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Relatorio Roberta Anflor UBS e UPA - Ajustado

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SENAC – SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL
Curso Técnico em Enfermagem
Roberta Anflor
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Gravataí, Março de 2022.
Roberta Anflor
Relatório de Estágio
Trabalho apresentado ao SENAC como requisito para a aprovação na Unidade Curricular UC10, Módulo III do Curso Técnico em Enfermagem.
Orientador
Natiele Flores de Souza
Gravataí, Março de 2022.
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	4
2.	EMBASAMENTO TEÓRICO	6
3.	DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES	12
4.	CONCLUSÃO	16
ANEXOS	17
REFERÊNCIAS	18
1. INTRODUÇÃO
O principal objetivo deste estágio em Unidade Básica de Saúde é oferecer atendimentos para até 80% dos problemas de saúde da população de determinadas regiões, sem que haja a necessidade de encaminhamento para outros serviços, como emergências e hospitais. A UBS se localiza na Rua Afonso Celso, s/nº - Morada do Vale I em Gravataí-RS, onde os conhecimentos abordados foram sobre verificação de sinais vitais e seus parâmetros normais e alterações, triagem, atendimento de enfermagem e também como se dava o funcionamento deste tipo de unidade. Além disso, também trabalhamos na abordagem com os pacientes, orientando sobre os cuidados com curativos, métodos contraceptivos, e saúde geral da família de uma forma mais humanizada, tendo escuta ativa e sabendo lidar com os diversos conflitos que surgiam para com os pacientes.
Iniciamos no dia 1 de fevereiro de 2022, no período da noite na Unidade de Saúde Básica Morada do Vale I. A UBS possuí salas de atendimento médico clínico e ginecológico, sala de triagem, sala de curativos, sala de vacinação, copa e recepção. Possui auxílio de técnicos em enfermagem e enfermeiros, médicos, recepção e higienização, que mantem a organização do ambiente e a segurança, atendimento e orientação dos pacientes que lá buscam atendimento.
O objetivo das UBS é orientar sobre a prevenção de doenças, solucionar os possíveis casos de agravos e direcionar os mais graves para níveis de atendimento superiores em complexidade.
O curso técnico em enfermagem garante o cuidado, dedicação e acolhimento de pessoas em suas diversas situações de vida. A enfermagem possui um campo de abordagem muito grande e passar por diversas áreas de saúde é de extrema importância para o conhecimento de cada futuro técnico, pois cria-se a base do conhecimento em todas as áreas com estes diversos campos de estágio. A proposta do campo de estágio obrigatório é prestar atendimento da melhor forma possível.
O estágio na UPA foi realizado no período de 21/02/2022 a 10/03/2022 na Unidade de Pronto Atendimento Abílio Alves dos Santos, nesse estágio abordamos a parte de cuidados especializado de Enfermagem.
A Unidade de Pronto Atendimento Abílio Alves dos Santos fica localizada no seguinte endereço, Av. Dorival Candido da Luz de Oliveira, 22622302-COHAB C, Gravataí/RS, sobre a direção da Sra. Luciana Feldens.
A instituição é composta pela equipe médica, equipe de enfermagem, equipe de administração e a equipe de higienização. A instituição possui 05 (cinco) leitos masculinos 05 (cinco) leitos femininos 05 (cinco) leitos pediátricos 04 (quatro) leitos de isolamentos 05 (cinco) leitos na área vermelha, 01(um) posto de enfermagem, sala de medicação, refeitório, cozinha, lavanderia, rouparia, consta também com uma área administrativa 01(um) escritório.
Os registros nos prontuários são realizados de forma manual e eletrônica, os medicamentos são receitados pelo médico e transcrito para formulário específico da instituição.
