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Livros Poéticos

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33
2
Instituto Bíblico Maranata
Livros Poéticos
O presente material é uma reprodução da Apostila
de Autor desconhecido por este professor,
bem como de parte da Apostila do
Instituto Bíblico de Evangelização, de Araçatuba - SP
Professor:
Omar Hassan Abdalla Dauaidar
Goiânia, GO
Os Livros Poéticos
INTRODUÇÃO
I. A Natureza dos Livros Poéticos
A) Os livros de Gêneses até Ester são históricos.
B) Os livros de Isaías até Malaquias são proféticos.
C) Os livros de Jó até Cantares são experimentais
1. Mostram as emoções;
2. Mostram os problemas práticos da vida;
3. Mostram os problemas do ponto de vista do homem;
4. São fiéis à Lei de Deus;
5. São inspirados por Deus:
a. Cristo cumpriu as profecias sobre seu primeiro advento (Sl. 22);
b. A do Segundo Advento de Cristo ainda estão por cumprir (Sl 2).
D) Seu uso na História:
1. O primeiro cântico é mencionado em Gn 4:23,24, cujo tema é vingança
a. O sétimo depois de Adão, seguindo a linha de Sete, Enoque, pregava contra as impiedades dos homens e foi arrebatado.
b. O sétimo seguindo a linha de Caim, Lameque, canta a sua própria glória como bravo homicida.
2. O segundo cântico de Noé (Gn. 9:25-27). Profecia em forma poética a respeito de seus filhos.
3. A primeira poesia foi a de Isaque sobre os seus filhos, Jacó e Esaú. Gn. 27:27-29; e 39,40.
4. Profecia de Jacó sobre os 12 filhos. Gn. 49.
5. Cântico de Moisés e o cântico de Miriam em Êx. 15 abundam em paralelismos.
6. Outros exemplos de poesia hebraica:
a. Cântico de Débora com Baraque. Juízes 5.
b. A oração ou cântico de Ana em 1 Samuel 2:1-10.
c. Hino ao arco. II Sm. 1:19-27.
d. Lamento a respeito da libertação. II Sm. 22; Sl. 18.
e. Últimas palavras de Davi. II Sm. 23:1-7.
II. A Progressão dos Livros Poéticos
A) Jó: homem morrendo para si mesmo;
B) Salmos: homem olhando para Deus;
C) Provérbios: homem aprendendo de Deus;
D) Eclesiastes: homem deixando o mundo;
E) Cantares: homem amando o Senhor.
III. Poesia Hebraica
A) Os livros Poéticos não têm a única poesia na Bíblia, nem são totalmente poesia (eles têm algumas partes de prosa).
B) Poesia Hebraica é diferente do que poesia moderna:
1. Poesia Moderna está constituída pelo ritmo e rima dos sons e palavras.
2. Poesia Hebraica está constituída pela rima dos pensamentos e idéias.
C) Aspectos da Poesia Hebraica:
1. Organização através do Alfabeto (o alfabeto hebraico tem 22 letras)
a. Salmo 119 tem 22 estrofes com 8 versículos. Cada versículo na estrofe começa com a mesma letra.
b. Provérbios 31:10-31 – cada versículo começa com uma letra do alfabeto.
c. Lamentações 1-4 – cada versículo dos capítulos 1,2 e 4 começa com uma letra diferente do alfabeto, e no capítulo 3 cada três versículos começam com a mesma letra.
d. Acrósticos imperfeitos (Salmos 9,10,25,34,37) – eles têm falta de letras ou ordem diferente.
2. Repetição do mesmo versículo ou frase
a. Salmo 42 – versículos 5 e 11
b. Salmo 107 – versículos 8,15,21,31
c. Salmos 146-150 – frase: Louvai ao Senhor
3. Paralelismo – arrumação de idéias em frases paralelas: isto é a característica mais importante.
a. Paralelismo de Sinônimos (comparação): É constituído de passagens em que o mesmo pensamento geral é repetido em duas cláusulas. Em geral a segunda frase é uma repetição da primeira, ou o mesmo pensamento é repetido com palavras diferentes.
(1) Paralelismo simples (Sl 22:28; 70:2);
(2) Paralelismo duplo (Sl. 28:4);
(3) Numerosas cláusulas (Pv. 23:29);
(4) Seguidas frases curtas (Sl. 1:1).
“Aquele que habita nos céus se rirá;
o Senhor zombará deles.”
 (Salmo 2:4)
“A tua misericórdia, SENHOR, está nos céus,
e a tua fidelidade chega até às mais excelsas nuvens.” (Salmo 36:5)
“Filho meu, ouve a instrução de teu pai,
e não deixes o ensinamento de tua mãe," (Provérbio 1:8)
(Salmo 1:1; 15:1; 19:1; 22:27; 24:1-3; 25:5; 30:11; 38:1,9; 46:1; 92:12.)
b. Paralelismo Antitético (contraste): A poesia é constituída de duas cláusulas (sentenças), na qual a segunda sentença é o oposto da primeira, ou o lado oposto do pensamento que está sendo mostrado.
"Porque os malfeitores serão desarraigados;
mas aqueles que esperam no SENHOR herdarão a terra." (Salmo 37:9)
"A casa dos ímpios se desfará,
mas a tenda dos retos florescerá." (Pv 14:11)
"Leais são as feridas feitas pelo amigo,
mas os beijos do inimigo são enganosos." (Pv 27:6)
(Salmo 1:6; 20:8; 30:5,6; 31:10; 34:10; e a maior parte das duplas de Pv. 10:1-22:16)
c. Paralelismo Sintético (construção): no qual a segunda frase aumenta a primeira, ou o pensamento é levado a uma culminância, com cada frase sucessiva, aumentando a primeira frase a fim de mostrar uma idéia completa.
"Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas,
a qual dá o seu fruto no seu tempo;
as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará." (Sl 1:3)
"Uns confiam em carros e outros em cavalos,
mas nós faremos menção do nome do SENHOR nosso Deus."
"Uns encurvam-se e caem,
mas nós nos levantamos e estamos de pé." (Sl 20:7,8)
"Os olhos
que zombam do pai,
ou desprezam a obediência à mãe,
corvos do ribeiro os arrancarão
e os filhotes da águia os comerão." (Pv 30:17)
(Sl 19:7; 15:1-5; 21:1,2; Pv. 1:8,9; 3:5,6;11:1;12:1)
d. Paralelismo Invertido: no qual a quarta frase pertence à primeira, e a terceira frase à segunda.
"O que não faz uso da vara
odeia seu filho,
mas o que o ama,
desde cedo o castiga." 
(Pv 13:24)
"A ti, SENHOR, clamei,
e ao SENHOR supliquei.
"Que proveito há no meu sangue,
quando desço à cova?
Porventura te louvará o pó?
Anunciará ele a tua verdade?
Ouve, SENHOR, e tem piedade de mim,
SENHOR; sê o meu auxílio."
(Sl 30:8-10)
"Porque eu conheço
as minhas transgressões,
e o meu pecado
está sempre diante de mim." 
(Sl 51:3)
(Pv. 21:17; 23:15)
4. Figuras de Retórica
a. Símile – figura que estabelece uma comparação entre dois termos de sentidos diferentes ligados pela palavra como ou por um sinônimo desta (qual, assim como, do mesmo modo que etc.); (p.ex.: a linda jovem desabrochava como uma rosa na primavera; investiu qual uma fera contra o assaltante) – Salmo 1:3,4.
b. Personificação – indivíduo que representa, simboliza ou faz lembrar alguma coisa abstrata, ou dá características humanas para objetos inanimados – Sl 35:10; Pv. 9:1-6.
c. Hipérbole – ênfase expressiva resultante do exagero da significação lingüística; (p.ex.: morrer de medo, estourar de rir)” – Sl 6:6.
d. Alegoria – modo de expressão ou interpretação usada no âmbito artístico e intelectual, que consiste em representar pensamentos, idéias, qualidades sob forma figurada e em que cada elemento funciona como disfarce dos elementos da idéia representada – Sl 80:8-16 e Gl. 4:22-26.
O Livro de Jó
I. Discussões
A) Autoria:
1. Supõe-se ter sido Jó, a despeito de não poder afirmar com certeza, como um memorial da liderança de Deus em sua vida.
2. Também se atribui sua autoria a Moisés, que teria recebido sua história por via oral, e juntamente com o Pentateuco, escreveu o livro. Moisés escreveu o Salmo 90.
3. Alguns atribuem sua autoria a uma pessoa desconhecida dos tempos de Salomão, já que nesta época a poesia Bíblica estava em alta.
B) Data histórica: Os acontecimentos de Jó evidentemente aconteceram entre Gênesis 10 e 11 (entre o dilúvio e Abraão). Entre 2100 a 1400 a.C. Veja as razões para isso:
1. Em Gn 10:29 nós encontramos o nome de “Jobabe” que significa: Pai Jó ou Pai de Jó. Este nome alude provavelmente a Jó.
a. Os acontecimentos posteriores ao dilúvio podem ser observados pela alusões de Jó ao Beemote (40:15-24) e ao Leviatã (41).
b. Ele também alude às estações, e há muitas referentes ao frio (6:16; 37:10; 38:29; 9:30; 24:19; 36:6; 38:22; 24:7; 37:9).
2. Um outro argumento a favor que a história de Jó é mais antiga que a de Moisés refere-se ao fato da longevidade de Jó (200 anos – 42:16), e a falta de qualquer referência à Lei e às ordenanças, bem como ao sistema sacrificial de Moisés.
3. A riqueza de Jó foi estimada pela sua quantidade de rebanhos.
4. Jó era sacerdote da família (ainda não havia o sacerdócio levítico).5. A palavra hebraica traduzida por dinheiro, seria pedaço de dinheiro (42:11). Era uma expressão típica para Abraão na região mesopotâmica.
6. Os instrumentos musicais (21:12; 30:32) são os mesmos mencionados em Gn 4:21).
7. A filhas eram herdeiras da herança, assim como seus irmãos (impossível na Lei judaica).
8. Há trabalhos literários da mesopotâmia semelhantes aos do tempo de Jó.
9. O nome Shadai usado para Deus é usado 32 vezes em Jó (Todo-poderoso). Os outros nomes compostos não o são, e isto mostra que a Revelação ainda estava em seu início. Os nomes compostos surgiram a partir de Gn 17.
10. O número de lugares e pessoas do livro é associado ao período patriarcal.
11. Sabeus e caldeus são povos nômades do tempo abraâmico. Uz era sobrinho de Abraão.
C) Localização Geográfica: É difícil precisar, mas ao que pode parecer Uz (e não Ur) estava localizada ao leste do Rio Jordão, ao norte de Edom e ao Sul de Damasco.
D) Historicidade do Livro de Jó?
1. Para quem crê na Bíblia não há dúvidas de que Jó era uma pessoa real. Ezequiel (14:14,20) e Tiago (5:11) mencionam-no como tal.
2. Os críticos questionam: Eles realmente conversavam em tom de poesia? Somente os primeiros capítulos e o epílogo são prosa (42:7-17), o restante do livro é poesia. Há 3 argumentos para defender dessa acusação:
a. Não é contra a doutrina da inspiração verbal Deus permitir a transformação de um debate normal (prosa) para poesia, a fim de ganhar um efeito dramático.
b. Não é impossível que eles realmente falassem em linguagem poética, além do que, essa linguagem é uma característica do Oriente, e que poderia perfeitamente ser usada em um debate. Os trovadores (menestréis) antigos e os sábios modernos do Oriente fazem isso.
c. O fato que eles esperaram 7 dias (2:13) para começarem a falar, indica que o diálogo não foi totalmente o usual de nossas conversas, além do que se percebe que conversaram por diversas vezes. Cada qual falava tudo o que tinha para falar, e os demais ouviam, sem interrupção. Aqui caberia que cada um escrevesse (13:26) sua fala, antes mesmo de proferi-la.
E) Tema: O sofrimento de Jó ensinou tanto a ele, como a nós, que a sabedoria do homem, em vista da sabedoria de Deus, é loucura; ou Por que Deus permite o homem sofrer? Para conhecer a si mesmo e conhecer a Deus!
1. As grandes questões porque os justos sofrem e como o sofrimento pode ser correlacionado com o amor e justiça de Deus não são respondidas especificamente no livro de Jó.
2. A solução geral encontrada no livro de Jó é que existe um propósito divino para o sofrimento dos justos e que as situações piores da vida são reconciliáveis com um propósito divino se soubéssemos todos os fatos. Assim, o propósito do livro de Jó é mostrar que as respostas finais são até agora desconhecidas, mas nós podemos saber que o sofrimento cumpre um propósito divino e exerce um ministério na vida dos justos.
3. Algumas aplicações ou lições do sofrimento (os propósitos de Deus são os seguintes):
a. Para que a glória de Deus possa ser manifestada (na terra ou no céu);
b. Para que o nosso caráter possa ser edificado e fortificado;
c. Para que a nossa fé possa ser provada;
d. Para que a nossa vida possa ser purificada;
e. Para que a nossa fidelidade possa ser um testemunho aos outros;
f. Para que o nosso ministério possa ser amplificado para dar conforto aos outros que sofrem;
g. Para que nossos pecados possam ser castigados.
II. Resumo Geral da História
A) Os Três Amigos de Jó
1. Suas Teorias Gerais no qual todos concordam:
a. Que Jó tinha pecado e foi escondendo isso;
b. Que Deus estava julgando-o pelo seu pecado;
c. Que somente os ímpios sofrem:
(1) Que eles sempre sofrem,
(2) Que eles sempre sofrem nesta vida;
d. Que o grau de pecado é igual ao grau do sofrimento;
e. Que arrependimento resulta em recuperação da alegria maior.
2. Suas Aplicações Específicas da teoria geral
a. Elifaz: sua filosofia é baseada sobre sua experiência particular (observações gerais: 4:8; 5:3,27; 15:17 e uma visão especial: 4:12-16);
b. Bildade: sua filosofia é baseada sobre a tradição (o que têm a dizer as gerações passadas: 8:8-10 e 18:5-20);
c. Zofar: sua filosofia é baseada sobre a pressuposição (ele assume e declara, com uma tal “certeza”, que se torna presunçoso a ponto de dizer que o fato de Jó divergir deles é um pecado: 11:6 e 20:4,5).
3. A Teoria Geral deles é provada como estando errada
a. Porque Jó não estava pecando ocultamente nos bastidores:
(1) Deus declarou Jó justo (1:8; 2:3),
(2) Deus não requereu que Jó trouxesse um sacrifício e o vindicou diante dos “seus amigos” (42:7-9);
b. Porque não é a verdade que somente os injustos sofrem. Os justos também sofrem neste mundo, que está sob a maldição do pecado. Mas o sofrimento do justo não é julgamento de pecado, mas uma refinação divina.
c. Porque os injustos não são sempre julgados imediatamente. Muitas vezes prosperam por algum tempo, e alguns pela vida toda, mas nenhum deles na vida após a morte.
B) Analisando os três amigos de Jó comparativamente:
	ELIFAZ
	BILDADE
	ZOFAR
	Experiência
	Tradição
	Suposição
	Mais suave
	No meio
	Mais severo
	Sábio
	Estudado
	Dogmático
	Apologista
	Conferencista
	Intolerante
	Moralista Religioso
	Legalista Religioso
	Fanático Religioso
	Voz de Filosofia
	Voz de história
	Voz de Intolerância
	Pensador Racional
	Declamador Inteligente
	Dogmatista Puro
	Compaixão
	Impaciência
	Impetuosidade
1. O Ponto de Vista de Eliú
a. Mais novo que os demais (31:6), ficou em silêncio em deferência à idade dos outros (32:4). Aproveitando o silêncio dos outros passa a falar. É o mais cortês discurso do debate e surpreende todos os outros em percepção espiritual, mas ainda falhou em explicar o caso de Jó. Fatores novos que introduziu:
(1) Uma nova maneira – Eliú diz que há um “espírito no homem” capaz de receber inspiração (32:8), e que ele mesmo é agora receptor de tal inspiração (33:4 e 36:2-4). Em resposta ao desejo de Jó para um mediador entre ele e Deus, Eliú se diz sê-lo (9:33; 23:3-7; 34:34-37), crendo ser inspirado por Deus para isso (33:6). Sendo resposta de Deus, e sendo também barro, pode defender Jó. Enquanto os outros quiseram ser juízes, Eliú, quis ser irmão. Procurou sentar-se lado a lado com Jó na comunhão e simpatia humana, mas, ao mesmo tempo, falar a verdade de Deus.
(2) Uma nova resposta – Eliú vê um propósito diferente e superior no sofrimento de Jó. Não era penalidade pelo pecado, mas um possível ato corretivo de Deus, visando restaurar o homem de suas fraquezas. O sofrimento de Jó é Educativo – Ele expressa isso ao dizer que pelo sofrimento um homem é restringido, refinado e restaurado (33:16-18; 33:19,20 e 33:23-28). Assim Deus está tentando ensinar algo a Jó, e o sofrimento está sendo prolongado pelo ressentimento e falta de submissão. Eliú continua a sugerir que Jó não consegue entender a obra de Deus, nesse sofrimento, por causa de não ter um espírito pronto. Jó precisa submeter-se aos procedimentos de Deus como castigo com bom propósito, e não ser sempre rebelde contra eles como castigo injusto. Eliú dá ênfase que aflição, fora de ser sempre prejudicial, muitas vezes é terapêutica.
(3) Uma nova súplica – A súplica dos três amigos de Jó era de confessar e parar de ser um hipócrita. Eles estavam sempre falando de um suposto pecado do passado. A ênfase de Eliú concernia em uma atitude errada no presente. É bem possível, para Eliú, que o castigo é com um propósito bom e Jó está impedindo seu próprio bem com uma atitude errada. A súplica de Eliú é tripla:
(a) Que Jó deve ter uma HUMILDADE SUSCEPTÍVEL DE ENSINO. Essa era a área frágil de Jó.
(b) Eliú também suplica que Jó deve ter uma PACIÊNCIA SUBMISSA.
(c) Também suplica que Jó deve ter FÉ em Deus, em vez de exigir uma explicação.
b. Embora Eliú tivesse errado de vez em quando, tipo: Deus não se afeta pelo pecado do homem ou injustiça deste; ou a resposta certa para a aflição é que sempre traz restauração ou prosperidade. Por outro lado acertou quando disse que Jó não estava sofrendo por causa dopecado, mas pecando por causa do sofrimento. Entretanto ele não soube explicar corretamente todas as razões do sofrimento de Jó, ainda que deixou uma pista excelente para isso: a fé em Deus é melhor do que qualquer explicação.
2. Revelação de Deus – Quando lemos estes capítulos esperando achar a solução divina ao sofrimento somos desapontados. Não há tentativa de explicar o sofrimento de Jó, ou qualquer tipo de sofrimento. O propósito divino é fazer Jó humilde, não escarnecer ou humilhá-lo. As referências neste discurso são às criaturas com características ou hábitos estranhos, que naturalmente foram criadas por Deus, seu exclusivo e poderoso autor, que cria tudo melhor do que podemos imaginar ou fazer. Deus simplesmente mostra a ignorância de Jó do governo natural de Deus, mostra também a incapacidade dele julgar o governo moral de Deus, que é muito mais misterioso o fora de nossa compreensão.
a. Assim o discurso tem 4 lições:
(1) Não é só para Jó saber a explicação dos seus sofrimentos. Se soubesse a explicação certa, a reação dele seria afetada. Não teria sido uma prova de caráter, mas teria sido lugar para exercício genuíno e desenvolvimento de sua fé. Assim Jó aprendeu que há algumas coisas sobre sofrimento que Deus não pode explicar a nós sem destruir o propósito do sofrimento.
(2) A segunda lição é que Deus realmente tem empatia e interesse pelas aflições de Jó. Deus mostrou que estava vigiando, ouvindo e importando-se. Uma onda de remorso deve ter coberto Jó por ter permitido que seus três “amigos” o irritassem e dissessem algumas coisas impetuosas sobre o interesse de Deus.
(3) A terceira lição foi de trazer Jó ao ponto de confiar completamente em Deus, sem quaisquer explicações. Se fosse possível levar Jó ao ponto de confiar em Deus como sendo absolutamente justo e bondoso em todas as adversidades inexplicáveis, Satanás seria desmascarado como mentiroso e seria derrotado. Fé real é confiar em Deus acima de todas as contradições aparentes e na ausência de explicações presentes. Há coisas que Deus não pode divulgar a nós agora. A vitória de fé é descansar com toda confiança em Deus.
(4) A última lição é o propósito Divino levar Jó ao fim de si mesmo, ao fim da sua própria justiça, vindicação, sabedoria e tudo.
b. A Evolução de Jó – Primeiramente ele perdeu toda a sua riqueza. Tudo em poucas horas. Depois ele perdeu todos os seus filhos. Em pouco tempo ele perde também a saúde, tornando-se tão repulsivo por fora que o parente mais próximo, sua esposa, não quer estar ao lado dele. Em tudo isso Jó não pecou com os lábios. Em seguida perde a simpatia dos amigos. Finalmente a solidão adiciona-se a tudo isso, e Jó perde toda a esperança. Perdendo o sentido de valor pessoal, ele quer morrer. O silêncio dos amigos, ao invés de consolá-lo, serve-lhe de censura. Sob a pressão extrema de tudo isso, Jó perde o sentido do amor de Deus para com ele, e começa a falar apressadamente sobre Deus. Parece que perdeu toda aquela convicção que nutria por Deus anteriormente. Embora fosse pecador no sentido que todos os homens são, ele não era hipócrita. Jó pecou? Sim, mas não o tipo de pecado que seus amigos os acusaram de ter feito. Jó pecou? Sim, o pecado dele era o da dúvida, causada pelo desejo de saber o porquê, e alimentado pela falta de valor pessoal. Jó pecou? Sim, mas teria você ou eu sido melhores do que ele, se não tivéssemos a Palavra de Deus?
	O LIVRO DE JÓ
	O DRAMA
	Confissão de Jó
42:1-6
	
