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Visagismo do Corte
      
                                              
                                    "Edgar Fontes"
                              “Visagismo do Corte” 
Estudo do Visagismo.
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"POSTAGENS mais ANTIGAS"
no rodapé desta página 
  
O estudo do visagismo serve primordialmente para conscientizar os clientes, daquilo  
que é ou não adequado para atingir seus objetivos, e o que é esteticamente agradável. 
Ao falarmos primeiro na intenção antes da solução visual, torna-se mais fácil entender. 
Nunca pergunte ao seu cliente, qual seria a imagem que ele gostaria espelhar, em lugar
disso pergunte-lhe, que sentimentos ele gostaria de expressar ao mundo através dela.
Uma imagem bonita dependendo do momento, pode ser totalmente inadequada. 
Diversas pesquisas têm mostrado, que um grande maioria das mulheres,costumam 
associar, atração e beleza com a sensualidade, isso porque a mídia prioriza esse tipo
de imagem, mulheres belas e sensuais são mostradas como um sub-produto para torna-
las o ponto de atração masculino e até feminino no mundo todo, com enfase no Brasil, 
este tipo de propaganda tem como objetivo á venda do produto principal ;
Vejamos alguns exemplos que assistimos diariamente: 
Em primeiro lugar as atrizes mais novas do elenco principal das novelas, podem repara 
que as mesmas são mostradas sempre com roupas insinuantes e posicionamentos com 
apelos sensuais, e em segundo lugar estão sem sombra de duvidas as mulheres objetos 
dos comerciais de cervejas, expõem os corpos semi nus, impondo até moda, tudo com 
um único objetivo, chamar a atenção para a marca da cerveja)Clientes não costumam 
se questionar, se aquela imagem sensual que ela deseja ter é adequada para ser usada 
no dia a dia, tanto no ambiente do seu lar quanto na rotina daquelas que trabalham fora.
O posicionamento do profissional visagista diante do cliente deve ser, auxiliá-lo a definir 
sua intenção, precisa interpretar o que a pessoas deseja e mostrar os passos que deverão 
seguir para conquistar o objetivo, ele não pode, nem deve interferir de forma alguma na 
decisão do cliente, ela é pessoal.  
A verdadeira função do visagista é fornecer as informações necessárias para que o cliente tome
conhecimento das suas qualidades e características, conscientizá-lo sobre os diversos aspectos
que envolvem a sua imagem, o que valorizaria, o que deixa normal, ou desvaloriza o visual.
Somente o cliente pode tomar a decisão final, muitas vezes nem mesmo sabe qual são os 
verdadeiros motivos que o levam a escolha, isso pode acontecer pois sem perceber, ele fez uso 
de diversos aspectos de seu temperamento e de sua personalidade, alguns gatilhos da nossa 
percepção são disparados conforme as diversas situações que enfrentamos no dia a dia, e eles 
provocaram uma serie de reações como por exemplo quando precisa ressaltar ou diminuir 
aspectos próprios ou de ouras pessoas, conforme a necessidade do momento, isso pode 
acontecer de forma consciente ou inconscientemente, porém estudos indicam que no fundo 
a pessoa sabe, mesmo que não admita. Por esta indiscutível razão dizemos: 
                                                     
Cada cliente conhece suas necessidades, suas dificuldades, suas prioridades, seus valores o 
estilo de vida, cabe ao profissional interpretar e emitir sua opinião.
Todos estes pontos são extremamente importantes, por isso precisam ser sempre respeitados.
Cabe ao visagista definir uma solução real que venha traduzir á intenção do cliente, adequando
à imagem que o cliente almejava, com a imagem que melhor combina, assim agradar aqueles
que olharem e ainda agradar o próprio cliente, só deveremos realizar o trabalho após o cliente
ter entendido todos os detalhes e consentir sua realização conscientemente. 
O visagista não poderá esquecer nem por um instante que esta trabalhando com a imagem do 
cliente,e é ele o cliente quem vai definir sua identidade, é ele quem vai conviver com o reflexo 
no espelho,assim a responsabilidade também precisa ser única e tão somente dele.             
O objetivo é conseguir definir de forma clara aquilo que o nosso cliente deseja expressar aos 
outros através da sua imagem, na maioria das vezes sem saber como expressar se, por isso 
o visagismo é uma das técnicas que tornam-se imprescindíveis e necessárias. 
As tendências indicam como a sociedade passa continuamente por diversas transformações, 
podemos dizer que isso  deve-se em grande parte, ao fato das continuas mudanças dos 
princípios e valores da sociedade, que culminam sendo expressados pela população local 
nas formas mais variadas, e uma delas é A MODA. 
Vamos deixar registrado aos alunos que: Uma das coisas mais importante é a identificação dos 
aspectos, e tendências que se encaixam nos valores, no princípio, no modo de pensar e de agir 
do cliente, por isso, encontramos inúmeras expressões. Lembre-se sempre quando o cliente 
conhece suas características, ele sabe que na maior parte das vezes os modismos não se 
adequam com a sua pessoa e nem com a sua personalidade.
A verdadeira beleza só pode ser criada quando conseguimos expressar através do nosso 
trabalho as qualidades autênticas do nosso cliente com harmonia estética adequada.
O visagista é o autor, más não necessariamente tem de ser e executor da obra, ele 
pode ser tranquilamente o arquiteto da obra, ele faz as pesquisa, os planos, os cálculos 
e deixa tudo pronto para que os construtores executem a obra, certamente ele vai se 
certificar para que as pessoas que vão trabalhar com ele, conheçam a área pratica do 
trabalho, serão entregues apenas quando a autor entender que o profissional tem 
conhecimento suficiente para continuar a obra que ele criou, quem for realizar o trabalho 
deverá ter estudado e adquirido o conhecimento.
Em primeiro lugar precisa dominar os fundamentos da linguagem visual, porque necessita
saber o que os elementos visuais expressam "linhas, formas e cores" e os princípios 
de harmonia e estética. Precisa também saber usar esse conhecimento para reconhecer 
nas formas, linhas e cores, no rosto e na imagem as características individuais, e saber 
interpretá-las para poder ler o temperamento e o que a imagem expressa e, depois, precisa 
saber como usar essa linguagem para traduzir essa intenção numa imagem. 
Além disso, precisa adquirir conhecimentos sobre os temperamentos, as personalidade e as
identidade,além noções de antropologia e da história da imagem pessoal.
Precisa dominar um método para fazer a consultoria e definir a intenção. 
Finalmente, precisa mudar atitudes, pois de um artesão, ou técnico, vai transformar-se num 
artista, libertar-se de padrões e dedicar-se a trabalhar criativamente, com todo cliente.
Uma ampla análise ajuda o visagista a identificar o formato do rosto, dos olhos, tamanho
da boca e nariz e a partir daí apresentar o melhor tipo de corte. 
Por exemplo, pessoas com rosto oval devem evitar linhas ovaladas, já rostos quadrados 
são valorizados com formas retangulares com assimetria e formas triangulares. 
Corte com linhas quadradas e arredondadas não são indicados para rostos redondos.
O triangular não combina com linhas retangulares largas, mas ficam ótimos com linhas
 retangulares longas e levemente ovaladas, côncavo. Apesar de serem as mulheres 
que lideram o ranking de procura pelo Visagismo, a técnica também se aplica aos homens. 
Barba, cavanhaque, costeleta curta, longa, enfim, o visagista faz a leitura e propõe a 
mudança no visual e, respeitando a personalidade e características individuais, o profissional
tem condições de encontrar e destacar uma personagem para a pessoa.
Cada pessoa tem um tipo de beleza que pode ser Sangüínea, Colérica, Melancólica e Fleumática. 
Cada tipo tem suas características próprias e que “falam” muito sobre o indivíduo. Por exemplo,
pessoas com beleza sangüínea tendem a serem dinâmicas, festivas e motivadoras, mas têm 
dificuldade de se concentrar. A beleza colérica expressa atitude e está ligada a pessoas 
fortes e decididas, líderese corajosas, só precisam controlar a impaciência e intolerância.
A beleza melancólica denota sensibilidade e elegância. 
Estas pessoas são sofisticadas, organizadas, charmosas e refinadas, mas têm que conviver
com a ansiedade característica da beleza melancólica. Já os donos da beleza fleumática
são serenos, adaptáveis e espiritualizados. Transmitem segurança e paz, são amigáveis
e pacientes, porém o excesso de comodismo os torna desinteressados, mas têm carinho
para dar e vender. Identificando o perfil e tipo de beleza de cada pessoa, fica fácil não errar 
na escolha do corte e cor do cabelo. Por isto, muita atenção, pois a tua imagem está 
sempre falando sobre você. Reconhecendo a beleza de cada idade, podemos transmitir 
o reflexo interior e satisfação pessoal com cada fase da vida.
                                            Noções básicas do Visagismo
Classificação das Formas do Rosto: Para classificar as diferentes formas de rostos, usa-se 
como base as formas geométricas. Os formatos existentes mais encontrados são:
Redondo
Oval                                                                 Formatos  
Periforme                                                        Arredondados
Quadrado
Retangular                                                       Formatos
Triangular                                                        Angulados
 2 . Classificação do Formato dos Cortes  Com a mesma técnica que classificamos 
as formas dos rostos, classificamos também as formas dos cortes de cabelo. 
Todos os formatos dos cortes encaixam-se em uma das formas geométricas.
3 . Classificação dos Detalhes Chamamos detalhes, os traços físicos e fisionômicos de 
cada pessoa. A observação atenta, clara e meticulosa de cada um deles será de 
vital importância para atingirmos o objetivo. 
                               
Os pontos principais a serem observados são:
A – Formato do rosto
B – Estrutura, quantidade, formato e cor capilar
C – Altura e largura da testa, tamanho dos olhos e das maçãs do rosto.
D – Tamanho do nariz, da boca, das orelhas e da mandíbula.
E – Altura corporal, altura do pescoço, tamanho dos ombros e peso corporal
Agora que conhecemos cada um dos detalhes, poderemos atingir com praticidade e facilidade 
 o diagnóstico personalizado que confirmará ou não a viabilidade de realizar um ou outro 
trabalho. Todo profissional pode realizar um trabalho bem executado, porém, corre o risco de 
a sua escolha não combinar com perfil do cliente, utilizando este sistema. A possibilidade 
de isso ocorrer é mínima.  Para facilitar a organização dos detalhes a serem observados, 
criamos um sistema de planilhas que serviram de base para criar a linha do corte ideal.
 Estes passos fazem parte do estudo que vamos realizar de forma personalizada para cada cliente.
                               
