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Acadêmico vicente AV FINAL

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Acadêmico:
	Vicente Paula de Oliveira (1810157)
	
	Disciplina:
	História do Brasil Imperial (HID03)
	Avaliação:
	Avaliação Final (Objetiva) - Individual Semipresencial ( Cod.:638702) ( peso.:3,00)
	Prova:
	18680175
	Nota da Prova:
	9,00
	
	
Legenda:  Resposta Certa   Sua Resposta Errada  
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	1.
	Leia o texto "O cotidiano de um escravo" de Flávio Gomes exposto a seguir:
Desvela-se o cotidiano do trabalho numa fazenda do sudeste, em meados dos Oitocentos. De qual trabalhador falamos? Podia ser um José. Um africano com nome cristão. (...) Não um qualquer e sim oriundo de um povo do mesmo nome localizado no nordeste do vale Zambezi, na província de Tete. Lá para as bandas da África Oriental. No entanto, no Brasil, todos o chamavam de José Moçambique. Tinha 17
anos quando embarcou aprisionado no porto de Quilimane, chegando ao Brasil no navio Brigue Ganges em 1834, já durante o período de ilegalidade do comércio atlântico de escravos. Melhor sorte tiveram outros malungos (como se denominavam os companheiros de viagem dos tumbeiros) que vieram embarcados nesse mesmo navio, numa viagem em 1839. Abordados em alto mar pela marinha inglesa, mobilizada na repressão ao tráfico ilegal, foram considerados africanos livres. No Rio de Janeiro, José não ficou muito tempo (...). Outra viagem se fazia urgente. Rumo às fazendas de café. Chegaria a Vassouras, coração do mundo cafeeiro, dos barões do vale do Paraíba. Inserção e aprendizado ali foram imediatamente realizados com a ajuda de outros africanos que encontrou. E, não passadas duas dúzias de anos, foi a vez de José iniciar na rotina daquela fazenda outros trabalhadores "estrangeiros" recém-chegados. Estes não eram africanos, nem tão iguais. Eram crioulos escravos provenientes do Maranhão, Ceará, Piauí e Sergipe, vendidos no lucrativo comércio interprovincial no pós-1850. (...) José lembra que muitos (...), apesar de oriundos de povos e regiões diferentes eram chamados - a maioria - pelo sobrenome Cabinda, Angola, Congo e Benguela. Tinham uns chamados por fulano Cassange, beltrano Monjolo, sicrano Ganguela, Rebolo, e igualmente vários Moçambique. E posteriormente muitos crioulos. E de muitos lugares.
Com base no excerto apresentado, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) O cotidiano da escravidão releva divisões entre africanos e crioulos.   
(    ) A diversidade étnica era considerável entre os africanos escravizados.
(    ) No relato, os africanos adotavam um prenome e sobrenome cristãos.   
(    ) Com o término do tráfico atlântico de cativos, os escravos chegam à região cafeeira pelo tráfico interprovincial.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
FONTE: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/mais/fs2408200306.htm. Acesso em: 29 nov. 2019.
	 a)
	V - V - F - V.
	 b)
	V - V - V - V.
	 c)
	F - F - V - V.
	 d)
	V - F - V - F.
	2.
	Num sentido mais básico, historiografia é a escrita da história. Ao escrever a história, o historiador faz um registro intencional e metódico de certo acontecimento ou período. A história é escrita num contexto determinado, atendendo a interesses também determinados. 
Um dos historiadores mais importantes da história e da historiografia brasileira do século XIX é Francismo Adolfo de Varnhagen (1816-1878). Sobre a historiografia brasileira do século XIX, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	Francisco Varnhagen não teve importância alguma para o desenvolvimento de um pensamento histórico brasileiro.
	 b)
	A obra História do Brasil, publicada entre 1854 e 1857 por Francisco Varnhagen, não estava estruturada na forma de capítulos, mas de doutrinas, o que se revelou no primeiro esforço de uma história total do país desde o descobrimento.
	 c)
	Livros de história publicados no país no século XIX não tinham relevância na medida em que não apresentavam nenhum método de pesquisa.
	 d)
	A historiografia brasileira do século XIX precisa ser desconsiderada para os padrões atuais de escrita, na medida em que não tem qualidade estética e temática, e não serve para o apoio a novas pesquisas porque não era baseada em documentos importantes.
	3.
