Buscar

UBS Fluviais, HIV/AIDS, Quando procurar UBS, UPA e hospital?, Luvas de Procedimento durante vacinação.

Prévia do material em texto

UBS FLUVIAIS
Embarcações que comportam uma ou mais Estratégia da Saúde Fluvial (ESFF).
Funciona 20 dias por mês em área delimitada.
Regiões atendidas em verde.
Nos outros dias, fica ancorada em solo, na sede do município para a ESFF fazer planejamento e educação permanente junto a outros profissionais.
EQUIPE
1 médico (a)
1 enfermeiro (a)
1 auxiliar ou técnico (a) Mínimo de enfermagem
1 bioquímico (a) ou técnico (a) de laboratório
1 auxiliar ou técnico (a) saúde bucal
12 micropistas em regiões endêmicas
11 auxiliar ou técnico (a) de enfermagem
25 agentes comunitários de saúde
2 profissionais da saúde de nível superior previsto para o NASF
	AMBIENTE
	Consultórios médico, de enfermagem e odontológico.
	Sala de procedimentos e identificação 
	Sala de vacina
	Laboratório
	Cabines com leitos 
	Ambiente para armazenamento 
	Expurgo
	Banheiros
	Cozinha
Fonte: Google imagens
	
LEGISLAÇÃO
 VIGENTE
	
Portaria de Consolidação Nº 1, de 28 de setembro de 2017, que dispõe sobre a Consolidação das normas sobre os direitos e deveres dos usuários da saúde, a organização e o funcionamento único do Sistema Único de Saúde (SUS) e a Política de Atenção Básica (PNAB).
Inauguração da UBS Fluvial no Amazonas
REFERÊNCIAS:
BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de Atenção Básica. Unidades Básicas de Saúde Fluviais (UBSF). Disponível em: <http://dab.saude.gov.br/portaldab/ape_ubsf.php> Acesso em: 05 de abril de 2019.
BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de Atenção Básica. #AgendaSUS - 12 jan | Inauguração da UBS Fluvial no Amazonas. 2013. (3m54s). Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=lAxzDdyKKzk> Acesso em: 5 de abril de 2019.
HIV/aidsTer HIV não é o mesmo que ter AIDS.
Vírus da Imunodeficiência Humana
Ataca o sistema imunológico
 » Linfócitos TCD4+
Causador da AIDS
Síndrome da Imunodeficiência Adquirida
Estágio avançado da doença
Enfraquece o sistema de defesa, ficando vulnerável a adoecer com mais facilidade
É possível conviver com o vírus sem ter os sintomas e sem ter AIDS, desde que tenha descoberto precocemente a infecção pelo HIV, e siga corretamente o tratamento, assim como as orientações da equipe de saúde.
TRANSMITE
· Relação sexual vaginal, anal e oral; atravéz do sêmen e das secreções vaginais, sem o uso de camisinha.
· Contato com sangue com o vírus; atravéz de perfuros cortantes, como agulhas de seringas, cortes, feridas sangrentas.
· Da mãe para o bebê durante a gravidez, parto ou amamentação, principalmente quando não segue o tratamento.
NÃO TRANSMITE
· Sexo com o uso de camisinha.
· Masturbação a dois.
· Beijos na boca, carinhos, abraços, aperto de mão.
· Espirro, tosse ou pelo ar.
· Lágrimas, saliva e suor.
· Uso coletivo de objetos, como talheres, copos, roupas, cama.
· Compartilhar espaços públicos, como assento de ônibus, banheiros, piscinas.
· Picada de mosquito.
SINTOMAS
Os primeiros sintomas são parecidos com a gripe, apresentando febre, mal-estar, dores de garganta e náusea.
Pode apresentar dores de cabeça e no corpo, diminuição de peso, diarreia, anemia, ulcerações muco cutâneas, mialgia (erupções cutâneas de cor vermelha, escamosa, com coceira, bolhas e/ou vergões); linfadenopatia (inchaço dos linfonodos, formando “caroços” indolores, simétricos e móveis), meningite asséptica, entre outros.
DIAGNÓSTICO
Feito através do teste rápido, sendo obrigatório no 1º e 3º trimestre do pré-natal e no diagnóstico de tuberculose.
E pelo exame de sorologia anti-HIV.
Ambos utilizam como amostra o sangue.
BRASIL. Ministério da Saúde. Aids / HIV: o que é, causas, sintomas, diagnóstico, tratamento e prevenção. Disponível em: <http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/aids-hiv> Acesso em: 22 de maio de 2019.
QUANDO PROCURAR UMA UPA, UBS E HOSPITAL?
O Sistema Único de Saúde - SUS, é complexo e formado por uma série de unidades que se complementam e buscam atender de acordo com a demanda e de maneira eficiente. Vamos entender algumas delas?
Unidade Básica de Saúde (UBS)
As UBS são porta de entrada da população; funcionam em horário comercial, sendo acionadas quando se está com vômito, diarreia, dificuldades para respirar, febre abaixo de 39º C, resfriados, gripes, dores e convulsões.
Oferece serviços de atendimento médico e de enfermagem; consultas; pré-natal, acompanhamento de doenças crônicas; vacinação; realização de testes rápidos; entrega de medicamentos; retirada de preservativos, troca de curativos e injeções. 
As UBS também devem contar com odontólogo, pediatra, ginecologista obstetra, nutrição, psicologia e atendimento domiciliar.
Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24H)
As UPAs funcionam 24 horas, 7 dias da semana, para urgências e emergências; sendo acionadas quando se está com pressão muito alta; febre alta, acima de 39ºC; fraturas e cortes; infarto e derrame; queda com torsão e dor intensa; cólicas renais; falta de ar intensa; crises convulsivas; dores fortes no peito; vômito constante, intoxicação por venenos e produtos tóxicos, mordidas e picadas de animais.
Os pacientes ficam em observação por 24 horas, até estabilizar e receber alta, ou ser encaminhado para outros serviços de saúde.
