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slides AULA 2 Método de Equivalência Patrimonial

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Aquisições e 
Reestruturações 
Empresariais
Aula 2
Prof. Guilherme T. Garbrecht
Organização da Aula
� Tópicos que serão abordados 
na aula
• Método de equivalência 
patrimonial
• Quem deve aplicar
• Quem não deve aplicar
• Cálculos da equivalência
Contextualização
Método de Equivalência
� Os resultados e quaisquer 
outras variações patrimoniais da 
investida sejam reconhecidos 
(contabilizados) na investidora 
no momento de sua geração na 
investida, independentemente de 
serem ou não distribuídos por esta 
(Iudícibus et al., 2010, p. 170)
Instrumentalização
� Aplicado em:
• controladas
• empresas coligadas e 
com influência significativa
• empreendimento com controle 
conjunto (joint venture)
• empresas do mesmo grupo 
econômico
2
� Não aplicado em:
• empresas onde não exista 
influência significativa
• sociedade de capital fechado 
sem negociação das ações
• participações mantidas a título 
de investimento especulativo 
e ativos mantidos para venda
Procedimentos
� 1o – O investimento 
em controlada, coligada, 
empreendimento controlado 
em conjunto, inicialmente 
é registrado pelo seu custo, 
o quanto foi pago
� 2o – O investimento é 
aumentado ou diminuído 
pelo registro dos lucros 
ou prejuízos dos períodos
� 3o – A participação no lucro 
ou prejuízo da investida 
deve ser reconhecido no 
resultado do investidor
� 4o – As distribuições de 
lucros (dividendos) recebidas 
da investida reduzem o 
valor do investimento
� 5o – Ajustes referentes a 
variações de saldos dos 
componentes dos outros 
resultados abrangentes 
da investida são 
reconhecidos na investidora
� 6o – Os ajustes são 
reconhecidos no Patrimônio 
Líquido do investidor
� O valor do investimento 
é determinado mediante 
a aplicação, sobre o valor 
de cada mutação do PL da 
investida, da percentagem de 
participação em seu capital
� A contabilização dependerá 
da natureza dessa mutação
� Ex.: Lucro 1.000 x 30%
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� Mais valia
� Ágio por rentabilidade 
futura (goodwill)
� Deságio
� Dividendos distribuídos
� Aumento de capital
� Resultados não realizados 
– intercompanhias
Aplicação
MEP – Exemplo
� Empresa X adquiriu 30% 
do P. L. da empresa C = 
R$ 5.000.000,00
� Patrimônio Líquido da C
• R$ 12.000.000,00 x 30% 
= 3.600.000,00
• Apura-se o total de:
� mais valia
� ágio
MEP – Valor Justo Ativos
� Valor justo dos ativos e 
passivos da investida
• Imobilizado vale 
1.000.000,00 mais do 
que está contabilizado
• Existe uma patente criada 
pela própria empresa não 
contabilizada, que pode ser 
negociada por 500.000,00
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MEP – Mais Valia
� Valor justo do patrimônio da 
investida C = 13.500.000,00
� 13.500.000 x 30% = 4.050.000,00
� Empresa X pagou 450.000,00 
a mais por mais valia dos 
ativos líquidos (4.050.000 –
3.600.000 = 450.000)
MEP – Ágio
� O valor excedente (5.000.000 
– 4.050.000 = 950.000) foi 
pago a título de ágio/goodwill
� Pagamento por expectativa 
de rentabilidade futura
MEP – Contabilização
ANC – Investimento –
Empresa C
3.600.000
AC – Caixa/Banco
5.100.000
5.000.000
ANC – Investimento –
Mais Valia Empresa C
450.000
ANC – Investimento –
Ágio Empresa C
950.000
a)
a)
a) a)
Realização da Mais Valia
� Estoques = quando sua venda
� Imobilizado = 
proporcionalmente à sua 
depreciação ou baixa
� Ativos intangíveis com 
vida útil definida = 
amortização ou baixa
� Alienação pela investidora
� Reconhecimento de 
perda pela redução
Realização do Ágio
� Baixado integralmente 
quando da sua baixa por 
alienação ou perda, pela 
coligada (ou controlada)
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� Reconhecimento de perda 
por redução ao valor 
recuperável de ativos
� Baixa proporcional 
se necessário
Contabilização da Baixa
DR – Resultado de 
Equivalência Patrimonial
50.000
ANC – Investimento –
Mais Valia Empresa C
450.000
50.000
ANC – Investimento –
Ágio Empresa C
950.000
b)
b)
Lucro ou Prejuízo 
� Reconhecido o lucro ou 
prejuízo da Controlada a 
cada período, independente 
do recebimento em dinheiro
� Ex.: controlada tem lucro 
de 2.000.000,00
DR – Resultado de 
Equivalência Patrimonial
600.000
ANC – Investimento –
Empresa C
3.600.000
600.000
c)
c)
Dividendos
� Quando os lucros são 
pagos pela controlada 
C, deverá ser deduzido 
da conta Investimentos 
na Empresa X
AC – Caixa / Bancos
600.000
ANC – Investimento –
Empresa C
3.600.000
600.000
600.000
d)
d)
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Aumento de Capital
� Controlada C não tem 
reservas constituídas
� A empresa C lança novas ações 
por 2.000.000,00, adquiridas 
todas pela empresa X
Na Empresa C
PL – Capital Social
12.000.000
2.000.000
d)
ANC – Investimento –
Empresa C
3.600.000
2.000.000
AC – Caixa/Banco
2.100.000
2.000.000 a)
a)
ANC – Investimento –
Mais Valia Empresa C
400.000
ANC – Investimento –
Ágio Empresa C
950.000
� Na empresa X
Antes
Conta Valor % da X Valor
Patrimônio
Líquido da C
12.000.000 30% 3.600.000
Depois
Valor % da X Valor
14.000.000 40% 5.600.000
Na Empresa C
PL – Capital Social
10.000.000
2.000.000
PL – Reserva de Capital
2.000.000
� Controlada C tem reservas 
constituídas
� A empresa C lança novas ações 
por 2.000.000,00, adquiridas 
todas pela empresa X
ANC – Investimento –
Empresa C
3.600.000
2.000.000
AC – Caixa/Banco
2.100.000
2.000.000 a) a)
ANC – Investimento –
Mais Valia Empresa C
400.000
ANC – Investimento –
Ágio Empresa C
950.000
� Na empresa X Antes
Conta Valor % da X Valor
Capital 
Social da C 10.000.000 30% 3.000.000
Reservas de
Capital da C
2.000.000 30% 600.000
Depois
Valor % da X Valor
12.000.000 41,67 5.000.000
2.000.000 41,67 833.333,33
14.000.000 5.833.333,33
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DR – Resultado de 
Equivalência Patrimonial
233.333,33
ANC – Investimento –
Empresa C
3.600.000
2.000.000
233.333,33
ANC – Investimento –
Mais Valia Empresa C
400.000
ANC – Investimento –
Ágio Empresa C
950.000
� Reconhecer ganho nas reservas
Síntese
Método de Equivalência 
Patrimonial
� Eliminação das distorções 
do método de custo
� Registros na Controladora 
quando os eventos ocorrem
� Equivale a parte do PL 
da investida
Referências de Apoio
� ABREU, A. F. de. Aquisições 
e Reestruturações 
Empresariais. Curitiba: 
Intersaberes, 2014.

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