Nesta unidade curricular nosso foco foi em cuidado especializado de enfermagem, desenvolvemos atividades do tipo: verificação de sinais vitais, banhos de leito, curativos em lesão por pressão, em suturas e ferimentos comum, mudança de decúbito, cuidados e higiene, curativo, troca de fraldas, anotação de enfermagem e sinais vitais em formulário próprio da instituição, higiene perineal e oral e administração de medicação.
2. EMBASAMENTO TEÓRICO
2.1 SINAIS VITAIS 
O acompanhamento dos parâmetros de saúde dos pacientes deve ser sempre levado em consideração pelo elevado risco de alterações bruscas e inesperadas, A avaliação dos sinais vitais busca contribuir na prevenção de doenças e trata-las precocemente, evitando assim que ocorram situações inesperadas, melhorando a assistência à saúde e cuidados aos pacientes. (TEIXEIRA, 2015).
Segundo Cristiane Chagas Teixeira a aferição dos sinais vitais parece simples, mas pode interferir na evolução do quadro clinico do paciente. É uma atividade de rotina da enfermagem que busca ter um controle perante a saúde do paciente, podendo intervir quando necessário, são utilizados materiais que são usados por todos os demais profissionais da equipe de saúde. Surge o questionamento sobre a necessidade de tal pratica já que a enfermagem também é responsável pela assistência individualizada e por procedimentos seguros. São verificados neste procedimento: Pressão arterial, temperatura, saturação, dor, frequência cardíaca e frequência respiratória. (TEIXEIRA, 2015).
2.2 REGISTRO DE ENFERMAGEM: SISTEMA SUS 
Segundo Andressa Albrech, os registros em saúde são utilizados para o cálculo de indicadores de saúde, os quais nos ajudam a entender o comportamento dos serviços e possibilitam verificar resultados alcançados pelos esforços da equipe. Além disso, algumas ações do serviço de saúde são disparados a partir de desvios do comportamento normal, sendo destacado o trabalho de vigilância epidemiológica em surtos de doenças infecciosas estes dados gerados por registros feitos corretamente podem ser úteis para, por exemplo, identificar que um dos diagnósticos mais prevalentes em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), a partir disso, a equipe de saúde pode iniciar uma investigação para verificar os motivos pelos quais esse tipo de situação em uma determinada região é tão frequente e tomar ações para revertê-los, como acionar a vigilância em saúde do trabalhador (caso tenha relação com condições de trabalho inadequadas), estudar melhores formas de tratar esse tipo de problema específico, criar modelos pré-definidos de orientação (para uso individual ou em grupo) ou solicitar auxílio de outros profissionais. Além disso, é por meio do registro adequado que a exportação de dados para o Ministério da Saúde se reverte em informações para a população e governo. Os registros feitos erroneamente acabam não sendo considerados e são descartados, como se os profissionais que atuam município não tivessem realizado os procedimentos e isso acaba prejudicando a prestação de serviços dos profissionais de diversas áreas. (ALBRECH, 2018)
Apenas com o registro adequado de procedimentos no sistema é que se pode fazer a recuperação e a análise de um determinado dado. Informações incorretas, além de não contribuírem, podem atrapalhar o planejamento dos serviços, já que essas informações erradas podem ser utilizadas para o desenvolvimento de ações equivocadas. O direcionamento de esforços deve sempre ser feito para aquilo que represente a realidade do serviço, possibilitando aos profissionais gerar um maior benefício à comunidade. (ALBRECH, 2018)
2.3 ADMINISTRAÇÃO MEDICAMENTOSA: DORSO GLÚTEO E DELTÓIDE
Em relação aos locais de administração de medicamentos por via intramuscular, a região deltoidiana por suas características próprias de abrigar vasos e nervos importantes e por seu tamanho e capacidade de absorção só deve ser usada para administrar medicamentos com volume de 1 a 3ml, devendo-se jamais exceder-se a 4ml.
A região vasto lateral da coxa apresenta características propícias para aplicação de no máximo 5ml de volume, desde que observada técnica adequada de aplicação no tocante à localização e angulação da agulha.