                                      Classificação das Regiões da Cabeça 
                               
                            Figura 1 = 1- Frontal, 2- Lateral, 3- Coroa (Ponte), 4- Nuca
Para melhor identificar as regiões da cabeça usaremos a figura acima, riscando uma grade para 
dividi-la em quatro partes, numerando e nomeando cada uma delas, ficara mais fácil distingui-las
Nº 1-Frontal, ligada ao Ponto C, perceba que ele, assim como os outros Pontos, são formados 
por quatro itens, nosso trabalho como visagista é reparar nas peculiaridades de cada item e anotar 
uma das três opções de respostas, conforme o conjunto dessas respostas obtidas de cada item, 
nós fornecerá a orientação de quais são os melhores comprimentos a serem deixados naquela região.
Vamos simular uma situação e utilizá-la como exemplo reparemos novamente no ponto Nº 1,
os itens mais relevantessão a Altura e Largura da Testa, estes dois itens são os principais
responsáveis na hora do profissional tomar a decisão de corta a franja, os outros dois itens
que integram o quarteto do ponto C são: tamanho dos olhos e das maças do rosto,
estes por sua vez também são importantes, mais nem tanto quanto.
Confiramos o seguinte exemplo: Se o nosso cliente tem uma testa alta e larga, certamente   
teremos de cobrir-la, e para isso torna-se obrigatório criar uma franja. 
fundamentada num fato simples, precisamos dissimular o tamanho da testa 
Para isso acontecer precisamos levar sombra a região para diminuir o efeito da luminosidade, 
isto porque esse brilho extra, termina chamando a atenção do olhar das pessoas para aquela 
área, e neste caso certamente ninguém quer atrair este tipo de olhares com ar critico. 
Mesmo que este ponto também abrange o tamanho dos olhos e as maçãs do rosto, 
não podemos esquecer-nós deles.
Em segundo lugar podemos dizer que excesso de luz pode piorar uma situação muito delicada, 
em casos de olheiras por exemplo, pode ter certeza que por menor que sejam, vai aparecer ainda 
mais, a imagem que as pessoas terão é de serem profundas, ainda podemos confirmar que 
as marcas de expressão próximo dos olhos ficaram muito mais visíveis aparecendo na maioria das 
vezes serem mais fundas do que realmente são, sem franja elas ganharão um destaque maior.
Ficarão semelhante, ao famoso pé de galinha, aquela marca tripla que fica no lado externo do olho,
mesmo sendo marcas suaves e tênues,terminarão parecendo ser mais profundas, o simples fato de
deixar a testa descoberta acabará aparentando ter sofrido um envelhecimento;no estudo do visagismo
é recomendado criar uma franja com o intuito de levar sombra naquela região, isto é feito para evitar 
este tipo de contratempo, com certeza essa mudança deixará o cliente satisfeito e seguro em relação
ao trabalho por nós realizado, ele certamente ficará convencido do nosso alto nível de conhecimento.
Contrariando alguns aspectos da teoria do excelente mestre mundial em visagismo Philip Hallawell,
quando expõem sua posição sobre as franjas, ao dizer que se ela cobrir a região do intelecto poderá 
diminuir a credibilidade daquelas pessoas que tem nessa região seu ponto mais forte, condicionando 
a maioria dos que se encaixam nesta peculiaridade, e são ligados a funções onde a cultura e o 
intelecto é sua principal condição, a assumir suas testas descobertas mesmo que sejam enormes, 
tudo para aumentar a credibilidade profissional.
O pensamento humano é tão complexo que muitas vezes nós faz acreditar piamente em idéias que 
criamos na nossa imaginação, chegando ao ponto de falar delas com tanta certeza, que terminamos
transformando-as numa verdade absoluta e imutável, chegamos a expor estas idéias com tanta 
convicção e veracidade que terminamos esquecendo-nos totalmente que é fruto da nossa imaginação, 
por isso criamos uma confiança absoluta que é real, daí continuamos insistindo na divulgação desses
conceitos no intuito de ampliar o conhecimento daquelas pessoas interessadas nele, chegamos a tal 
ponto, que procuramos estar em continuo aperfeiçoamento, chegando aos limiares das possibilidades.
Porém o resultado dessa questão toda é que no final terá de passar por uma divisão natural, por um
lado temos o conhecimento Teórico, e pelo outro teremos o Prático, e eis aí que se o conhecimento
teórico não sobreviver por inteiro ao prático, lamentavelmente perderá sua condição de uso e dificilmente
será colocado na prática diária do profissional.
Esta colocação deve-se ao fato de esclarecer que nem todo conhecimento que chega á nossas mãos 
é cem por cento verdadeiros ou falsos, cabe ao estudante colocá-lo em prática e testar a viabilidade
no uso profissional.Nossa posição é contrária a colocação do visagista P. Hallawell ao afirmar que por
causa da existência, tamanho e modelo de uma franja, pode aumentar ou diminuir a credibilidade 
de um profissional ligado a área intelectual diante dos seus clientes.
Da mesma forma queremos deixar registrado e até exaltar a sua teoria da forças das líneas, quando
projetadas na hora de escolher o formato do corte a ser realizado numa franja, neste ponto ele 
apresenta aos profissionais da beleza um novo conceito totalmente inovador e revelador das novas
possibilidadesde beleza
Região
Nº 1 Frontal             Ligada a Testa, Olhos e Maçãs do Rosto
Nº 2 Lateral :           Ligada a letra D da tabela corresponde a o centro do rosto
Nº 3 Coroa (Ponte): Esta é a ponte que une os comprimentos dos cabelos deixados no corte
                             da região Nº 1, com os comprimentos deixados na região Nº 4.
Nº 4 Nuca :            Esta é das região que diferencia a imagem dando a ilusão de diminuir 
                            o peso e a altura da cliente
	
