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Unidade II- Oralidade

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ATIVIDADE REFLEXIVA
	NOME: LARA GABRIELA MARTINS OLIVEIRA
RGM: 21197792
	Unidade II
Oralidade e produção textual, alfabetização e letramento na Educação de jovens e adultos e arte e lúdico.
	 A sociedade está cada vez mais exigente e o mercado de trabalho mais competitivo, razões pelas quais os alunos devem aprender a se expressarem oralmente desde o início de sua escolaridade.
 Incentivar a oralidade para os alunos tem seus vários meios. É de fato necessário que a escola assuma a responsabilidade de desenvolver no aluno, desde as séries iniciais, as habilidades que lhe garantirão fluência em situações que exigem a interação oral, da mesma forma como sempre considerou importante desenvolver as competências relacionadas à comunicação escrita. Assim, se a rotina escolar dedica todo um planejamento de atividades para a prática da escrita, por que não inserir em seu cronograma atividades regulares que possibilitem ao aluno apreender verdadeiramente aquilo que até hoje, muitas vezes, espera-se que seja conduzido por mera intuição?
Para tanto, os estudos dedicados ao tema destacam a importância de
· realizar regularmente atividades que propiciem condições espontâneas de prática da oralidade (contações de histórias, recontos, conversas em grupos, entrevistas etc);
· filmar a performance para, junto com os alunos, observar aspectos que precisam ser revisitados;
· conduzir a reflexão do aluno para que ele perceba o que precisa ser melhorado em sua performance, tanto no que se refere, principalmente, ao material verbal (a fala em si), ao material não verbal (postura, gesticulação, comunicação visual) e ao contexto (adequação à situação de comunicação).
Estratégias como essas, quando incorporadas ao cotidiano da sala de aula, tendem a facilitar o desenvolvimento, no aluno, da percepção de que a comunicação oral, tão necessária em todas as esferas da integração social, exige o aprimoramento de competências. Interagir pela fala é interagir de forma adequada a uma dada situação formal ou informal, com falantes em uma dada posição hierárquica, equivalente ou não; é saber se expressar com segurança e com a variante linguística adequada à ocasião; é saber se comunicar, também de modo adequado por meio de gestos e olhar; bem como saber ouvir, pedir ou ceder o turno da fala, sem que todos esses procedimentos criem ruídos ou levem o interlocutor a desistir da interação.
Sendo uma prática que deve ser incorporada entre as demais tarefas escolares, a oralidade pede não só o planejamento de atividades sistemáticas, mas também um acompanhamento que possibilite verificar o desenvolvimento da proficiência das habilidades nos alunos. E aí surge a importância da avaliação de oralidade.
 É importante que o professor apresente aos alunos diferentes gêneros textuais e sua utilização, respeitando os interesses de cada faixa etária no Ensino Fundamental. 
 Ensino dos gêneros textuais através de sequência didáticas na concepção sociointeracionista, a linguagem deve estar baseada na interlocução, nesse sentido, o professor deveria adequar sua prática para trabalhar com essa concepção, entendendo que o texto vai mais além do que é expressado por muitos professores, ao qual, tem por finalidade a interlocução. O professor, por sua vez deve mostrar aos alunos que na produção textual é de fundamental importância conhecer a gramática, para que haja assim a criação de textos, sejam eles orais ou escritos, possibilitando a criação com qualidade, coerência e coesão. Durante as aulas, é função do professor favorecer um entendimento mais amplo sobre o que de fato é a gramática e como a mesma pode ser utilizada de forma consciente para a produção ou aperfeiçoamento dos diversos gêneros textuais presentes na sociedade.
 Os gêneros textuais devem ser entendidos como um instrumento de articulação, de conexão, estabelecida entre os objetivos a serem alcançados pela escola referentes ao desenvolvimento dos alunos na produção textual e as práticas sociais, dessa forma o professor pode efetivar o ensino da Língua Portuguesa, tendo como principal recurso os diversos textos, para que isso ocorra de forma satisfatória deve ser levada em conta várias metodologias, que contribuíram para um melhor de processo de ensino e aprendizagem, dentre elas destacam-se as Sequências Didáticas, que podem ser entendidas