	EPÍLOGO
Vindicação
Restauração
 42:7
	
	
	O Poder do Senhor Revelado
Capítulo 38
	
	
	
	
	ELIÚ
	Deus não é obrigado a explicar (34:1-6)
Deus é sempre justo (34:7,9) 
Sofrimento pode ser para correção.
	
	
	
	
	
	DISCUSSÃO DOS AMIGOS QUANTO
AO PROBLEMA DE JÓ
	3º CICLO
	Argumento
repetido (E)
Argumentos
endossados (B)
	Capítulos 3 ao 31
	RESPOSTAS DE JÓ
	Eu confio no Senhor
Eu sou inocente
Capítulos 22 a 31
	
	
	
	2º CICLO
	Apenas o ímpio
sofre (E)
O ímpio
sempre sofre (B)
A Prosperidade
do ímpio é temporária (Z)
	
	
	Não apenas o ímpio sofre
Ímpio não sofre
Prosperidade do ímpio vai até a morte
Capítulos 15 a 21
	
	
	
	1º CICLO
	Confesse o
seu pecado (E)
O ímpio sempre 
sofre (B)
Você é um hipócrita e mentiroso (Z)
	
	
	Mostre para mim o meu pecado
Como é que eu posso ser justificado?
Experiências pessoas negam os argumentos?
Capítulos 4 a 14
	PRÓLOGO
Riqueza Perdida
Saúde Perdida
Capítulos 1,2
	
	Perguntas
de Jó
	Por que eu nasci?
Por que não morri?
Por que estou vivo?
	
