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PEELING QUÍMICO SUPERFICIAL NA ESTÉTICA
Sex, 25 de Janeiro de 2013 22:33
 Realizados com ativos em baixas concentrações, os Peelings Químicos Suaves são os mais
indicados para serem manipulados e aplicados por esteticistas porque não apresentam riscos
de lesões.
 O cirurgião plástico Rômulo Mêne considera que o profissional de estética é um integrante
importante das equipes de dermatologia ou cirurgia plástica. Ele dá suporte na realização de
procedimentos cutâneos mais simples como peelings superficiais.
 
 
 Conforme o especilista, esteticistas só devem realizar procedimentos que não removam a
epiderme além do estrato córneo superficial (composto por células chamadas corneócitos). E
mais, os peelings químicos devem ser realizados por esteticistas em concentrações
específicas.
 Eles não oferecem riscos porque causam apenas descamação suave, diz o Dr. Mêne.
Segundo o médico, o mais difícil é indicar o peeling adequado ao estado da pele. O número de
sessões depende do tipo de peeling ou das alterações da pele. 
 Em geral, os ácidos com pH entre 3,8 e 4,2 são mais adequados, pois têm biodisponibilidade
na pele. Além de hidratar, eles possuem leve ação queratolítica. 
 Peelings superficiais em série, realizados com pequenos intervalos de tempo, melhoram a
textura, clareiam as manchas, amenizam as rugas finas e estimulam a renovação do colágeno.
 O Peeling Químico Superficial  age na epiderme, embora exerça parte de sua atividade na
derme superficial ou papilar, através da ação da esponja que necessita estar em contato com a
membrana basal.
 A descamação estimula a produção de colágeno e queratina, elementos que possuímos no
organismo,  estimulando  a vasodilatação e renovando a epiderme que desprende células
mortas da capa córnea- os corneócitos.
 A década de 90 produziu  medicamentos mais modernos, que somados aos produto mais
antigos, fizeram o peeling ser o segundo método mais usado em cosmética média.
INDICAÇÕES E BENEFÍCIOS
 Os peelings superficiais são próprios para o tratamento de certas ciatrizes de acne,
fotoenvelhecimento e rugas finas. Eles também podem ser coadjuvantes  na despigmentação e
no tratamento da hiperqueratinização (tendência à aspereza).
 São indicados ainda para preparar a pele antes da aplicação, da aplicação de lazer para
combater a hiperpigmentação pós-inflamatória, queratoses, sardas (efélides), etc.
 Peles muito sensíveis ou queimadas de sol, que apresentam ferimentos ou infecções, não
podem ser submetidas ao peeling.
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PEELING QUÍMICO SUPERFICIAL NA ESTÉTICA
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 Entre os resultados oferecidos estão:
- Melhoria da textura e da uniformidade cutâneas;
- Clareamento;
- Maior equilibrio do manto hidrolipídico;
- Melhor controle da olesidade;
- Renovação celular e 
- Consequente atenuação das marcas de expressão.
CUIDADOS  FUNDAMENTAIS:
 É importante que o paciente não se exponha ao sol sem porteção durante e após o
procedimento, uma vez que os ácidos deixam a epiderme mais fina e sensível aos danos
solares.
 O Sol potencializa a ação dos ácidos provoca manchas e irritações diversas ou aumenta a
vermelhidão da pele. É indicado o uso de FPS 30 várias vezes ao dia.
 Depois do Peeling Superficial é normal que a pele apresente vermelhidão suave, sensação de
ardor, ressecamendto, repuxamento e leve descamação.
AVALIAÇÃO CUIDADOSA É ESSENCIAL:
 Antes de indicar o tipo de peeling é preciso uma valiação precisa das reais necessidades
cutâneas para evitar efeitos indesejáveis como Hiperpigmentação e Frosting (aspécto
esbranquiçado que indica a denaturação das proteínas da pele).
 O Dr. Rômulo Mêne considera que peles com melasma, negras e asiáticas exigem protocolos
de tratamento estético bem rigorosos.
 As Esteticistas podem adotar diferentes combinações de ativos para alcaçar os resultados
desejados. Substâncias como Ácido Glicólico,  Vitamina C e ácido de Sementes de Flores ou
Marinhos e Ácidos de Frutas com até 10% de concentração, ou ácido salicílico a 2% nas peles
oleosas.
 Para o Dr. Rômulo Mêne, o Ácido Glicólico é uma opção segura e eficaz, que  desloca com
precisão o estrato córneo superficial, sem agredir a pele.   
 "Ele age sobre a filagrina, substância que une os corneócitos  para evitar a penetração de
agentes externos no interior  da pele. Além disso, impede a perda de água. O ácido deve ser
retirado ao primeiro sinal de ardência, entre 1 a 3 minutos, para que a renovação da cútis se dê
sem ferimentos".
PEELINGS EM SEQUÊNCIA:
 É indicado a aplicação em série de ácidos, com intervalos de 7 a 15 dias entre uma e outra
sessão, para tratar marcas de acne, combater o fotoenvelhecimento e amenizar a
hiperpigmentação. Os Peelings superficiais em série, nos quais se usam ativos diferentes,
aceleram o processo de renovação cutânea e estimulam a produção de colágeno. Indica-se ao
menos 6 sessões.