	REGIÃO
	               PLANILHAS EXPLICATIVAS
	A
	
	Formato do Rosto
	Conforme Formas Geométricas
	B
	
	Estrutura Capilar
Formato Capilar
Quantidade Capilar
Cor Capilar
	Grosso/normal/liso
Ondulado/liso/crespo
Muito/normal/pouco
Claro/Médio/Escuro
	C
	1
	Altura da Testa
Largura da Testa
Tamanhos dos Olhos
Tamanho Maçãs Rosto
	Alta/normal/baixa
Larga/normal/estreita
Grandes/normais/pequenos
Salientes/normais/afundadas
	D
	2
	Tamanho do nariz
Tamanho da boca
Tamanho das orelhas
Tamanho da Mandíbula
	Grande/normal/pequeno
Grande/normal/pequeno
Grande/normal/pequeno
Grande/normal/pequeno
	 E
	4
	Altura corporal
Altura pescoço
Tamanho dos ombros
Peso corporal
	Alta/normal/baixa
Alto/normal/baixo
Largo/normal/Estreito
Acima/normal/abaixo
	PLANILHA INDICATIVA
	A
	 Saber diferenciar o formato dos rostos dá a opção para determinar, 
se há ou não, a condição de realizar o corte do cabelo, conforme o formato adequado para o mesmo
	B
	Esta opção determina a possibilidade de poder ou não realizar o formato 
do corte obtido através do resultado alcançado no estudo do visagismo.
	C
	Esta opção determina quais serão possíveis comprimentos a serem deixados no alto da cabeça e, principalmente, na possibilidade de criar ou não uma franja. (Região 1)
	D
	Esta opção determina os diferentes comprimentos que deverão ser deixados nas laterais da cabeça, estes serão definidos conforme o resultado do estudo do visagismo. (Região 2)
	E
	Esta opção determina os diferentes comprimentos que deverão ser deixados na região da nuca, definidos através do visagismo, permitindo um corte mais ou menos curto. (Região 4)
Na figura N 1 podemos perceber em destaque a região Nº 3, ela tem um significado diferenciado 
em relação das outras, pois na verdade ela é uma ponte que une os comprimentos dos cabelos
deixados na região Nº 1 com os da região Nº 4. 
Por isso não existe um ponto especifico para criar um corte nesta região, o comprimento dela vai 
de acordo com a sequencia das líneas, já que a harmonia obriga a seguir o padrão traçado, 
definido pelo resultado final do estudo do visagismo.
A continuação, vamos rever a região Nº 1-Frontal, ligada ao Ponto C, perceba que ele, 
assim como os outros Pontos, são formados por quatro itens, nosso trabalho como 
visagista é reparar nas peculiaridades de cada item e anotar uma das três opções de 
respostas, conforme o conjunto dessas respostas obtidas de cada item, nós fornecerá 
a orientação de quais são os melhores comprimentos a serem deixados naquela região. 
Vamos simular uma situação e utilizá-la como exemplo, reparemos novamente no ponto 
Nº 1, os itens mais relevantes são a Altura e Largura da Testa, estes dois itens são os 
principais responsáveis na hora do profissional tomar a decisão de cortar ou não uma franja, 
os outros dois itens que integram o quarteto do ponto C são: tamanho dos olhos e das 
maçãs do rosto, estes por sua vez também são importantes, mais nem tanto quanto. 
Confiramos o seguinte exemplo: Se o nosso cliente tem uma testa alta e larga, certamente 
teremos de cobrir la, e para isso torna-se obrigatório criar uma franja, esta ideia é 
fundamentada num fato simples, precisamos dissimular o tamanho da testa, para isso
acontecer precisamos levar sombra a região para diminuir o efeito da luminosidade, isto 
porque esse brilho extra, termina chamando a atenção do olhar das pessoas para aquela 
área, e neste caso certamente ninguém quer atrair este tipo de olhares com ar critico. 
Mesmo que este ponto também abrange o tamanho dos olhos e as maçãs do rosto, 
não podemos esquecer-nós deles.
Em segundo lugar podemos dizer que excesso de luz pode piorar uma situação muito delicada, 
em casos de olheiras por exemplo, pode ter certeza que por menor que sejam, vai aparecer 
ainda mais, a imagem que as pessoas terão é de serem profundas, ainda podemos confirmar 
que as marcas de expressão próximo dos olhos ficaram muito mais visíveis, parecendo na maioria 
das vezes serem mais fundas do que realmente são, sem franja elas ganharão um destaque maior. 
Ficarão semelhante, ao famoso pé de galinha, aquela marca tripla que fica no lado externo do 
olho, mesmo sendo marcas suaves e tênues, terminarão parecendo ser mais profundas, o simples
 fato de deixar a testa descoberta acabará aparentando ter sofrido um envelhecimento; no estudo 
do visagismo é recomendado criar uma franja com o intuito de levar sombra naquela região, isto 
é feito para evitar este tipo de contratempo, com certeza essa mudança deixará o cliente satisfeito 
e seguro em relação ao trabalho por nós realizado, ele certamente ficará convencido do nosso 
alto nível de conhecimento.
Contrariando alguns aspectos da teoria do excelente mestre mundial em visagismo Philip Hallawell,
quando expõem sua posição sobre as franjas, ao dizer que se ela cobrir a região do intelecto poderá 
diminuir a credibilidade daquelas pessoas que tem nessa região seu ponto mais forte, condicionando 
a maioria dos que se encaixam nesta peculiaridade, e são ligados a funções onde a cultura e o 
intelecto é sua principal condição, a assumir suas testas descobertas mesmo que sejam enormes, 
tudo para aumentar a credibilidade profissional.
O pensamento humano é tão complexo que muitas vezes nós faz acreditar piamente em ideias que
 criamos na nossa imaginação, chegando ao ponto de falar delas com tanta certeza, que 
terminamos transformando-as numa verdade absoluta e imutável, chegamos a expor estas ideias 
com tanta convicção e veracidade que terminamos esquecendo-nos totalmente que é fruto da nossa
 imaginação, por isso criamos uma confiança absoluta que é real, daí continuamos insistindo na 
divulgação desses conceitos no intuito de ampliar o conhecimento daquelas pessoas interessadas 
nele, nossa convicção chega a tal ponto, que procuramos estar em continuo aperfeiçoamento, 
chegando aos limiares das possibilidades. 
Porém o resultado dessa questão toda é que no final terá de passar por uma divisão natural, por um
lado temos o conhecimento Teórico, e pelo outro teremos o Prático, e eis aí que se o conhecimento 
teórico não sobreviver por inteiro ao prático, lamentavelmente perderá sua condição de uso e 
dificilmente será colocado na prática diária do profissional.
Esta colocação deve-se ao fato de esclarecer que nem todo conhecimento que chega as nossas 
mãos é cem por cento verdadeiro ou falso, cabe ao estudante colocá-lo em prática e testar 
a viabilidade no uso profissional. 
Para exemplificar o antes falado queremos registrar: Diante da nossa experiência, a nossa posição 
é contrária a colocação do visagista P. Hallawell ao afirmar que por causa da existência, tamanho 
e modelo de uma franja, pode aumentar ou diminuir a credibilidade de um profissional ligado a 
área intelectual diante dos seus clientes. 
Da mesma forma queremos deixar registrado e até exaltar a sua teoria da forças das líneas, 
quando projetadas na hora de escolher o formato do corte a ser realizado numa franja, neste 
ponto ele apresenta aos profissionais da beleza um novo conceito totalmente inovador e 
revelador das novas possibilidades de beleza.
A Força das Líneas projetadas no corte de uma franja
Um dos conceitos mais surpreendentes a que tivemos acesso na última década, é com toda certeza, 
este, que vamos revelar aqui, a partir deste momento.
Antigamente quando acreditávamos que era necessário cortar uma franja, ou nos dias de hoje quando
 concluímos através do visagismo (no ponto C) a importância de uma franja, a última coisa que pensávamos
 (até porquenão tínhamos a mais mínima idéia da existência), era de que poderia existir algum tipo de força
 nas líneas que estávamos projetando para cortar a franja, e que a força destas líneas poderia modificar de
 alguma forma os valores da leitura dos traços fisionômicos e até comportamentais da nossa cliente.
Falando a mais pura verdade, antigamente na hora de cortar uma franja nós profissionais da beleza tínhamos
 apenas uma simples preocupação,visualizar se deveríamos cortar ou não, agora sinceramente, saber qual seria
 a línea pela qual iríamos guiarmos para realizar esse corte, certamente passava longe da nossa imaginação.
Em momento algum pararíamos para nós questionar se a línea que seguiríamos para realizar o corte da franja
 faria alguma diferença ou teria qualquer tipo de poder para nossa cliente se a deixássemos curva(convexa) 
ou se a cortássemos reta(compacta), ou talvez horizontal(desfiada), poderia ser inclinada(oblíqua), ou quem 
sabe Irregular(grafilada) ou desconexa (desconectada). Este conceito Estilos das Líneas, existe desde que 
existe o corte de cabelo porém só recentemente que começamos a estudar e pesquisar suas qualidades.
Voltamos a ressaltar novamente a importância de o profissional estar sempre se atualizado, nunca parar de
 estudar e pesquisar, pois na nossa profissão tudo muda muito rápido e aquele que deixa ou posterga todas 
as oportunidades de se aprimorar para depois, estará perdendo também a qualidade do seu trabalho. 
Todo profissional que se preza, tem a obrigação de saber o que fazer para acessar estes recursos da tecnologia
 Quando falamos que existem diferentes estilos de Líneas, e que ao serem projetadas para seguir os diversos
 padrões de corte podem dar outra concepção ao visual do cliente, e que dependendo ainda da línea escolhida 
para realizar o corte, poderemos aumentar ou diminuir a energia visual e até vital do cliente com apenas o corte 
da franja, pode parecer fantasia, ou quem sabe alguma invenção maluca, porém é a mais pura verdade. Aí gente!
 Estamos diante do mais novo conceito de beleza, ele chegou para revolucionar todas as técnicas. 
A seguir, vamos conferir numa composição, os diferentes estilos das líneas e a tradução dos sentimentos
 implicados em cada uma delas, pois para decidirmos por uma ou pela outra, precisaremos saber as diferenças.
                                                     
	
	Aqui vemos os  6  Estilos diferentes das Líneas 
Como podemos ver na composição acima destacamos os seis estilos de líneas mais comuns  
e mais usados, caberá a cada profissional aprofundar ainda mais estes conhecimentos para 
descobrir novos estilos que venham a compor uma lista mais extensa, quem é que não gosta
descobrir novas possibilidades. Continuando com a explanação deste tema passamos a 
desmembrar os estilos, o primeiro estilo da lista é: 
Línea Curva (meia lua): Ao planejarmos cortar uma franja usando o movimento curvo, 
unindo-se as laterais, deveremos lembrar que estamos transmitindo ao visual toda a força 
do sentimento Romântico e Emocional. Para termos certeza se este estilo combinará, 
deveremos pesquisar o padrão da personalidade da cliente, saber se a pessoa tem 
como características: carinhosa, sonhadora, emotiva, dengosa, carente, este é o Estilo dela.
Línea Reta(compacta): Este estilo de franja tem realmente todo o peso de ser o mais 
lembrados de todos os tempos, desde a época de Roma, até a Idade Media aonde tornou o 
famoso estilo do cortes dos príncipes, as Franjas Retas com fios inteiros eram muito usadas, só diferentes comprimentos, porém a línea era sempre a mesma, este estilo transmite as pessoas 
que o usarem, a força do sentimento da Estabilidade e Força. Pessoas de pouco equilíbrio emocional, frágeis, medrosas, indecisas, inconclusas devem usar este estilo. Mal se expressando, para a cliente 
a franja torna-se a cortina que servirá para esconder a personalidade
Línea Horizontal (desfiada): Para diferenciarmos este estilo do anterior, precisamos 
esclarecer que o estilo Horizontal usa uma Línea Reta Desbastada, enquanto que o Reto preza 
pelo peso da franja compacta, o estilo Horizontal vai transmitir a força da Imobilidade e fixação, 
imobilidade que podemos traduzir como apego ao lugar aonde se encontra, principalmente 
por sentir-se seguro e a vontade no local, em relação á fixação, ela vem para corroborar 
o fato do sentimento do medo de perder o espaço conquistado, por isso quem tem este 
perfil não quer mover-se nem sair do lugar ao qual se apega e se fixa demarcação de área.
Línea Inclinada(oblíqua): Este Estilo de línea é certamente o mais poderoso, pois quando 
cortamos uma franja oblíqua, e a cliente tem as características necessárias para carregá-la,
ela se torna o mais bonito dos acessório, imagine que através do corte da franja você
receberá a força do sentimento Energético e Impetuoso, pode prever o quanto vai dinamizar
a sua imagem, a mudança da aparência diante daqueles que estão a te olhar diariamente. 
Ninguém vai perceber porque, mais todos vão notar que parece estar energizada. 
Ótima pedida para pessoas que são inseguras e vivem achando que a sua imagem é muito comum.
Línea Irregular(grafilada): A forma desta línea é bastante contraditória, pois na verdade 
não existe um padrão de línea definido, para passar uma ideia do formato podemos dizer que 
é uma línea reta grafilada preferentemente com navalha isto porque vai manter uma estrutura 
harmoniosas, aumentando o movimento e retirando totalmente o peso, transmitindo assim 
um sentimento de maior liberdade, esta línea é própria para quem tem o espírito revolucionário 
e liberal, porém muitas vezes este espírito fica guardado, trancado a sete chaves, enquanto 
exterioriza um perfil de bonzinho, certinho, ajeitadinho, certinho, comportadinho, más no 
seu interior tem um vulcão pronto para explodir, aqueles que recebem o sentimento da revolução 
e da liberdade, terminam realizando mudanças até nos próprios padrões comportamentais. 
Línea Desconexa(desconectada): Esta é a línea que quebra todos os padrões conhecidos 
em matéria de corte, como diz na especificação desconectada, não á padrões de conexão, para 
facilitar o entendimento às pontas do cabelo ficaram desarmonizadas, o corte é todo cheio 
de pontas ficando diversos comprimentos. Para usar este tipo de corte a pessoa deve ter uma 
personalidade muito forte e decidida, além de uma segurança impar. 
Para realizar este corte, devemos usar a navalha para criar o efeito de pontas Irregulares. 
                     A seguir vamos mostrar alguns exemplos de Franjas:
	