A região dorso glútea, apesar de sua extensão e capacidade de absorção de grande volume, a administração não deve exceder a 5ml. Devido a existência de estruturas nervosas e grandes vasos importantes esta via é contra-indicada para aplicação de medicamentos irritantes e lesivos.
A região ventro glútea, apesar de poucoutilizada em nosso meio, apresenta maior segurança na aplicação, além de apresentar capacidade para um grande volume muscular e uma área pouco vascularizada, sem a presença de nervos importantes e grandes vasos. O volume máximo de aplicação é de 5ml.
Em relação às Penicilinas G Benzatina e G Procaína recomenda-se que as mesmas sejam administradas exclusivamente pela via intramuscular profunda. Deve-se atentar para a perfeita homogeneização durante o preparo, variando-se o local de aplicação, no caso de doses repetidas, nas regiões do glúteo e vasto lateral da coxa. Deve-se obrigatoriamente seguir-se as regras para administração de medicamentos, evitando-se vasos sanguíneos, por esta medicação ser passível de provocar lesões neurovasculares, observando-se também reações de dor intensa de caráter insuportável e anafilaxia, neste último caso, sempre ter a mão material para reanimação cardiorrespiratória, quando fora da unidade hospitalar. (PAULO CÉSAR, 2004)
2.4 VACINAÇÃO
As políticas de imunização tornam-se cada vez mais complexas em suas dimensões global e nacional. A cultura da imunização no Brasil, expressa na adesão da população aos programas e na demanda por novas vacinas a serem oferecidas pelo setor público, remonta ao processo de introdução de vacinas e às campanhas de vacinação em massa empreendidas pelo Estado brasileiro. No país, referência para muitos outros na área de Imunização, a vacinação ocupa lugar de destaque entre as ações de Saúde Pública. (MARILISA BERTI, 2018)
Os programas de imunização foram implementados em 1973, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) tem atingido altas coberturas vacinais no Brasil, de grande importância no controle de doenças transmissíveis preveníveis por imunobiológicos.  Com a criação do Sistema Único de Saúde (SUS), o PNI foi reforçado. As campanhas nacionais de vacinação, voltadas para diferentes faixas etárias de acordo com a ocasião, proporcionaram o crescimento da conscientização social a respeito da cultura em saúde. (MARILISA BERTI, 2018)
O Programa Nacional de Imunizações (PNI) foi determinante para o controle bem-sucedido das doenças imunopreveníveis no Brasil. A sua atuação no campo contribuiu para melhorias importantes na situação de saúde da população brasileira. São exemplos: a erradicação da varíola; a eliminação da poliomielite e da febre amarela urbana, da circulação do vírus do sarampo e da rubéola, e também a redução da incidência da difteria, da coqueluche, da meningite causada por diversas situações. Influenzas tipo B, do tétano, da tuberculose em menores de 15 anos de idade, e, mais recentemente, das meningites e pneumonias. A redução da incidência e da mortalidade por doenças imunopreveníveis, especialmente nos primeiros anos de vida, teve notáveis reflexos no aumento da esperança de vida e na redução de hospitalizações. O rol de vacinas ofertadas pelo SUS foi incrementado ao longo do tempo. Atualmente, são disponibilizadas 19 vacinas para mais de 20 doenças. O Calendário Nacional de Vacinação, tal como ocorre nos países desenvolvidos, contempla não apenas as crianças, mas também adolescentes, adultos, idosos, gestantes e povos indígenas. O sucesso do PNI e sua crescente complexidade, entretanto, têm se tornado um obstáculo para a manutenção das coberturas vacinais adequadas. À medida que as pessoas não convivem mais com as mortes e incapacidades causadas pelas doenças imunopreveníveis, passam a não mais perceber o risco que estas doenças representam para a sua própria saúde, para os membros de sua família, e para a