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Responsabilidade tributária

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Responsabilidade tributária
Responsabilidade Tributária
♦ Atenção! A posição de sujeito ativo NÃO se confunde com a do DESTINATÁRIO DO PRODUTO DA ARRECADAÇÃO, ou seja, com a daquele a quem a lei destina os valores arrecadados: Sujeito ativo tributário NÃO é aquele a quem a lei destina o resultado da arrecadação dos valores pecuniários da correspondente obrigação tributária principal;
♦ Considerando os temas “obrigação tributária” e “responsabilidade tributária”, o contribuinte é sujeito passivo DIRETO e o responsável tributário é sujeito passivo INDIRETO.
♦ A capacidade tributária passiva independe de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação ou limitação do exercício de atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta de seus bens ou negócios.
♦ A atribuição da RESPONSABILIDADE tributária somente se verifica por meio de disposição expressa de lei, sem a qual não poderá ser conferida, nem mesmo por ato da autoridade administrativa. É o que nos diz o artigo 124, II, do CTN. Desse modo, e NÃO existindo previsão expressa em lei, o transportador, ao firmar termo de responsabilidade por determinada mercadoria, NÃO pode ser considerado, por ato da autoridade administrativa, responsável pelo pagamento do ICMS. EX.: O transportador, ao firmar termo de responsabilidade por determinada mercadoria, NÃO pode ser considerado, POR ATO DA AUTORIDADE ADMINISTRATIVA, responsável pelo pagamento do ICMS;
Art. 128. Sem prejuízo do disposto neste capítulo, a lei pode atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo crédito tributário a TERCEIRA PESSOA, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte OU atribuindo-a a este em caráter SUPLETIVO (subsidiário) do cumprimento total ou parcial da referida obrigação.
♦ Conforme o artigo 45, parágrafo único, do CTN, a lei pode atribuir à fonte pagadora da renda ou dos proventos tributáveis a condição de RESPONSÁVEL pelo imposto cuja retenção e recolhimento lhe caibam. Entretanto, tendo em vista o que dispõe o artigo 128 do CTN, a lei pode atribuir de modo expresso a RESPONSABILIDADE pelo crédito tributário a TERCEIRA PESSOA, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação. DESSE MODO, PODE SER IMPUTADA AO CONTRIBUINTE A OBRIGAÇÃO PELO PAGAMENTO DO TRIBUTO, CASO O IMPOSTO NÃO TENHA SIDO RECOLHIDO!
Art. 45. CONTRIBUINTE do imposto é o TITULAR da disponibilidade a que se refere o artigo 43 (IR), sem prejuízo de atribuir a lei essa condição ao POSSUIDOR, a qualquer título, dos bens produtores de renda ou dos proventos tributáveis. Parágrafo único. A lei pode atribuir à FONTE PAGADORA da renda ou dos proventos tributáveis a condição de RESPONSÁVEL pelo imposto cuja retenção e recolhimento lhe caibam.
♦ Sabendo-se que a FONTE PAGADORA é RESPONSÁVEL pela retenção do imposto de renda, PODE ser imputada ao contribuinte a obrigação pelo pagamento do tributo, caso o imposto não tenha sido recolhido!
♦ Sujeito passivo da obrigação tributária: Contribuinte ≠ Responsável 
- CONTRIBUINTE: relação pessoal e direta;
- RESPONSÁVEL: obrigação decorrente da lei;
CTN. Art. 121. Sujeito Passivo da Obrigação Principal é a Pessoa obrigada ao Pagamento de TRIBUTO ou PENALIDADE PECUNIÁRIA.
Parágrafo único. O sujeito passivo da obrigação principal diz-se:
I - contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a SITUAÇÃO que constitua o respectivo fato gerador;
II -responsável, quando, SEM revestir a condição de contribuinte, SUA OBRIGAÇÃO DECORRA DE DISPOSIÇÃO EXPRESSA DE LEI.
♦ Pessoa que não tenha praticado o fato gerador PODE ser sujeito passivo da relação tributária;
* meeiro é a pessoa que recebe a metade do patrimônio acumulado em um casamento, no caso de separação ou morte do cônjuge. Assim, no caso de um casamento com comunhão universal de bens, caso haja uma separação, cada cônjuge tem direito à metade do patrimônio conjunto, processo chamado de “meação”;
*A adjudicação é um ato judicial, dentro da expropriação de bens, que tem como objetivo transferir a posse de um bem de um devedor a um credor, dentro de uma execução de dívida. Com a adjudicação, a dívida é quitada a partir da transferência do bem;
♦ RESPONSABILIDADE: 1) pessoal; 2) subsidiária ou supletiva; 3) solidária:
1) responsabilidade PESSOAL: exclui o contribuinte;
CTN. Art. 131. São PESSOALMENTE “RESPONSÁVEIS”:
I – o ADQUIRENTE ou REMITENTE, pelos TRIBUTOS relativos aos bens (MÓVEIS) adquiridos ou remidos; 
II – o SUCESSOR a qualquer título e o CÔNJUGE meeiro, pelos TRIBUTOS devidos pelo de cujus até a data da partilha ou adjudicação, limitada esta responsabilidade ao montante do quinhão do legado ou da meação; 
III – o ESPÓLIO, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da abertura da sucessão.
Art. 130. Os créditos tributários relativos a IMPOSTOS cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens IMÓVEIS, e bem assim os relativos a TAXAS pela prestação de serviços referentes a tais bens, ou a CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA, sub-rogam-se (substituir, colocar em lugar de.) na pessoa dos respectivos ADQUIRENTES, salvo quando conste do título a prova de sua quitação. 
Parágrafo único. No caso de arrematação em hasta pública, a sub-rogação ocorre sobre o respectivo preço. HASTA PÚBLICA: é a alienação forçada de bens penhorados, realizada pelo poder público, por leiloeiro devidamente habilitado justiça.
- A hipótese do art. 131, I, trata de quem ADQUIRE bem MÓVEL com tributo atrelado ao bem. Isso ocorre, por exemplo, quando se adquire um carro que possui dívida de IPVA. Observe-se que, diferentemente do art. 130, que trata de bens IMÓVEIS, o artigo 131 não menciona a expressão “créditos tributários”, mas apenas tributos. Dessa forma, não são todos os valores que irão acompanhar o bem. O art. 131, inciso I, do CTN, qualifica o REMITENTE como RESPONSÁVEL PESSOAL pelos tributos incidentes sobre os bens remidos. O comando em apreço faz referência a bens remidos, eqüipole dizer, aqueles gravados e objeto de resgate por meio de pagamento. O art. 787 do CPC, por sua vez, contempla a hipótese ao admitir que o cônjuge ou ascendente ou descendente do devedor podem REMIR os bens penhorados ou arrecadados em processo de insolvência (A insolvência é um estado em que o devedor tem prestações a cumprir superiores aos rendimentos que recebe. Portanto um insolvente não consegue cumprir as suas obrigações. Uma pessoa ou empresa insolvente poderá ao final de um processo ser declarada em definitivamente insolvente, em falência ou em recuperação), mediante o depósito do preço correspondente à respectiva alienação ou adjudicação. Certamente, é com essa acepção que o Código Tributário Nacional empregou a termo in casu. 
EX.: Samuel vendeu, por escritura pública, um IMÓVEL para Sueli. Havia débitos referentes ao imposto predial e territorial urbano. O contrato de venda e compra estipulou a transferência dessa responsabilidade (quitação dos débitos) para Rafael (então devedor de Samuel), mas que deixou de cumpri-la. Nesse caso, a responsabilidade da quitação do débito perante à Fazenda Pública do Município será de Sueli, ou seja, a compradora e atual proprietária do imóvel.