	9 Modelos e Estilos de Franjas Modernas
Painel demonstrativo de nove exemplos diferentes líneas de franjas atuais
Neste painel acima temos nove modelos diferentes de líneas de franjas, eles são os cortes de 
franjas mais pedidos na atualidade, por essa razão vamos agora realizar um teste fácil e rápido.
De esquerda para direita, e de cima para baixo, nomeie as líneas das franjas correspondentes a 
cada uma das fotos que aparecem no painel acima, comparando-as com o Estudo das Líneas.
Respondendo algumas Perguntas.
Uma das perguntas que mais surgem nos cursos por parte dos cabeleireiros é a diferença que existe
entre Desfiado, Grafilado e Rasgado. È muito facil entender os diferentes sentidos destas formas de
aprimorar os cortes assim teremos que desmembrar cada palavra até encontrar o verdadeiro sentido
auxiliados pelo Dicionario Aurélio 
Desfiado: Desfazer em fios, reduzir a fios, cortar o cabelo de tal forma que o deixe com o aspecto . 
de fios desencontrados e soltos, Ilustrativo: Lembrar de como fica a carne do frango quando desfiada.
Grafilado: Gráfio = estilo. + Filar [verbo transobjetivo] = prender + Lado = região lateral
Estilo de prender as mechas para cortá-las de forma lateral, assim o cabelo ficará . com o efeito de
pontas desencontradas em formas de pequenos triângulos. Ilustrativo: Pequenos filés de iscas.
Rasgado: Cortar dilacerando, dividir em partes (mechas) irregulares, ficando as partes separadas
do conjunto,.ilustrativo: Cortar o cabelo para deixar o efeito de um tecido rasgado.
Continuando com o visagismo II, passaremos agora a desfiar passo a passo os componentes que usamos para 
completar o estudo do corte através do visagismo, já iniciado no visagismo básico.
No visagismo básico vimos quais são os métodos para saber os comprimentos que podemos deixar em cada região 
para valorizar o visual da pessoa que estamos á atender, porém ainda não falamos que para ter certeza se o 
resultado dos comprimentos realmente funcionará, teremos que rever todo o contexto do corpo e do comportamento. 
Assim com já vimos à região da franja por separado por ser uma região que precisa ter cuidados especiais, 
agora vamos entrar na área do temperamento e comportamento para saber se é ou não viável realizar o corte 
que tínhamos programado fruto do estudo dos comprimentos e da Línea da Franja.
Os Temperamentos
A partir deste momento traeremos a tona uma teoria apresentada á mais ou menos uns 400 anos 
ANTES de CRISTO (A.C.), pelo brilhante médico e filósofo grego Hipócrates que já naquela época 
teve a visão de catalogar o comportamento do homem e estudá-lo ao ponto de conceber e expor a 
seguinte teoria: existem,basicamente, quatro tipos de temperamentos, mesmo que para á época tenha 
sido ultra adiantado, ele julgou equivocadamente esses quatro tipos de temperamentos, pois julgou 
que tudo era o resultado de quatro fluidos orgânicos que predominavam no corpo humano: "sangue", 
"bílis" ou "bílis colérica"; "melancolia" ou "bílis melancólica"; e "fleuma". 
Hipócrates batizou os temperamentos que eram indicados pelos fluidos 
(os quais ele julgava que fossem a origem do comportamento Humano), com os nomes de:
Sanguíneo/Sangue; 
Colérico/Bílis Colérica; 
Melancólico /Bílis Melancólica  
Fleumático/Fleuma. 
Para ele, essas denominações sugeriam os seguintes tipos de temperamento:
Jovial
Enérgico
Desanimado
  
Fleumático.
A evolução da medicina superou amplamente a antiga concepção de que o temperamento era determinado 
por fluidos orgânicos, mas por estranho que pareça, a classificação dos elementos que compõem o quarteto, 
ainda é vastamente utilizada. A psicologia moderna vem sugerindo diversas opções para realizar uma 
reclassificação de temperamentos,mas acredite, ainda não foi encontrada aceitação maior do que aquelas 
já feitas pelo inigualável O Mestre Grego Hipócrates. 
Apesar de toda a evolução até os dias de hoje, as únicas classificações da era moderna mais conhecida são 
a famosa dupla "extrovertido" e "introvertido". Porém essas duas opções ainda não oferecem uma divisão 
suficiente para atingir os nossos propósitos, resta então, apresentar a já conhecida quádrupla descrição de 
temperamentos do Mestre Grego Hipócrates “O pai da medicina” (460 a.c -357 a.c).
                             "Os Quatro Temperamentos"
Temperamento Sangüíneo.
O temperamento da personalidade sangüínea é caracterizado pelo vigor e pela extroversão. 
Os indivíduos sangüíneos gostam de ocupar o espaço central das atenções, gesticulam muito, 
são inquietos, falam e riem alto. Não gostam de rotina, menos ainda de ficar confinados entre 
quatro paredes, por isso preferem trabalhos externos. 
Muito curiosos, não têm medo de novos desafios, mas podem ser impulsivos e, até, imprudentes. 
Gostam de pessoas e têm facilidade de influenciar os outros, pois eles têm instinto de liderança 
nato, tal vez por isso eles estão sempre prontos para testar as últimas novidades. 
No entanto, eles têm dificuldade em se concentrar, ser constantes e se estruturar, podem tornar-se 
superficiais e levianos, freqüentemente não conseguem concluir o que começam, são muito 
dispersivos e por conseqüência natural, desorganizados. 
Chegam ao ponto de ser inconvenientes, por causa do entusiasmo excessivo. 
São “desligados, distraídos e esquecido”, motivo de sofrerem tantos acidentes, sua beleza 
marcante transmite exuberância e luminosidade. Ligado ao Sol e ao Ar, sua cor é Amarela.
A sua preferência é cabelos longos e esvoaçantes, com leves ondulações e muito brilho,
aquele cabelo que irradia beleza e encantos 
Temperamento Colérico
Enérgico, passional e independente o colérico é um líder por excelência. 
Ligado ao coração, sua cor: é o vermelho, seu elemento: o fogo. 
Transmite força, coragem e determinação, os coléricos são pessoas fortes e decididas. 
Têm opiniões que expressam e defendem com convicção, força e paixão, o que faz com 
que pareçam intransigentes e autoritários, porém são emotivos e intensos. 
Podem ser explosivos, mas não guardam rancor. Atuam em linha reta, perseguindo objetivos.
Corajosos, generosos e fieis, prezam a lealdade
São obstinados, com tendência a serem teimosos e ao contrario do sanguíneo, 
terminam tudo o que começam, por serem motivados por desafios, podem até tornarem-se 
insensíveis na busca dos seus objetivos, não aceitam perder nada. 
São impacientes, intolerantes e dominadores, chegam a ser arrogantes e muito orgulhosos. 
São o tipo de líderes que facilmente se transformam em tiranos. 
O colérico gosta do cabelo moderno e arrojado, médios ou curtos e muito rasgados.
Temperamento Melancólico
O ser melancólico é sensível e introvertido, por ser perfeccionistas, preza a eficiência, 
a competência e acima de tudo o bom desempenho. 
São profundos, cultos, estudiosos e reflexivos, pela sua inclinação literária e 
artística tem como característica serem os pensadores. 
De elevado bom gosto, são refinados e têm sempre uma ótima aparência. 
Preservam muito seu espaço e não admitem que sua privacidade seja invadida. 
Pessoas afáveis, meigas e prestativas. 
Por serem realistas evitam todo e qualquer risco, diante qualquer problema tornam-se muito ansiosos. 
Apaixonados por normas e regras, chegam a organizar tudo em listas de tarefas, com tendência 
a ser inflexível quanto à quebra de padrão. 
Esta característica pode torná-los autoritários e controladores ao extremo, 
tolhendo sua criatividade, muito embora, dificilmente lhes faltaram as idéias. 
Profundamente charmoso e sofisticado, portador de uma beleza melancólica é sensível e elegante. 
Ligado à água, sua cor é o azul e seu elemento é a água. 
O contato com esta pessoa transmite um sentimento de calma e organização. 
Seu gosto é sempre pelos cortes clássicos, primordialmente pelo CHANNEL
Temperamento Fleumático
Os seres fleumáticos são pacientes, humildes, abnegados e muito amigáveis. 
A diplomacia e seu ponto crucial, estão sempre propondo a paz e são contra todo tipo de confronto. 
Amam sentir-se em segurança, por isso evitam o risco. 
São amorosos, carinhosos, constantes e fieis. São flexíveis e adaptáveis, enquanto não afetar a sua 
comodidade; eles transmitem um senso de satisfação. 
Por não serem nem competitivos, nem ambiciosos, satisfazem-se com pouco. 
Esta condição se por um lado é ótima pelo outro pode torná-los acomodados e até desinteressados. 
Tendem fugir das suas responsabilidades. Evitam sempre incomodar os outros, pois não gostam de 
ser incomodados. Freqüentemente, deixam as escolhas e as decisões para os outros tomarem-nas, 
pensando que estão sendo agradável, sem perceber que isso pode tornar-se irritante, ainda passa 
aos outros a imagem de ser indeciso. 
O individuo fleumático é sereno e espiritualizado. Meigo, acolhedor e abnegado. Ligado ao éter, a 
cor é o verde e o elemento e a terra. O contato com esta pessoa transmite segurança e paz. 
A preferência por cortes são os médios abaixo do ombro, para poder prendê-lo.
Divisão das Áreas Básicas e Sensoriais do Rosto 
	