	Sobre as características da historiografia recente no Brasil, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	É multidisciplinar, com inúmeros temas e perspectivas, não apresentando uma unidade.
	 b)
	É problemática devido a sua fragmentação.
	 c)
	É monolítica, não aceitando formas diversificadas de se escrever história nacional.
	 d)
	É monolítica e fragmentada.
	4.
	A historiografia brasileira no século XIX foi fundamental no processo consolidação do Estado Nacional Brasileiro e também na formação da Identidade Nacional Brasileira. O século XIX foi um período de grandes transformações para o Brasil, de colônia passamos a ser um país independente, de monarquia viramos república, e ainda houve a abolição da escravidão. Nesse movimento e complexo contexto, a historiografia brasileira procurou atingir um estatuto de ciência. Sobre a historiografia brasileira do final do século XIX, analise as afirmativas a seguir:
I- Capistrano de Abreu tinha uma apurada percepção psicológica, com extraordinária capacidade teórica, influenciando gerações futuras de historiadores.
II- Rodolfo Garcia acabou sendo discípulo de Capistrano de Abreu, descobrindo a autoria de diversos documentos.
III- Capistrano não adotava a prática de determinar a autoria de documentos, o que tornava sua história alvo de críticas de historiadores de várias vertentes.
Assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	As afirmativas I e II estão corretas.
	 b)
	As afirmativas I e III estão corretas.
	 c)
	As afirmativas II e III estão corretas.
	 d)
	Somente a afirmativa II está correta.
	5.
	Nos primeiros anos do século XIX, Portugal (metrópole) pretendia retomar as políticas de favorecimento que manteve com o Brasil (colônia) desde o século XV, quando se firmou o pacto colonial e o processo de colonização, esta tática ficou conhecida como "recolonização". Sobre a intenção de recolonização, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	Foi a tentativa de portugueses restabelecerem o controle direto do Brasil, depois de sucessivas revoltas e de desvios de rumo da política local em relação à metrópole.
	 b)
	A recolonização era uma forma de dividir o controle do governo das colônias a partir do estabelecimento de uma parceria de longa duração entre os interesses portugueses e os ingleses no Atlântico sul.
	 c)
	Foi a tentativa de brasileiros envolvidos com a política portuguesa, ao participarem das "cortes" convocadas a partir do começo da revolução liberal do Porto, tomarem conta da política metropolitana e estabelecerem domínio novo sobre a colônia brasileira.
	 d)
	A tentativa de recolonização colocava Portugal em uma postura plenamente consonante com os interesses brasileiros e liberais.
	6.
	A elevação de Recife à condição de vila; os protestos contra a implantação das Casas de Fundição e contra a cobrança de quinto; a extrema miséria e carestia reinantes em Salvador, no final do século XVIII, foram episódios que colaboraram, respectivamente, para algumas sublevações coloniais. Sobre elas, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	Confederação do Equador, Revolta de Felipe dos Santos e Revolta dos Malês.
	 b)
	Guerra dos Mascates, Inconfidência Mineira e Revolta dos Malês.
	 c)
	Guerra dos Mascates, Revolta de Felipe dos Santos e Conjura dos Alfaiates.
	 d)
	Guerra dos Emboabas, Inconfidência Mineira e Conjura dos Alfaiates.
	7.
	D. Pedro I, cujo nome completo era Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon, foi a liderança política responsável pelos atos do Dia do Fico e por promover o ato oficial do processo de Independência do Brasil, foi o primeiro imperador do Brasil, porém governou no modelo de monarquia entre os anos de 1922 a 1931. Com relação ao governo de D. Pedro I, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	A centralização do governonas mãos do imperador agradou em muito a boa parte dos fazendeiros do país, que não esperavam continuar tendo o domínio político na condução dos assuntos nacionais e regionais.
	 b)
	Foi vítima de muitas interpretações historiográficas que o detrataram e obscureceram a sua visão político-administrativa de um país centralizado, na medida em que apenas reforçaram a visão de governo absolutista e quase ditatorial do imperador.
	 c)
	Não teve problemas para administrar o Brasil emergente no cenário internacional, uma vez que ele representava a aspiração de diversos setores nativistas interessados na independência e na construção de uma nação democrática.
	 d)
	A independência foi organizada meticulosamente por D. Pedro I, uma vez que já vinha se preparando para assumir o poder de uma nação independente.
	8.