- Os fatos ocorridos ATÉ A DATA DA SUCESSÃO terão a responsabilidade transferida a ESPÓLIO, ou seja, ao conjunto de bens que integra o patrimônio deixado pelo morto. ((((o espólio, do latim spolium, é o conjunto dos bens que integra o patrimônio deixado pelo de cujus, e que serão partilhados, no INVENTÁRIO, entre os herdeiros ou legatários)))). Por outro lado, se o fato gerador ocorre APÓS o falecimento, MAS ANTES DA PARTILHA, haverá transferência da responsabilidade para O SUCESSOR OU CÔNJUGE, até o limite de seu quinhão. Além disso, possível perceber que, quando o sucessor herda o patrimônio deixado pelo de cujus, ele está herdando uma universalidade de direitos e obrigações, incluindo as obrigações tributárias. Importantefazer uma observação: diferentemente do observado no inciso I, ainda que aqui também se fale em tributo, as PENALIDADES PECUNIÁRIAS irão seguir o bem na mesma forma que nos bens imóveis;
- O ESPÓLIO (conjunto de bens que integra o patrimônio deixado pelo morto), até a data da abertura da sucessão, e o sucessor, até a data da partilha, no que se refere aos tributos devidos pelo de cujus, são considerados, ambos, RESPONSÁVEIS tributários e NÃO CONTRIBUINTES!. O ESPÓLIO será CONTRIBUINTE em relação aos tributos devidos entre a data de abertura da sucessão e a data da partilha. Por sua vez, os SUCESSORES serão CONTRIBUINTES somente após a data da partilha. É o que nos diz o artigo 131 do CTN.
- RESPONSÁVEIS - O ESPÓLIO - até a data da abertura da sucessão; SUCESSOR - até a data da partilha,
- VIA DE REGRA, Tanto o ESPÓLIO quanto os SUCESSORES assumem a posição de RESPONSÁVEIS tributários e não de CONTRIBUINTES. Contribuinte é atribuído ao de cujus; ♦ O espólio, até a data da abertura da sucessão, e o sucessor, até a data da partilha, no que se refere aos tributos devidos pelo de cujus, podem ser considerados, RESPONSÁVEIS!
ERRADO: Considerando os temas “obrigação tributária” e “responsabilidade tributária”, o espólio é RESPONSÁVEL pelos tributos devidos pelo de cujus até o dia imediatamente anterior ao falecimento.
♦ Considerando os temas “obrigação tributária” e “responsabilidade tributária”, são pessoalmente responsáveis o adquirente ou remitente somente pelos TRIBUTOS e NÃO impostos relativos aos bens adquiridos ou remidos!
2) responsabilidade SUBSIDIÁRIA OU SUPLETIVA: benefício de ordem;
3) reponsabilidade SOLIDÁRIA: NÃO há benefício de ordem. CTN. Art. 124. São SOLIDARIAMENTE obrigadas: I – as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação principal; II – as pessoas expressamente designadas por lei. Parágrafo único. A solidariedade referida neste artigo NÃO COMPORTA BENEFÍCIO DE ORDEM. CTN. Art. 125. Salvo disposição de lei em contrário, são os seguintes os efeitos da solidariedade: I – o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais; II – a isenção ou remissão de crédito exonera todos os obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a um deles, subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais pelo saldo; III – a interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou prejudica aos demais. (((♦ A solidariedade tributária instaura-se entre os sujeitos que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação principal e, nesta hipótese, não comporta benefício de ordem))).
♦ RESPONSABILIDADE quanto ao MOMENTO:
- Responsabilidade: 1) por SUBSTITUIÇÃO; 2) por TRANSFERÊNCIA
1) Responsabilidade Tributária por Substituição: momento do FG – vínculo do RESPONSÁVEL – substituição tributária progressiva – ANTES do FG;
2) Responsabilidade Tributária por Transferência: APÓS ao FG – Responsabilidade dos SUCESSORES;
1) Reponsabilidade por SUBSTITUIÇÃO: Momento do FG (vínculo do Responsável) – a) ANTES do FG ou b) REGRA - no momento da ocorrência deste;
Casos específicos de Substituição Tributária: 
1.1) Substituição Tributária PROGRESSIVA (ou PARA FRENTE);
1.2) Substituição Tributária REGRESSIVA (ou PRA TRÁS)
1.1) Substituição Tributária PROGRESSIVA (ou PARA FRENTE): Quem está na FRENTE é substituído! O recolhimento é antecipado! ANTECIPAÇÃO DO PAGAMENTO;
Indústria -------FG ------>Distribuição -------FG (esse é antecipado!)--------> Varejo
CF. Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao CONTRIBUINTE, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
§ 7º - A lei poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a condição de RESPONSÁVEL pelo PAGAMENTO de imposto ou contribuição, cujo fato gerador (FG) deva ocorrer POSTERIORMENTE, assegurada a imediata e preferencial restituição da quantia paga, caso não se realize o fato gerador presumido.
♦ quando a lei atribui a qualidade de responsável tributário sobre fato gerador que ainda não ocorreu, mas que deva ocorrer posteriormente, estar-se-á diante de substituição tributária para frente, permitida expressamente pela CF/88;
♦ ao prever a lei de determinado tributo que será atribuído ao sujeito passivo da obrigação tributária a condição de responsável pelo pagamento de imposto, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente, estar-se-á diante de substituição tributária para frente;
ATENÇÃO! i) apenas para imposto e contribuição; ii) se FG não ocorrer – Restituição; iii) e a BC? E se a base de cálculo presumida for diferente? Jurisprudência – STF: ANTERIOR: o fato gerador presumido não é provisório, mas definitivo, não dando ensejo a restituição ou complementação do imposto pago, senão, no primeiro caso, na hipótese de sua não realização (ADI 1.852/AL). ATUAL: é devida a restituição da diferença do Imposto sobre Circulação de Mercadorias – ICMS pago no regime de substituição tributária para a frente, se a base de cálculo efetiva da operação for INFERIOR à presumida. (RE 593.849/MG).
- Na substituição tributária progressiva, ou para frente, o dever de pagar o tributo recai sobre o CONTRIBUINTE que ocupa posição ANTERIOR na cadeia produtiva. As pessoas presentes nas etapas posteriores são substituídas por aquelas presentes nas etapas anteriores da cadeia de produção e circulação. Esse tipo de substituição tributária está presente no artigo 150, §7º, da CF/88. ♦ Na substituição tributária progressiva, o dever de pagar o tributo recai sobre o contribuinte que ocupa posição ANTERIOR e NÃO posterior na cadeia produtiva;
♦ recolhimento ≠ pagamento! Na substituição tributária para frente NÃO há RECOLHIMENTO de imposto ou contribuição ANTES da ocorrência do fato gerador, mas apenas a ANTECIPAÇÃO de seu pagamento por RESPONSÁVEL definido por lei, conforme entendimento do STF. Se não ocorreu o fato gerador do tributo, não se pode falar em valores de tributo a serem recolhidos, sendo antecipado apenas o pagamento. ♦ Na substituição tributária para frente NÃO há RECOLHIMENTO de imposto ou contribuição antes da ocorrência do fato gerador, MAS APENAS A ANTECIPAÇÃO DE SEU PAGAMENTO POR RESPONSÁVEL DEFINIDO POR LEI;
♦ em se tratando de responsabilidade tributária, na substituição tributária para frente, NÃO há uma postergação do pagamento do tributo, MAS UMA ANTECIPAÇÃO do pagamento;
1.2) Substituição Tributária REGRESSIVA (ou PARA TRÁS): Quem está ATRÁS é substituído! O recolhimento é postergado! POSTERGAÇÃO DO PAGAMENTO;
ERRADO: Na substituição tributária para frente, há uma postergação do pagamento do tributo, transferindo-se a obrigação de reter e recolher o montante devido, que seria do vendedor, ao adquirente dos produtos e serviços. (Substituição Tributária PARA TRÁS);
2) Responsabilidade por TRANSFERÊNCIA: Responsabilidade dos SUCESSORES:
CTN. Art. 129. O disposto nesta Seção aplica-se por igual aos créditos tributários definitivamente constituídos OU em curso de constituição à data dos atos nela referidos, e aos constituídos posteriormente aos mesmos atos, desde que relativos a obrigações tributárias surgidas até a referida data.