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PEELING QUÍMICO SUPERFICIAL NA ESTÉTICA
Sex, 25 de Janeiro de 2013 22:33
 Entre as vantagens estâo a ausência de ardência e o não-comprometimento da rotina diária,
pois a descamação é discreta. Esta técnica equivale a um peeling químico superficial.
 ATIVOS QUE PODEM SER UTILIZADOS NOS PEELINGS EM SÉRIE:
 ÁCIDO RETINÓICO-  Para fotoenvelhecimento, acne, manchas e alterações da superfície da
pele. O profissional de estética  poderá aplicá-lo em consultório médico e com orientação do
dermatologista. As concentrações variam de 1 a 5%.
 Durante o Congresso, o Dermatologista norte-americano Dr. Albert Kligman revelou que em
1963 tentou criar o ácido retinóico a partir da vitamina A ácida e não teve sucesso. Porém, não
tinha dúvidas de que atingiria o seu objetivo. E efetivamente há 19 anos sua pesquisa teve
êxito e sua descoberta mostrou-se tão importante que hoje já podem se usados, coma as mais
diversas finalidades, cerca de 2000 retinódes.
 "Quanto mais estudamos o Ácido retinóico, descobrimos um maior número de aplicações para
substância. Na verdade, pode ser empregado  no tratamento de quase todos os problemas
ligados à pele. Seus efeitos biológicos são inúmeros, dese o combate à acne, como na
quimioterapia. 
 Foram minhas próprias pacientes que me apontaram o uso do ácido retinóico, como terapia
anti-envelhecimento", comenta o Dr. Kligman.
ÁCIDO GLOCÓLICO- É um tipo de alfahidroxiácido, encontrado na cana-de açucar. Ácidos
desse grupo: 
- LÁCTICO, contido no leite;
- MÁLICO, nas frutas ácidas;
- TARTÁRICO, nas  uvas.
 Esses ácidos podem ser aplicados como peelings sequênciais(4 a 6 sess). Melhora a textura
da pele, atenua rugas, atua como coadjuvante para as substâncias despigmentantes e melhora
peles hipercrômicas.
 As concentrações mais usadas por profissionais de estética têm maior ou menor atuação
frente ao pH do produto: se o ácido glicólico for usado a uma concentração de 10% com pH 2,
teremos uma biodisponibilidade (permeabilidade) do ácido na pele de 100%, se o pH for de 3,8
ou 4,2 a biodisponibilidade será de 35%, porque falamos de um pH mais próximo da  pele. Ao
invés de penetrar 10% ele penetrará 3,5%.
 RESORCINA- Ou Resorcinol é um derivado fenólico que pode ser associado ao ácido
salicílico (queratolítico) e ao ácido láctico em peelings superficiais. Juntos cusam a ruptura de
ligações de corneócitos e consequente descamação. Em cabine de estética, a concentração
em cosméticos é de até 2%.
ÁCIDO MANDÉLICO- Extraído da amêndoa amarga, seu poder antisséptico o diferencia dos
outros alfa-hidroxiácidos. O uso tópico do ácido mandélico tem atividade
cosmético-farmacêutica e poder anti-bacteriano.
 O Tratamento com Ácido Mandélico a 20% é menos agressivo, de melhor tolerância e produz
resultados lentos, porém ótimos e seguros. A recuperação é rápida e os riscos de
complicações quase nulos. Ele também pode ser aplicado em qualquer época do ano.
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 Por todos esse fatores, é uma alterantiva de peeling para todos os tipos de pele. No Brasil, o
ácido mandélico só é liberado a 10%.
ÁCIDO SALICÍLICO- Empregado como agente queratolítico,em concentrações de 3 a 5%.
Ação antifúngica suave quando associado ao ácido benzóico. Para tratar acne e outras
patologias onde há hiperqueratose, em concentrações que variam de 2 a 10%.
 Este ácido está sendo muito utilizado com o enfoque de tratamento no envelhecimento
cutâneo e aplicado em cabine.
 Desde que foi descoberto em 1860, este ácido sempre esteve presente no arsenal terapêutico
por  suas múltiplas aplicações. Recentemente, descobriu-se que além de suas propriedades
queratolíticas, comedolíticas, anti-inflamatórias, anti-sépticas, fotoprotetoras e adstringentes,
possuía ação importante no tratamento da pele danificada ou fotoenvelhecida.
 O Dr Albert Kligman (Dermatologista) confirma que o "ácido salicílico é efetivo na redução das
rugas finas e linhas, além de melhorar a textura da pele, pois atua como exfoliante epidérmico.
 São muitas as opções para a realização de peelings na cabine de estética. Além, de manter a
pele viçosa e livre de manchas eles causam uma descamação discreta e por isso não alteram
a rotina diária.
CONSULTORES: DR Rômulo Mêne (Cirurgião Plástico)
 Dr Albert Kligman (Dermatologista)
 FONTES:  REPORTAGEM  DA REVISTA NOUVELLES ESTHETIQUES
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