	Os Três Valores Sensoriais
Como podemos conferir na figura, o rosto foi dividido em três setores, 
designando-lhe a cada um seu valor sensorial: 
Intelecto: Fica acima da línea do eixo central dos olhos.
Emoção: Fica abaixo da línea do eixo central dos olhos, até a base do nariz 
Intuição: Fica abaixo da base do nariz até a ponta da mandíbula.
Agora vamos juntar todo este conhecimento e colocá-lo numa línea de raciocínio para saber 
quais são as vantagens que podemos ter utilizando-nosdeste maravilhoso conceito do visagismo.
Vamos relembrar rapidamente as bases do visagismo para obter o formato do corte mais os 
comprimentos e apliquemos toda a funcionalidade que foi anexada até agora.
Conferimos que para montar um corte através do visagismo a primeira medida a ser tomada tem 
que ser a mudanças de formatos, ou seja conforme o formato do rosto escolhemos o corte com 
o formato contrario para suavizar a forma predominante do formato do rosto, procurando uma 
das formas geométricas dos cortes que seja harmônica com as do rosto. 
Citamos como exemplo para um rosto redondo um corte triangular, se riscar numa folha um 
triangulo invertido e dentro dele fizer um circulo, notará como fica agradável aos olhos, 
enquanto se utilizar outras formas e colocar o circulo dentro, notará como tem algumas dela 
que o circulo chega a aumentar e até ficar feio.
A primeira medida a definir é o formato do rosto para após poder definir a forma do corte. 
Uma boa dica é, risque num papel o formato do rosto, para depois desenhar contornando a 
forma do rosto o formato do corte que quebra a do formato do rosto.   
Após definido qual é o formato certo, passamos a conferir se as qualidades da cabeleira, 
ela nos dará as condições de realizar o corte pré-definido, pois nem sempre poderá ser realizado 
o escolhido, vejamos este exemplo: 
Ponto A: Para um rosto redondo falamos que o melhor corte sería o formato de 
triângulo invertido pois al, agora imagine deparar-se com as seguintes qualidades: 
Pouco, fino, liso e oleoso e para piorar loiro claríssimo, 
certamente se realizar o formato do corte na cliente ficara parecendo desprovista de cabelo. 
Desta forma podemos saber se devemos começar tudo de novo ou continuamos com o estudo.
Ponto C : Neste ponto é aonde teremos a confirmação se devemos cortar ou não uma franja, 
após termos conferido e descoberto a necessidade, passaremos a utilizar o Estilo das Líneas
para cortar a franja tomando como base os Temperamentos para descobrir qual é a línea mais 
conveniente para este cliente.
Ponto D : Neste ponto vamos saber os comprimentos que deixaremos nas laterais do rosto 
ou região Nº 2, estes comprimentos deverão ter uma conexão com o ponto C, pois a franja esta 
sempre ligada de uma forma ou de outra com as laterais, além disso teremos que somar o resultado
dos comprimentos feito com a leitura dos itens da região Nº 2 (laterais) ao resultado dos 
Temperamentos, pois dependendo qual deles identifica o nosso cliente, teremos que adaptar o 
corte para conseguir um resultado de acordo com a personalidade dele; assim se tivermos que 
realizar o corte antes mencionado num cliente SANGUÍNEO, nunca vai aceitar que cortem o 
cabelo curto pois eles amam os cabelos longos e não aceitam outro comprimento. 
Ponto E : a partir de agora trataremos os cortes de cabelos como um meio que pode passar e 
transmitir a sensação de ter emagrecido e ficado mais alta, ou ter engordado e ficado mais baixinha, 
tudo isso com uma única decisão, cortar mais longo ou mais curto na região nº 4, obviamente que 
além do resultado obtido pelo visagismo básico ainda temos a confirmação através dos 
Temperamentos, conforme o resultado final será o nosso trabalho, pois se utilizamos todo este 
conhecimento de forma inteligente e aplicamos cada um dos conhecimentos da maneira como 
esta escrito, poderemos ficar tranquilos pois poderemos realizar uma mudança no visual de um 
cliente com a certeza de que nosso cliente se sentirá satisfeito e feliz com o resultado final. 
 
                                                                                                                                       Edgar Fontes.
Para encerrar quero agradecer ao SENHOR meu DEUS 
por cada uma das bênçãos recebidas em nome de JESUS 
                                                                                                       
                                                                         Amem.
                         
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E ACOMPANHE A CONTINUAÇÃO.
Referência Bibliográficas: 
Jogos para a Estimulação das Múltiplas Inteligências. Petrópolis, Ed. Vozes, 1999.
GARDNER, Howard. Inteligências múltiplas: A teoria na prática.
Tradução: A. V. Veronense. P.Alegre: 
Artes Médicas 1995, Temperamentos transformados. 
Tradução Elisabeth Stowell Charles Gomes. São Paulo: Mundo Cristão, 2001.
PASQUALI, Luiz. Os tipos humanos: A teoria da personalidade. 
Brasília 2000................................................................. 
PHILIP.Hallawell:,VISAGISMO Harmonia e Estética SENAC São Paulo
Apostilas de Corte e Visagismo. Edgar Fontes, para Escola de Cabeleireiros CRIART 
Curso básico de visagismo2001 Apostilas de Estudo do Visagismo Básico.
Para Escola de Cabeleireiros CRIARTE por Edgar Fontes Porto Alegre 2002
 Revista O Assunto é BELEZA. Ano 2 N° 05 de Março de 2003, 
Os Segredos da Tesoura / Visagismo por Edgar Fontes - Revista CHARME
.Cabelo/Saúde/Estética. Ano 1-Nº 3 Agosto de 2009 
Visagismo e Engenharia do Corte,   Edgar Fontes
Colorimétria
                    