	 ----------------------------------------------tempo-------------------------------------------------------->
	(.) FG
	FG
	FG
	SUCESSÃO
	Créd.Trib. FG
	FG
	FG
	RESPONSÁVEL
	DATA
	CONTRIBUINTE
♦ Casos:
1°) Caso: Art. 130, CTN: pessoa compra IMÓVEL de outra pessoa; SUBROGAR = substituir, colocar em lugar de. HASTA PÚBLICA = é a alienação forçada de bens penhorados, realizada pelo poder público, por leiloeiro devidamente habilitado justiça.
Art. 130. Os créditos tributários relativos a IMPOSTOS cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens IMÓVEIS, e bem assim os relativos a TAXAS pela prestação de serviços referentes a tais bens, ou a CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA, sub-rogam-se (SUBROGAÇÃO PESSOAL) na pessoa dos respectivos ADQUIRENTES, salvo quando conste do título a prova de sua quitação. 
Parágrafo único. No caso de ARREMATAÇÃO em hasta pública, a sub-rogaçãoocorre sobre o respectivo preço. (SUBROGAÇÃO REAL)
Exceção 01: quando constar do título a prova de sua quitação;
Exceção 02: ARREMATAÇÃO em hasta pública;
♦ O adquirente de bens IMÓVEIS é responsável pelos tributos devidos em relação aos fatos geradores anteriores à aquisição. Tal regra tem exceções: a) Quando conste do título de transferência de propriedade a prova da quitação dos tributos (parte final do caput do art. 130 do CTN); b) No caso de ARREMATAÇÃO em hasta pública, caso em que a sub-rogação ocorre sobre o respectivo preço (CTN, art. 130, parágrafo único). Quanto à arrematação de bens MÓVEIS em hasta pública, o posicionamento do STJ é de que, tal qual como ocorre nos casos de arrematação em hasta pública de bens imóveis, os débitos subrogam-se no preço: RECURSO ESPECIAL. TRIBUTÁRIO. IPVA. ARREMATAÇÃO. VEÍCULO AUTOMOTOR. SUBROGAÇÃO. PREÇO. 1. Na arrematação de bem MÓVEL em hasta pública, os débitos de IPVA anteriores à venda subrogam-se no preço da hasta, quando há ruptura da relação jurídica entre o bem alienado e o antigo proprietário. Aplicação analógica do artigo 130, parágrafo único, do CTN.(08/02/2011). Assim, o ARREMATANTE não responde pelos tributos devidos. ♦ O arrematante NÃO é responsável pelos tributos bem MÓVEL e de bem IMÓVEL cujos fatos geradores sejam anteriores à arrematação;
EX.: Samuel vendeu, por escritura pública, um imóvel para Sueli. Havia débitos referentes ao imposto predial e territorial urbano. O contrato de venda e compra estipulou a transferência dessa responsabilidade (quitação dos débitos) para Rafael (então devedor de Samuel), mas que deixou de cumpri-la. Nesse caso, a responsabilidade da quitação do débito perante à Fazenda Pública do Município será de Sueli, ou seja, a compradora e atual proprietária do imóvel.
2°) Caso: Art. 131, CTN: bens MÓVEIS adquiridos ou remidos:
CTN. Art. 131. São PESSOALMENTE “RESPONSÁVEIS”:
I – o ADQUIRENTE ou REMITENTE, pelos TRIBUTOS relativos aos bens (MÓVEIS) adquiridos ou remidos; 
ATENÇÃO! Aplicação analógica do artigo 130, parágrafo único, do CTN ao art. 131, CTN, I: No caso de arrematação em hasta pública, a sub-rogação ocorre sobre o respectivo preço. Assim, o arrematante não responde pelos tributos devidos. ♦ O arrematante NÃO é responsável pelos tributos relativos aos bens MÓVEIS cujos fatos geradores sejam anteriores à arrematação.
3°) Caso: responsabilidade na sucessão causa mortis: o espólio, do latim spolium, é o conjunto dos bens que integra o patrimônio deixado pelo de cujus, e que serão partilhados, no inventário, entre os herdeiros ou legatários.
CTN. Art. 131. São PESSOALMENTE “RESPONSÁVEIS”:
II – o SUCESSOR a qualquer título e o CÔNJUGE meeiro, pelos TRIBUTOS devidos pelo de cujus até a data da partilha ou adjudicação, limitada esta responsabilidade ao montante do quinhão do legado ou da meação; 
III – o ESPÓLIO, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da abertura da sucessão.
EX.: “Beltrano” faleceu deixando herdeiros e tributos não pagos. Deixou bens em valor inferior ao valor dos tributos devidos. O sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro NÃO são responsáveis pelo valor total dos tributos, MAS limitada esta responsabilidade ao montante do quinhão do legado ou da meação devidos pelo de cujus até a data da partilha ou adjudicação.
4°) Caso: Sucessão Empresarial:
CTN. Art. 132. A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação (ex.: LTDA em S/A) ou incorporação de outra ou em outra é responsável pelos tributos devidos até à data do ato pelas pessoas jurídicas de direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas. (Não é caso de responsabilidade subsidiária!),
 (+ CISÃO total ou parcial (Lei 6404/1976) CTN é de 1966)
Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se aos casos de EXTINÇÃO de pessoas jurídicas de direito privado, quando a exploração da respectiva atividade seja CONTINUADA por QUALQUER SÓCIO REMANESCENTE, ou seu ESPÓLIO, sob a MESMA ou OUTRA razão social, ou SOB FIRMA INDIVIDUAL.
Súmula STJ 554. Multas moratórias ou punitivas: Na hipótese de sucessão empresarial, a RESPONSABILIDADE da sucessora abrange não apenas os tributos devidos pela sucedida, mas também as multas moratórias ou punitivas referentes a fatos geradores ocorridos ATÉ A DATA DA SUCESSÃO.
♦ na responsabilidade por sucessão, a sociedade que resultar de fusão de outra é responsável pelos TRIBUTOS que, até a data do ato correspondente, sejam devidos pela pessoa jurídica fusionada;
♦ ERRADO: a pessoa jurídica de direito privado que resultar da incorporação, fusão ou transformação é responsável pelos tributos relativos aos fatos geradores anteriores à incorporação, fusão ou transformação de forma subsidiária caso o patrimônio da incorporada, fundida ou transformada seja insuficiente para quitar os créditos tributários devidos. (Não é caso de responsabilidade subsidiária!),
5°) Caso: Aquisição de título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional. Alienante: quem vende; Adquirente: quem compra.
CTN, Art. 133. A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até à data do ato: 
I – integralmente, se o alienante CESSAR a exploração do comércio, indústria ou atividade; 
II – subsidiariamente com o alienante, se este PROSSEGUIR na exploração ou iniciar dentro de seis meses a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou profissão. 
Súmula STJ 554: multas moratórias ou punitivas - Na hipótese de SUCESSÃO EMPRESARIAL, a RESPONSABILIDADE da sucessora abrange não apenas os tributos devidos pela sucedida, mas também as multas moratórias ou punitivas referentes a fatos geradores ocorridos ATÉ A DATA DA SUCESSÃO.
♦ Exceção: Processo de falência e recuperação judicial: 
CTN, Art. 133, § 1o O disposto no caput deste artigo não se aplica na hipótese de alienação judicial: 
I – em processo de falência; 
II – de filial ou unidade produtiva isolada, em processo de recuperação judicial.
