174106
Trabalho entregue: PCC DE EDUCAÇÃO ESPECIAL
Trabalho entregue: 01/06/2020 18:04
Observações:
Arquivo enviado: PCC E. ESPECIAL.docx
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