	
	
Esboço de Jó
I. O Prólogo (PROSA): Introdução Histórica – caps. 1,2
A) O Caráter de Jó Descrito (1:1-15)
1. Quem ele era (1:1a)
2. O que ele era (1:1b)
3. O que ele teve (1:2,3)
4. O que ele fez (1:4,5)
B) O Caráter de Jó Atacado (1:6-2:10)
1. Primeiro Ataque de Satanás (1:6-22)
a. A Preparação: Conversação com Deus (1:6-22)
b. O Assalto (1:13-19)
(1) Perdeu os bois e as Jumentas (1:16)
(2) Perdeu as Ovelhas (1:17)
(3) Perdeu os Camelos (1:17)
(4) Perdeu os Filhos e as Filhas (1:18,19)
c. O Resultado: Jó ficou firme (1:20-22)
2. O Segundo Ataque de Satanás (2:1-10)
a. A Preparação: Conversação com Deus (2:1-6)
b. O Assalto (2:7-9)
(1) Perdeu a Saúde (2:7,8)
(2) Perdeu o Apoio da Esposa (2:9)
c. Resultado: Jó ficou firme (2:10)
C) Os Companheiros de Jó Chegam (2:11-13)
II. O Diálogo (POESIA): O Conflito – caps. 3-42:6
A) A Lamentação de Jó (cap. 3)
1. Jó amaldiçoa o dia do nascimento (3:1-10)
2. Jó deseja ter morrido na infância (3:11,12)
3. Jó descreve a morte como descanso (3:13-19)
4. Jó almeja morrer (3:20-23)
5. Jó está oprimido pela sua calamidade (3:24-26)
B) A Controvérsia com seus Três Amigos (caps. 4-26)
1. O Primeiro Ciclo do Debate – caps. 4-14
a. O Discurso de Elifaz e a Resposta de Jó (caps. 4-7)
(1) O Discurso de Elifaz (caps. 4,5)
(a) Ele repreende Jó por sua queixa (4:16)
(b) Ele declara que os ímpios são sempre julgados (4:7-11)
(c) Ele conta sua visão (4:12-21)
(i) Sua reação à Visão (4:12-16)
(ii) A Mensagem da Visão: Deus é justo, mas o homem nada é (4:17-21)
(d) Ele mostra que o homem sempre quer fazer o mal (5:1-7)
(e) Ele exorta Jó a buscar a Deus (5:8-27)
(i) Porque Deus faz coisas maravilhosas (5:8-11)
(ii) Porque Deus castiga os ímpios (5:12-16)
(iii) Porque Deus ajuda os justos (5:17-27)
b. A Resposta de Jó – caps, 6,7
(1) Jó justifica sua queixa (6:1-13)
(a) O sofrimento é real (6:1-10)
(i) Faz-me lamentar (6:1-7)
(ii) Faz-me desejar morrer (6:8-10)
(b) Minha força não é igual ao sofrimento (6:11-13)
(2) Jó declara seu desapontamento (6:14-23)
(a) Faltou amor ao Conselho (6:14)
(b) O Conselho foi como um ribeiro seco para os que têm sede (6:15-20)
(3) Jó desafia-os para prová-lo (6:24-27)
(4) Jó suplica por entendimento (6:28-30)
(5) Jó busca a morte, como o homem o seu salário (7:1-4)
(6) Jó dá razões para sua queixa (7:5-11)
(a) A vida é curta, e é preciso falar agora (7:5,6)
(b) O sofrimento é grande e me força a falar (7:7-11)
(7) Jó deseja que eles vão embora (7:12-19)
(8) Jó roga a Deus para alívio (7:20-21)
c. O Discurso de Bildade e a Resposta de Jó – caps. 8-10
(1) O Discurso de Bildade (cap. 8)
(a) Ele repreende Jó por sua linguagem forte (8:1,2)
(b) Ele afirma que Jó e suas crianças são ímpios, porque Deus é justo quando julga os ímpios e restaura os justos (8:3-7)
(c) Ele pede tradição como prova (8:8-10)
(d) Ele afirma que o hipócrita pode prosperar por um tempo, mas ele sempre será julgado (8:11-19)
(e) Ele declara que Deus abençoará somente os justos (8:20-22)
(2) A Resposta de Jó (caps. 9,10)
(a) Jó afirma que Deus é soberano (9:1-13)
(i) Deus é mais sábio do que o homem (9:1-3)
(ii) Deus é mais potente do que o homem (9:4-10)
(iii) Deus é inacessível para o homem (9:11-13)
(b) Jó afirma que ele é indefeso (9:14-28)
(c) Jó deseja um mediador (9:29-35)
(d) Jó queixa-se contra Deus (10:1-17)
(e) Jó deseja morrer (10:18-22)
d. O Discurso de Zofar e a Resposta de Jó – caps. 11-14
(1) O Discurso de Zofar (cap. 11)
(a) Ele afirma que Jó é um mentiroso, e não vai ficar quieto (11:1-4)
(b) Ele invocaDeus para falar também contra Jó (11:5,6)
(c) Ele faz a Jó duas perguntas: (11:7-12)
(i) Ele é mais sábio do que Deus? (11:7-9)
(ii) Pode impedir a Deus? (11:10-12)
(d) Ele suplica a Jó que se arrepende (11:13-14)
(e) Ele dá os resultados do arrependimento (11:15-20)
(2) A Resposta de Jó (caps. 12-14)
(a) Jó responde aos seus amigos (12:1-13:18)
(i) Jó declara que ele não é inferior a eles (12:1-3)
(ii) Jó acusa-os de zombadores (12:4,5)
(iii) Jó mostra que os ímpios prosperam e são seguros (12:6-10)
i. Introdução: A Declaração (12:6)
ii. Ilustração: Os animais (12:7,8)
iii. Conclusão: Isso é ordenado por Deus (12:9-10)
(iv) Jó afirma que ele também tem sabedoria e força (12:11-16)
i. Sua sabedoria (12:11-13)
ii. Sua força (12:14-16)
(v) Jó declara que Deus levanta e abaixa os outros (12:17-25)
(vi) Jó de novo declara que não é inferior a eles (13:1,2)
(vii) Jó anuncia que eles não estão ajudando (13:3-5)
(viii) Jó os acusa de serem cheios de orgulho (13:6-9)
(ix) Jó diz que Deus julgará estes homens de barro (13:10-12)
(x) Jó afirma que tem confiança de ser vindicado (13:13-18)
(b) Jó Desafia Deus (13:19-14:22)
(i) Jó suplica por conhecimento ou uma entrevista com Deus (13:19-24)
(ii) Jó suplica por alívio (13:25-14:6)
i. Baseando-se na fraqueza humana (13:25-28)
ii. Baseando-se na brevidade de vida (14:1-6)
(iii) Jó espera pela restauração (14:7-12)
i. Argumenta que vai produzir fruto (14:7-9)
ii. Argumenta que a morte é sem valor (14:10-12)
(iv) Jó afirma que é melhor morrer e esperar pela recompensa futura (14:13,14)
(v) Jó queixa-se que Deus foi furo demais (14:16,17)
(vi) Jó admite que o homem é nada diante do poder de Deus (14:18-22)
2. O Segundo Ciclo de Debate - caps. 15-21
a. O segundo Discurso de Elifaz (cap. 15)
(1) Suas acusações (15:1-13)
(a) Acusa Jó de estar se condenando (15:1-6)
(b) Acusa de Jó orgulho (15:7-13)
(2) Suas Provas (15:14-30)
(a) Procura provar a segunda acusação (15:14-19)
(i) Todo o mundo é pecador (15:14-16)
(ii) Os sábios estão ao nosso lado (15:17-19)
(b) Procura provar a primeira acusação (15:20-30)
(i) O ímpio sempre sofre – Jó está sofrendo (15:20-21)
(ii) O ímpio não tem esperança – Jó não a tem (15:22-24)
(iii) O ímpio luta com Deus – Jó está lutando (15:25-28)
(iv) O ímpio prospera somente por um tempo – Jó tinha perdido tudo (15:29-30)
(c) Sua súplica: confessa porque, sendo um hipócrita não vai impedir o julgamento de Deus (15:31-35)
b. A Resposta de Jó (cap. 16,17)
(1) Jó afirma que eles são consoladores molestos (16:1-5)
(2) Jó declara que o debate o tinha ferido, e não ajudado (16:6-8)
(3) Jó lamenta-se sobre a ira (16:9-14)
(a) Dos homens (16:9-14)
(b) De Deus (16:12-14)
(4) Jó suplica a Deus por vindicação (16:15-22)
(5) Jó explica a amargura da sua calamidade (17:1-12)
(a) Sou sozinho (17:1-3)
(b) Outros estão cegos contra mim (17:4,5)
(c) Ninguém tem respeito por mim (17:6-9)
(d) Tenho confortadores miseráveis (17:10-12)
(6) Jó declara que está pronto a morrer (17:13-16)
c. O Segundo discurso de Bildade (cap. 18)
(1) Ele está chocado com o orgulho de Jó (18:1-4)
(2) Ele descreve o julgamento dos ímpios (18:5-21)
(a) Sua luz apagará (18:5-7)
(b) Uma armadilha o apanhará (18:8-11)
(c) Doença será sua porção (18:12-13)
(d) Calamidade destruirá seu lar (18:14-15)
(e) Ele será esquecido (18:16-19)
(3) Ele afirma que isso é verdade (18:20,21)
d. A Resposta de Jó (cap. 19)
(1) Sua lamentação (19:1-20)
(a) Lamenta sua vexação de alma (19:1-6)
(b) Lamenta-se que Deus está contra ele (19:1-6)
(c) Lamenta-se que Deus está contra ele (19:7-12)
(d) Lamenta-se pois perdeu a comunhão dos parentes e amigos (19:13-20)
(2) Sua súplica: compaixão por parte dos seus amigos (19:21-24)
(3) Sua declaração: creio na ressurreição (19:25-27)
(4) Sua advertência: Deus podia julgá-los (19:28,29)
e. O Segundo Discurso de Zofar e a Resposta de Jó (caps. 20,21)
(1) O Segundo Discurso de Zofar (cap. 20)
(a) Sua declaração: eu preciso falar (20:1-3)
(b) Sua descrição: os ímpios (20:4-28)
(i) Ele prosperará somente por um tempo curto (20:4,5)
(ii) Sua fama e prosperidade será esquecida (20:6-11)
(iii) Seu próprio pecado o corromperá (20:12-16)
(iv) Ele perderá sua riqueza (20:17-21)
(v) Ele será atacado por outros (20:22-25)
(vi) Ele será julgado por Deus (20:26-28)
(c) Sua conclusão: tudo acontecerá (20:29)
(2) A Resposta de Jó (cap. 21)
(a) Jó pede que eles escutem cuidadosamente (21:1-6)
(b) Jó afirma que os ímpios prosperam, ainda que rejeitam Deus (21:7-16)
(c) Jó afirma que somente alguns são julgados (21:17-22)
(d) Jó compara os ímpios e os justos (21:23-26)
(e) Jó desafia que peçam confirmação dos outros (21:27-29)
(f) Jó declara que os ímpios serão julgados, mas não imediatamente (21:30,31)
(g) Jó declara que os ímpios às vezes morrem em paz e prosperidade (21:32-33)
(h) Jo acusa-os de contar mentiras (21:34)
3. O Terceiro Ciclo de Debate – caps. 22-26
a. O Terceiro Discurso de Elifaz e a Resposta de Jó (caps. 22-24)
(1) O Terceiro Discurso de Elifaz (cap. 22)
(a) Ele exorta que Jó compare ele mesmo com a grandeza de Deus (22:1-5)
(b) Ele acusa Jó de pecados específicos (22:6-11)
(c) Ele mostra o julgamento dos ímpios (22:15-18)
(d) Ele afirma que os justos se alegram com o julgamento dos ímpios (22:19,20)
(e) Ele suplica que Jó se arrependa (22:21,22)
(f) Ele promete que Jó verá as bênçãos (22:23-28)
(g) Ele explica que assim Jó pode dar conforto aos outros (22:29,30)
(2) A Resposta de Jó (caps. 23,24)
(a) Deus parece injusto em relação a Jó (cap. 23)
(i) Jó deseja falar com Deus (23:1-7)
(ii) Jó não pode achar Deus (23:8-10)
(iii) Jó reclama a sua justiça (23:11,12)
(iv) Jó tem Deus como seu inimigo (23:13-17)
(b) Deus parece injusto em relação aos ímpios (cap. 24)
(i) O pecado do ímpio (24:1-12)
(ii) A luz do ímpio (24:13-17)
(iii) A morte do ímpio (24:18-20)
(iv) As vítimas do ímpio (24:21-25)
b. O Terceiro Discurso de Bildade e a Resposta de Jó (caps. 25,26)
(1) O Terceiro Discurso de Bildade (cap. 25)
(a) Ele afirma a grandeza de Deus (25:1-3)
(b) Ele afirma a insignificância do homem (25:4-6)
(2) A Resposta de Jó (cap. 26)
(a) Jó pergunta como as palavras de Bildade podiam ajudá-lo (26:1-4)
(b) Jó afirma a grandeza de Deus (26:5-14)
(i) Parte do seu domínio (26:5-13)
i. Reina sobre as profundezas embaixo (26:5,6)
ii. Reina sobre os céus em cima (26:7)
iii. Reina sobre o tempo (26:8-10)
iv. Reina sobre a terra, mar e céu (26:11-13)
(ii) Mais além (26:14)
C) A Defesa Final de Jó – caps. 27-31