Atenção! Essa exceção NÃO se aplica a Sócio; Parente; Agente do Falido ou do Devedor com o objetivo de fraudar;
CTN, Art. 133, § 2º. Não se aplica o disposto no § 1o deste artigo quando o adquirente for:
I – sócio da sociedade falida ou em recuperação judicial, ou sociedade controlada pelo devedor falido ou em recuperação judicial; 
II – parente, em linha reta ou colateral até o 4o (quarto) grau, consanguíneo ou afim, do devedor falido ou em recuperação judicial ou de qualquer de seus sócios; ou 
III – identificado como agente do falido ou do devedor em recuperação judicial com o objetivo de fraudar a sucessão tributária. 
§ 3° Em processo da falência, o produto da alienação judicial de empresa, filial ou unidade produtiva isolada permanecerá em conta de depósito à disposição do juízo de falência pelo prazo de 1 (um) ano, contado da data de alienação, somente podendo ser utilizado para o pagamento de créditos extraconcursais ou de créditos que preferem ao tributário.
♦ O adquirente de estabelecimento comercial NÃO é responsável pelos tributos cujos fatos geradores sejam anteriores à aquisição quando a aquisição se dá em processo de falência;
♦ A responsabilidade do sucessor ocorre quando o adquirente for: 
- sócio da sociedade falida ou em recuperação judicial, ou sociedade controlada pelo devedor falido ou em recuperação judicial; 
- parente, em linha reta ou colateral até o 4° (quarto) grau, consanguíneo ou afim, do devedor falido ou em recuperação judicial ou de qualquer de seus sócios; ou
- identificado como agente do falido ou do devedor em recuperação judicial com o objetivo de fraudar a sucessão tributária.
♦ Produto da alienação judicial de empresa, filial ou unidade produtiva: em processo da falência, o produto da alienação judicialde empresa, filial ou unidade produtiva isolada permanecerá em conta de depósito à disposição do juízo de falência pelo prazo de 1 (um) ano, contado da data de alienação, somente podendo ser utilizado para o pagamento de créditos extraconcursais (após falência) ou de créditos que preferem ao tributário.
♦ dispõe o Código Tributário Nacional que a pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido. Dispõe o referido CTN que a responsabilidade do SUCESSOR ADQUIRENTE será INTEGRAL para o ADQUIRENTE parente, em linha reta ou colateral até o quarto grau, consanguíneo ou afim, do devedor falido ou em recuperação judicial ou de qualquer de seus sócios, desde que o alienante CESSE a exploração do comércio, indústria ou atividade.
♦ é correto dizer, em relação à recuperação judicial, que a alienação de unidade produtiva isolada acarreta para o adquirente a responsabilidade pelos tributos, relativos ao fundo adquirido, quando o adquirente for SÓCIO da transmitente;
3) Responsabilidade de TERCEIROS:
* O inventariante é o administrador do espólio. “É uma obrigação pública (múnus público) na qual alguém é nomeado para administrar o espólio (bens de quem morreu) até a partilha. Cabe a ele representar a herança ativa e passivamente”;
* Prepostos são as pessoas que agem em nome de uma empresa ou organização. Como exemplo de prepostos: vendedores, gerentes, contabilistas, o representante comercial. Chama-se preponente aquele que constitui o preposto, para ocupar-se dos negócios;
♦ Art. 134, CTN - atuação regular - Em caso de atuação regular:
CTN. Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo CONTRIBUINTE, RESPONDEM SOLIDARIAMENTE com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis:
I - os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores;
II - os tutores e curadores, pelos tributos devidos por seus tutelados ou curatelados;
III - os administradores de bens de terceiros, pelos tributos devidos por estes;
IV - o inventariante, pelos tributos devidos pelo espólio;
V - o síndico e o comissário, pelos tributos devidos pela massa falida ou pelo concordatário;
VI - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, pelos tributos devidos sobre os atos praticados por eles, ou perante eles, em razão do seu ofício;
VII - os SÓCIOS, no caso de LIQUIDAÇÃO DE SOCIEDADE DE PESSOAS.
Parágrafo único. O disposto neste artigo só se aplica, em matéria de PENALIDADES, às de caráter MORATÓRIO.
♦ Na responsabilidade de terceiros, os pais respondem solidariamente pelos tributos devidos por atos de seus filhos menores quando, cumulativamente, os pais forem omissos em atos de sua responsabilidade e for impossível a exigência do cumprimento da obrigação principal pelo próprio filho contribuinte;
♦ Os pais respondem pelos tributos devidos por seus filhos menores e, em matéria de penalidades, somente às de caráter moratório;
♦ Art. 135, CTN: Atuação Irregular - Em caso de atuação irregular:
CTN. Art. 135. São PESSOALMENTE responsáveis pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias resultantes de atos praticados com EXCESSO DE PODERES ou INFRAÇÃO de lei, contrato social ou estatutos:
I - as pessoas referidas no artigo anterior;
II - os mandatários, prepostos e empregados;
III - os diretores, GERENTES ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado.
Obs.: STJ – o art. 135, CTN, não exclui a PJ!
♦ o representante legal de pessoa jurídica de direito privado (Art. 135, III), ainda que não seja sócio da empresa, é PESSOALMENTE responsável pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias resultantes de atos praticados com EXCESSO de poderes, infração de lei, contrato social ou estatuto;
♦ Dissolução irregular (Súmula STJ 435): Presume-se DISSOLVIDA irregularmente a empresa que deixar de funcionar no seu domicílio fiscal, sem comunicação aos órgãos competentes, legitimando o redirecionamento da execução fiscal para o SÓCIO-GERENTE.
Obs.: Processo de extinção de uma empresa: i) DISSOLUÇÃO; ii) liquidação; iii) extinção
ATENÇÃO! SÓCIO-GERENTE: inaplicabilidade do art. 135, CTN. Súmula STJ 430: O INADIMPLEMENTO da obrigação tributária pela sociedade não gera, por si só, a responsabilidade SOLIDÁRIA do sócio-gerente. (Não caracteriza infração de lei); STJ – o art. 135, CTN, não exclui a PJ!
EX.: Constavam no contrato social da empresa Tessalônica Industrial Ltda. três sócios: Ovídio, Sêneca e Virgílio. Ovídio e Virgílio eram os administradores da empresa, cada qual podendo assinar e obrigar a empresa isoladamente; já Sêneca nunca se envolvera na administração, tendo apenas subscrito e integralizado o capital e auferido os lucros obtidos. Não obstante haver no contrato social da empresa cláusula que expressamente veda operações em bolsa de valores com recursos da empresa, em 12/11/2012, Ovídio, aproveitando a grande sobra de caixa da empresa, fez uma operação em bolsa de valores na qual obteve um lucro muito expressivo. Contudo, apesar do lucro, o Imposto de Renda relativo ao ganho de capital na operação não foi declarado e nem recolhido dentro do prazo legal. Em face da situação hipotética apresentada e do ordenamento jurídico vigente, com respeito ao crédito tributário devido tem-se que:
- MESMO POR se tratar de operação não autorizada pelos estatutos ou contrato social, a empresa PODE ser responsabilizada pelo pagamento da multa e do imposto! STJ – o art. 135, CTN, não exclui a PJ!
- os sócios, que são apenas sócios, NÃO devem ser responsáveis, MESMO QUE o lucro da operação tenha sido a eles distribuído;
- apesar de também beneficiar Sêneca e Virgílio, APENAS Ovídio deve ser PESSOALMENTE responsabilizado, pois agiu contrariando expressa previsão do contrato social. Da empresa também deverá ser cobrado o imposto e multas;
- Ovídio deve ser pessoalmente responsabilizado, NÃO se excluindo a responsabilidade da empresa, MESMO QUE a infração tenha decorrido direta e exclusivamente de sua atuação pessoal;
- se não for possível exigir da empresa o cumprimento da obrigação principal, respondem PESSOALMENTE (NÃO solidariamente com ela) nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis os sócios Ovídio e Virgílio.
4) Responsabilidade por INFRAÇÕES, Art. 136, CTN: Infração multa. (Paga o tributo + juros de mora + multa). Responsabilidade OBJETIVA!
