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4 PGRSS ( PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DA SAÚDE) INTRODUÇÃO O Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) foi elaborado para que a empresa possa manejar adequadamente todos os resíduos gerados no estabelecimento, atendendo as legislações em vigor (RDC 306/04; Conama 358/05) contribuindo assim, com a saúde pública e o meio ambiente. O documento é um importante instrumento de gestão, descreve as ações relativas ao manejo dos resíduos sólidos, no âmbito dos estabelecimentos, contemplando os aspectos referentes à geração, segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e destinação final, e ao ser elaborado deve ser compatível com as normas locais. Os resíduos sólidos de serviço de saúde, são aqueles gerados em qualquer serviço prestador de assistências médicas, sanitárias provenientes de hospitais, farmácias, unidades ambulatoriais de saúde, clínicas e consultórios médicos, laboratórios de análises clínicas e patológicas, instituições de ensino, pesquisa médica, bancos de sangue, hospitais, clínicas veterinária e odontológica. Os Resíduos de Serviços de Saúde apresentam um risco pela contaminação por patógenos podendo causar acidente ocupacional nos profissionais de saúde e quanto no setor de higiene e limpeza durante o manuseio dos resíduos se não forem manejados, armazenados, transportados, dispostos e tratados de forma correta, comprometendo assim não só a saúde da população como também o meio ambiente. O comprometimento ambiental gerado pela gestão inadequada de resíduos de serviços de saúde, é reconhecido tanto pelas autoridades sanitárias e pela população em geral. Seguindo todas as orientações necessárias, minimiza os riscos e promove melhor qualidade da assistência prestada. As resoluções da agência Nacional de Vigilância Nacional do Meio ambiente (CONAMA) dispõem sobre regulamento técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DA SAÚDE (PGRSS) A elaboração de plano de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde pressupõe as seguntes etapas: 1º Definir os objetivos gerais; 2º Construira equipe de trabalho e designer as responsabilidades; 3º Diagnosticar a situação atual; 4º Elaboração de forma detalhada o PGRSS; 5º Efetivar o PGRSS, garantino uma adequada coordenação; 6º Controlar e reavaliar periodicamente a implementação do PGRSS. O gerenciamento de resíduos deve basear-se em ações preventivas, preferencialmente às ações corretivas, e ter uma abordagem multidisciplinar, considerando que os problemas ambientais e suas soluções são determinados não apenas por fatores tecnológicos, mas também por questões econômicas, físicas, sociais, culturais e políticas. A realização de cada um desses passos requer a aprovação da direção do estabelecimento de saúde e exige a coordenação das atividades com os departamentos e setores envolvidos. · GERAÇÃO · CARACTERIZAÇÃO · MANUSEIO · ACONDICIONAMENTO · ARMAZENAMENTO PLANOS É UM DOCUMENTO FORMAL QUE · COLETA EXTERNA DEVE CONTER TODAS AS ETAPAS. · TRANSPORTE · REÍSO/ RECICLAGEM · TRATAMENTO · DESTINAÇÃO FINAL ETAPAS DO MANEJO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS O manejo do RSS é entendido como a ação de gerenciar os resíduos em seus aspectos intra e extra estabelecimento, desde a geração até a disposição final. Segreção Coleta interna II Acondicionamento Armazenamento externo Identificação Coleta externa Coleta interna I Tratamento Armazenamento temporário Disposição final Geração e segregação: a separação correta e criteriosa permite o tratamento diferenciado, a racionalização de recursos despendidos, além de facilitar a reciclagem. Caso haja mistura de resíduos de classes diferentes, um resíduo não perigoso pode ser contaminado e tornar-se perigoso, dificultando seu gerenciamento, bem como um aumento dos custos a ele associados. Manuseio, acondicionamento e armazenamento: o manuseio e o acondicionamento correto dos resíduos possibilitam a maximização das oportunidades com a reutilização e a reciclagem, já que determinados resíduos podem ficar irrecuperáveis no caso de serem acondicionados de forma incorreta. Coleta, transporte, destinação e disposição final: são etapas que requerem muita atenção no processo de gerenciamento por apresentarem riscos quanto à alteração da qualidade dos resíduos gerados, podendo ser alterada a classe, caso os resíduos sejam misturados. É preciso estabelecer mecanismos de controle para permitir a rastreabilidade e monitoramento das quantidades geradas, podendo influenciar nos custos para tratamento e disposição final. DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO: · Volume; · Descrição física (sólido, pastoso ou líquido); · Aspectos gerais; · Classificação; · Condições de acondicionamento; · Segregação ( se ocorrer); · Condições de transporte interno; · Armazenamento interno; · Tratamento interno ( pré tratamento); · Armazenamento Externo; · Condições de coleta e transporte externo; · Tratamento; · Disposição final. COMO OCORRE A DIVISÃO DOS GRUPOS DOS GRUPOS DOS RESÍDUOS Grupo A: Resíduos potencialmente infectantes, devem ser descartados em lixeiras revestidas com sacos brancos. Grupo B: Resíduos químicos são aqueles que contêm substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade., devem ser descartados em galões coletores específicos. Grupo C: Resíduos Radiativos resultantes de atividades humanas que contenham radionuclídeos, devem ser descartados em caixas blindadas. Grupo D: Resíduos Comuns são aqueles que não apresentam risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares, devem ser descartados em lixeiras revestidas com saco preto. Grupo E: Resíduos perfurocortantes: caracterizados pelos objetos escarificantes, perfurantes ou cortantes, provenientes de estabelecimentos prestadores de serviços de saúde. Pertencem a este grupo: agulha, ampola, pipeta, lâmina de bisturi e vidro, etc. devem ser descartados em um coletor específico caixa coletora ( conhecida como descarpack). REFERÊNCIAS Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 12808: resíduos de serviço de saúde. Rio de Janeiro; 1987. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 9191: sacos plásticos para acondicionamento do lixo - Requisitos e métodos de ensaios. Rio de Janeiro; 1987 Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 9191: sacos plásticos para acondicionamento do lixo - Requisitos e métodos de ensaios. Rio de Janeiro; 19. BVSMS, saúde, gov.br/bvs/saúdelegis/anvisa/2004/(rdc 306/2004)
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