1. Jó mantém a sua justiça (27:1-6)
2. Jó afirma a condenação dos ímpios (27:7-23)
a. Do hipócrita (27:7-12)
b. Do opressor (27:13-18)
c. Do rico injusto (27:19-23)
3. Jó afirma a grandeza de Deus (28)
a. Deus esconde os tesouros do mundo 28:1-11)
(1) Tesouros já descobertos (28:1-6)
(2) Tesouros ainda escondidos (28:7-11)
b. Deus esconde os tesouros da Sabedoria (28:12-22)
(1) Não pode ser achada na natureza (28:12-14)
(2) Não pode ser comprado com riqueza (28:15-19)
(3) Não pode ser achado entre os vivos ou os mortos (28:20-22)
c. Deus revela sabedoria ao homem (28:23-28)
(1) Sua sabedoria revelada (28:23-27)
(2) Sua sabedoria explicada (28:28)
4. Jó deseja as bênçãos do passado (cap. 29)
a. De orientação divina (29:1-4)
b. De um lar feliz (29:5)
c. De prosperidade material (29:6)
d. De honra pessoa e respeito (29:7-10)
e. De louvor dos outros (29:11-17)
f. De uma esperança de um futuro glorioso (29:18-20)
g. De influência sobre os outros (29:21-25)
5. Jó lamenta-se do presente sofrimento (cap. 30)
a. O sofrimento social (30:1-15)
(1) A zombaria (30:1-8)
(2) A perseguição (30:9-15)
b. O sofrimento físico (30:16-19)
c. O sofrimento espiritual (30:20-23)
d. O sofrimento mental (30:27-31)
(1) Pensamentos de injustiça (30:24-26)
(2) Pensamentos de desânimo (30:27-31)
6. Jó afirma sua justiça (31:1-12)
a. Ele é livre de impureza moral (31:1-12)
(1) De fornicação (31:1-8)
(2) De adultério (31:9-12)
b. Ele mostra caridade a todos(31:13-23)
(1) Com seus serventes (31:13-15)
(2) Com os pobres (31:16-23)
c. Ele nega o pecado da idolatria (31:24-28)
d. Ele nega que tomou vingança (31:29-31)
e. Ele mostrou hospitalidade (31:32)
f. Ele não é um hipócrita (31:33-34)
7. Jó desafia alguém para testificar contra ele (31:35-40)
a. Deus (31:35a)
b. Homem (31:35b-37)
c. Sua terra (31:38-40)
D) O Testemunho de Eliú – caps. 32-37
1. Introdução Explanatória (PROSA) (32:1-5)
2. Palavras de Introdução (32:6-33:7)
a. Sua repreensão aos três amigos de Jó (32:6-22)
(1) Tinha respeito à idade deles e ficou quieto (32:6,7)
(2) Deus dá sabedoria ao velho e ao jovem (32:8-10)
(3) Vocês falharam em convencer Jó (32:11-14)
(4) Vocês não têm nada mais a dizer (32:15,16)
(5) Preciso falar agora e dar minha opinião (32:17-20)
(6) Serei justo e não vou elogiar (32:21,22)
b. Seu apelo a Jó (33:1-7)
(1) Faça o favor de ouvir-me (33:1-5)
(2) Quero ser seu mediador (33:6,7)
3. Argumentos de Eliú (33:8-37:24)
a. O primeiro argumento de Eliú (33:8-33)
(1) Acusação de Jó contra a injustiça de Deus declarada (33:8-11)
(2) Acusação de Jó reprovada (33:12,13)
(3) Acusação de Jó refutada (33:14-30)
(a) Deus castiga para que o homem perca seu orgulho (33:14-17)
(b) Deus castiga para que o homem aprenda (33:18-30)
(i) Castiga, às vezes quase até a morte (33:12-22)
(ii) Mas Deus sempre manda um libertador (33:23-28)
(iii) Declaração sumária (33:29-30)
b. O Segundo Argumento de Eliú (cap. 34)
(1) Ele pede para que os sábios escutem (34:1-4)
(2) Ele reprova a acusação de Jó sobre a injustiça de Deus (34:5-9)
(3) Ele refuta a acusação de Jó (34:10-30)
(a) Porque Deus é Deus (34:10-12)
(b) Por causa da proteção beneficente de Deus (34:13-15)
(c) Por causa da grandeza de Deus (34:16-20)
(d) Por causa da onisciência de Deus (34:26-30)
(e) Ele pede a Jó que tenha um espírito ensinável (34:31-33)
(f) Ele pede aos outros que considerem as suas palavras (34:34,35)
(g) Ele deseja que Jó seja provado mais um pouco (34:36,37)
c. O Terceiro Argumento de Eliú (cap. 35)
(1) Ele reprova a acusação de Jó da injustiça de Deus (35:1-4)
(2) Ele afirma que Deus não é afetado por injustiça ou justiça (35:1-4)
(3) Ele declara que o choro dos aflitos não é ouvido por causa do orgulho (35:9-13)
(4) Ele pede a Jó que confie em Deus (35:14-16)
d. O Quarto Argumento de Eliú (caps. 36,37)
(1) Ele afirma que as suas palavras trazem entendimento (36:1-4)
(2) Ele mostra a conduta de Deus para com o homem (36:5-21)
(a) A provisão de Deus aos justos (36:5-7)
(b) O uso da aflição por Deus (36:8-15)
(i) Mostra-nos os nossos pecados (36:8-10)
(ii) Aumenta ou diminui segundo a nossa reação (36:11,12)
(iii) Castiga os hipócritas (36:13,14)
(iv) Não toca os pobres (36:15)
(c) A aplicação a Jó (36:16-21)
(i) Uma atitude má demorou o alívio de Jó (36:16-19)
(ii) Desejar a morte não é certo (36:20,21)
(3) Ele mostra a grandeza de Deus na natureza (36:22-37:24)
(a) Sua grandeza declarada (36:22-25)
(b) Sua grandeza vista nas tempestades (36:26-37:13)
(i) Seu poder visto nas tempestades (36:26-37:10)
i. Visto no temporal (36:26-33)
ii. Visto no furacão (37:1-5)
iii. Visto na nevasca (37:6-10)
(ii) Seu propósito para as tempestades (37:11-13)
(c) A aplicação a Jó (37:14-24)
(i) Ele pergunta a Jó se podia controlar as tempestades (37:14-16)
(ii) Ele afirma que a grandeza de Deus excede à de Jó (37:17-22)
(iii) Ele afirma que a grandeza de Deus exige o nosso temor (37:23,24)
E) O Testemunho de Deus – caps. 38-42:6
1. O Primeiro Desafio de Deus e a Submissão de Jó (caps. 38:1-40:5)
a. O primeiro desafio de Deus (38:4-18)
(1) Deus desafia Jó a mostrar conhecimento (38:1-3)
(2) Deus interroga a Jó (38:39:30)
(a) Sobre a terra (38:4-18)
(i) Criação: os fundamentos (38:4-7)
(ii) Mares: os limites (38:8-11)
(iii) Dia e Noite: os seus efeitos (38:12-15)
(iv) Mundo em suas entranhas: os seus segredos (38:16-18)
(b) Sobre os céus (38:19-38)
(i) Luz e Trevas: os seus caminhos (38:19-21)
(ii) Tempo (38:22-30)
i. Neve e saraiva (38:22-24)
ii. Chuva (38:25-28)
iii. Frio (38:29-30)
(iii) Estrelas: os seus movimentos (38:31-33)
(iv) Nuvens: o seu controle (38:34-38)
(c) Sobre criaturas vivas (38:39-39:30)
(i) Bicho e ave de rapina: as suas provisões (38:39-41)
(ii) Bichos atacados (39:1-12)
i. Cabras montesas: os seus filhotes (39:1-4)
ii. Burro selvagem: a sua liberdade (39:5-8)
iii. Bois selvagens: estado selvagem (39:9-12)
(iii) Ave e bichos belos (39:13-25)
i. Pavão: a sua beleza (39:13a)
ii. Ema: a sua estupidez (39:13b-18)
iii. Cavalo: a sua força e falta de medo (39:19-25)
(3) Deus manda Jó falar (40:1,2)
b. A Submissão de Jó (40:3-5)
2. O Segundo Desafio de Deus e o Arrependimento de Jó (40:6-42:6)
a. O Segundo desafio de Deus (40:6-41:34)
“Deus desafia Jó a tomar o trono e julgar”.
(1) Habilidade de julgar: você pensa que é capaz (40:6-9)
(2) Objeto de julgamento: injusto, orgulhoso (40:10-14)
(3) Ilustrações de julgamento: orgulho em natureza (40:15-34)
(a) Beemote (40:15-24)
(i) A sua força (40:15-18)
(ii) As suas maneiras (40:19-24)
(b) Leviatã (41:1-34)
(i) A sua indomesticabilidade (41:1-8)
(ii) A sua ferocidade (41:9-11)
(iii) A s suas partes temíveis (41:12-24)
(iv) A sua força (41:25-34)
b. O Arrependimento de Jó (42:1-6)
III. EPÍLOGO (PROSA): Conclusão Histórica (42:7-17)
A) A Vindicação de Jó – 42:7-9
1. Amigos Repreendidos (42:7)
2. Arrependimento dos Amigos (42:8,9)
B) A Restauração de Jó (42:10-17)
1. Amigos (42:10,11)
2. Riqueza (42:12)
3. Família (42:13-15)
4. Saúde (42:16,17)
O Livro de Salmos
Nome do Livro: O comum nome hebraico para o livro é “Tehellim”, que significa “Louvores”. Uma forma mais completa é “Sefer Tehellim”, que significa “Livro de Louvores”. Um outro título hebraico é “Tefiloth”, que significa “Orações”. O título Salmos é do grego “Psalmos” (plural psalmoi), que significa “Poesia a ser Declamada Acompanhada por Instrumentos de Corda”. Embora nenhum destes títulos são característicos de todos os salmos, eles mostram o tema geral e natureza do livro.
O Caráter do Livro: O livro de Salmos é um lago límpido que reflete todas as disposições do variável céu do homem. É um jardim de flores de diversas cores, que nunca perdem a sua fragrância, embora algumas delas tenham espinhos. É o espelho de Deus que reflete todos os aspectos de nossas almas: as aflições, alegrias, tristezas, triunfos, temores, esperanças, dúvidas, confianças, etc. O livro de Salmos era tanto o livro de oração como o hinário do povo judeu. Era usado na vida espiritual do indivíduo e também no culto público do povo de Israel. O tema geral deste livro é LOUVOR A DEUS EM TUDO.
As Divisões do Livro: Salmos têm tradicionalmente sido dividido em cinco livros:
Livro 1 (Salmos 1-41)
Livro 2 (Salmos 42-72)
Livro 3 (Salmos 73-89)
Livro 4 (Salmos 90-106)
Livro 5 (Salmos 107-150)
Estas divisões são indicadas por descrições de adoração. O primeiro, segundo e terceiro livros terminam com uma doxologia e amém duplo; o quarto livro termina com uma doxologia, amém e louvai ao Senhor; e o quinto livro termina com uma sucessão de louvai ao Senhor, cada um dos últimos cinco salmos começando e terminando com louvai ao Senhor. Estas terminações são alistadas por claridade:
Salmo 41:13 - "Bendito seja o SENHOR Deus de Israel de século em século. Amém e Amém."
Salmo 72:18,19 - "Bendito seja o SENHOR Deus, o Deus de Israel, que só ele faz maravilhas. E bendito seja para sempre o seu nome glorioso; e encha-se toda a terra da sua glória. Amém e Amém."
Salmo 89:52 - "Bendito seja o SENHOR para sempre. Amém, e Amém."
Salmo 106:48 - "Bendito seja o SENHOR Deus de Israel, de eternidade em eternidade, e todo o povo diga: Amém. Louvai ao SENHOR."
Salmo 150:6 - "Tudo quanto tem fôlego louve ao SENHOR. Louvai ao SENHOR."
Embora estas não sejam as únicas doxologias nos Salmos (28:6; 31:21; 66:20; 68:19, etc.), elas estão ligadas com a única vez nos Salmos em que a palavra amém é usada. Também estas doxologias não são uma parte integraldos Salmos próprios onde elas aparecem no fim, mas são simplesmente anexadas para marcar as divisões dos grupos.