CTN. Art. 136. Salvo disposição de lei em contrário, a RESPONSABILIDADE por infrações da legislação tributária INDEPENDE da intenção do agente ou do responsável e da efetividade, natureza e extensão dos efeitos do ato.
♦ A responsabilidade tributária por infrações não é elidida (excluída, retirada, apagada, tirada) quando provada a ausência de culpa ou dolo do agente!
CTN. Art. 137: A responsabilidade é PESSOAL ao agente:
I - quanto às infrações conceituadas por lei como CRIMES ou CONTRAVENÇÕES, salvo quando praticadas no exercício regular de administração, mandato, função, cargo ou emprego, ou no cumprimento de ordem expressa emitida por quem de direito;
II - quanto às infrações em cuja definição o DOLO ESPECÍFICO do agente seja elementar;
III - quanto às infrações que decorram direta e exclusivamente de DOLO ESPECÍFICO:
a) das pessoas referidas no artigo 134, contra aquelas por quem respondem;
b) dos mandatários, prepostos ou empregados, contra seus mandantes, preponentes ou empregadores;
c) dos diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado, contra estas.
♦ É pessoal do agente a responsabilidade pelo cometimento de infrações à legislação tributária, em cuja definição seja elementar o dolo específico do agente.
ERRADO: A responsabilidade pelo cometimento de infrações à legislação tributária é pessoal ao agente quanto às infrações conceituadas por lei como crimesou contravenções, ainda que (((salvo))) praticadas no exercício regular de administração, mandato, função, cargo ou emprego, ou no cumprimento de ordem expressa emitida por quem de direito.
♦ CTN, Art. 138: denúncia espontânea ou arrependimento fiscal: a multa é afastada!  
CTN. Art. 138. A responsabilidade é EXCLUÍDA pela denúncia espontânea da infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo (NÃO CABE PARCELAMENTO) devido e dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade ADMINISTRATIVA, quando o montante do tributo dependa de apuração.
Parágrafo único. Não se considera espontânea a denúncia apresentada APÓS o início de qualquer 1) procedimento administrativo OU 2) medida de fiscalização, relacionados com a infração.
♦ A responsabilidade pelo pagamento do tributo, juros de mora e multa NÃO é excluída pela denúncia espontânea da infração;
♦ STJ 360: lançamento por homologação - O benefício da denúncia espontânea NÃO se aplica aos tributos sujeitos a LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO regularmente declarados, mas pagos a destempo (o que chega ou está fora de tempo).
♦ Descumprimento de Obrigações Acessórias: NÃO se aplica o benefício da denúncia espontânea ao descumprimento de obrigações acessórias. (STJ, Resp 591.579/RJ)
♦ A responsabilidade pelo cometimento de infrações à legislação tributária é excluída pela denúncia espontânea da infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração.
♦ A responsabilidade por infrações da legislação tributária NÃO somente é excluída pela denúncia espontânea da infração quando acompanhada do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, POIS TAMBÉM pode ser acompanhada do depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa!
ERRADO: A denúncia espontânea, quando feita APÓS o início de medida de fiscalização, somente será aceita se acompanhada de pagamento, realizado no ato da formalização da denúncia, do tributo devido e dos juros de mora. (((((Não se considera espontânea a denúncia apresentada APÓS o início de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização, relacionados com a infração.)))).
ATENÇÃO! O ato de LANÇAMENTO configura medida de fiscalização! Assim, denúncia espontânea, formulada ANTES da notificação do LANÇAMENTO ao sujeito passivo, NÃO exclui a responsabilidade por infrações à legislação tributária, MESMO acompanhada do pagamento do tributo devido e dos juros de mora ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa.
Questões
1. O transportador, ao firmar termo de responsabilidade por determinada mercadoria, pode ser considerado, por ato da autoridade administrativa, responsável pelo pagamento do ICMS.
2. O espólio, até a data da abertura da sucessão, e o sucessor, até a data da partilha, no que se refere aos tributos devidos pelo de cujus, podem ser considerados, respectivamente, responsável tributário e contribuinte.
3. Sabendo-se que a fonte pagadora é responsável pela retenção do imposto de renda, não pode ser imputada ao contribuinte a obrigação pelo pagamento do tributo, caso o imposto não tenha sido recolhido.
4. Na substituição tributária progressiva, o dever de pagar o tributo recai sobre o contribuinte que ocupa posição posterior na cadeia produtiva.
5. Na substituição tributária para frente não há recolhimento de imposto ou contribuição antes da ocorrência do fato gerador, mas apenas a antecipação de seu pagamento por responsável definido por lei.
6. Sobre a responsabilidade tributária, assinale a opção correta.
A O transportador, ao firmar termo de responsabilidade por determinada mercadoria, pode ser considerado, por ato da autoridade administrativa, responsável pelo pagamento do ICMS.
B O espólio, até a data da abertura da sucessão, e o sucessor, até a data da partilha, no que se refere aos tributos devidos pelo de cujus, podem ser considerados, respectivamente, responsável tributário e contribuinte.
C Sabendo-se que a fonte pagadora é responsável pela retenção do imposto de renda, não pode ser imputada ao contribuinte a obrigação pelo pagamento do tributo, caso o imposto não tenha sido recolhido.
D Na substituição tributária progressiva, o dever de pagar o tributo recai sobre o contribuinte que ocupa posição posterior na cadeia produtiva.
E Na substituição tributária para frente não há recolhimento de imposto ou contribuição antes da ocorrência do fato gerador, mas apenas a antecipação de seu pagamento por responsável definido por lei.
7. Considerando os temas “obrigação tributária” e “responsabilidade tributária”, o contribuinte é sujeito passivo indireto e o responsável tributário é sujeito passivo direto.
8. Considerando os temas “obrigação tributária” e “responsabilidade tributária”, o espólio é responsável pelos tributos devidos pelo de cujus até o dia imediatamente anterior ao falecimento.
9. Considerando os temas “obrigação tributária” e “responsabilidade tributária”, a responsabilidade tributária por infrações não é elidida quando provada a ausência de culpa ou dolo do agente.
10. Considerando os temas “obrigação tributária” e “responsabilidade tributária”, a obrigação tributária acessória é uma prestação designativa do ato de pagar, afeta ao tributo e à multa.
11. Considerando os temas “obrigação tributária” e “responsabilidade tributária”, são pessoalmente responsáveis o adquirente ou remitente somente pelos impostos relativos aos bens adquiridos ou remidos.
12. Considerando os temas “obrigação tributária” e “responsabilidade tributária”, assinale a alternativa correta.
A O contribuinte é sujeito passivo indireto e o responsável tributário é sujeito passivo direto.
B O espólio é responsável pelos tributos devidos pelo de cujus até o dia imediatamente anterior ao falecimento.
C A responsabilidade tributária por infrações não é elidida quando provada a ausência de culpa ou dolo do agente.
D A obrigação tributária acessória é uma prestação designativa do ato de pagar, afeta ao tributo e à multa.
E São pessoalmente responsáveis o adquirente ou remitente somente pelos impostos relativos aos bens adquiridos ou remidos.
13. A principal característica do contribuinte do ICMS é a habitualidade, admitindo-se exceção pelo critério de volume.
14. O responsável ou sujeito passivo indireto é todo aquele obrigado ao pagamento do tributo ou penalidade pecuniária, mesmo sem revestir-se da condição de contribuinte.
15. A entrada de mercadoria ou bem no estabelecimento do adquirente ou em outro por ele indicado, para efeito de exigência do imposto por substituição tributária, inclui-se também como fato gerador do imposto.
16. Analise as afirmativas a seguir.
I. A principal característica do contribuinte do ICMS é a habitualidade, admitindo-se exceção pelo critério de volume.
II. O responsável ou sujeito passivo indireto é todo aquele obrigado ao pagamento do tributo ou penalidade pecuniária, mesmo sem revestir-se da condição de contribuinte.