comunidade. Nesse cenário, aparecem o medo dos eventos adversos e a circulação de notícias falsas sobre os imunobiológicos, que se sobrepõem ao conhecimento sobre a importância e os benefícios das vacinas. Os movimentos antivacina, embora não sejam muito atuantes no Brasil, estão cada vez mais frequentes e persuasivos, e divulgam informações sem base científica sobre os riscos das vacinas. Ainda, fatores operacionais, como horários restritos de funcionamento das unidades de saúde e o sub-registro das doses aplicadas no Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI), dificultam, respectivamente, o acesso aos imunobiológicos e o monitoramento das metas de vacinação. (CARLA MAGDA, 2019)
2.5 CURATIVOS
O tratamento das feridas cutâneas inclui métodos clínicos e cirúrgicos, sendo o curativo um dos tratamentos clínicos mais frequentemente utilizados. Os métodos terapêuticos compostos por curativos passivos ou com princípios ativos é capaz de auxiliar na reparação do tegumento em diversas situações. Curativos visam a melhorar as condições do leito da ferida, podendo ser, em algumas ocasiões, o próprio tratamento definitivo, mas em muitas situações constituem apenas uma etapa intermediária para o tratamento cirúrgico. A escolha do curativo a ser utilizado deve ser baseada no conhecimento das bases fisiopatológicas da cicatrização e da reparação tecidual, sem nunca esquecer o quadro de saúde do paciente. As feridas são representadas não apenas pela ruptura da pele e do tecido celular subcutâneo, mas também, em alguns casos, por lesões em músculos, tendões e ossos, e podem ser classificadas quanto a complexidade e tempo de existência. Traumatismos, queimaduras, úlceras por pressão, úlceras por hipertensão venosa, feridas em membros inferiores de indivíduos diabéticos e feridas por radioterapia são exemplos de algumas das etiologias de feridas encontradas na prática clínica. Quanto à complexidade, define-se ferida simples como aquela que evolui espontaneamente para a resolução, seguindo os três estágios principais da cicatrização fisiológica: inflamação, proliferação celular e remodelagem tecidual4. Já lesões que acometem áreas extensas e/ou profundas, que necessitam de recursos especiais para sua resolução, têm seu processo de evolução natural alterado e representam ameaça à viabilidade de um membro ou feridas recorrentes que reabram ou necessitem de tratamento mais elaborado, são denominadas feridas complexas. Curativo ou cobertura é definido como um meio terapêutico que consiste na limpeza e aplicação de material sobre uma ferida para sua proteção, absorção e drenagem, com o intuito de melhorar as condições do leito da ferida e auxiliar em sua resolução. Curativos podem ser, em algumas ocasiões, o próprio tratamento definitivo; em outras, apenas uma etapa intermediária para o tratamento cirúrgico. Há no mercado mundial diversos materiais de curativo que podem ser utilizados e ter grandes diferenças positivas nas diferentes etapas de tratamento das feridas, alguns são: higienização, desbridamento, diminuição da população bacteriana, controle do exsudato, estímulo à granulação e proteção da reepitelização. (RAFAEL GALLI, 2012)
2.6 HIGIENE CORPORAL (BANHO DE LEITO)
Banho de leito é um procedimento realizado para pacientes acamados que não possam realizar a sua higiene corporal sozinho, proporcionando conforto na manutenção da higienização corporal. (PAZ et al., (2016)
2.7 HIGIENE DA CAVIDADE ORAL
Tem como objetivo proporcionar higiene e conforto ao paciente, mantendo a saúde da cavidade oral, dos dentes e das gengivas, evitando infecções endógenas aos pacientes acamados. (PAZ et al., (2016) 
2.8 HIGIENE PERINEAL
Higiene perineal é um conjunto de cuidados que deve ter com o corpo para ter melhores condições na manutenção da integridade física do paciente em uso de fraldas, promovendo conforto e bem-estar. (BRASIL, 2019).