	Após a Guerra do Paraguai, a Campanha da Abolição, o movimento republicano e a difusão de novos ideias políticos e filosóficos inicia-se, notadamente a partir de 1870, a "crise do império". A decadência da monarquia, resultado de seu enfraquecimento nos meios políticos e nas elites econômicas do Brasil, fez com que o republicanismo ganhasse força como alternativa política. Essa forma de governo foi viabilizada pela conspiração dos militares contra a monarquia. Entre os vários fatores contribuíram para provocar a queda da monarquia, em 1889, um deles se destaca. Qual seria esse fator?
	 a)
	Conflito entre o Império e a Igreja, sendo que a última era simpática aos ideiais republicanos do Positivismo.
	 b)
	Incompatibilidade, de amplos setores do Exército, com a monarquia.
	 c)
	Revoltas, como a de Canudos, que enfraquece a monarquia.
	 d)
	Envolvimento continuado do Império em conflitos externos, principalmente na região platina.
	9.
	José Honório Rodrigues foi um dos principais historiadores brasileiros da segunda metade do século XX, tendo sido um dos primeiros a se preocupar com o estudo e a reflexão sobre a nossa produção historiográfica. Dentre seus inúmeros objetos de pesquisa, destacam-se estudos sobre alguns dos mais importantes temas de nossa história, desde os tempos coloniais aos republicanos, tais como: invasões holandesas; questão judaica; relações políticas brasileiras (séc. XIX e XX); relações externas do Brasil, desde os tempos do Império até os anos 1980. Sobre os historiadores brasileiros mais importantes a partir do século XIX, assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: Amanda Araújo de Araújo  e Luciano Aronne de Abreu. História da nossa história: o acervo de José Honório Rodrigues. XI Salão de Iniciação Científica - PUCRS, 09 a 12 de agosto de 2010.
	 a)
	von Martius - Francisco Varnhagen - Capistrano de Abreu.
	 b)
	Gilberto Freyre - Sérgio Buarque de Holanda - Taunay.
	 c)
	Pedro Álvares Cabral - Sérgio Buarque de Holanda - Gilberto Freyre.
	 d)
	Capistrano de Abreu - von Martius - Taunay.
	10.
	Um aspecto importante na história do Brasil Imperial, na segunda metade do século XIX, diz respeito aos conflitos na Região do Prata. Naquela região, interesses dos países da região, inclusive o Brasil, juntamente a interesses de potências europeias, principalmente a Inglaterra, resultam em conflitos armados, alguns de grandes proporções. Sobre a atuação do Brasil na crise político-militar na Região Platense, na década de 1850, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	A intervenção brasileira resultou na formação da Tríplice Aliança, formada pelo Brasil, Uruguai e Paraguai contra a Argentina e o Chile.
	 b)
	A intervenção brasileira, inclusive de caráter militar, resultou na deposição de Juan Manuel de Rosas.
	 c)
	A intervenção brasileira se limitou a pressões políticas e econômicas e resultou na deposição de Bartolomé Mitre.
	 d)
	A intervenção do governo brasileiro, aliado, na ocasião aos paraguaios, resultou numa guerra prolongada com a Argentina.
	11.
	(ENADE, 2011) No bojo da constituição do Estado Nacional brasileiro, é criado, em 1838, o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), com a função de pensar a gênese da sociedade nacional. Temas como civilização e nacionalidade estiveram nas pautas do Instituto desde seus primórdios. Nesse contexto, assinale a opção que corresponde ao encadeamento correto entre nacionalidade e civilização no âmbito da História da Nação escrita no século XIX:
	 a)
	Ao se propor dar conta da gênese da nação brasileira, a escrita histórica incentivada pelo IHGB negava as ideias de civilização e progresso como forma de priorizar o sincretismo brasileiro.
	 b)
	Pensando em termos de linha evolutiva da humanidade, os historiadores do IHGB elaboraram uma história da Nação na qual indígenas e negros haviam conquistado o mesmo nível de civilização que os brancos.
	 c)
	A historiografia brasileira nascente qualifica os grupos indígenas brasileiros como civilizações por possuírem o patamar de desenvolvimento das civilizações pré-colombianas: Inca, Asteca e Maia.
	 d)
	A nova Nação brasileira se reconhece enquanto continuadora da tarefa civilizadora iniciada pela colonização portuguesa. Embora parta da composição da sociedade brasileira a partir das três raças, há destaque para a presença branca europeia.
Prova finalizada com 9 acertos e 2 questões erradas.
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