III. A entrada de mercadoria ou bem no estabelecimento do adquirente ou em outro por ele indicado, para efeito de exigência do imposto por substituição tributária, inclui-se também como fato gerador do imposto.
Assinale:
A se somente a afirmativa I estiver correta.
B se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
C se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
D se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
E se todas as afirmativas estiverem corretas.
17. Quando a lei atribui a qualidade de responsável tributário sobre fato gerador que ainda não ocorreu, mas que deva ocorrer posteriormente, estar-se-á diante de retroatividade da lei tributária, permitida expressamente por lei.
18. Quando a lei atribui a qualidade de responsável tributário sobre fato gerador que ainda não ocorreu, mas que deva ocorrer posteriormente, estar-se-á diante de ultratividade da lei tributária, permitida expressamente por lei.
19. Quando a lei atribui a qualidadede responsável tributário sobre fato gerador que ainda não ocorreu, mas que deva ocorrer posteriormente, estar-se-á diante de substituição tributária para frente, permitida expressamente pela CF/88.
20. Quando a lei atribui a qualidade de responsável tributário sobre fato gerador que ainda não ocorreu, mas que deva ocorrer posteriormente, estar-se-á diante de
A retroatividade da lei tributária, permitida expressamente por lei.
B sucessão tributária, vedada expressamente pela CF/88.
C ultratividade da lei tributária, permitida expressamente por lei.
D substituição tributária para frente, permitida expressamente pela CF/88.
E substituição tributária para trás, vedada expressamente pela CF/88.
21. Em se tratando de responsabilidade tributária, na substituição tributária para frente, há uma postergação do pagamento do tributo, transferindo-se a obrigação de reter e recolher o montante devido, que seria do vendedor, ao adquirente dos produtos e serviços.
22. Ao prever a lei de determinado tributo que será atribuído ao sujeito passivo da obrigação tributária a condição de responsável pelo pagamento de imposto, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente, estar-se-á diante de fato gerador pendente.
23. Ao prever a lei de determinado tributo que será atribuído ao sujeito passivo da obrigação tributária a condição de responsável pelo pagamento de imposto, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente, estar-se-á diante de fato gerador futuro.
24. Ao prever a lei de determinado tributo que será atribuído ao sujeito passivo da obrigação tributária a condição de responsável pelo pagamento de imposto, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente, estar-se-á diante de substituição tributária para frente.
25. Ao prever a lei de determinado tributo que será atribuído ao sujeito passivo da obrigação tributária a condição de responsável pelo pagamento de imposto, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente, estar-se-á diante de
A fato gerador pendente.
B fato gerador futuro.
C substituição tributária para frente.
D substituição tributária para trás.
E lançamento a certo período de tempo.
26. Dispõe o Código Tributário Nacional que a pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido. Dispõe o referido CTN que a responsabilidade do sucessor adquirente será integral para o adquirente parente, em linha reta ou colateral até o quarto grau, consanguíneo ou afim, do devedor falido ou em recuperação judicial ou de qualquer de seus sócios, desde que o alienante cesse a exploração do comércio, indústria ou atividade.
27. Dispõe o Código Tributário Nacional que a pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido. Dispõe o referido CTN que a responsabilidade do sucessor adquirente será integral e abrangerá os débitos até a data do ato, se este prosseguir na exploração ou iniciar dentro de seis meses, a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou profissão.
28. Dispõe o Código Tributário Nacional que a pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido. Dispõe o referido CTN que a responsabilidade do sucessor adquirente será subsidiária e abrangerá os débitos até a data do ato se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade.
29. Dispõe o Código Tributário Nacional que a pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido. Dispõe o referido CTN que a responsabilidade do sucessor adquirente será integral pelos tributos devidos pela pessoa jurídica de direito privado que adquirir estabelecimento comercial, no caso de alienação judicial em processo de falência.
30. Dispõe o Código Tributário Nacional que a pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido. Dispõe o referido CTN que a responsabilidade do sucessor adquirente será
A integral para o adquirente parente, em linha reta ou colateral até o quarto grau, consanguíneo ou afim, do devedor falido ou em recuperação judicial ou de qualquer de seus sócios, desde que o alienante cesse a exploração do comércio, indústria ou atividade.
B integral e abrangerá os débitos até a data do ato, se este prosseguir na exploração ou iniciar dentro de seis meses, a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou profissão.
C subsidiária e abrangerá os débitos até a data do ato se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade.
D integral pelos tributos devidos pela pessoa jurídica de direito privado que adquirir estabelecimento comercial, no caso de alienação judicial em processo de falência.
E relativa se o adquirente for sócio de sociedade falida ou em recuperação judicial, porque inexistem regras sobre a responsabilidade por sucessão para o sócio adquirente no Código Tributário Nacional.
31. Na responsabilidade por sucessão, a sociedade que resultar de fusão de outra é responsável pelos tributos que, até a data do ato correspondente, sejam devidos pela pessoa jurídica fusionada.
32. Sujeito ativo tributário é aquele a quem a lei destina o resultado da arrecadação dos valores pecuniários da correspondente obrigação tributária principal.
33. Sobre a configuração dos sujeitos ativo e passivo da obrigação tributária e da responsabilidade tributária, é incorreto afirmar que
A o sujeito passivo na obrigação tributária principal pode ser configurado como “contribuinte” ou como “responsável tributário”.
B sujeito ativo tributário é aquele a quem a lei destina o resultado da arrecadação dos valores pecuniários da correspondente obrigação tributária principal.
C Na definição da sujeição passiva, as convenções particulares, ainda que configuradas mediante instrumento público ou decorrentes de ato homologado judicialmente, são inoponíveis à Fazenda Pública.
D na responsabilidade por sucessão, a sociedade que resultar de fusão de outra é responsável pelos tributos que, até a data do ato correspondente, sejam devidos pela pessoa jurídica fusionada.
E na responsabilidade de terceiros, os pais respondem solidariamente pelos tributos devidos por atos de seus filhos menores quando, cumulativamente, os pais forem omissos em atos de sua responsabilidade e for impossível a exigência do cumprimento da obrigação principal pelo próprio filho contribuinte.
34. É correto dizer, em relação à recuperação judicial, que a alienação de unidade produtiva isolada acarreta para o adquirente a responsabilidade pelos tributos, relativos ao fundo adquirido, quando o adquirente for sócio da transmitente.
35. Samuel vendeu, por escritura pública, um imóvel para Sueli. Havia débitos referentes ao imposto predial e territorial urbano. O contrato devenda e compra estipulou a transferência dessa responsabilidade (quitação dos débitos) para Rafael (então devedor de Samuel), mas que deixou de cumpri-la. Nesse caso, a responsabilidade da quitação do débito perante à Fazenda Pública do Município será de Rafael, ou seja, o terceiro integrante no contrato.
36. Samuel vendeu, por escritura pública, um imóvel para Sueli. Havia débitos referentes ao imposto predial e territorial urbano. O contrato de venda e compra estipulou a transferência dessa responsabilidade (quitação dos débitos) para Rafael (então devedor de Samuel), mas que deixou de cumpri-la. Nesse caso, a responsabilidade da quitação do débito perante à Fazenda Pública do Município será de Samuel, ou seja, o vendedor do imóvel.
37. Samuel vendeu, por escritura pública, um imóvel para Sueli. Havia débitos referentes ao imposto predial e territorial urbano. O contrato de venda e compra estipulou a transferência dessa responsabilidade (quitação dos débitos) para Rafael (então devedor de Samuel), mas que deixou de cumpri-la. Nesse caso, a responsabilidade da quitação do débito perante à Fazenda Pública do Município será de Sueli, ou seja, a compradora e atual proprietária do imóvel.
38. Samuel vendeu, por escritura pública, um imóvel para Sueli. Havia débitos referentes ao imposto predial e territorial urbano. O contrato de venda e compra estipulou a transferência dessa responsabilidade (quitação dos débitos) para Rafael (então devedor de Samuel), mas que deixou de cumpri-la. Nesse caso, a responsabilidade da quitação do débito perante à Fazenda Pública do Município será
A de Rafael, ou seja, o terceiro integrante no contrato.
