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Universidade Anhembi Morumbi – São José dos Campos DROGAS NO SISTÊMA LÍMBICO Adriana Aparecida Nogueira Farto RA 21431918 Bruno Cesar De Sousa RA 21478301 Gabriel José da Silva Souza RA 21443697 Ingrid de Jesus C. Gimenes RA 21478644 Jacqueline de Moura Tavares RA 21476624 Leiliane Aparecida Ferreira RA 21426754 Lucas Henrique Mioni Campos RA 21462448 Marilene Aparecida de Araújo Malagrino RA 21466632 Suliano Expedito Almeida RA 20449822 São Paulo, 6 de maio de 2020. DROGAS E SISTEMA LÍMBICO Introdução O Sistema Límbico está intimamente ligado à regulação dos processos emocionais, do sistema nervoso autônomo e dos processos motivacionais essenciais à sobrevivência da espécie e do indivíduo (fome, sede, sexo). Além disso, ele está ligado ao mecanismo da memória e da aprendizagem, bem como à regulação do sistema endócrino. Este sistema se localiza na parte interna dos hemisférios cerebrais e funciona em conjunto com uma parte do lobo frontal para que nossas emoções e expressões afetivas estejam dentro dos limites “normais”. Anatomicamente o sistema límbico é formado por estruturas subcorticais: hipotálamo, septo, área paraolfatória, epitálamo, núcleos anteriores do tálamo, porções dos gânglios da base, hipocampo e amígdala; e estruturas corticais: área órbito frontal, giro subcaloso, giro cingulado, giro para-hipocampal e Uncus. O hipotálamo se comunica com todos os níveis do sistema límbico e é responsável pelo controle vegetativo e endócrino do corpo: controle neurogênico da pressão arterial, regulação da temperatura corporal, hidratação do corpo (sede e diurese), redução da contratilidade uterina, ejeção do leite das mamas e indução da secreção de hormônios pela hipófise como os hormônios do crescimento e tireoidianos. Além disso, o hipotálamo atua no comportamento emocional dos animais ou dos seres humanos através do sistema recompensa (prêmio) ou de punição e estão intimamente ligados ao controle vegetativo e endócrino do corpo. Por exemplo, quando temos uma emoção muito forte, a frequência cardíaca aumenta, os olhos enchem de lágrimas, ficamos pálidos e depois ruborizados. Diferentes áreas do hipotálamo quando estimuladas levam a reações de raiva (hipotálamo lateral), saciedade e tranquilidade (núcleo ventro-medial e das áreas circundantes), impulso sexual (principalmente porções mais anteriores e posteriores do hipotálamo) e reações de medo e punição (principalmente a zona delgada dos núcleos periventriculares). O sistema recompensa e de punição são de extrema importância para a aprendizagem e memória, pois estímulos que não ativam estes sistemas dificilmente são lembrados pelo indivíduo. Os neurônios presentes no sistema recompensa são chamados dopaminérgicos, sendo a dopamina (hormônio do prazer) o principal neurotransmissor do sistema límbico. Algumas atividades como praticar esportes, sair com amigos, namorar, comer em um restaurante, ir ao cinema, assistir a um bom programa de televisão, um show de rock ou a experimentação de um sorvete, por exemplo, aumentam a liberação de dopamina nas regiões cerebrais e provocam sensações de prazer. Estes estímulos liberam naturalmente a dopamina, provocando um “ato natural”. No entanto, da mesma maneira que estas atividades, as chamadas drogas de abuso atuam no sistema recompensa estimulando a produção e liberação de dopamina, aumentando assim, sua quantidade no cérebro, e proporcionando as sensações prazerosas da droga. Drogas de abuso no sistema límbico A droga de abuso, segundo a Organização Mundial de Saúde, é definida como sendo qualquer substância que quando usada, legal ou ilegalmente, causa danos psicológicos, mentais, emocionais ou sociais. Elas podem ser divididas segundo sua ação psicotrópica no sistema nervoso central (SNC) em: depressoras da atividade do SNC, estimulantes da atividade do SNC e perturbadoras da atividade do SNC, como pode ser observado no quadro 