                       COLORIMÉTRIA
A PELE:  A pele constitui-se de 3 camadas. 
A EPIDERME, verdadeiro escudo que protege a pele das agressões externas. 
Muito delgada, sua espessura varia, segundo a localização, entre 0,04 mm e 1,6 mm. 
A HIPODERME é o tecido de reserva e de sustentação. 
É a camada mais espessa: de 0,5 á 3 cm segundo as zonas. 
Esse tecido isola dos choques e das variações de temperatura. 
A DERME, tecido conjuntivo fibroso, com espessura variando de 1 a 2 mm, 
segundo as zonas, constitui o arcabouço da pele. 
Suas células, fibroblastos, fabricam fibras de colágeno que dão resistência 
e firmeza à pele, além de fibras de elastina, que lhe conferem flexibilidade e elasticidade. 
A Derme desempenha, portanto, uma função de coesão. 
Ela é responsável pela nutrição da Epiderme, graças a uma intensa vascularização. 
E essas funções, acrescentam-se as seguintes: - 
Reserva de água (alimentação das células de Epiderme) 
- Regulação térmica (micro circulação) 
- Sensações tácteis (rede nervosa) 
- Permeabilidade e filtração
OS CAPILARES SANGUÍNEOS 
São muito finos e se organizam em redes complexas, entre as arteríolas e as vênulas. 
É no interior desses capilares sanguíneos que se efetuam as trocas gasosas e nutritivas. 
Eles trazem os elementos nutritivos e levam os rejeitos celulares.
OS NERVOS 
Eles nos possibilitam perceber sensações. A inervação do folículo piloso é bastante complexa. 
Ela se constitui dos seguintes elementos. - A inervação motora do músculo eretor. 
- A inervação da papila. - A inervação sensitiva do cabelo. 
O folículo piloso apresenta uma intensa inervação sensitiva, o que se explica as dores à tração 
e as sensações dolorosas do couro cabeludo
OS MÚSCULOS ERETORES 
A semelhança de todos os músculos de nosso corpo, eles se contraem quando o 
sistema nervoso lhes dá uma ordem nesse sentido. 
Então, eles se acumulam sobre si mesmos, encolhem e repuxam as bases dos folículos, 
colocando, assim, o fio de cabelo em posição vertical. 
As influências psíquicas (o medo, em particular) muitas vezes são responsáveis por esse formato.
AS GLÂNDULAS SEBÁCEAS 
São sacos repletos de células claras e volumosas, com um pequeno núcleo central. 
São anexas a um pêlo e secretam sebo. O SEBO É o resultado de uma excreção, 
provocada pelo rompimento dessas células carregadas de gordura. 
O sebo desempenha uma função protetora contra a agressão cutânea. 
Os principais componentes do sebo são os seguintes: - Glicerídeos 43% 
- Ácidos graxos livres 16% - Ceras esterificadas 25% - Esqualano 12% - 
Colesterol 4% - Hidrocarbonetos saturados vestígios 
O escoamento normal do sebo possibilita a flexibilidade e a 
boa resistência da camada córnea e do cabelo.
AS GLÂNDULAS SUDORÍPARAS  
Regulam a temperatura do organismo através da secreçãodo suor. 
O SUOR 
Produzido pelas glândulas sudoríparas, regula a temperatura do organismo. 
A evaporação é o único meio de eliminar o calor quando a temperatura externa é elevada. 
O suor é ácido (pH entre 4 e 6,8) e contém 99% de água, uréia, amônia, ácidos lático e pirúvico. 
Esse pH lhe confere propriedades anticépticas e antifúngicas.
 A PAPILA DÉRMICA E O FOLÍCULO PILOSO   
A papila dérmica encontra-se na base de um saco alongado, derivado da Epiderme, 
que é o folículo piloso. 
Ela tem uma rica vascularização e constitui-se de uma multidão de células específicas: 
os queratinócitos. 
A parte inferior do bulbo piloso, que é a matriz do cabelo, encerra a zona de divisão celular. 
Cada célula se divide e cria uma célula-filha, que é impulsionada para o alto e pelo 
nascimento de outras células. 
Elas se queratinizam progressivamente na parte superior do bulbo piloso, para dar 
origem aos fios de cabelo. 
Na Epiderme, as células basais se multiplicam a cada período de 457 horas. 
A taxa de multiplicação das células da papila dérmica, a cada período de 39 horas, 
é uma das mais elevadas que se conhece. Isso explica a sensibilidade do cabelo 
aos diferentes agentes que bloqueiam a multiplicação celular. 
O bulbo piloso atinge sua largura máxima a meia altura da papila. 
Uma linha transversal nesse nível (>linha de Auber<) constitui o limite superior do 
território onde se expandem e se multiplicam os queratinócitos e os melancócitos. 
Um fenômeno importante ocorre na zona queratógena, que é a parte superior do bulbo 
As células vão sofrer mutações: degenerar-se, alongar-se, morrer pela perda do 
núcleo e endurecer, produzindo uma proteína rica em enxofre - a queratina. 
Ela formará o esqueleto do cabelo. No nível da zona queratógena se individualiza 
a bainha epitelial interna. Constituída de diversas camadas celulares concêntricas, 
ela acompanha o cabelo no seu crescimento até o ponto onde desemboca 
o canal sebáceo: O colo. 
A haste pilar torna-se, então, livre. A bainha epitelial externa é um invaginação da epiderme. 
Suas células não passam pelo processo de queratinização.
A CUTÍCULA: 
Outras células da matriz do cabelo se achatam e se alongam para formar a cutícula. 
A CUTÍCULA, superfície protetora do cabelo, é formada de uma camada única de 
células que se recobrem parcialmente, como escamas de peixe, com a borda livre 
direcionada para a extremidade do fio de cabelo. 
Como as escamas se recobrem diversas vezes umas às outras, um corte transversal 
da cutícula da à impressão de uma estrutura de camadas múltiplas de 3 a 10 espessuras. 
Essas células cuticulares, muito achatadas (0,5 micrometros) 
e muito alongadas (45 micrometros) são constituídas de três partes: 
A EPICUTÍCULA =  A EXOCUTÍCULA =  A ENDOCUTÍCULA. 
Esses diferentes elementos são constituídos, principalmente, de material protéico 
que será tanto mais rico em enxofre (e portanto, em cistina) quanto mais nos 
aproximamos da superfície que esta em contato com o mundo exterior. 
A cutícula desempenha um papel muito importante. 
Ela contribui para a coesão do cabelo, mantendo as fibras de queratina do córtex 
em uma "bainha" particularmente resistente. 
Ela é muito estável do ponto de vista bioquímico e resiste a forças físicas e químicas potente. 
Quando a cutícula se degrada, perde seu poder protetor e a coesão interna do cabelo fica reduzida.
O cabelo torna-se, então, extremamente fragilizado.
A MEDÚLA: 
É na parte central do cabelo, a medula (canal medular) é constituída por pilhas de células mortas, 
que se esvaziaram de sua substância e estão separadas por bolhas de ar, muitas vezes é intermitente e, por vezes, chega a estar até mesmo totalmente ausente, o que faz supor que 
ela não tenha uma real importância funcional. 
Em muitos animais a medula representa 2/3 do pêlo. São células vazias, cheias de ar, que 
fazem às vezes de isolante térmico. 
Esse papel é inútil para o homem, o que explica seu desaparecimento.
O CÓRTEX : 
As células queratinizadas, situadas no centro do folículo, tornam uma forma de fuso, 
muito alongada. Elas constituem o coração do cabelo: o córtex. 
Trata-se da parte mais importante do cabelo. O córtex contribui, em grande parte, 
para as propriedades mecânicas do cabelo: 
- Solidez: a carga necessária para que se obtenha a ruptura de um fio de cabelo natural sadio, 
varia entre 50 a 100 gramas. 
- Elasticidade: se esticarmos moderadamente um fio de cabelo seco ou úmido, ele se recuperará bastante rapidamente seu comprimento inicial. Entretanto, é preciso que esse alongamento não ultrapasse 3% aproximadamente. - Permeabilidade: o cabelo pode absorver até 35% de seu peso 
em água. Seu diâmetro pode aumentar em 15 a 20%, seu comprimento, de somente 0,5 a 2%. 
A absorção da água vem acompanhada de uma dilatação, da qual depende a maior ou menor facilidade de penetração de certas moléculas orgânicas. 
As células corticais são coladas umas às outras e orientadas no sentido da haste do fio de cabelo.
A CÉLULA CORTICAL 
é fusiforme, com uma largura de 2 a 5 micrometros e comprimento de aproximadamente 100 micrometros, constitui-se de fibras: estas fibras são chamadas Macrofibrilas.
AS MACROFIBRILAS: São constituídas pelas Microfibrilas que envoltas em                               
uma matéria amorfa, rica em enxofre compõem a Macrofibrila. 
É aí que se encontram os grãos de melanina, responsáveis pela cor dos cabelos.
AS MICROFIBRILAS: 
Por sua vez estas fibras também são compostas por outras fibras menores ainda, 
ela é constituída pela reunião de 5 a 11 fibras chamadas de Protofibrilas.
AS PROTOFIBRILAS 
Têm a forma de uma corda trançada, com 2 ou 3 fios. 
Cada um desses fios é uma Cadeia de Queratina com uma característica 
com baixo teor de enxofre, enrolada sobre si mesma, em forma de hélice.
AS CADEIAS DE QUERATINAS  
Ligam-se entre si por diferentes ligações químicas: 
Estas ligações são chamadas de Pontes de Dissulfeto, estas pontes se dividem em duas, 
as ligações hidrogenas e as ligações salinas. 
Essas ligações proporcionam a coesão desse edifício complexo.
O CICLO DE VIDA DO CABELO: 
O cabelo cresce, em média, de 1cm a 1,9 cm por mês. 
Cada fio de cabelo tem um ciclo de vida de 4 anos, aproximadamente. 
Cada folículo piloso está programado para ter, em média, 25 ciclos de vida. 
Na papila dérmica se desenvolvem as três fases de um ciclo. 
Fase Anagenética: A divisão celular é contínua, as novas células empurram 
as velhas para o exterior de 3 a 5 anos  
Fase Catagenética: A produção de células fica muito mais lenta e, 
em seguida, cessa completamente. 3 a 4 semanas. 
Fase Telogenética: O folículo piloso se retrai e sua base 
se aproxima da superfície da pele. 3 a 4 meses.
 FASE ANAGENÉTICA: 
1º) Um novo fio de cabelo nasce dentro da papila dérmica. 
2º) Ele empurra o fio de cabelo em fase telogenética. 
3º) Assim, o novo fio de cabelo cresce regularmente e expulsa o fio antigo. 
4º) A divisão celular é contínua. As novas células empurram as velhas para o exterior. 
A QUEDA DOS CABELOS 
Como certos folículos pilosos têm ciclos de vida mais curtos do que outros, aproximadamente 
60 fios de cabelos caem naturalmente a cada dia, enquanto que outros fios surgem. 
Se a duração da fase telogenética aumentar em relação à fase anagenética, 
o equilíbrio rompe-se e os fios de cabelo caem em maior quantidade do que aquela que seria normal. 
A atividade pode cessar completamente, os cabelos podem não voltar a crescer. 
As causas desse fenômeno são complexas e múltiplas.
É preciso distinguir os fatores que desencadeiam as quedas passageiras ou as quedas definitiva.
AS QUEDAS PASSAGEIRAS 
São definidas como uma perda de cabelo anormal, porém momentânea. 
Podem ser atribuídas aos seguintes fatores: - estresse psíquico: secreção hormonal alterada; - estresse físico: intervenção cirúrgica, hemorragia, febre elevada; - origem medicamentosa: anticoagulantes, medicamentos antitiróideos, anti-reumáticos e antimicóticos; - carência de oligoelementos: cálcio, manganês, zinco e ferro. 
Em caso de gravidez, as modificaçõesmais menos intensas das taxas de hormônios femininos induzem um estado de repouso nos folículos. Alopecias passageiras, localizadas, como a pelada, podem explicar-se pela constituição genética, por perturbações imunitárias ou por antecedentes familiares.
                                                                                                                
AS QUEDAS DEFINITIVAS 
Explicam-se por uma atrofia da papila dérmica.
Suas causas podem ser múltiplas: - infecções bacterianas ou micóticas do couro cabeludo;
afecções dermatológicas: a psoríase; um distúrbio imunológico causado pela alopecia areada. 
A calvície mais comum é a alopecia androgenética. 
Os hormônios masculinos ou androgenéticos constituem um dos fatores essenciais da queda definitiva dos cabelos, especialmente a testosterona. 
Esse hormônio passa dos testículos para o sangue e, em seguida, do sangue para o bulbo piloso. Nesse momento, a testosterona inativa se transforma sob a influência de uma enzima, a 5-alfa-redutase ou diidrotestosterona ativa, que intensifica a atividade dos folículos pilosos. 
O fio de cabelo, que tem um ciclo de vida de aproximadamente quatro anos, reproduzindo-se, em média, 25 vezes, pela ação da didrotestosterona, tem esse ciclo reduzido para alguns meses e 
então ocorre a calvície precoce.
       