2.9 LEITO ABERTO
É o preparo do leito desocupado, aguardando o paciente. (SCIPIECZ et al.,2014).
3.0 LEITO FECHADO
É a arrumação do leito ocupado pelo paciente acamado. (SCIPIECZ et al.,2014)
3.1 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
A administração de medicamentos é um processo que envolve a segurança do paciente, sendo de responsabilidade do profissional de enfermagem.
É necessário que esses profissionais tenham a devida atenção para evitar o erro de medicação.
A prática da administração de medicamentos é uma atividade frequente para a enfermagem, constituindo-se um fator de granderelevância dentro do processo de prevenção e cura. A administração de medicamentos, prática realizada nas instituições hospitalares sob responsabilidade da equipe de enfermagem, deve ser vista por todos os profissionais de saúde envolvidos com a terapia medicamentosa sendo, portanto, apenas uma das etapas do processo de medicação.
 3.2 ELETROCARDIOGRAMA
 O Eletrocardiograma também é chamado de ECG ou eletrocardiografia. É um exame que avalia a atividade elétrica do coração por meio de eletrodos fixados na pele. Através desse exame, é possível detectar o ritmo do coração e o número de batimentos por minuto.
3. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES
3.1 TRIAGEM
No momento de verificação de sinais vitais utilizávamos os seguintes materiais: Estetoscópio, esfigmomanômetro pedestal, termômetro infravermelho e também utilizávamos o estadiômetro para ver a antropometria dos pacientes na triagem.
Para iniciar o processo, chamávamos o paciente pelo nome que era apontado no sistema sus e então direcionávamos o paciente para balança e verificamos seu peso e altura, em seguida iniciava-se o processo verificação de sinais vitais.
Após o término deste processo, encaminhávamos o paciente para sua consulta e o orientávamos nas suas demais dúvidas. Este processo era a escuta inicial. 
Também na triagem fazíamos atendimentos de enfermagem, no qual administrávamos medicações seguindo a prescrição médica. Sempre cuidando para administrar a medição com os 5 certos da medicação.
3.2 REGISTRO DE ENFERMAGEM: SISTEMA SUS
 
Os registros de enfermagem eram geralmente feitos quando administrávamos medicações, realizávamos curativos e até mesmo em processos da triagem, onde anotávamos os parâmetros vitais do paciente e suas queixas.
No sistema anotávamos o motivo do paciente vir até a unidade, o que víamos/fazíamos e após isso o que foi orientado para o paciente. 
3.3 ADMINISTRAÇÃO MEDICAMENTOSA: DORSO GLÚTEO
As administrações de medicamentos como anticoncepcionais, vitaminas, entre outros, eram geralmente feitos na região dorso glútea.
Preparávamos a medicação na bandeja conforme a prescrição e orientávamos o paciente para ir até o local em que ele se sentisse mais confortável, iniciávamos a aplicação da medicação, antes aspirávamos para ver se não estava em algum vaso sanguíneo, fazíamos o curativo e após isso liberávamos o paciente.
 
 3.4 CURATIVOS
Os curativos eram realizados com a presença do orientador.
Realizei curativos simples. Nos curativos simples primeiro realizamos a abertura das bandagens e averiguávamos a extensão da lesão e suas características. Logo em seguida iniciava-se a limpeza do leito da ferida com soro e gases. Para a finalização secávamos a lesão e colocamos novamente gases, após isso o curativo era fechado com ataduras.
 3.5 TESTE RÁPIDO
Auxiliei o enfermeiro nos testes do COVID-19
 3.6 ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS
· Recepção dos pacientes
· Abastecimento das almotolias com álcool e sabonete
· Verificação da data e troca das etiquetas das almotolias
· Lavagem de espéculos.