B de Samuel, ou seja, o vendedor do imóvel.
C de Sueli, ou seja, a compradora e atual proprietária do imóvel.
D do vendedor Samuel e da compradora Sueli.
E da compradora Sueli e do terceiro Rafael.
39. Constavam no contrato social da empresa Tessalônica Industrial Ltda. três sócios: Ovídio, Sêneca e Virgílio. Ovídio e Virgílio eram os administradores da empresa, cada qual podendo assinar e obrigar a empresa isoladamente; já Sêneca nunca se envolvera na administração, tendo apenas subscrito e integralizado o capital e auferido os lucros obtidos. Não obstante haver no contrato social da empresa cláusula que expressamente veda operações em bolsa de valores com recursos da empresa, em 12/11/2012, Ovídio, aproveitando a grande sobra de caixa da empresa, fez uma operação em bolsa de valores na qual obteve um lucro muito expressivo. Contudo, apesar do lucro, o Imposto de Renda relativo ao ganho de capital na operação não foi declarado e nem recolhido dentro do prazo legal. Em face da situação hipotética apresentada e do ordenamento jurídico vigente, com respeito ao crédito tributário devido tem-se que: por se tratar de operação não autorizada pelos estatutos ou contrato social, a empresa não pode ser responsabilizada pelo pagamento da multa e do imposto.
40. Constavam no contrato social da empresa Tessalônica Industrial Ltda. três sócios: Ovídio, Sêneca e Virgílio. Ovídio e Virgílio eram os administradores da empresa, cada qual podendo assinar e obrigar a empresa isoladamente; já Sêneca nunca se envolvera na administração, tendo apenas subscrito e integralizado o capital e auferido os lucros obtidos. Não obstante haver no contrato social da empresa cláusula que expressamente veda operações em bolsa de valores com recursos da empresa, em 12/11/2012, Ovídio, aproveitando a grande sobra de caixa da empresa, fez uma operação em bolsa de valores na qual obteve um lucro muito expressivo. Contudo, apesar do lucro, o Imposto de Renda relativo ao ganho de capital na operação não foi declarado e nem recolhido dentro do prazo legal. Em face da situação hipotética apresentada e do ordenamento jurídico vigente, com respeito ao crédito tributário devido tem-se que: os sócios devem ser responsáveis, pois o lucro da operação será a eles distribuído.
41. Constavam no contrato social da empresa Tessalônica Industrial Ltda. três sócios: Ovídio, Sêneca e Virgílio. Ovídio e Virgílio eram os administradores da empresa, cada qual podendo assinar e obrigar a empresa isoladamente; já Sêneca nunca se envolvera na administração, tendo apenas subscrito e integralizado o capital e auferido os lucros obtidos. Não obstante haver no contrato social da empresa cláusula que expressamente veda operações em bolsa de valores com recursos da empresa, em 12/11/2012, Ovídio, aproveitando a grande sobra de caixa da empresa, fez uma operação em bolsa de valores na qual obteve um lucro muito expressivo. Contudo, apesar do lucro, o Imposto de Renda relativo ao ganho de capital na operação não foi declarado e nem recolhido dentro do prazo legal. Em face da situação hipotética apresentada e do ordenamento jurídico vigente, com respeito ao crédito tributário devido tem-se que:
 apesar de também beneficiar Sêneca e Virgílio, apenas Ovídio deve ser pessoalmente responsabilizado, pois agiu contrariando expressa previsão do contrato social.
Da empresa também deverá ser cobrado o imposto e multas.
42. Constavam no contrato social da empresa Tessalônica Industrial Ltda. três sócios: Ovídio, Sêneca e Virgílio. Ovídio e Virgílio eram os administradores da empresa, cada qual podendo assinar e obrigar a empresa isoladamente; já Sêneca nunca se envolvera na administração, tendo apenas subscrito e integralizado o capital e auferido os lucros obtidos. Não obstante haver no contrato social da empresa cláusula que expressamente veda operações em bolsa de valores com recursos da empresa, em 12/11/2012, Ovídio, aproveitando a grande sobra de caixa da empresa, fez uma operação em bolsa de valores na qual obteve um lucro muito expressivo. Contudo, apesar do lucro, o Imposto de Renda relativo ao ganho de capital na operação não foi declarado e nem recolhido dentro do prazo legal. Em face da situação hipotética apresentada e do ordenamento jurídico vigente, com respeito ao crédito tributário devido tem-se que: Ovídio deve ser pessoalmente responsabilizado, excluindo-se a responsabilidade da empresa, pois a infração decorreu direta e exclusivamente de sua atuação pessoal.
43. Constavam no contrato social da empresa Tessalônica Industrial Ltda. três sócios: Ovídio, Sêneca e Virgílio. Ovídio e Virgílio eram os administradores da empresa, cada qual podendo assinar e obrigar a empresa isoladamente; já Sêneca nunca se envolvera na administração, tendo apenas subscrito e integralizado o capital e auferido os lucros obtidos. Não obstante haver no contrato social da empresa cláusula que expressamente veda operações em bolsa de valores com recursos da empresa, em 12/11/2012, Ovídio, aproveitando a grande sobra de caixa da empresa, fez uma operação em bolsa de valores na qual obteve um lucro muito expressivo. Contudo, apesar do lucro, o Imposto de Renda relativo ao ganho de capital na operação não foi declarado e nem recolhido dentro do prazo legal. Em face da situação hipotética apresentada e do ordenamento jurídico vigente, com respeito ao crédito tributário devido tem-se que: se não for possível exigir da empresa o cumprimento da obrigação principal, respondem solidariamente com ela nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis os sócios Ovídio e Virgílio.
44. Constavam no contrato social da empresa Tessalônica Industrial Ltda. três sócios: Ovídio, Sêneca e Virgílio. Ovídio e Virgílio eram os administradores da empresa, cada qual podendo assinar e obrigar a empresa isoladamente; já Sêneca nunca se envolvera na administração, tendo apenas subscrito e integralizado o capital e auferido os lucros obtidos. Não obstante haver no contrato social da empresa cláusula que expressamente veda operações em bolsa de valores com recursos da empresa, em 12/11/2012, Ovídio, aproveitando a grande sobra de caixa da empresa, fez uma operação em bolsa de valores na qual obteve um lucro muito expressivo. Contudo, apesar do lucro, o Imposto de Renda relativo ao ganho de capital na operação não foi declarado e nem recolhido dentro do prazo legal.Em face da situação hipotética apresentada e do ordenamento jurídico vigente, com respeito ao crédito tributário devido tem-se que:
A por se tratar de operação não autorizada pelos estatutos ou contrato social, a empresa não pode ser responsabilizada pelo pagamento da multa e do imposto.
B os sócios devem ser responsáveis, pois o lucro da operação será a eles distribuído.
C apesar de também beneficiar Sêneca e Virgílio, apenas Ovídio deve ser pessoalmente responsabilizado, pois agiu contrariando expressa previsão do contrato social.
Da empresa também deverá ser cobrado o imposto e multas.
D Ovídio deve ser pessoalmente responsabilizado, excluindo-se a responsabilidade da empresa, pois a infração decorreu direta e exclusivamente de sua atuação pessoal.
E se não for possível exigir da empresa o cumprimento da obrigação principal, respondem solidariamente com ela nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis os sócios Ovídio e Virgílio.
45. Na responsabilidade de terceiros, os pais respondem solidariamente pelos tributos devidos por atos de seus filhos menores quando, cumulativamente, os pais forem omissos em atos de sua responsabilidade e for impossível a exigência do cumprimento da obrigação principal pelo próprio filho contribuinte.
46. O representante legal de pessoa jurídica de direito privado, ainda que não seja sócio da empresa, é pessoalmente responsável pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes, infração de lei, contrato social ou estatuto.