Há aqueles que têm visto uma íntima correspondência entre o Livro de Salmos e o Pentateuco’, por similaridade de assunto. O primeiro grupo correspondendo com Gênesis, tem muito a dizer sobre o HOMEM. O primeiro homem comparado com o último Adão (Salmo 22). O segundo grupo, correspondendo com Êxodo, tem muito a dizer sobre LIBERTAÇÃO; pessoas têm problemas (Israel no Egito), mas Deus os livrará da sua escravidão (Salmo 72). O terceiro grupo, correspondendo com Levítico, com a ênfase nos salmos de Asafe, têm muito a dizer sobre o SANTUÁRIO. O quarto grupo, correspondendo com Números, que começa com a oração de Moisés (Salmo 90), dá ênfase a um tempo de inquietação, vagar (como peregrino no deserto), que cessará na vinda do reinomundial de Cristo. O quinto grupo, correspondendo com Deuteronômio, tem muito a dizer sobre DAR GRAÇAS (pronto para entrar na terra), e dá ênfase na Palavra de Deus (Livro da lei).
Uma outra comparação tem sido feita sobre o uso dos nomes de Deus. Este é visto pelo cumário seguinte:
Salmos 1-41 – Nestes o nome JEOVÁ aparece 277 vezes enquanto o nome de ELOHIM (Deus) aparece só 48 vezes. Por esta razão a seção tem sido chamada o Jeová Salmos.
Salmos 42-72 – Nesta divisão ELOHIM é encontrado 188 vezes, enquanto Jeová é achado só 31 vezes. A seção é chamada Elohim, e mostra Deus como aquele que faz maravilhas.
Salmos 73-89 – Esta parte usa ambos os nomes quase igualmente: Jeová, 42 vezes; Elohim, 49 vezes. Mostra a obra de Elohim como o fiel, forte, fazendo maravilhas para o seu povo que são salvos pela obra redentora de Jeová.
Salmos 90-106 e 107-150 – O nome Jeová aparece em todos os salmos (menos dois), num total de 327. O povo de Deus é chamado para louvar a Deus pela obra redentora e pela bondade dEle.
Composição e Data – A presente organização do Livro de Salmos é o resultado de crescimento. Bem antes que o Livro de Salmos tomasse a presente forma, coleções menores estavam circulando. Gradualmente estas coleções menores foram juntadas. Podemos ver diferenças entre a presente quíntupla arrumação e as coleções menores:
Salmos 3-41 – Coleção de Davi com uma preferência pelo nome de Jeová (272 em comparação aos 15 para Elohim);
Salmos 51-72 – Coleção de Davi com uma preferência pelo nome de Elohim (208 em comparação aos 40 para Jeová);
Salmos 73-83 – Coleção de Asafe;
Salmos 113-118 – Coleção de Louvor (Hallel);
Salmos 120-134 – Coleção de Ezequias (Cântico dos Degraus);
Salmos 146-150 – Coleção de Louvor (Louvai ao Senhor);
É possível que os primeiros quatro livros existiam quando I Crônicas estava escrito (comparar I Crôn. 16:26 com Salmo 106:48). Provavelmente o Livro I pertence ao período antigo da Monarquia judaica; os Livros II e III, ao período central; e os Livros IV e V, ao período depois do exílio. Em toda probabilidade o primeiro livro foi compilado por Davi ou Salomão, o segundo e terceiro livros pelos homens de Ezequias (Pv. 25:1,2 e II Crôn. 29:30), e os quatro e quinto livros no tempo de Esdras e Neemias (provavelmente Esdras, o escriba, tinha muito a fazer com a formação deles no seu presente arranjo). O crescimento do livro de Salmos não pode ser seguido com muito detalhe, mas podemos dizer, em geral, que os cinco livros podem ser considerados em ordem cronológica cobrindo um período de entre 500 e 700 anos. 
Autores – Dos 150 salmos, 100 têm títulos relacionados com o autor. Destes, 73 são atribuídos a Davi (3-9, 11-32, 34-41, 51-65, 68-70, 86, 101, 103, 108-110, 122, 124, 131, 133, 138-145), 12 à Asafe (50, 73-83), 10 aos filhos Filhos de Core (42, 44-49, 84, 85, 87), 2 a Salomão (72, 127), 1 a Hemã (88), 1 a Etã (89), e 1 a Moisés (90) e 50 são Anônimos. Este dá uma base para investigação, que resultará numa redução do número de Salmos anônimos.
Salmos de Davi – Além dos 73 salmos atribuídos a Davi pelos títulos, o Novo Testamento dá mais dois a ele (Salmo 2 por Atos 4:25 e Salmo 95 por Hebreus 4:7). Por causa da similaridade de estilo e assunto os Salmos 1 e 10 também podem ser atribuídos a Davi. Em relação à vida de Davi o seguinte resumo é dado:
Chegado ao Trono
Davi, o Pastor (8,19,23,29,144)
Davi, o Cortês (140,141)
Davi, o Fugitivo de Saul (7, 11-13, 16,17, 27, 31, 33-35, 52, 54, 56,57, 59, 64, 142)
Reinando no Trono
Época de paz (1,2, 9,10, 15, 20,21, 24, 30, 58, 60, 68, 101, 108, 110, 124, 138, 139)
Época de Pecado e Arrependimento (6, 32, 51)
Fugindo do Trono (3-5, 25, 28, 41, 55, 61-63, 109, 143-144)
Voltando ao Trono (18, 22, 26, 36-39, 40,41, 53, 64,65, 70, 86, 103, 122, 131, 133, 145) e (69, 109).
Esta foi uma designação provisória: alguns do Salmos de caráter conjectural, outros de termos prováveis, e alguns de expressão positiva.
Entre os Levitas que Davi designou para cantar e tocar música instrumental, encontramos Core (I Crônicas 6:22), Hemã (I Crôn. 16:41,42, 25:1,5,6), Asafe (I Crôn. 16:5-7) e Etã (I Crôn. 15:16-19)
Salmos de Asafe – A maior parte dos seus salmos têm um espírito profético. Alguns dos seus salmos (74-79) parecem pertencer ao período do cativeiro, ou depois. A família de Asafe continuo por séculos a dirigir os cultos de música (II Crôn. 35:15 e Nee. 7:44). Poetas inspirados foram levantados de século sem século na família de Asafe.
Salmos dos Filhos de Core – Esta família de cantores também era notável na adoração no templo nos dias de Davi e depois. Nós não devemos pensar que estes poemas tenham sido feitos por um comitê dos filhos de Core; sem dúvida cada poema tinha um autor particular.
Salmos de Moisés – O título do Salmo 90 atribui este salmo a Moisés e o Salmo 91 é anônimo. Uma pessoa mostrou que estes dois salmos são uma ampliação das últimas duas linhas da bênção final de Moisés:
O Deus eterno é a tua habitação,
e por baixo estão os braços eternos; (Dt. 33:27)
O Salmo 90 desenvolve a primeira linha e o Salmo 91 a segunda linha. Não há nada mais apropriado que estes dois escritos para este momento da história de Israel. Podemos dizer, com segurança que Moisés os escreveu ao findar de sua liderança para com seu povo.
RESUMO DOS AUTORES
1
D-
16
D
31
D
46
C
61
D
76
A
91
M-
106
R?
121
Ez
136
R?
2
D+
17
D
32
D
47
C
62
D
77
A
92
An
107
R?
122
D
137
R-
3
D
18
D
33
D-?
48
C
63
D
78
A
93
An
108
D
123
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138
D
4
D
19
D
34
D-
49
C
64
D
79
A
94
An
109
D
124
D
139
D
5
D
20
D
35
D
50
A
65
D
80
A
95
An
110
D
125
Ez-
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D
6
D
21
D
36
D
51
D
66
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A
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R?
126
Ez-
141
D
7
D
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D
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D
52
D
67
Ez?
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A
97
An
112
R?
127
S
142
D
8
D
23
D
38
D
53
D
68
D
83
A
98
An
113
R?
128
Ez-
143
D
9
D
24
D
39
D
54
D
69
D
84
C
99
An
114
R?
129
Ez-
144
D
10
D-
25
D
40
D
55
D
70
D
85
C
100
An
115
R?
130
Ez-
145
D
11
D
26
D
41
D
56
D
71
J?
86
D
101
D
116
R?
131
D
146
R-
12
D
27
D
42
C
57
D
72
S
87
C
102
R-
117
R?
132
Ez-
147
R-
13
D
28
D
43
C-?
58
D
73
A
88
H
103
D
118
R?
133
D
148
R-
14
D
29
D
44
C
59
D
74
A
89
E
104
An
119
R?
134
Ez-
149
R-
15
D
30
D
45
C
60
D
75
A
90
M
105
R?
120
Ez-
135
R?
150
R-
D= Davi;
C= Core;
An= Anônimo;
A= Asafe;
H= Hemã;
S= Salomão;
M= Moisés;
Ez= Ezequias;
J= Jeremias;
R= Retorno.
Títulos – Os títulos (notas editoriais) fazem parte da maioria dos salmos (só 34 não os têm), e foram escritos na Antigüidade. Embora eles não sejam inspirados, podem ser considerados História de confiança. Algumas pessoas atribuem os títulos a Esdras, mas alguns podem ter atribuídos aos próprios autores.
Muito da crítica dos títulos vem de negligenciar uma chave perdida que os abra para o nosso entendimento. Foi creditado ao Dr. James W. Thirtle achar esta chave. Quando nós vemos os antigos manuscritos hebraicos, achamos que não existe qualquer espaço entre os salmos, como em nossas Bíblias modernas. O único sinal de divisão é o número do salmo na margem. Os títulos que foram sempre assumidos serem os títulos dos salmos que seguem, podem ser certamente umas notas para os salmos que precedem.
A funcionalidade da chave perdida foi a de perguntar se em vez de seremsempre prescrições aos salmos que seguem, serem subscrições, em parte ou completamente aos salmos que precedem. Esta idéia pode ser substanciada notando outros exemplos na Bíblia, fora do Livro de Salmos.
Exemplo de Habacuque 3:1-19
A Prescrição: Oração do profeta Habacuque sobre Sigionote – v. 1
A Oração, ou Salmo: vv. 2-19a
A Subscrição: Para o cantor-mor sobre os meus instrumentos de música – v. 19a
Exemplo de Isaías 38:9-20
A Prescrição: Escrituras de Ezequias, rei de Judá, de quando adoeceu e sarou de sua enfermidade – v. 9
O Cântico, ou Salmo: vv. 10-20a
A Subscrição: por isso, tangendo em meus instrumentos, nós o louvaremos todos os dias de nossa vida na casa do SENHOR. – v. 20b
Concluímos que no caso dos salmos que têm títulos, muitos deles devem ser divididos. Como uma regra geral podemos dizer que as notações em relação ao autor, ambiente histórico e tipo de poema pertencem à prescrição, mas a notificações em relação aos termos musicais pertencem às subscrições dos salmos precedentes.
Exemplo: Salmo 57: Mictão (tipo de poema) de Davi (autor) para o cantor-mor (notação musical), Al-Tachete (notação musical), quando fugia de diante de Saul na caverna (ambiente histórico).
Então, Mictão de Davi... quando fugia diante de Saul na caverna pertencente ao Salmo 57.
Mas, para o cantor-mor, Al-Tachete, pertence ao Salmo 56.
Estes títulos caem em cinco classificações:
1. Títulos em Relação ao autor. A única dificuldade com estes títulos é que a palavra hebraica para “de” pode também significar “para” ou “ao”. Um salmo de Davi podia ser escrito por ele mesmo, ou que foi escrito “para” Davi ou dedicado “ao” Davi; mas pode com segurança ser considerado “por”. Veja seção sobre autores para detalhes).
2. Títulos em Relação ao Ambiente Histórico – Destes são 14, todos os que têm o nome Davi. Salmos 7,34,54,56-57,52,59 e 142 se referem à perseguição de Davi por Saul; Salmo 60 à guerra de II Samuel 8 e I Crôn. 18; Salmo 51, ao seu pecado com Bateseba; Salmo 30 à dedicação do lugar para o templo (I Crôn. 21:28 e 22:1); Salmos 3 e 63 à fuga de Davi de Absalão; e Salmo 18 ao ápice do seu reino.