1. Sabe-se que o principal motivo para o uso de drogas de abuso é o prazer que ela proporciona, portanto, sua principal ação se dá no sistema recompensa do cérebro. O sistema de recompensa cerebral ou circuito do prazer começa na área tegumentar ventral, localizada na região cinzenta do tronco cerebral. Neurônios dopaminérgicos são projetados desta área para o córtex frontal e sistema límbico, especialmente no núcleo accumbens (Figura 1). Figura 1. Circuito de recompensa. Figura retirada de: http://www.ctsaofrancisco.com.br/noticia/145/sistema-de-recompensa-cerebral. Ao receber os impulsos elétricos gerados por drogas de abuso, neurônios da área tegumentar ventral liberam dopamina na fenda sináptica que se ligará aos seus receptores no neurônio seguinte e produzirá o sentimento de prazer ou efeito recompensa. Após o estímulo, a dopamina é removida da fenda sináptica por transportadores de dopamina do neurônio transmissor para se evitar que o neurônio fique sempre ativado (Figura 2). Figura 2. Sinalização dopaminérgica. Figura adaptada do vídeo de Alila Medical Media. Baseado nesse mecanismo, as drogas podem atuar de três formas no sistema dopaminérgico aumentando a quantidade de dopamina na fenda sináptica, e consequentemente, aumentando a estimulação e causando a sensação de euforia relatada pelos usuários. Algumas drogas de abuso como a maconha, aumentam a produção do neurotransmissor dopamina, já outras drogas como o álcool, heroína e nicotina atuam indiretamente aumentando o potencial de ação dos neurônios dopaminérgicos, fazendo com que haja um maior número de sinapses. Por último, temos as drogas que atuam diretamente no terminal nervoso, como a cocaína e a metanfetamina, que se ligam-se aos transportadores de dopamina inativando-os, evitando assim, que a dopamina saia da fenda sináptica, mantendo o estímulo por mais tempo. Além disso a meta-anfetamina pode formar vesículas com a dopamina e liberá-la na fenda sináptica sem que haja um potencial de ação. Porém, quando o corpo é exposto a um período prolongado de sinal químico, a tendência é que ele perca a habilidade de responder ao estímulo diminuindo a quantidade de receptores de dopamina, fazendo com o que o consumidor de drogas necessite de uma quantidade de droga cada vez maior para obter o efeito prazeroso desejável, levando a overdose. A dificuldade de se parar com a droga é ainda pior devido o abuso dessas drogas fazer com que estímulos naturais como atividade física e alimentação passem a não exercerem mais efeitos de recompensa ao indivíduo, deixando o indivíduo desesperado em busca de algum prazer, a chamada crise de abstinência. Além disso, esta falta de ativação dos receptores, também causam sintomas indesejáveis como depressão e ansiedade piorando o seu quadro de abstinência. Atuação das drogas sobre o físico e psicológico Atualmente existem inúmeros tipos de drogas do tipo natural ou sintética, mas para este trabalho serão destacados apenas as principais delas. Maconha – A ação da maconha (cannabis sativa), seja via cigarro ou alimento, deve- se principalmente à sua substância psicoativa THC que atua nos receptores canabinóides B1 e B2 amplamente distribuídos no sistema nervoso periférico e central (distribuídos na pars reticulata da substância negra, cerebelo, hipocampo, estriado e córtex frontal). Esses receptores se localizam principalmente na pré-sinápse e influenciam diversos receptores como GABA, glutamato, noradrenalina, serotonina e dopamina, potencializando as suas ações. A ação sobre seus receptores pode influenciar a cognição, percepção, funcionamento motor, apetite, sono, neuroproteção, neurodesenvolvimento e liberação hormonal. Ela causa efeitos neurovegetativos como boca seca, taquicardia e hipotensão postural (tontura). Os efeitos psicológicos subjetivoscomuns são euforia, disforia, sedação, alteração da percepção do tempo (lentidão), aumento da interferência na atenção seletiva e no tempo de