CABELOS OLEOSOS E CABELOS SECOS : A beleza do cabelo depende, em grande 
parte, da glândula sebácea. Essa glândula produz e descarrega, no colo, uma substância
graxa, o sebo. O suor secretado pelas glândulas sudoríparas se mistura ao sebo para
protege e lubrificar o couro cabeludo e o cabelo. Esse filme protetor desempenha um papel
importante, qualquer que seja sua quantidade. O sebo e o suor recobrem o couro cabeludo,
mantém sua elasticidade e sua resistência, lubrificam o cabelo, que ficará mais flexível e
brilhante.
Essa proteção essencial se renova continuamente.
Entretanto, esse filme hidrolipídio pode tornar-se excessivamente abundante.
Basta uma simples variação de 10%, para que os cabelos fiquem oleosos.
O afluxo hormonal age sobre as glândulas sebáceas que produzem, então, o sebo, em
quantidade excessiva. O sebo migra por capilaridade entre dois ou diversos fios de cabelos  
vizinhos, à razão de 2 a 3,5 mm/minuto e até 16 cm do couro cabeludo,aproximadamente.
O excesso de sebo também se deposita do couro cabeludo e provoca irritações. Na situação
inversa, as glândulas sebáceas podem fabricar muito pouco sebo. O couro cabeludo e os fio
de cabelo não ficam suficientemente protegidos e nem recebem lubrificação. O couro
cabeludo resseca e pode ficar irritado. As escamas que formam a cutícula se deterioram,
seus bordos livres se encurvam. Os cabelos ficam secos e foscos.
As pontas se rompem mais facilmente e se abrem em forquilha.
Os fios de cabelo se prendem uns aos outros e ficam embaraçados.
A CASPA  
As células da epiderme levam de 30 a 45 dias para se renovarem totalmente,ou     
seja, para que um queratinócito basal se divida, migre dentro da epiderme até sua superfície.
Lá, as células descamam diariamente, sob a forma de uma fina poeira invisível.
Nos casos de caspa, esse processo fica extremamente modificado e exagerado: as células
epidérmicas caem, aglomeradas uma às outras sob a forma de escamas visíveis.
Essas alterações resultam de uma descamação excessivamente rápida, devido a uma maior
produção de células epidérmicas. Existem dois tipos de caspa: -
A pitríase simplex ou "caspa seca", caracterizada por escamas secas, finas, cinzentas ou
acastanhadas. -
A pitiríase esteatóide ou "caspa oleosa", associada, geralmente, a uma seborréia caracteriza-
se pelas escamas oleosas e espessas, que aderem ao couro cabeludo formando uma espécie de
camada untuosa.
A caspa, muitas vezes, se faz acompanhar de coceira mais ou menos intensa.
As causas da caspa, controversas durante longos anos são atualmente mais conhecidas.
A caspa, provém da modificação intensa, qualitativa e quantitativa, da população microbiana
que vive no couro cabeludo. Em particular, um fungo, o "phityrosporum ovale", que está
presente, em condições normais, no couro cabeludo sadio, prolifera exageradamente até
constituir 75% da microflora local. Foi provado que esse fungo pode desencadear uma
inflamação no couro cabeludo por uma reação do tipo imunitário. Essa inflamação provoca,
principalmente, uma aceleração tanto da renovação celular epidérmica quanto da descamação,
provocando o aparecimento da caspa. A reação imunitária é individual.
Assim sendo, em presença de colônias equivalentes de phityrosporum ovale, certas pessoas   
têm caspa e outras, não. Mas se, por um lado, a proliferação do phityrosporum ovale aparece
como sendo uma causa preponderante nos casos de caspa, por outro lado ela é uma
conseqüência em caráter secundário, já que o couro cabeludo com caspa oferece a esse fungo
um habitat privilegiado: instaura-se, então, uma espécie de círculo vicioso.
 AS CADEIAS DE QUERATINA... E SUAS LIGAÇÕES:  
O cabelo é constituído de uma molécula preponderante, a queratina - proteína de estruturas 
geral idêntica, ela é muito diferente na sua composição de ácidos aminados de natureza diversa. 
A luz, a água, o envelhecimento natural, certos procedimentos capilares provocam a dissolução referencial de quatro ácidos aminados: o ácido aspártico, o ácido glutâmico, a serina e a glicina. 
A queratina amorfa do córtex e da cutícula é, em geral, muito rica em enxofre (cistina). 
Em compensação, a queratina cristalina, que forma as protofibrilas, é pobre em enxofre. 
As cadeias de queratina orientam-se paralelamente ao eixo longitudinal da haste do fio de cabelo. 
A coesão dessas cadeias se faz: - por rede de pontes de dissulfetos, ligações salinas que se estendem de uma cadeia de queratina a outra; - por ligações hidrogenas que se estendem entre espiras e entre cadeias. 
Essas pontes e essas ligações também fazem parte da queratina amorfa, porém em maior número. 
A ruptura de qualquer dessas forças de ligação provoca uma instabilidade do edifício molecular. 
A composição média da queratina resulta da combinação de 19 ácidos aminados: alanina - 
2,8 a 3,5 % valina - 5,0 a 5,8 % leucina - 6,4 a 6,9 % isoleucina - 2,3 a 2,5 % serina - 
9,6 a 10,8 % treonina - 6,5 a 7,5 % -- fenilalanina - 2,2 a 2,8 % tireosina - 2,1 a 2,7 % -- 
ácido aspártico - 5,6 a 6,5 % ácido glutâmico -14,3 a 15,5 % glicina 3,3 a - 3,5 % -- lisina - 
2,6 a 3,1 % arginina - 8,8 a 9,6 % histidina 0,8 a 1,1 %-- cistina - 14,0 a 16,5 % metionina - 
0,5 a 0,9 % ácido cisteico vestígios
As cadeias de queratina orientam-se particularmente ao eixo longitudinal da haste do fio de cabelo. 
A coesão dessas cadeias se faz: por redes de pontes de dissulfetos, ligações que se estendem de uma cadeia de queratina a outra; 
por ligações hidrogenas que se estendem entre espiras e entre cadeias. 
Essas pontes e essas ligações também fazem parte da queratina amorfa, 
porém em maior número. 
A ruptura de qualquer dessas forças de ligação provoca uma instabilidade do edifício molecular. 
As pontes de dissulfeto são as mais sólidas. 
Verdadeiras características da estrutura queratínica, devido a sua contribuição essencial à 
solidez do cabelo, elas se estendem entre cadeias de queratina a cada grupo de quatro espirais, aproximadamente, como os degraus de uma escada que mantém as duas longarinas laterais.                                  
As pontes de dissulfeto são sensíveis aos agentes químicos, em particular aos redutores 
e aos oxidantes, que podem rompê-las. 
As ligações salinas são ligações eletrostáticas que diminuem consideravelmente 
quando o cabelo está mergulhado na água. 
Desaparecem totalmente em meio ácido ou alcalino. 
Essas ligações salinas se efetuam entre cadeias de queratina, 
aproximadamente a cada grupo de duas espirais. 
A ruptura das ligações salinas explica o aumento de volume do cabelo 
em soluções ácidas ou alcalinas. 
As ligações hidrogenas se criam entre os átomos de oxigênio e de 
hidrogênio dos agrupamentos CO e NH do encadeamento de queratina. 
Essas ligaçõesse estabelecem entre as espirais (A) e entre as cadeias de queratina (B). 
Calcula-se que existe uma ligação hidrogena entre cada espira. Elas podem ser rompidas 
por moléculas de água que se inserem, ao mesmo tempo, entre as cadeias de queratina 
e no interior da queratina amorfa. 
A ruptura das ligações hidrogenas provoca o aumento de volume do cabelo.
A DEFORMAÇÃO TEMPORÁRIA 
A estrutura particular da queratina do cabelo, é, de fato, uma estrutura elástica. 
Essa propriedade possibilita deformações de pouca amplitude, totalmente reversíveis. 
Entretanto, a velocidade com a qual cabelo volta à sua forma primitiva depende das 
condições em que se realiza essa deformação. 
"A mise-en-plis" e a escova deformam o cabelo de modo temporário. 
As quatro fases dessas duas técnicas: umidificação, enrolamento com rolos ou escova, 
secagem, para em seguida, soltar o cabelo desencadeiam as ações físico-químicas sobre 
as fibras de queratina. 
A água rompe as ligações hidrogenas e salinas e provoca o deslizamento das 
cadeias de queratina, umas em relação às outras. 
Essa ruptura torna possível a ação mecânica de um "rolinho" ou de uma escova, 
para criar a forma desejada. 
Secando o cabelo molhado, reconstituem-se novas ligações salinas e hidrogenas, 
que mantém nessa forma, porém momentaneamente.                                                                                                      
A DEFORMAÇÃO PERMANENTE 
Ela é obtida pela ruptura das pontes de dissulfeto, das ligações salinas e hidrogenas, 
o que torna a fibra momentaneamente plástica, ou seja, deformável sem elasticidade. 
Em seguida, é preciso reconstituir as pontes de dissulfeto para fixá-las na forma desejada. 
É assim que as cadeias de queratina e o cabelo recuperam sua coesão.
A REDUÇÃO 
Esquematicamente falando, trata-se de uma reação eletroquímica que provoca transferências 
de elétrons, de um átomo de uma molécula para um átomo de uma molécula. 
O redutor fornece os dois elétrons que se fixam aos átomos de enxofre e separam a 
ponte de dissulfeto em duas meias pontes. 
Ele reduz seletivamente as pontes de dissulfeto, sem agir sobre as demais espécies 
químicas constituintes do cabelo. 
O Líquido Redutor 
(solução de Thiols: ácido tioglicólico, tioglicolato de amônia, tioglicolato de glicerol, cisteína e sulfito) rompe as ligações entre dois átomos de enxofre das pontes de dissulfeto. 
O redutor prepara o cabelo para sua deformação. 
Porém, como se trata de um mecanismo físico-químico, é preciso prestar muita atenção 
à escolha do material, verdadeiro criador do enlace desejado, que será mantido em sua 
forma permanente pelo fixador. 
As cadeias de queratina deslizam umas em relação às outras. 
As duas metades de ponte se afastam. 
As meias pontes não estão mais face a face. 
O enrolamento efetuado antes ou após a aplicação do líquido redutor , 
confere ao cabelo a forma desejada.
A FIXAÇÃO 
Para reconstituir as pontes de dissulfeto em uma configuração diferente, 
o fixador capta os dois elétrons fixados aos átomos de enxofre. 
O Fixador 
(oxidante: solução de água oxigenada com pH ácido e bromato de sódio) 
reforma as ligações entre dois átomos de enxofre isolados. ...
OS PIGMENTOS 
Os Pigmentos de melanina podem ser classificadas esquematicamente em dois grupos: 
Os Pigmentos Granulosos ou Eumelaninas, 
que variam do preto ao vermelho escuro, conferem ao cabelo as cores sombrias. - 
Os Pigmentos Difusos ou Faeomelaninas, 
que variam do vermelho brilhante ao amarelo pálido, conferem cores clara ao cabelo. 
É o grau de concentração dos pigmentos granulosos ou difusos que explica a variedade 
das cores naturais dos cabelos.
PROTA e THOMSON, em 1976, isolaram um outro grupo de pigmentos faeomelanínicos, 
chamados tricocromas, antigamente designados sob o nome de tricossiderina, que seriam responsáveis pelas tonalidades ruivas. 
A cor dos cabelos modifica-se. Em geral, a cor torna-se mais escura com a idade, e, 
em seguida os cabelos brancos aparecem progressivamente. 
Essa evolução parte do pressuposto de que o ritmo de produção de melanina não é constante. 
Com o passar dos anos, ocorre, primeiro, uma intensificação e, em seguida, uma diminuição 
do ritmo e, na maioria dos casos, interrupção da formação de pigmentos. 