, por etapas, isso é muito positivo para a aprendizagem, pois facilita a 7 compreensão e proporciona um aprofundamento maior em cada etapa realizada gerando um desencadeamento de ideias que foram planejadas pelo professor e com o uso da (SD) estão sendo realizadas.
 Através das SD, o trabalho do professor pode ser mais interessante, haja vista a possibilidade do mesmo escolher um gênero que se adeque aos alunos, é válido frisar que a escolha do gênero a ser trabalho, não deve ocorrer de forma aleatória, tal escolha deve levar em consideração alguns aspectos, dentre eles: a faixa etária dos alunos, os conhecimentos prévios dos mesmos, o contexto ao qual estão inseridos, dessa forma o professor levará os alunos a quererem participar de uma forma mais ativa das várias etapas da SD, e atingirem os objetivos propostos.
 A importância da comunicação, oral e escrita, no contexto da sala de aula segundo Dolz e Schneuwly (2011), "assim como a atividade humana de ‘comer’ produz uma refeição, a atividade ‘falar’ (ou escrever) produz um texto". E o estudo da linguagem oral, assim como a escrita, pressupõe necessariamente a escolha de textos como objetos de trabalho. Para esses pesquisadores da Universidade de Genebra (Unige), na Suíça, "a ação de falar realiza-se com a ajuda de um gênero, que é um instrumento para agir linguisticamente". E há muitos gêneros orais a ser explorados. Sendo assim, é com base no estudo e na análise de textos orais que o trabalho com essa linguagem deve se desenvolver. 
 Assim como nas situações de produção de textos escritos, nas quais os autores planejam e planificam o que vão escrever, nas situações formais de comunicação oral é necessário organizar a fala visando sua finalidade e o público a quem se destina. Por exemplo, ao preparar-se para uma exposição sobre dinossauros, os alunos devem considerar os seguintes pontos:
· O público ouvinte: quem é, o que sabe sobre o assunto, que aspectos poderiam lhe parecer interessantes sobre o tema apresentado, quais questões e recursos poderiam mantê-lo interessado durante a exposição, entre outros;
· A finalidade: por que vamos fazer essa apresentação oral? Para introduzir o assunto ou para ampliá-lo?;
· O conteúdo: quais informações sobre os dinossauros iremos privilegiar nessa apresentação? Que linguagem/vocabulário vamos empregar de modo a tornar o conteúdo compreensível para os ouvintes?;
· A forma: de que maneira vamos apresentá-la? Utilizaremos recursos visuais (cartazes ou apresentação de slides)? Que temas deverão ser tratados primeiro? Haverá tempo programado para a interação com o público? Como a exposição deverá ser finalizada?
Por isso, mais do que evidenciar esses aspectos criando uma série de recomendações sobre como falar ou se portar durante uma apresentação, é preciso criar situações nas quais crianças e adolescentes possam observar bons modelos de comunicação oral, analisando de que forma esses recursos são utilizados pelos falantes mais experientes e que efeitos de sentido provocam nos ouvintes.
REFERÊNCIAS 
BAKHTIN, M. Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
 BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa, área de linguagens, códigos e suas tecnologias. Brasília: MEC/ SEF. 1997. 
CALDAS, Lilian Kelly. Trabalhando tipos/gêneros textuais em sala de aula: uma 10 estratégia didática na perspectiva da mediação dialética. IBILCE/ UNESP São José do Rio Preto. Disponível em: Acesso em 25 nov. 2016.
 DOLZ, J. et al. Sequências didáticas para o oral e a escrita: apresentação de um procedimento. In: SCHNEUWLY, B.; DOLZ, J. Gêneros orais e escritos na escola. Tradução Roxane Rojo eGlaís Sales Cordeiro. Campinas: Mercado das Letras, 2004. p. 81-108.
BRASIL. Lei n.° 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Fixa as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, DF, 2006. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. 
______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: arte. Brasília, DF, 1997a. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro06.pdf. 
______. Parâmetros curriculares nacionais: língua portuguesa. Brasília, DF, 
1997b. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro02.
pdf. 
 
BRÄKLING, K.L. Expectativas de aprendizagem dos anos iniciais do Ensino Fundamental - 1º ao 5º ano - e orientações respectivas. Documento do Programa Ler e Escrever - Secretaria Estadual de Educação do Estado de São Paulo, 2013.
BRONCKART, J. Atividades de linguagem, textos e discurso. São Paulo, Educ/ PUC-SP, 1998.
SCHNEUWLY, B., DOLZ, J. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: SP, Mercado das Letras, 201

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