3. Títulos em Relação ao Tipo de Poema – São num total de 101 destes títulos – alguns salmos têm mais do que um. Os títulos são os seguintes:
a. Mizmor (Salmo), 57 vezes: significa um cântico com acompanhamento instrumental.
b. Shir (Cântico), 31 vezes: 7,45-46,48,65-68,75,76,83,87,88,92,108,120-134. É um termo geral para música vocal.
c. Masquil : 31 vezes: 32,42,44,45,52-55,74,78,88,89,142, e pode significar esperto ou astúcia, um hino ou salmo instrutivo. Alguns destes salmos são claramente instrutivos, mas outros não podem ser classificados como tal. Provavelmente significa um poema de reflexão.
d. Mictão 6 vezes: 16,56-60 – pensa-se que signifique “jóia”, ou “áureo”, isto é, de pensamentos dignos de serem gravados ou registrados permanentemente.
e. Tephillah (Oração), 5 vezes: 17,86,90,102,142 – aquela que é elevada a Deus.
f. Sigaiom (Salmo 7): significa “um grito alto”, de alegria ou de aflição. Era provavelmente o nome de uma melodia animada, mas seu significado é muito incerto.
g. Tehillah (Cântico), Salmo 145: significa que é dedicado a Deus.
4. Títulos em Relação aos Termos Musicais – são um total de 85. Eles são os seguintes:
a. Para o Cantor-mor (55 vezes): Parece que o autor do salmo, geralmente Davi, colocou o salmo nas mãos do dirigente do coro com o propósito de ensinar o salmo aos coros levitas, e introduzir o salmo a Israel par o culto público. Compare com I Crônicas 15:16-28. É também possível que eles foram parte de uma coleção feita pelo dirigente do coro para comodidade dos cantores.
b. Neginote (7 vezes), 4,6,54,55,61,67,76: significa tocar sobre instrumentos de corda.
c. Neilote (Salmo 5): significa tocar sobre instrumento de sopro, ou para flautas.
d. Jedutum (Salmos 39,62,77): Ele era um dos três regentes de música de Davi; os outros eram Asafe e Hemã (I Crôn. 16:37-42). Conforme II Crôn. 13:15, ele era “Vidente do rei”. Talvez ele introduziu um método de dirigir o culto de música, que desde então foi ligado com seu nome.
e. Citite (Salmos 8,81,84): provavelmente era o nome de um instrumento musical, ou uma melodia de Gate. Dr. Thirtle emenda a palavra um pouco para significar “prensas de vinho” e liga os salmos com a Festa dos Tabernáculos, que foi no outono.
f. Seminite (Salmos 6 e 12): significa “em tom de oitava” (uma oitava abaixo do soprano), provavelmente indicando a voz do baixo, ou vozes masculinas, ou pode significar um alaúde de oito cordas.
g. Alamote (Salmo 46): significa “virgens”, ou coro de moças, ou voz de soprano.
Algumas das seguintes palavras podem indicar a ocasião na qual o salmo foi originalmente escrito, ou as primeiras palavras duma melodia bem conhecida, pela qual o salmo foi cantado.
h. All-Tachete (Salmos 57-59,75): significa “não destruas” – uma oração para libertação de perigo e adversidade.
i. Sosanim (Salmos 45 e 69), Susã-Edute (6) e Sosanim-Edute (8): significa “lírios” ou “lírios do testemunho”. Talvez fosse uma canção de primavera, mas provavelmente refere-se à melodia que eles cantam.
j. Maalate, Maalate Leanote (Salmos 53 e 88): significa “um grande baile” ou dança com gritos”. Dr. Trirtle liga estes títulos aos Salmos 52 e 87. O Salmo 87 pode referir à alegria de Davi com a volta da arca para sião (II Sam. 6:14,15).
k. Mute-Labem (Salmo 91): pode indicar uma melodia bem conhecida, ou provavelmente significa “a morte dum campeão” e refere-se à vitória de Davi sobre Golias (leia o Salmo 9 com isto em mente).
l. Aijelete-Saar (Salmo 22): significa “corsa da manhã”. Pode ser uma indicação do compasso musical, ou o título de uma melodia.
m. Jonate-Elem-Recoquim (Salmo 56): significa “a pomba nos terebintos distantes”, provavelmente era o título de uma melodia. Liga com o Salmo 55:6-8.
Há duas notações musicais que não pertencem aos títulos, mas eles devem ser considerados. Estes termos técnicos são:
(1) Higaiom – Esta palavra encontra-se somente 3 vezes na Bíblia; todas as vezes no Livro de Salmos (9:16 – Higaiom, 92:3 – som solene, 19:14 – meditação). Provavelmente tem a idéia de pensamento ou reflexão. Como um termo musical, provavelmente era um intervalo de música suave ou majestosa, mas o verdadeiro significado não é conhecido.
(2) Selá – Outro termo técnico, que se encontra mais ou menos 71 vezes no Livro de Salmos. Vem da palavra “levantar”, e pode significar uma de duas coisas: Um crescimento do volume da música ou do canto, ou um intervalo musical. Pode, então, ser considerado a fazer uma pauta para reflexão (quer dizer “pense nisso”). Não é uma palavra ser lida em voz alta, mas é uma notação musical.
5. Títulos em Relação ao Uso Litúrgico – são num total de 6 os títulos deste tipo.
a. Cântico para o Sábado (Salmo 92): Na época do segundo templo, cada dia da semana tinha um salmo especial, que era cantado no sacrifício da manhã. De informações deduzidas de outros manuscritos, a ordem foi:
(1) Sábado = Salmo 92
Quarta-feira = Salmo 94
(2) Domingo = Salmo 24
Quinta-feira = Salmo 81
(3) Segunda-feira = Salmo 48
Sexta-feira = Salmo 93
(4) Terça-feira = Salmo 82
b. De doutrina (Salmo 60): Pode significar que deveria ser decorado e recitado em ocasiões públicas.
c. Cântico dos Degraus (Salmos 120-134): Veja a explicação na parte sobre os Tipos de Salmos.
d. Salmo de Louvor (Salmo 100): como o clímax de uma série profética (Salmo 95-100), este salmo fala que o “o Senhor é Rei”.
e. Para Lembrança (Salmo 38 e 70): A tradição fala que estes Salmos foram usados como uma oração que acompanhava as ofertas (Lv. 24:7).
f. Cântico de Amor (Salmo 45): é provavelmente um cântico para casamento.
TIPOS DE SALMOS – Os Salmos podem ser arranjados em grupos diferentes por causa de uma semelhança de tema ou estilo. O seguinte é um guia para achar salmos que têm o mesmo tema geral.
1. Salmos Instrutivos:
a. Homens bons e maus – Salmos 1,5,7,9-12,14,15,17,24,25,34,36,37,50,52,53,58,73,75,84,91,92, 94,112,121,125,127,128,133.b. Lei de Deus – Salmos 19,119.
c. Vida Humana – Salmos 39,49,90.
d. Dever dos Líderes – Salmos 82,101.
2. Salmos de Louvor e Graças:
Pela bondade Deus...
a. A Israel – Salmos 46,48,65,66,68,76,81,85,98,105,124,126,129,135,136,149.
b. Aos homens bons – Salmos 23,34,36,91,100,103,107,117,121,145,146.
c. Pela misericórdia de Deus aos indivíduos – Salmos 9,18,22,30,40,75,103,108,116,118,138, 144.
d. Pelos atributos de Deus – Salmos 8,19,24s 8,19,24,29,33,47,50,65,66,76,77,93,95-97,104, 111,113-115,134,139,147,148,150.
3. Salmos Devotos – expressivos de:
a. Penitência (veja a seção sobre Salmos Penitenciais)
b. Confiança em Dificuldades – Salmos 3, 16,27,31,54,56,57,61,62,71,86.
c. Tristeza com Esperança – Salmo 13,22,69,77,77,88.
d. Aflição Profunda – Salmo 4,5,11,28,41,55,59,64,70,109,120,140,141,143.
e. Sentimentos quando está privado de privilégios religiosos – Salmo 42,43,63,84.
f. Desejo de Ajuda – Salmos 7,17,26,35,44,60,74,79,80,83,89,94,102,129,137.
g. Intercessão – Salmos 20,67,122,132,144.
h. Salmos Históricos – Salmos 78,105,106.
i. Salmos Proféticos – (veja seção sobre Salmos Proféticos).
4. Salmos Imprecatórios – Aqui e ali no Livro de Salmos, encontramos salmos que expressam raiva veemente e vingança contra os inimigos e malfeitores. Há também, ocasionalmente, trechos curtos da mesma natureza. Estes “salmos imprecatórios” tinham sido uma grande perplexidade para muitas pessoas. Os salmos imprecatórios são: 35,52,58,59,69,88,109,137,140. Alguns dos trechos curtos são 31:17,18; 40:14-16; 70:2,3; 139:19-22; 149:7-9; 129:5-8. Para alguns, estes salmos e trechos são talvez o mais difícil obstáculo para ter uma firme confiança na inspiração Divina da Bíblia.
(Nós temos confiança que estes salmos são, principalmente, uma expressão do sentimento humano do que um raciocínio cuidadoso) Nós sentimos que este problema pode ser resolvido se entendermos o motivo para estas declarações, seu ponto de vista, o seu ponto de vista, o seu espírito e a expressão do senso moral da natureza humana.
a. Um princípio bem estabelecido de interpretação da Escritura é que a primeira referência de qualquer assunto é a chave para tudo que é dito posteriormente sobre ela. O primeiro destes versículos imprecatórios é Salmo 5:10, onde Davi diz:
"Declara-os culpados, ó Deus; caiam por seus próprios conselhos; lança-os fora por causa da multidão de suas transgressões, pois se rebelaram contra ti."
A imprecação aqui é porque eles têm pecado contra Deus. As palavras de Davi aqui são de um homem que vê o pecado em sua natureza verdadeira, como rebelião contra Deus. São as palavras de um homem que tem identificado a si mesmo com Deus contra o pecado e que odeia o pecado porque Deus o odeia. Esta atitude é vista no Salmo 139:21,22:
"Não odeio eu, ó SENHOR, aqueles que te odeiam, e não me aflijo por causa dos que se levantam contra ti? Odeio-os com ódio perfeito; tenho-os por inimigos."
A imprecação aqui não é contra estes homens simplesmente como homens, mas como malfeitores. Assim, o motivo por trás das passagens imprecatórias é para vindicar Deus, e não para vingança pessoal ou expressão de inveja.
b. Deve ser notado que a maior parte destas ocasiões de imprecação vem de Davi, que era um rei teocrático. Como rei teocrático, ungido por Deus, governava para Deus, sendo diretamente responsável diante dEle. Aqueles que lutavam contra ele, traindo-o, planejando sua queda, atacavam Deus, porque ele, Davi, era o ungido de Jeová. Assim, estas passagens imprecatórias são pronunciadas do ponto de vista de justiça e não vingança particular.
c. Pode ser dito: “Por que o salmista não mostrou um espírito de bondade àqueles que o maltratavam?” A resposta é que ele já tinha demonstrado essa bondade, mas que foi ignorado e vituperado:
“Tornaram-me o mal pelo bem” – Salmo 35:12
“Restituí o que não furtei” – Salmo 69:4
“Deram-me mal pelo bem, e ódio pelo meu amor” – Salmo 109:5
Há uma diferença em perdoar pecado e desculpar pecado. Assim estes trechos imprecatórios contêm o espírito de condenação para o que deve ser condenado quando todas as tentativas de reconciliação já faleceram.