As UPAs estão diretamente ligadas ao SAMU – Serviço de Atendimento Móvel.
Hospitais
Em situações de emergência que necessitam de internação, cirurgias ou exames mais elaborados, é o Hospital que vai ser capaz de realizar o atendimento. 
O atendimento é feito através da urgência e emergência do pronto-socorro e do quadro médico que trabalha para investigar e tratar as doenças. 
Apenas nos Hospitais possui serviços de UTI, ambulatórios especializados, centro cirúrgico e maternidade, dessa forma, se realiza cirurgias, acompanhamento cirúrgico, e exames laboratoriais e de imagem.
REFERÊNCIAS:
BRASIL. Ministério da Saúde. Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h): o que é, quando usar, diretrizes e competências. Disponível em: <http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/unidade-de-pronto-atendimento-upa-24h> Acesso em: 12 de julho de 2019. 
BRASIL. Ministério da Saúde. Cidadão o que tem na UBS. Disponível em: <http://mais-medicos.saude.gov.br/o-que-tem-na-ubs> Acesso em: 12 de julho de 2019.
BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde em Série: Saiba quando procurar a Unidade Básica de Saúde. Disponível em: <http://www.blog.saude.gov.br/index.php/entenda-o-sus/53536-saude-em-serie-saiba-quando-procurar-a-unidade-basica-de-saude> Acesso em: 12 de julho de 2019.
BRASIL. Ministério da Saúde. Quando procurar uma UPA, UBS, Hospital e SAMU?. Disponível em: <http://www.blog.saude.gov.br/index.php/entenda-o-sus/51810-quando-procurar-uma-upa-ubs-hospital-e-samu> Acesso em: 12 de julho de 2019.
USO DE LUVAS DE PROCEDIMENTO NA VACINAÇÃO
O procedimento de vacinação, expõe os profissionais de saúde e os pacientes a riscos pela manipulação de agentes patológicos enfraquecidos ou mortos e por materiais perfuro cortantes como é o caso das agulhas. O uso de equipamentos de proteção individual - EPI é necessário na prevenção e proteção desses riscos que ameaçam a saúde do indivíduo, e entre esses EPI’s estão as luvas de procedimentos. Pelo Boletim Informativo de Tecnovigilância (BIT) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA (2011) entende-se que o uso de luvas protege o profissional de saúde e diminuem os riscos de transmissão de microrganismos patogênicos que estão nas mãos dos profissionais para os pacientes, evitando uma infecção cruzada.
A Organização Mundial da Saúde – OMS recomenda que as luvas devem ser usadas para diminuição do risco de contaminação das mãos dos profissionais pelos fluidos corporais dos pacientes, diminuir a transmissão de microrganismos patogênicos das mãos dos profissionais de saúde para os pacientes e dos pacientes para o profissional de saúde, porém, as luvas de procedimentos não devem ser usadas indiscriminadamente por ser um material caro, e segundo o guia da OMS/SIGN: jogo de ferramentas para segurança das injeções e procedimentos correlatos,ela não é indicada para administração de medicamentos injetáveis, incluindo vacinas que sejam aplicadas por vias intradérmica, subcutânea ou intramuscular, desde que a pele do profissional e do paciente estejam intactos, e por ser um material caro, que se é observado que principalmente instituições públicas de saúde não fazem o uso das luvas na aplicação de vacinas.
Para tanto, não é proibido se a instituição de saúde estabelecer que todas as injeções sejam feitas com as luvas de procedimento, e mesmo não sendo obrigatório, se o profissional de saúde querer fazer uso das luvas, não poderá ser negado ao profissional, pois segundo a Norma Regulamentadora NR32 - 32.2.4
Os Equipamentos de Proteção Individual - EPI, descartáveis ou não, deverão estar à disposição em número suficiente nos postos de trabalho, de forma que seja garantido o imediato fornecimento ou reposição.
Considerando a NR32 fica claro que os EPI’s devem ficar disponíveis, neste caso, nas salas de vacinação, sabendo usar em situações especificas e de forma adequada, como por exemplo, quando a pele do paciente ou do profissional da saúde não está integra, apresentando feridas e cortes, ou quando a pele está muito ressecada e apresenta rachaduras, o profissional deve ficar atento quanto a integridade da sua pele nas mãos, usando um par para cada procedimento realizado no paciente, além de cuidados com as próprias mãos, mantendo-as integras, não usar unhas compridas ou unhas postiças, e lembrar que as luvas não oferece proteção completa contra a contaminação e contra materiais perfuro cortantes, e também não substituem a higiene das mãos que deve ser feita antes e depois do procedimento, pois ela é importantíssima para prevenção e controle de infecções, ou podendo substituir a higiene das mãos pela assepsia das mãos utilizando álcool 70% quando as mãos não estiverem visivelmente sujas.
REFERÊNCIAS:
ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Luvas cirúrgicas e luvas de procedimentos: considerações sobre o seu uso. Boletim Informativo de Tecnovigilância, n.2, p.1-5, 2011
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de vigilância Sanitária (Anvisa/MS) Brasil. Higienização das Mãos em Serviços de Saúde. Segurança do paciente: Higienização das mãos. Brasília: MS, 2007, p.57-67.
OGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. OMS/SIGN: jogo de ferramentas para segurança das injeções e procedimentos correlatos. 2010.
Vanessa Jacira Oliveira da Silva
2018?
2

Continue navegando