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Resenha - Gerenciamento de Resíduo de Saúde_ Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável_PDF

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CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM 
 
DISCIPLINA: MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
 
PROFA. ME. INÊS ÉLIDA AGUIAR BEZERRA 
 
DISCENTE: TAMAIA BATISTA ABREU 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESENHA CRÍTICA REFERENTE A AULA DE GERENCIAMENTO DE 
RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE (RSS) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SOBRAL 
 
ABRIL 2021 
O gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde (RSS) é composto por um conjunto 
de procedimentos sistematizados de gestão, esses processos são planejados e 
implementados a partir de normativas e regulamentações legais. 
No Brasil, órgãos como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e o 
Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONOMA), possuem um papel importante em 
nortear, definir normas no quesito de gerenciamento dos resíduos, com o objetivo de 
minimizar a produção de resíduos de serviços de saúde, assim como ofertar que esses 
resíduos gerados sejam encaminhados de forma segura, de maneira eficaz, em vista 
que assegure o profissional de saúde, preservar a saúde pública, meio ambiente e 
garantir a sustentabilidade. Nos tempos atuais é obrigatório que nos serviços que 
prestem assistência de saúde seja elaborado plano de gerenciamento de resíduos, 
sendo regulamentado pela Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) e a Resolução do 
Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) – RDC ANVISA no 306/04 e 
CONAMA no 358/2005. 
Geradores de resíduos do serviço de saúde todos os serviços que prestem atendimento 
à saúde humana ou animal, inclusive os serviços de assistência domiciliar e de trabalhos 
de campo; laboratórios analíticos de produtos para a saúde; necrotérios, funerárias e 
serviços onde se realizem atividades de embalsamamento, serviços de medicina legal, 
drogarias e farmácias inclusive as de manipulação; estabelecimentos de ensino e 
pesquisa na área da saúde, centro de controle de zoonoses; distribuidores de produtos 
farmacêuticos, importadores, distribuidores produtores de materiais e controles para 
diagnóstico in vitro, unidades móveis de atendimento à saúde; serviços de acupuntura, 
serviços de tatuagem, dentre outros similares. Cada serviço citado tem o dever de 
realizar o manejo seguro dos resíduos, obedecendo as etapas que são: Segregação, 
acondicionamento, identificação, transporte interno, armazenamento temporário, 
tratamento, armazenamento externo, coleta e transporte externo, disposição final. 
- Segregação: Consiste na separação dos resíduos no momento e local de sua geração, 
de acordo com suas características; 
- Acondicionamento: Consiste no ato de embalar os resíduos em sacos ou recipientes 
adequados às características do resíduo, de forma que evitem vazamentos e resistam 
às ações de punctura e ruptura. Os recipientes devem ter uma capacidade de 
acondicionamento compatível com a quantidade de resíduos gerados entre os intervalos 
de coleta interna; 
- Identificação: Essa etapa permite o reconhecimento dos resíduos contidos nos sacos 
e recipientes, fornecendo informações ao correto manejo RSS; 
- Transporte interno: Traslado dos resíduos dos pontos de geração até o 
armazenamento temporário ou armazenamento externo (abrigo externo); 
- Armazenamento temporário: Consiste guarda dos resíduos coletados na coleta 1, 
próximos aos pontos de geração, em serviços que fazem coletas em dois tempos. 
Coleta em dois tempos otimiza a coleta quando a distância entre o local de geração e o 
abrigo externo é grande; 
- Tratamento: Aplicação de método, técnica ou processo que modifique as 
características inerentes aos resíduos, reduzindo ou eliminando o risco de 
contaminação, de acidentes ocupacionais ou de dano ao meio ambiente. O tratamento 
pode ser aplicado no próprio estabelecimento gerador (tratamento interno) ou em outro 
estabelecimento (tratamento externo); 
- Armazenamento externo: Guarda dos recipientes de resíduos até a realização da 
coleta externa em ambiente exclusivo e com acesso facilitado para os veículos 
coletores. Não poderá ser feito armazenamento com disposição direta dos sacos sobre 
o piso, sendo obrigatória a conservação dos sacos em recipientes de acondicionamento 
(contêineres); 
- Coleta e transporte externo: Remoção dos resíduos do local de armazenamento 
externo até a unidade de tratamento externo ou a disposição final, utilizando técnicas 
que garantam a preservação das condições de acondicionamento dos resíduos e a 
integridade dos trabalhadores, da população e do meio ambiente. O transporte dos 
resíduos biológicos deve ser feito em caminhão fechado, não compactador; 
- Disposição final: Consiste na disposição de resíduos em local adequado. É importante 
ressaltar que o acondicionamento dos resíduos na fase inicial do manejo está 
diretamente relacionado com todas as etapas do manejo até a disposição final. 
Os RSS são classificados em função de suas características e consequentes riscos que 
podem acarretar ao meio ambiente e à saúde. De acordo com a RDC ANVISA no 306/04 
e Resolução CONAMA no 358/05, os RSS são classificados em cinco grupos: A, B, C, 
D e E. 
Grupo A - engloba os componentes com possível presença de agentes biológicos que, 
por suas características de maior virulência ou concentração, podem apresentar risco 
de infecção. Exemplos: placas e lâminas de laboratório, carcaças, peças anatômicas 
(membros), tecidos, bolsas transfusionais contendo sangue, dentre outras. 
 Grupo B - contém substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde pública 
ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade, 
corrosividade, reatividade e toxicidade. Ex: medicamentos apreendidos, reagentes de 
laboratório, resíduos contendo metais pesados, dentre outros. 
Grupo C - quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham 
radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de eliminação especificados nas 
normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN, como, por exemplo, serviços 
de medicina nuclear e radioterapia etc. 
Grupo D - não apresentam risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio 
ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares. Ex: sobras de alimentos 
e do preparo de alimentos, resíduos das áreas administrativas etc. 
 Grupo E - materiais perfuro-cortantes ou escarificantes, tais como lâminas de barbear, 
agulhas, ampolas de vidro, pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas, espátulas 
e outros similares. 
Com o aumento de serviços de saúde que prestam assistência à saúde, 
O descarte inadequado de resíduos tem produzido passivos ambientais capazes de colocar em 
risco e comprometer os recursos naturais e a qualidade de vida das atuais e futuras gerações. 
Os resíduos dos serviços de saúde - RSS se inserem dentro desta problemática e vêm assumindo 
grande importância nos últimos anos. Tais desafios têm gerado políticas públicas e legislações 
tendo como eixo de orientação a sustentabilidade do meio ambiente e a preservação da saúde. 
Grandes investimentos são realizados em sistemas e tecnologias de tratamento e minimização. 
 
Com o aumento de servigçogggggggsgggggggggg 
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