47. O arrematante é responsável pelos tributos cujos fatos geradores sejam anteriores à arrematação, do mesmo modo que o adquirente de bem móvel.
48. O adquirente de estabelecimento comercial é responsável pelos tributos cujos fatos geradores sejam anteriores à aquisição quando a aquisição se dá em processo de falência, já que os créditos tributários têm preferência sobre créditos extraconcursais.
49. A responsabilidade pelo pagamento do tributo, juros de mora e multa é excluída pela denúncia espontânea da infração.
50. A pessoa jurídica de direito privado que resultar da incorporação, fusão ou transformação é responsável pelos tributos relativos aos fatos geradores anteriores à incorporação, fusão ou transformação de forma subsidiária, caso o patrimônio da incorporada, fundida ou transformada seja insuficiente para quitar os créditos tributários devidos.
51. Sobre responsabilidade tributária, 
A o representante legal de pessoa jurídica de direito privado, ainda que não seja sócio da empresa, é pessoalmente responsável pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes, infração de lei, contrato social ou estatuto.
B o arrematante é responsável pelos tributos cujos fatos geradores sejam anteriores à arrematação, do mesmo modo que o adquirente de bem móvel.
C o adquirente de estabelecimento comercial é responsável pelos tributos cujos fatos geradores sejam anteriores à aquisição quando a aquisição se dá em processo de falência, já que os créditos tributários têm preferência sobre créditos extraconcursais.
D a responsabilidade pelo pagamento do tributo, juros de mora e multa é excluída pela denúncia espontânea da infração.
E a pessoa jurídica de direito privado que resultar da incorporação, fusão ou transformação é responsável pelos tributos relativos aos fatos geradores anteriores à incorporação, fusão ou transformação de forma subsidiária, caso o patrimônio da incorporada, fundida ou transformada seja insuficiente para quitar os créditos tributários devidos.
52. Em se tratando de responsabilidade tributária, comerciante arrependido por ter feito várias operações comerciais sem a emissão de nota fiscal, comparece à repartição fiscal e, de forma espontânea, confessa as infrações cometidas. Ao analisar a conduta do contribuinte, desacompanhada de qualquer outra providência, o fisco pode relevar a infração.
53. Os pais respondem pelos tributos devidos por seus filhos menores e, em matéria de penalidades, somente às de caráter moratório.
54. Na substituição tributária para frente, há uma postergação do pagamento do tributo, transferindo-se a obrigação de reter e recolher o montante devido, que seria do vendedor, ao adquirente dos produtos e serviços.
55. Em se tratando de responsabilidade tributária,
A na substituição tributária para frente, há uma postergação do pagamento do tributo, transferindo-se a obrigação de reter e recolher o montante devido, que seria do vendedor, ao adquirente dos produtos e serviços.
B os pais respondem pelos tributos devidos por seus filhos menores e, em matéria de penalidades, somente às de caráter moratório.
C “Beltrano” faleceu deixando herdeiros e tributos não pagos. Deixou bens em valor inferior ao valor dos tributos devidos. O sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro são responsáveis pelo valor total dos tributos devidos pelo de cujus até a data da partilha ou adjudicação.
D comerciante arrependido por ter feito várias operações comerciais sem a emissão de nota fiscal, comparece à repartição fiscal e, de forma espontânea, confessa as infrações cometidas. Ao analisar a conduta do contribuinte, desacompanhada de qual- quer outra providência, o fisco pode relevar a infração.
E pessoa que não tenha praticado o fato gerador não pode ser sujeito passivo da relação tributária.
56. A responsabilidade por infrações da legislação tributária somente é excluída pela denúncia espontânea da infração quando acompanhada do pagamento do tributo devido e dos juros de mora.
57. A responsabilidade pelo cometimento de infrações à legislação tributária é excluída pela denúncia espontânea da infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração.
58. É pessoal do agente a responsabilidade pelo cometimento de infrações à legislação tributária, em cuja definição seja elementar o dolo específico do agente.
59. A responsabilidade pelo cometimento de infrações à legislação tributária é pessoal ao agente quanto às infrações conceituadas por lei como crimes ou contravenções, ainda que praticadas no exercício regular de administração, mandato, função, cargo ou emprego, ou no cumprimento de ordem expressa emitida por quem de direito.
60. A denúncia espontânea, quando feita após o início de medida de fiscalização, somente será aceita se acompanhada de pagamento, realizado no ato da formalização da denúncia, do tributo devido e dos juros de mora.
61. Indique se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma sobre os ditames da legislação tributária brasileira.
( ) É pessoal do agente a responsabilidade pelo cometimento de infrações à legislação tributária, em cuja definição seja elementar o dolo específico do agente.
( ) A denúncia espontânea, quando feita após o início de medida de fiscalização, somente será aceita se acompanhada de pagamento, realizado no ato da formalização da denúncia, do tributo devido e dos juros de mora.
( ) A responsabilidade pelo cometimento de infrações à legislação tributária é pessoal ao agente quanto às infrações conceituadas por lei como crimes ou contravenções, ainda que praticadas no exercício regular de administração, mandato, função, cargo ou emprego, ou no cumprimento de ordem expressa emitida por quem de direito.
( ) A responsabilidade pelo cometimento de infrações à legislação tributária é excluída pela denúncia espontânea da infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração.
De acordo com as afirmações, a sequência correta é
A (V); (F); (F); (V).
B (V); (V); (F); (V).
C (F); (V); (V); (F).
D (F); (F); (V); (F).
62. A solidariedade tributária instaura-se entre os sujeitos que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigaçãoprincipal e, nesta hipótese, não comporta benefício de ordem.
63. A capacidade tributária passiva independe de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação ou limitação do exercício de atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta de seus bens ou negócios.
64. A denúncia espontânea, formulada antes da notificação do lançamento ao sujeito passivo, exclui a responsabilidade por infrações à legislação tributária, desde que acompanhada do pagamento do tributo devido e dos juros de mora ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa.
65. Assinale a afirmativa incorreta.
A A solidariedade tributária instaura-se entre os sujeitos que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação principal e, nesta hipótese, não comporta benefício de ordem.
B A capacidade tributária passiva independe de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação ou limitação do exercício de atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta de seus bens ou negócios.
C A denúncia espontânea, formulada antes da notificação do lançamento ao sujeito passivo, exclui a responsabilidade por infrações à legislação tributária, desde que acompanhada do pagamento do tributo devido e dos juros de mora ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa.
D O sujeito passivo é denominado contribuinte quando tem relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador.
E O sujeito passivo da obrigação acessória é a pessoa obrigada à prática ou abstenção de ato que não configure obrigação principal.
Gabarito
1 ERRADO. 2 ERRADO. 3 ERRADO. 4 ERRADO. 5 CERTO. 6E. 7 ERRADO. 8 ERRADO. 9 CERTO. 10 ERRADO. 11 ERRADO. 12 C. 13 CERTO. 14 CERTO. 15 CERTO. 16E. 17 ERRADO. 18 ERRADO. 19 CERTO. 20D. 21 ERRADO. 22 ERRADO. 23 ERRADO. 24 CERTO. 25C. 26 CERTO. 27 ERRADO. 28 ERRADO. 29 ERRADO. 30A. 31 CERTO. 32 ERRADO. 33B. 34 CERTO. 35 ERRADO. 36 ERRADO. 37 CERTO. 38C. 39 ERRADO. 40 ERRADO. 41 CERTO. 42 ERRADO. 43 ERRADO. 44C. 45 CERTO. 46 CERTO. 47 ERRADO. 48 ERRADO. 49 ERRADO. 50 ERRADO. 51A. 52 ERRADO. 53 CERTO. 54 ERRADO. 55B. 56 ERRADO. 57 CERTO. 58 CERTO. 59 ERRADO. 60 ERRADO. 61A. 62 CERTO. 63 CERTO. 64 ERRADO. 65C.

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