d. Eles também revelam a emoção natural moral dentro dos nossos corações, que grita para justiça em face da injustiça cruel, e não um desejo particular de vingança.
5. Salmos Proféticos – Do começo ao fim do Livro de Salmos, há um notável elemento profético: e muitos dos salmos nunca poderiam ser apreciados convenientemente, separados deste conhecimento. Não somente o Livro de Salmos é o mais citado no Novo Testamento, do que qualquer outro Livro do Velho Testamento, mas também a maior parte das citações são sobre temas proféticos. Há três temas proféticos básicos no Livro dos Salmos:
a. A Humilhação (morte, ressurreição e ascensão) e a Exaltação (segunda vinda com glória e triunfo) do Messias – Há pelos 37 Salmos que têm referências Messiânicas: 2, 8, 16, 18, 20-24, 31, 35, 40-42, 45, 50, 55, 61, 68,69, 71,72, 78, 89, 91, 96-99, 102, 109,110, 118, 132, 142, 145,146. Deve ser notado que há mais declarações proféticas neste tema de todos os temas do Livro de Salmos, do que no livro de Isaías, ou em qualquer outro livro profético. Eles testificam:
(1) Sua Pessoa
(a) Como o filho de Deus (2:7; 45:6,7,11; 102:25-27; 110:1);
(b) Como o filho do homem (8:4-6);
(c) Como o filho de Davi (89:3,4,27,29).
(2) Seu Caráter
(a) Santidade (45:7; 87:18,19);
(b) Obediência (40:6-8);
(c) Soberania (72:8; 103:19);
(d) Eternidade (45:17; 61:6,7; 72:17; 102:25-27)
(3) Seus Ofícios
(a) Como profeta (22:22,25; 40:9,10);
(b) Como sacerdote (40:6,8; 110:4; 22; 49)
(c) Como Rei (2:6; 89:18,19,27)
(4) Seu Trabalho
(a) Salmos Messiânicos (8, 16, 22, 31, 40,41, 45, 68-69, 72, 89, 110, 118, 132);
(b) Sofrimento (22, 31, 41, 69);
(c) Ressurreição (2, 16, 40);
(d) Ascensão (68);
(e) Salmos Reais: antecipa Cristo como Rei (2, 18, 20,21, 24, 45, 72, 89, 97, 101, 110, 144)
(5) Os Salmos 22, 23 e 24 retratam um quadro triplo de Cristo:
(a) Salmo 22: o Bom Pastor (João 10:11) – o Salvador sofrendo (quem pagou por nossos pecados) – O trabalho passado – a Cruz.
(b) Salmo 23: O Grande Pastor (Hb. 13:20,21) – o Pastor Vivendo (quem nos dirige) – o Trabalho Presente – o Cajado.
(c) Salmo 24: O Sumo Pastor (I Ped. 5:4) – o Exaltado Soberano (quem vai reinar) – O Trabalho Futuro – A Coroa.
(6) Os Salmos 46, 47 e 48 fazem um quadro triplo do reino:
(a) Salmo 46: A vinda do Reino – pela grande tribulação;
(b) Salmo 47: O Alcance do Reino – toda a terra;
(c) Salmo 48: O Centro do Reino – Sião, a cidade de Deus.
b. As Tristezas, tribulações e sofrimento de Israel, e eventual liderança, restauração e glória de Israel: 52, 58,59, 69, 78, 109, 140.
c. A Futura Bênção sobre todas as nações e criação pelo Messias de Israel: 22, 47, 65-68, 72, 86, 87, 96-100, 102, 138, 46-48.
6. Cântico dos Degraus – Diferente dos outros grupos já mencionados, os Cânticos dos Degraus correm consecutivamente. São os Salmos 120-134. O título que recebem se deve a:
(a) Uma velha idéia judaica era que estes quinze salmos eram cantados, cada um em ordem, nos quinze degraus do Templo, mas a dificuldade é provar que havia quinze degraus no Templo.
(b) Outros sábios pensavam que a palavra hebraica significava “subida” em vez de “degraus”, supondo uma graduação, ou série de subidas. O paralelismo poético destes salmos é visto em que cada linha dum paralelo eleva o sentido do anterior em um degrau a mais, ou uma subida mais alta. A dificuldade com esta suposta explicação é que nem todos estes salmos têm este aspecto.
(c) Outros têm sugerido que estes quinze salmos estavam associados com a ida de Israel às três festas anuais em Jerusalém; mas como alguém demonstrou, a maioria dos salmos não têm, como parece, nada a ver com as viagens.
(d) A escola modernista diz que estes salmos foram escritos depois do exílio, e que eram cânticos dos exilados, voltando do cativeiro babilônico. Mas percebe-se que os temas dos salmos referem-se, preferencialmente, a Israel, Judá, Jerusalém e Sião.
(e) Há uma explicaçãobíblica, satisfatória. Note que o título “Um Cântico dos Degraus”, por causa artigo indefinido “um” antes, sugere e refere a existência de certos degraus bem conhecidos. Será que existem tais degraus mencionados na Bíblia? Há os degraus no grande relógio de sol do Rei Acaz, em Jerusalém. E nesta situação é declarado que o relógio retrocederia em dez “degraus”, confirmando que Ezequias teria mais 15 anos de vida. (2 Rs. 20:8-11).
(f) Ezequias foi o rei mais justo de Judá (2 Rs. 18:5,6). Ele seria o tipo de homem, espiritualmente falando, capaz de escrever peças como “Cânticos dos Degraus”. Geralmente os estudiosos concordam que ele teve grande parte na organização da forma atual dos Salmos; e sabemos que a mesma coisa é verdadeira para o livro de Provérbios (Pv. 25:1). Ezequias foi salmista (Is. 38:9 e seguintes). O mais notável é a referência em Isaías 38 a um grupo de cânticos escritos por Ezequias. Que cânticos seriam esses? Parece, quase com certeza, que eram os cânticos dos degraus, que agora aparecem no Livro de Salmos.
(g) Note que o número dos “Cânticos dos Degraus” é de quinze, bem como 15 é o número de anos que foi dado a mais a Ezequias. A sombra regressou dez “degraus” no relógio de sol; e dez dos cânticos dos degraus são anônimos, enquanto outros cinco não o são, sendo que 4 são atribuídos a Davi, e um a Salomão.
(h) O senso de humildade de Ezequias seria uma boa razão pela qual estes salmos fossem produzidos sem citar sua autoria. Mas, provavelmente, nos tempos antigos, sendo eles tão bem conhecidos como de sua autoria, eram-lhe atribuídos, sem precisar de esforço para prová-lo.
(i) Eles são cuidadosamente colocados na seguinte ordem – há cinco grupos de três salmos cada. Em cada grupo dois são por Ezequias e um por Davi ou Salomão. Em cada grupo o primeiro salmo é um de problemas, o segundo de confiança e o terceiro de triunfo.
7. Salmos Alfabéticos – quer dizer salmos que têm uma formação acróstica ou os versículos começam com letras do alfabeto hebraico. Há nove salmos assim (9,10, 25, 34, 111,112, 119, 145). A seguir é um sumário breve deles:
a. Salmos 9 e 10 – parecem ter sido formados dum salmo alfabético, porque são iguais tanto em forma, como na linguagem. A forma acróstica é quebrada e irregular e abraça ambos os salmos. Das 22 letras do alfabeto hebraico, 7 são ausentes.
b. Salmos 25 34 – são mais completos. Cada versículo começa com uma letra do alfabeto hebraico, mas os dois têm irregularidades. Salmo 25 tem duas letras ausentes e duas letras são repetidas duas vezes. Além disso um versículo começa com as palavras “O meu Deus” antes da letra própria. O Salmo 34 tem uma letra ausente e uma repetida duas vezes.
c. Salmo 37 – tem todas as letras do alfabeto, mas duas são fora de ordem. Geralmente cada par começa com uma letra do alfabeto hebraico (exceções: vv. 7, 20 e 34 são de um versículo cada, e o versículo 28 é dividido em duas partes).
d. Salmos 111 e 112 – são bem ligados. Ambos têm dez versículos, 22 linhas e 3 ou 4 palavras por linha (no hebraico), e cada linha começa com a letra do alfabeto hebraico em ordem, assim dando o alfabeto completo.
e. Salmo 119 – aqui o arranjo alfabético é muito elaborado. Há 22 estrofes de 8 versículos cada um; e em cada estrofe, cada versículo começa com a mesma letra do alfabeto, em ordem.
f. Salmo 145 – é um acróstico regular, menos na omissão e uma letra entre os versículos 13 e 14. Sem dúvida a intenção do padrão (arranjo alfabético) era para ajudar a memória
8. Salmos Penitenciais – Estes são tradicionalmente 7 em número (6, 32, 38, 51, 102, 130, 143), embora haja outras passagens penitenciais de menos importância (25, 39,40, etc.).Estes salmos têm contrição profunda pelo pecado e seus frutos. Todos estes salmos foram escritos por Davi (compare Salmo 51 com II Sam. 12), menos dois: Salmo 102 foi escrito no cativeiro ou no retorno; Salmo 130 foi escrito por Ezequias.
9. Salmos de Louvor – A palavra “louvor”, e suas outras formas, encontram-se 186 vezes no Livro de Salmos. Louvor quer dizer: “reconhece que alguma coisa tem valor”. Em relação a Deus, a ênfase é sobre os seus atributos – as coisas que não mudam, mas são sempre as mesmas.
a. “Louvor” na Bíblia vem de 7 palavras hebraicas: uma destas é Halal que se encontra 76 vezes no Livro de Salmos. Destas 76 vezes, louvor é ligado 25 vezes com a frase LOUVAI AO SENHOR (Aleluia): 104:35; 105:1 e 45, 106:1 e 48, 111:1, 112:1, 113:1 e 9; 115:18, 116:19; 117:2; 135:1, 21; 146:1,10; 147:1,20; 148:1,14; 149:1,9; 150:1,6. Os salmos que começam ou terminam com Louvor ao Senhor (15 em número) são chamados os salmos de louvor.
b. Destes Salmos são dois grupos principais:
(1) Salmos 113-118 (3 sem aleluia) são chamados os salmos de Hallel. Eles são citados entre 18 e 21 vezes cada ano pelos judeus. Durante a Páscoa os Salmos 113,114 eram cantados antes do segundo cálice da refeição; e os Salmos 115-118 depois da refeição. Estes últimos quatro salmos parecem ser “o hino” que Jesus e seus discípulos cantaram depois da última Páscoa (Mt. 26:30 e Mar. 14:26).
(2) Salmos 146-150 – são chamados os salmos de aleluia. Cada um começa e termina com aleluia. Provavelmente eles foram escritos para o Segundo Templo. Eles foram comparados com o Pentateuco e os cinco livros de Salmos.
O Livro de Provérbios
O título do Livro – O título hebraico deste livro é “Mishle Shelomoh” (Provérbios de Salomão). A palavra hebraica para Provérbios (mishle ou mashal), vem da idéia básica significando paralela ou similar. Assim a palavra significa no sentido mais exato, comparação ou descrição por meio de comparação. Na aplicação mais larga e uso comum, significava uma unidade de conversa, geralmente didática, expressando alguma verdade bem estabelecida numa forma concentrada feita para chamar a atenção, acordar o pensamento meditativo e ficar na memória.