reação (lento), alteração nas funções sensoriais, prejuízo do controle motor, do aprendizado, da solução de problemas e prejuízo transitório na memória de curto prazo. As características mais negativas são as crises de ansiedade, ataques de pânico, alucinações, paranoia e exacerbação de sintomas psicóticos existentes ou mesmo a ativação destes sintomas em pessoas com pré- disposição genética para esquizofrenia. Os efeitos começam entre 30min a 1h após o consumo do cigarro da maconha e seus sintomas físicos como o aumento da frequência cardíaca pode durar até 3h. O uso da maconha a longo prazo pode levar a câncer de pulmão e síndrome de hiperemese canabinóide com náuseas e vômitos intensos. A abstinência a droga leva a sintomas como insônia, diminuição do apetite, ansiedade, desejos e mal humor. Cocaína, Crack e Oxi – As três drogas são feitas com as folhas secas da Erythroxylum coca. O Crack (mistura da pasta base de coca, bicarbonato, acetona e amoníaco) e o Oxi (mistura da pasta base de coca, cal virgem, querosene e gasolina) são pedras que serão fumadas por seus usuários, já a cocaína em forma de pó fino e branco pode ser inalada, absorvida na gengiva ou injetada diluída em água. A ação da cocaína é de 15 a 30min, enquanto a do Crack e o do Oxi é de 5 a 10min, porém mais intensa. Por possuem um efeito de curto prazo, o consumo é contínuo e aumenta o risco de overdose dessas drogas. Devido serem de uma mistura de compostos tóxicos ao organismo, o Crack e o Oxi são os mais prejudiciais aos usuários. Essas drogas inibem a reabsorção de serotonina, dopamina e norepinefrina, fazendo com que esses neurotransmissores se acumulem nas fendas sinápticas como explicado anteriormente. Os principais sintomas psíquicos são: euforia, agitação, hipersensibilidade sensorial (audição, tato e visão), paranóia (desconfiança extrema e irracional com os outros), impulsividade, autoconfiança e irritabilidade. O uso prologado causa perda de memória, concentração, raciocínio e autocontrole podendo levar a agressividade. Já, os efeitos físicos da droga são: pupilas dilatadas, aumento da temperatura corporal e pressão arterial, batimento cardíaco rápido e irregular, vasoconstrição, náuseas, tremores musculares, inquietação. A longo prazo pode-se perder a olfação, obter lesões pulmonares, ficar paranóico, ansioso e adquirir doenças como Parkinson, HIV e hepatite, estes dois últimos por uso de agulha contaminada. A overdose pode culminar em infarto agudo do miocárdio. A abstinência gera depressão, fatiga, aumento do apetite, insônia e raciocínio lento. Metanfetamina – Droga com estrutura similar a anfetamina (usada para tratar déficit de atenção e hiperatividade além de narcolepsia), a metanfetamina mais conhecida aqui é o ecstasy. Ela tem formato de cristais braço-azulados e pode ser consumida via cigarro, pílulas, aspirando ou injetando diluída em álcool ou água. A metanfetamina estimula o sistema nervoso central deixando os indivíduos alertas, acordados e focados excessivamente. Ela eleva muito o metabolismo aumentando a respiração, pressão arterial e temperatura, além de aumentar e desregular o ritmo cardíaco. O uso a longo prazo causa perda excessiva de peso, problemas dentais, ansiedade, confusão, perda de memória, problemas para dormir, comportamento violento, paranoia, alucinação, intensa coceira, perda de coordenação e prejuízo no aprendizado verbal. A abstinência gera ansiedade, fatiga, depressão severa, psicose e desejo de mais droga. Heroína – é uma droga opióide produzida a partir da morfina retirada da planta papoula. Essa pode ser inalada, fumada ou injetada. Quando é injetada vai direto para o cérebro, transforma-se em morfina que diminui a dor e dá uma sensação de calor e prazer. Leva a dependência profunda. Sobre o efeito sedativo da heroína, o cérebro funciona no automático e não responde a situações estressantes presentes no dia-a-dia. Os usuários reportam euforia e prazer. Os