3.7 HIGIENE CORPORAL (BANHO DE LEITO)
Primeiro passo reunir o material, colocar o paciente em decúbito dorsal, limpar a região facial depois ensaboar e enxaguar e secar as partes do corpo cabeça, tronco e membros superiores, abdômen, membros inferiores e por último a partes genitais, trocar a água quantas vezes necessário, higienizar o couro cabeludo, vestir a roupa do paciente deixando confortável.
3.8 HIGIENE DA CAVIDADE ORAL
Reunir o material, colocar o paciente em posição confortável, com a cabeceira elevada. Em caso de pacientes inconscientes, colocá-los em decúbito dorsal colocar a toalha na parte superior do tórax e pescoço do paciente, limpar toda a boca do paciente usando o material próprio pasta escova de dentes em pacientes sem condições motora é realizado a torunda com palito e gases. Utilizar bacia ou cuba rim para o paciente "bochechar", se possível, limpar a língua e enxugar os lábios.
3.9 HIGIENE PERINEAL
Reunir o material, lavar as mãos, colocar as luvas, posicionar o paciente em decúbito dorsal, expor somente a região genital e abrir a fralda suja. Se houver fezes, usar papel higiênico ou lenços umedecidos para retirar o excesso. Limpar a região genital com compressas e/ou lenços umedecidos da região genital em direção ao ânus, na mulher, afastar os grandes lábios com uma mão e limpar a região púbica para anal, ou seja, sempre da frente para trás. No homem, fazer a higiene da ponta para a base do pênis e puxar o prepúcio para trás, fazendo a limpeza com movimentos circulares, depois retornar o prepúcio e lavar a bolsa escrotal. Fazer a higiene usando pano úmido torcido, sempre da parte mais limpa para a mais suja. Enxaguar bem a região secar bem as partes limpas com toalha principalmente as dobras. Lateralizar a pessoa idosa para um dos lados da cama. Realizar a higiene e a secagem, retirando as fezes se houver. Retirar a fralda suja. Posicionar a fralda limpa, aberta e centralizada junto com o lençol, esticar muito bem a fralda e a roupa de cama.
4.0 MUDANÇA DE DECÚBITO
Realizado a troca de posicionamento em posição dorsal lateral direito e lateral esquerdo nos pacientes acamados sem condições motoras a fim de evitar possíveis lesões por pressão proporcionando conforto e bem esta.
4.1 PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA
Com a higienização das mãos, começo a organizar a bandeja com todos materiais a serem utilizados no procedimento, clorexidina alcoólica 0,5% ou álcool à 70%, na ausência de clorexidina alcoólica; algodão, cateter intravenoso periférico sobre agulha apropriado ao calibre da veia e rede venosa do paciente. O cateter na veia com a mão dominante com o bisel da agulha voltado para cima, em ângulo de 30º, 1cm abaixo do local da punção. Após a verificação do refluxo sanguíneo, pedir para o paciente abrir a mão, introduzir delicadamente o corpo do cateter e retirar o mandril (cateter sobre agulha). Soltar o garrote.
4.2 ELETROCARDIOGRAMA
O paciente deve estar deitado e os eletrodos são posicionados no peito, nos punhos e nos tornozelos. Os equipamentos colocados no peito devem estar nas posições de V1 a V6, formando o plano horizontal para o registro da atividade elétrica do coração. O ECG dura de 5 a 15 minutos para ser concluído. Pedir para o paciente tirar adornos para que o exame seja realizado com sucesso sem intervenções dos mesmos. Colocar gel nas perinhas e nos eletrodos, e fui colocando um a um no peito do paciente. Ligar o aparelho e aguardar o resultado.
4. CONCLUSÃO
A atuação no campo era bem objetiva e rotineira. Aprendemos muito em como verificar sinais e realizar curativos com as práticas de higienização correta, punção venosa e administração de medicação IV, IM, subcutânea e oral. Acreditamos que o mais importante que aprendemos foi escutar, observar, analisar cada situação e cada paciente em sua menor característica. São coisas que muitas vezes acabam perdidas e não dadas a devida importância.