A Natureza e Valor do Livro – O livro inteiro de Provérbios é bem prático. É um tesouro inestimável que nos dá direção em nossa vida diária. Provérbios não tenta explicar uma coisa, mas exclama alta e clara. A essência do livro de Provérbios é alcançar princípios morais e éticos, que regulem e governem a conduta e vida. Este livro tem sido chamado um dos “melhores livros-guias ao sucesso que um jovem pode seguir”.
A relação para com os outros Livros Poéticos
1. Provérbios e Jó:
a. Provérbios dá princípios e Jó faz perguntas;
b. Provérbios tem declarações curtas e Jó tem discursos compridos;
c. Provérbios olha para a terra e Jó olha para o céu.
2. Provérbios e Salmos: Salomão parece ter tido a mesma relação com Provérbios, assim como Davi tinha com os Salmos. Cada foi era o escritor principal.
a. Provérbios, livro de ética prática e Salmos, livro de devoção;
b. Provérbios, o crente em pé e Salmos, o crente de joelhos;
c. Provérbios, para o andar do crente, Salmos, para o lugar de oração do crente.
3. Provérbios, Cantares e Eclesiastes: Fora os livros proféticos, há somente três livros no Velho Testamento que deram ao texto original os nomes dos autores, e estes três são todos associados com Salomão – dois deles, Provérbios e Cantares de Salomão, diretamente; o terceiro, Eclesiastes, por um nome ou título assumido.
Cantares de Salomão, Eclesiastes e Provérbios, representam períodos na vida de Salomão; o primeiro, juventude; o segundo, vida intermediária; e o terceiro, terceira idade.
a. Na sua juventude ele escreveu CANTARES, uma história de seu amor por sua noiva;
b. Logo a associação dele com muitas esposas, dadas a ele por outros países (como gesto de boa vontade), mudou o coração de Salomão do temor de Deus, para o paganismo. Neste estado de afastamento espiritual, sua mente é dominada pela filosofia humanística e materialista, que reflete no livro de ECLESIASTES;
c. Mais tarde ele volta a Deus, como homem mais velho e sábio, e Deus o usou para escrever o seu terceiro livro, PROVÉRBIOS. Em muitas instâncias adverte-nos das armadilhas onde ele mesmo caiu. Note a transição da mente e coração de Salomão no capítulo 12 de Eclesiastes, quando começa ficarigual a Provérbios, em forma e substância.
Autor – Há pouca dúvida que a maior parte do livro de Provérbios foi de Salomão (1:1), denominando como sendo dele os capítulos 1-9. De novo, no capítulo 10:1, temos as palavras: “Provérbios de Salomão”, nomeando-o como sendo dele os capítulos 10-24. Deve ser notado que em 22:17 e 24:23 achamos as “palavras (provérbios) dos sábios”. Alguns dizem que estes foram provérbios ensinados a Salomão por outros, e que Salomão os incluiu aqui. Também alguns dizem que eram provérbios que Salomão revisou. Mas desde que a expressão não é um título a uma nova divisão, mas uma parte do versículo, parece que nenhuma separação ou divisão por base do autor foi pretendida. Em 25:1 achamos as palavras: “Provérbios de Salomão”, conferindo-lhe a autoria dos capítulos 10-24. Note que em 22:17 e 24:23 achamos “palavras (provérbios) dos sábios”. Alguns dizem que estes foram provérbios ensinados a Salomão por outros, e que Salomão os incluiu aqui. Também alguns dizem que eram provérbios que Salomão revisou. Mas desde que a expressão não é um título de uma nova divisão, mas uma parte do versículo, parece que nenhuma separação ou divisão por base do autor foi pretendida. Em 25:1 achamos as palavras “provérbios de Salomão, os quais transcreveram os homens de Ezequias, rei de Judá”. Os homens de Ezequias provavelmente eram Isaías e Miquéias, e talvez, Oséias. Assim vemos que os capítulos 25-29 também foram escritos por Salomão. A partir daqui temos que o capítulo 30 foi escrito por Agur, filho de Jaque; e o capítulo 31, escrito por Lemuel. É possível que 31:10-31 tenha um escritor anônimo, mas isto não é certeza.
Composição e Data – Precisamos distinguir entre o tempo de escrever estes provérbios e o tempo de coleção e edição deles. Que o livro é feito de várias coleções é visto pelos títulos e estilos das seções. É possível que todo o conteúdo de Provérbios tenha sido publicado ainda com Salomão em vida, mas a junção final fosse feita após sua morte. Há declarações do livro que mostram que ele ainda estava sendo feito, e isso em 700 a.C., mais ou menos 250 anos depois de Salomão. É também possível que os capítulos 30 e 31 estavam adicionados no reino de Ezequias, mas não sabemos. Não podemos ser certos com a data da edição final, mas não há necessidade de colocá-lo após o fim tradicional dos períodos bíblicos – cerca de 400 a.c.
Análise – O livro de Provérbios não dá facilmente uma análise formal causa do conteúdo diversificado; podemos somente dar uma ideai geral do conteúdo. Provérbios foi escrito principalmente para os jovens (1:4), mas foi escrito para ajudar todos os homens (1:5). Os capítulos 1-7 têm a frase “filho meu” cerca de 11 vezes. Esta frase pode significar os filhos de Salomão (provavelmente Reoboão), ou pode ser só um aluno. Alguém disse que os capítulos 1-10 contêm conselhos para jovens; os capítulos 11-20, conselhos para os homens e os capítulos 21-31, conselhos para reis e governadores.
Como Ler e Estudar Provérbios – Quando ler este livro é melhor ler seções pequenas de uma vez. Pelo fato do livro ter muitos princípios, uma leitura rápida é perda na certa. Lendo-o pausadamente, você poderá ser muito abençoado. Um capítulo de cada vez é o bastante (talvez mais que o bastante). Provérbios tem 31 capítulos, e poderia ser lido em um mês. Este livro deve ser estudo pelo assunto, e não pelo capítulo, especialmente os capítulos 10-29. Cada palavra no livro de Provérbios é uma mina de ouro. Algumas categorias gerais são as seguintes: Tipos de Pessoas, Caráter, Ações, Palavras Chaves, O Lar, Atitudes, Falando, Deus e Relações com Outros.
Esboço de Provérbios
I. Introdução (1:1-7)
A. Autor (Salomão) – 1:1
B. Propósito (1:2-4)
1. Para se conhecer:
a. SABEDORIA – Habilidade de realizar a vontade de Deus, pelos meios de Deus
(Hebraico) Chokmah – 38
(Português) 
Sabedoria – 37
Sabiamente – 1
b. INSTRUÇÃO – Ensinamento (disciplina; trabalho duro)
Sobre os caminhos, maneiras e princípios de Deus
(H) Musar – 29
(P)
Correção – 16
Instrução – 9
Disciplina – 3
Castigo – 1
2. Para se entender:
a. PRUDÊNCIA – A ver a vida com o ponto de vista de Deus (distinguir o mal e o bem)
(H) Binah – 13
(P)
Prudência – 6
Entendimento – 5
Conhecimento – 1
Inteligência – 1
3. Para se receber:
a. ENTENDIMENTO – Habilidade de responder as situações da vida com o ponto de vista de Deus, ou agir com sabedoria.
(H) Sakal – 13
(P)
Prudente – 4
Prudentemente – 2
Entendido - 2
Entendimento – 2
Instruído – 1
Proveito – 1
Instrui – 1
b. JUSTIÇA – Comportamento certo em relação aos direitos dos outros (incluindo a vida, propriedade e reputação deles) para o fim de dar ou estabelecer estes direitos.
(H) Tsedeg – 8
(P)
Justiça – 8
c. JUÍZO – Habilidade de saber a diferença entre errar e o certo, e fazer o certo.
(H) Mishpat – 17
(P)
Juízo – 12
Justiça – 3
Justa – 1
Julgar com – 1
d. EQÜIDADE – Habilidade de agir no espírito da Lei, não somente na letra da Lei.
(H) Mesharim – 5
(P)
Equidade – 3
Cousas Retas – 1
Suavemente – 1
4. Para dar:
a. PRUDÊNCIA – Habilidade de ver antecipadamente a fim de ter paciência e cuidado.
(H) Ormah – 3
(P)
Prudência – 3
(Encontra-se somente 4 vezes na Bíblia).
b. CONHECIMENTO – A conhecer pessoalmente Deus (suas maneiras, meios, etc.), não somente fatos sobre Ele.
(H) Daath – 40
(P)
Conhecimento – 32
Ciência – 5
Sabedoria – 2
Compreende – 1
c. SISO – Habilidade de aplicar princípios espirituais em situações difíceis, ou escapar do mal para achar o bem.
(H) Mezimmah – 8
(P)
Siso – 3
Imaginações – 2
Maus intentos – 1
Avisos – 1
Conselhos – 1
C. Recipientes (1:4-6)
1. Para a Mocidade – 1:4
a. Simples - sem dobras, não complexa, inocente (sem experiência)
b. Jovens – corpo grande e mente pequena (sem conhecimento)
D. Requerimento para receber benefício do Livro – O TEMOR DO SENHOR (1:7)
1. Definição
a. Reverência Afetuosa
(1) Fundada sobre seu amor
(2) Fundada sobre sua ira.
b. Respondendo ao fato de que Deus fará o que Ele disse
c. Aborrecimento do mal (8:13; 16:6 e 14:16)
(1) Atitudes – soberba e arrogância
(2) Ações – o mau caminho
(3) Articulações – a boca perversa
d. Princípio de:
(1) Ciência (1:7)
(2) Sabedoria (9:10)
e. Instrução da Sabedoria (15:33)
2. Importância
a. O Mandamento (23:17 e 24:21)
b. O Valor: melhor do que um grande tesouro (15:16)
c. Os Companheiros:
(1) O que anda na sua sinceridade (14:2)
(2) O sábio (14:16)
3. Resultados
a. Tenha:
(1) Firme confiança e refúgio para seus filhos (14:26)
(2) Fonte de Vida (14:27)
(a) Medula para os ossos (3:7,8)
(b) Aumenta os dias (10:27)
(c) Encaminha para a vida (19:22)
(d) Vida (22:4)
(3) Ficará satisfeito (19:23)
(4) Não o visitará mal nenhum (19:23)
(5) Riquezas e honra (22:4)
(6) Louvor (31:30)
(7) Bem-aventurado (28:14)
(8) Galardoado (13:13)
b. Se não tenha – Deus não vai ouvir (1:29)
4. Como obter o Temor do Senhor (2:1-5)
a. Desejar e crer que pode ter – aceitares (2:1)
b. Aprender – esconderes (2:1)
(1) Ouvir – atento (2:2)
(2) Meditar – inclinares (2:2)
c. Orar – clamares e alçares (2:3)
d. Trabalhar – buscares (2:4)
II. Provérbios de Salomão (1:8-29:27)
A. As Lições de Salomão sobre Sabedoria (1:8-9:18) – 15 Sonetos e 2 Monólogos
1. Siga seus pais, e não seus amigos (1:8-19) (Soneto)
a. Ouça seus pais: o comando e as bênçãos (1:8,9)
b. Cuidado com seus amigos (1:10-19)
(1) O plano e apelo deles (1:10-16)
(a) Matar e roubar sem razão
(b) Fazer tudo rápido e sem pistas
(2) O apelo (1:14-16)
c. O fim deles (1:17-19)
(1) Ignoram os sinais de perigo (1:17)
(2) Planejam sua queda (1:18,19)
2. Advertência da sabedoria (1:20-33) (Monólogo)
a. Seu Rogo (1:20-23)
(1) Recipientes do rogo (1:20,21)
(a) Ruas = homens comuns (1:20)
(b) Encruzilhadas = Negociantes (1:21)
(c) Portas = Líderes (1:21)
(d) Cidade = Todo Mundo
(2) Conteúdo do Rogo (1:22,23)
(a) Até quando = não espere, pode ser muito tarde (1:22)
(b) Convertei-vos = e Eu vou abençoar (1:23)
(3) Sua Advertência

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