efeitos físicos a curto prazo são boca seca, vermelhidão na pele, sentimento de pernas e braços pesados, náuseas e vômito e coceira severa. Já a longo prazo os indivíduos usuários podem desenvolver insônia, colapso das veias que foram injetadas, danos no nariz de pessoas que inalam, infecções cardíacas, abcessos, constipação e cólicas estomacais, doenças hepáticas e renais, complicações pulmonares, depressão, transtorno de personalidade anti-social, ciclos menstruais irregulares e disfunção erétil. Os sintomas podem ser piorados devido a adulteração da droga com outros produtos como leite, açúcar e talco. Na abstinência observa-se sintomas como irritabilidade, dor severa nos músculos e nos ossos, problema para dormir, diarreia e vômito, calafrios, incontroláveis movimentos da perna e desejos a heroína. Tabaco – A nicotina é a principal substância psicoativa entre os 4000 compostos encontrados em derivados do tabaco (cigarro, charuto, cachimbo, cigarro de palha, narguilé, entre outros). A fumaça gerada pela queima do tabaco é absorvida nos alvéolos pulmonares caindo na circulação sanguínea e chegando ao cérebro entre 6 e 10 segundos. A nicotina se liga a receptores colinérgicos nos gânglios autônomos, na medula adrenal, na junção neuromuscular e no sistema nervoso central. Ocorre uma resposta bifásica, em geral com estímulo colinérgico inicial, seguido de antagonismo sendo dose-dependente. Pequenas doses de nicotina agem nos gânglios do sistema nervoso autônomo, inicialmente como estímulo a neurotransmissão e, subsequentemente, como depressor. Altas doses de nicotina possuem um rápido efeito estimulante seguido de efeito depressor duradouro. Ela atua em várias vias e diferentes receptores, libera acetilcolina, noradrenalina, vasopressina e beta endorfinas, além de ter efeito sobre a serotonina. Assim como as outras drogas ativa o sistema dopaminérgico e causa dependência. Fisicamente os efeitos são: taquicardia, hipertensão arterial, aumento da motilidade intestinal, age sobre o sistema enzimático hepático e intestinal estimulando sua ação e aumentando a velocidade de metabolização de fármacos exógenos e produtos endógenos e estimula a liberação de hormônios como a prolactina, hormônio de crescimento, vasopressina, betaendorfinas, cortisol, e hormônio adreno corticotrópico (ACTH). O uso prolongado está diretamente associado a incidência de cânceres como os pulmonares e o de boca. Psicologicamente a nicotina induz prazer e reduz o estresse e a ansiedade, melhorando a concentração, a prontidão das reações e performance de algumas tarefas. Porém o principal problema é a dependência e os sintomas associados com a abstinência como irritabilidade, agitação, mau humor, ansiedade crescente e incapacidade de sentir prazer. Álcool – A bebida alcoólica é uma droga lícita, porém também atua no sistema nervoso. Ela é um depressor do sistema nervoso central. Quando ingerida em baixas doses, o indivíduo fica desinibido e relaxado, conforme vai aumentando as doses o indivíduo tem seus reflexos diminuídos, falta de coordenação motora, fala arrastada, falta de discernimento, humor instável, défice de atenção e de memória e alterações das funções visuais. Altas doses podem até mesmo deixar a pessoa inconsciente. Os efeitos dependem da dose e do metabolismo do indivíduo, há pessoas que ficam mais desinibidas, alegres, leve, corajosa ou triste, depressiva e até agressiva. O efeito inicia-se em média 1 hora após a ingestão da bebida. Entre os problemas físicos existem: úlcera, varizes esofágicas, gastrite, gordura no fígado (esteatose hepática), hepatite, pancreatite, cirrose, cãibras, perda de força muscular, dormência, distúrbios de coordenação, hipertensão, arritmias, aumento do risco de acidente vascular isquêmico,redução da libido, ejaculação precoce, disfunção erétil e infertilidade. Além dos efeitos físicos e psíquicos, as drogas causam efeitos negativos também na sociedade, pois o usuário crônico