Buscar

CASO CONCRETO 16

Prévia do material em texto

CASO CONCRETO 16 
Filipe sócio da sociedade FILIPE & FERNANDA LTDA com intuito de prestigiar seus funcionários 
resolveram pagar o 15º salário (criado por eles). Diante disso a sociedade por falta de 
planejamento ficou em dificuldades financeiras motivo que levou ao inadimplemento do IRPJ. 
O patrimônio da sociedade não era suficiente para arcar com a dívida tributária e a Receita 
Federal do Brasil resolveu redirecionar a execução fiscal contra o sócio Filipe. Responda se 
Filipe é parte legitima para figurar no polo passivo da execução invocando os fundamentos que 
sustentam a relação jurídica de direito material. 
R: Filipe não tem legitimidade para figurar no polo passivo da execução, visto que para tanto 
deveria estar enquadrado no art. 135, CTN, o que no presente caso não ocorreu, pois o mero 
inadimplemento do tributo não gera a responsabilidade automática para sócio. O 
inadimplemento não configura infração à lei, e o fato de não haver bens bastantes para 
garantir a execução não autoriza o seu redirecionamento automático, o qual somente se 
admite se comprovada alguma das hipóteses previstas no art. 135, III, do CTN, ou a 
dissolução irregular da sociedade. 
Questão objetiva: A responsabilidade tributária por sucessão 
A ( ) é pessoal do espólio pelos tributos devidos pelo de cujus, desde a data da abertura da 
sucessão até a data da partilha ou adjudicação; também é pessoal a responsabilidade do 
cônjuge meeiro e sucessores a qualquer título, nos limites da meação, do quinhão ou legado, 
pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da partilha ou adjudicação. 
B ( ) abrange o tributo e as penalidades por infração à legislação tributária porventura 
cometidas pelo contribuinte e que não foram pagas, desde que tenha havido transmissão de 
bens imóveis por ato oneroso sem prova da quitação. 
C ( ) é absoluta no caso de aquisição de imóvel em hasta pública para o adquirente, ora 
arrematante, desde que não se trate de processo de falência, pois, neste caso, a 
responsabilidade é afastada se o adquirente for parente do falido na linha reta ou colateral até 
terceiro grau. 
D ( ) é solidária com o contribuinte nas hipóteses de fusão, cisão e incorporação de empresa, 
salvo se havia prova de quitação dos tributos no ato e não entraram como passivo no negócio 
jurídico. 
E ( ) pode ser atribuída por ato normativo e decorrer de analogia, pois existe supremacia do 
interesse público sobre o particular na arrecadação tributária.

Continue navegando