Acredito que o método para enfrentar certas situações depende do modo de como observamos e a analisamos primeiro. O acolhimento de ouvir o que o paciente diz é crucial para o desenvolvimento da assistência de enfermagem e é nosso dever levar isso em consideração sempre nas diversas situações que enfrentamos. As experiências neste campo de estágio devemos levar como aprendizado para nossa vida profissional. 
Este campo de estágio serviu como exemplo para se compreender melhor a como funciona uma Unidade de Saúde Básica e a UPA e se ter parâmetros de cuidados corretos para com a comunidade local, orientando adultos, adolescentes e idosos da melhor forma o possível. Estar em contato direto com pessoas de início pode ser complicado, mas conforme atendemos aos usuários e prestamos cuidados de enfermagem, as situações que antes eram assustadoras, se tornam mais corriqueiras, simples e tranquilas de se enfrentar. Ao lidar diretamente com este campo podemos observar o quão diferente é a atuação da enfermagem em certos campos, pois a enfermagem que atua em uma unidade de saúde básica possuicaracterísticas que podem ser positivas e negativas. Entre as características positivas estão a possibilidade de protagonismo da enfermagem na orientação e atendimento ao paciente do início ao fim. Entre os pontos negativos são a falta de preparo de alguns profissionais em atuar com dedicação, atenção e educação para com os usuários. Acredito que muitos destes funcionários se acomodam com a situação em que se encontram e não atuam como profissionais de enfermagem devidamente.
A enfermagem é grande, mas ainda tem muito a se aperfeiçoar para ser exemplar, e isso cabe a nós, futuros profissionais, prestar um atendimento mais humanizado, dedicado e cuidadoso, para que assim a nossa profissão fique mais em evidência por acontecimentos positivos e não negativos.
ANEXOS
UBS Morada do Vale I
UPA Abílio Alves dos Santos
REFERÊNCIAS
· Teixeira Chagas, Cristiane, et al.  Aferição de sinais vitais: Um indicador do cuidado seguro em idosos, Florianopolis,24 de dezembro de 2015. 
 https://www.scielo.br/j/tce/a/c7Z8Jf3MMJxRcVd9xchrMNP/?format=pdf&lang=pt 
· Sidney Costa Santos, Silvana, et al.  Elaboração de prontuário do residente em uma instituição de longa permanência, cidade de publicação,13 de janeiro de 2011. 
https://www.scielo.br/j/ape/a/ZMRFhYHWJjPyd3yTXSF37Vy/?lang=pt 
· Andressa Albrech, Sarah Simon, etc al. MANUAL DE REGISTROS EM SAÚDE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA, Florianópolis, junho de 2018. 
https://www.pmf.sc.gov.br/arquivos/arquivos/pdf/28_06_2018_12.15.43.e94b38ab7a114f99ae8bf7a21bf83877.pdf 
· Marilisa Berti, Camila Nascimento, et al. COBERTURA VACINAL E UTILIZAÇÃO DO SUS PARA VACINAÇÃO, São Paulo, Janeiro de 2018. 
https://www.scielo.br/j/ress/a/cX3zHbLB3czjKd9b44NJWfC/?lang=pt
· Paulo César Azevedo, LOCAIS PARA ADMINISTRAÇÃO POR VIA INTRAMUSCULAR, Brasília, agosto de 2004. Disponível em:
https://www.coren-df.gov.br/site/parecer-tecnico-coren-df-122001/ 
· Rafael Galli, Marcus Castro, et al. SISTEMATIZAÇÃO DE CURATIVOS PARA O TRATAMENTO CLÍNICO SE FERIDAS, São Paulo, Janeiro de 2012.
https://www.scielo.br/j/rbcp/a/mhg3d6bTNrg3ZgS9MYBLsCD/?lang=pt

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