muitas vezes não tem condições de trabalhar, roubam para sustentar seu vício e se tornam violentos até mesmo com sua família. O viciado é um problema de saúde pública e devem ser tratados para o benefício dele, da família e de toda a sociedade. Drogas na Adolescência Quanto mais cedo se dá o início do uso de drogas, maior o risco de dependência, de transtornos mentais associados e de comportamento alterado em decorrência do uso de drogas. Isso ocorre devido à plasticidade neuronal, que quando estimulada, provoca um rearranjo sináptico, e também pela alteração na recaptação de neurotransmissores, especialmente a dopamina. Tanto a adolescência como o uso de drogas, sozinhos, levam a diminuição do número de receptores dopaminérgicos no sistema de recompensa, quando juntos, aliados ainda ao estresse, provocam uma redução radical na capacidade de ativação do sistema. Essa conjunção, quando presente em grande parte da adolescência, irá se consolidar na idade adulta, resultando num número abaixo do normal de receptores de dopamina, tornando o indivíduo propenso ao vício, com grandes chances de desenvolver problemas relacionados ao abuso de drogas. Apesar do enorme crescimento cerebral que ocorre na infância do indivíduo, é na adolescência que ocorre a maturação das diferentes regiões cerebrais, com perda de algumas sinapses e estabelecimento de outras, consolidando as conexões neurais bastantes utilizadas e aquelas que não são utilizadas podem ser perdidas. Na adolescência o circuito nervoso dopaminérgico está em maturação assim como sua organização cerebral que perdura até a metade dos 20 anos. Há evidências de que o sistema límbico se desenvolve antes do giro cingulado do córtex pré-frontal, área responsável pelo pensamento racional e decisões, podendo ser apontado como um dos fatores que leva o adolescente a produzir comportamentos de risco. A idade com que se inicia o uso do entorpecente possui correlação com a probabilidade de se tornar um dependente químico na vida adulta, sendo esta de 34% quando o primeiro consumo aconteceu antes dos 13 anos. A adolescência é marcada principalmente pelo estágio de puberdade e os fatores que desencadeiam seu início são ainda controversos. Nessa fase há um aumento da concentração dos opióides endógenos logo antes da menarca e entrada na puberdade, o que demonstra que existe algum fator que provoca ou que desencadeia tais respostas fisiológicas. A morfina já demonstrou possuir ação inibitória sobre a secreção do hormônio luteinizante em ratos, causando alterações hormonais e consequentemente no desenvolvimento durante a puberdade. Assim, com base nesta predisposição ao comportamento de risco e a probabilidade de vício, as políticas públicas no combate ao uso de drogas são focadas justamente na fase da puberdade e adolescência. Conclusão As drogas de abuso atuam principalmente no sistema recompensa do sistema límbico aumentando a concentração de dopamina das fendas sinápticas. Porém com o uso prolongado das drogas os indivíduos adquirem tolerância e dependência delas, sendo os adolescentes os principais prejudicados por seus cérebros estarem ainda em processo de maturação e também alvos de ações de conscientização. Referência bibliográfica Abuso e Dependência dos Opióides e Opiáceos. Disponível em: <https://diretrizes.amb.org.br/_BibliotecaAntiga/abuso_e_dependencia_de_opioides.pdf>. Acesso em: 3 Nov 2017. ALARCON, S; JORGE, M.A.S. Álcool e outras drogas: diálogos sobre um mal-estar contemporâneo. Fiocruz, p. 105. 2012. Alcoolismo <https://saude.to.gov.br/vigilancia-em-saude/doencas-transmissiveis-e-nao- transmissiveis-/dant/fatores-de-risco/alcoolismo> Acessado em: 05/05/2020. ALMEIDA, O. F. X.; SHIPPENBERG, T. S. Neurobiology of opioids. Berlim: SpringerVerlag, 2012. 8 AMB (Associação Médica Brasileira). Abuso e dependência dos opioides e opiáceos. Projeto Diretrizes. [BICCA, C. et al.]. 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