Os cabelos brancos aparecem, geralmente entre 40 e 50 anos ou, em alguns casos, 
bem mais tarde. A interrupção da produção de melanina explica o desaparecimento da cor. 
É muito provável que a ausência, em certos melanócitos, do ácido aminado, a tirosina, que a deficiência ou a inibição da enzima, a tirosinase, sejam as causas do embranquecimento ou canície. 
Essa interrupção de produção de melanina tem, provavelmente, origem fisiológica e genética.
A COR: OS MELANÓCITOS, A MELANINA... 
A Epiderme, os pelos e os cabelos são coloridos. 
Os pigmentos melanócitos, que absorvem especificamente 
os raios luminosos, são responsáveis pelas variações de cor. 
Na papila dérmica, os melanócitos, células especiais, 
secretam grânulos de pigmentos absorvidos pelas células da vizinhança: os queratinócitos. 
Uma unidade de melanização constitui-se de um melanócito cercado de 30 queratinócitos, aproximadamente.Ela repousa sobre a membrana basal. 
A fabricação da melanina pelos melanócitos desencadeia uma série de reações químicas. 
A partir da tirosina, molécula presente nos melanócitos, desenvolve-se uma 
série de reações químicas sob a influência de uma enzima: a tirosinase. 
Após oxidações sucessivas, sendo que a primeira é a de tirosina pela tirosinase, 
chegamos ao 5-6 didroxi-indol, precursor da melanina. 
Esse precursor vai, por sua vez, ser a origem de uma nova série de reações que resulta, 
por fim, na melanina. O 5-6 didroxi-inol pôde ser isolado e reproduzido. 
Os melanócitos se assemelham a estrelas-do-mar. 
Seus ramos, os dendritos, servem para injetar os grãos de melanina nos queratinócitos. 
Em seguida, esses grãos de melanina se distribuem no córtex. 
Quando maior for a atividade melanocitária, mais escuros serão os cabelos.
O CLAREAMENTO 
A água, o ar e o sol clareiam ligeiramente os cabelos e lhes conferem reflexos quentes. 
A água aumenta o volume dos cabelos. As moléculas de oxigênio neles penetram e são 
ativadas pelo calor do ambiente. Trata-se de uma oxidação suave dos pigmentos granulosos, gradativamente destruídos na periferia do córtex. ... 
A DESCOLORAÇÃO 
Pode-se provocar o clareamento do cabelo, indo do tom escuro ao mais claro, através de 
uma reação química que provoca uma oxidação mais intensa dos pigmentos. 
Os pigmentos granulosos desaparecem progressivamente. 
Em seguida, os pigmentos difusos são por sua vez, eliminados. 
Esse fenômeno explica o fato de que determinados cabelos se descoloram 
adquirindo ou uma cor vermelha ou uma cor amarelada. 
Aliás, todas as cores intermediárias são possíveis. 
Essas diferentes cores são fundos de clareamento. 
Se o cabelo clareia, ele também pode ser colorido por diferentes métodos...
A COLORAÇÃO SEMI-PERMANENTE e a COLORAÇÃO DIRETA 
Os corantes utilizados são moléculas de dimensão reduzida, cuja estrutura 
possui uma boa afinidade com a fibra capilar. 
Essas moléculas penetram até a periferia do córtex e são eliminados 
gradativamente, pela lavagem. 
Distinguem-se dois tipos de coloração direta. TOM SOBRE TOM 
Faz-se no mesmo tom ou em tom mais escuro. 
Ela camufla os cabelos brancos em nuances naturais, se não forem excessivamente 
numerosos, e se estiverem bem distribuídos. 
É feita com produtos prontos para o uso. 
Não contém nem amônia nem oxidante, e não clareia os cabelos.
REFLEXOS 
Coloração no mesmo tom. Acrescentam reflexos à nuance natural dos cabelos. 
Aplicam-se a cabelos naturais, sem cabelos brancos. 
Fazem-se com produtos prontos para o uso. 
Não contém nem amônia nem oxidante e não clareiam os cabelos.
COLORAÇÃO PERMANENTE e COLORAÇÃO DE OXIDAÇÃO QUE CLAREIA 
Da colorido clareando, mas também no mesmo tom e em tom mais escuro. 
Recobre os cabelos brancos. Age clareando e colorindo simultaneamente o cabelo. 
Necessita que três elementos entremem atividade: amônia, um oxidante e precursores de cor. 
A amônia tem duas funções importantes: - aumentar o volume da fibra capilar , 
ou seja, abrir as escamas do cabelo, para possibilitar a penetração dos precursores.
- liberar o oxigênio contido no oxidante. 
O oxidante também desempenha duas funções: 
agir sobre os pigmentos do cabelo para clareá-los, oxidando-os. 
- oxidar os precursores para revelar os corantes. 
Os precursores classificam-se em duas categorias: 
- as bases de oxidação (como o paradiaminobenzeno), que são responsáveis 
pela intensidade da cor e pelo recobrimento dos cabelos brancos. 
- os acopladores (como a resorcina), que possibilitam que se variem os reflexos 
(dourados, acobreados, acinzentados, etc.) 
Esses dois grupos interagem para criar a cor. 
A cor obtida é, portanto, o resultado da superposição do clareamento provocado e da cor aplicada.
 A COLORAÇÃO DE OXIDAÇÃO TOM-SOBRE-TOM  
Essa coloração contém corantes que funcionam como os da 
coloração de oxidação de clareamento. 
Entretanto, ela não contém amônia e o agente alcalino utilizado 
tem uma potência muito fraca, o que explica o fato de ela não clarear. 
Ela dá colorido no mesmo tom, ou em tom mais escuro. 
Convém a todos os tipos de cabelo, e recobre os cabelos brancos em até 50%. 
Coloração suave de grande durabilidade, ela se mistura com seu revelador específico 
(oxidante extra-suave). 
COLORIMÉTRIA:
Qual é o significado da palavra Colorimétria?
Seguindo o sentido da palavra é a ação de
MEDIR AS CORES = MÉTRIA – COLOR
Colorimétria é a técnica que utilizamos para
a identificação convencional das cores.
Ainda a colorimétria é o ato de medir fisicamente uma cor,
Resumindo: Colorimétria é o estudo das cores.
INTRODUÇÃO:
As cores existem desde o surgimento da Luz na terra, e
nos humanos elas existem desde o momento da sua
criação, no reino animal acredita-se sermos os únicos a
captar todas as gamas da escala das cores, estas são
captadas pela visão, mas interpretadas pelo cérebro e a
mente, o trabalho em conjunto destes dois órgãos é o que
revela o registro emocional, pode-se dizer que é nas cores
que encontramos um dos principais representantes de
quatro dos maiores sentimentos humanos:
Prazer, Alegria, Tristeza e Depressão
O olho funciona como uma câmara fotográfica recebendo
o número de vibrações e da velocidade das ondas, neste
caso a mente têm a função de identificar as transmissões
O olho é o órgão que julga e permite a síntese da cor, más
não é ele o que    analisa, pois na verdade é a cor  o
resultado de um conjunto de sensações, uma integração
de emoções transmitidas ao cérebro, e este (o cérebro),
 determina finalmente a sensação da cor.
COR e LUZ:                                                  
Podemos falar de cor e de como os seres humanos captam
 a sensação de cor, porém devemos lembrar sempre que
antes de tudo, temos que falar da luz, pois a cor existe
 porque existe luz, já que sem ela (a luz) nada existiria.
Para entender o que é A LUZ, precisamos primeiramente
termos a noção que ela (a luz), é formada por vibrações
eletromagnéticas que são acompanhadas de corpúsculos
 chamados de “PHOTONS”.
 A luz solar chamada de luz branca, ao ser passada por um
 prisma, se decompõe e gera espectros cujas cores são
 caracterizadas pelos comprimentos das ondas.
Cada uma das cores existentes possui um valor diferente
das outras, a medição destes valores é realizada com o
sistema que utiliza a unidade chamada “ANGSTRONS”.
As unidades “ANGSTRONS” medem o comprimento das
ondas produzidas pelas vibrações eletromagnéticas da Luz.
É muito importante destacar que conforme a intensidade
da cor os valores mudam; acompanhe este exemplo, se
fizer uma medição iniciando pelo violeta e concluindo no
vermelho, terá atingido as 7.800 unidades ANGSTRONS.
Segundo pesquisas realizadas sobre a medição das cores,
 os pesquisadores chegaram ao consenso que a cor Violeta
 possui diversas variações de valores sendo que a parte
 visível pode atingir em media o valor próximo as
3800 unidades ANGSTRONS.
Assim, o Violeta torna-se o ponto extremo do Vermelho,
 por esta razão ao seremos mais extensos nós transmitem a
mesma sensação de cor.
Em outras palavras podemos dizer que os espectros da cor
formam uma gama continua de cores que vai do violeta até
o vermelho.Classificamos as cores dividindo-as em três
grupos: PRIMÁRIA, SECUNDÁRIA e TERCIÁRIA.
O Azul, o Vermelho e o Amarelo são as cores primárias,
isto se deve ao fato de serem puras e quando misturadas
entre si, obteremos outra cor (secundária), não sendo
 possível obter uma das cores primárias com a mistura das
 cores (secundárias) resultantes.
O Verde e o Laranja, são duas das três cores secundárias;
Porém devemos lembrar que em novas descoberta os
 pesquisadores confirmaram que pelo comprimento da
onda ter um valor próprio em ANGSTRONS, podendo até
 ser caracterizadas como cores puras, mesmo que formadas
 na mistura das cores primárias; Pode-se dizer com certeza
que a cor é o resultado de uma sensação essencialmente
psicológica, provocada pela decomposição da luz em
espectros captados pela visão e interpretados e identificado
pelo cérebro e a mente.
Luz Refletida ou Absorvida
Em relação á luz pode-se dizer que, quando atinge um
obstáculo poderá ser refletida ou absorvida pelo mesmo.
Quando ela é absorvida se transforma em calor e
imediatamente será devolvida á atmosfera em
forma de irradiações.
Luzes e Corpos Coloridos
Se projetarmos numa tela diferentes raios luminosos
representando todas as cores do espectro o resultado será o
Branco, se fizermos uma alusão figurativa poderemos
dizer que quando tratamos com Luz Colorida esta
mexendo com a Alma da Cor.
Em contra partida ao fazer uso das cores materializadas ao
misturá-las num único recipiente, o resultado é o Preto.
De forma figurada esta seria o Corpo da Cor.
Isto gera uma duvida... Qual é o motivo desta reação?
Fazendo uso da linguagem técnica podemos dizer que, no
 primeiro caso mesclamos as irradiações da Luz
 transformada em calor, porém no segundo caso a mistura
realizada foi com o substrato das irradiações, ou seja:
A Cor Materializada.
Utilizando a linguagem figurativa anterior para melhor
esclarecer, podemos dizer que no primeiro caso, os raios
luminosos, que são as irradiações, pode ser comparado
com a Alma, e no segundo caso, o substrato das
irradiações pode ser comparado com o Corpo.
Resumindo:
Quando vemos a alma de todas as cores do espectro
misturadas num único ponto estaremos certamente
enxergando a cor branca por trás da cor visível, em contra
partida se misturamos num recipiente o corpo das cores o 
                                                               resultado será a cor preta.
 "Video Aulas de Corte"
                                        
  
                    " ENGENHARIA DO CORTE "
Todo profissional que decide aprender a Engenharia do Corte, é por que está procurando 
uma formula de como criar cortes modernos, arrojados e de extremo bom gosto, e ainda 
ter a certeza e a segurança de estar fazendo um trabalho que transformará o visual da sua 
cliente valorizando os traços fisionômicos e físicos, assim estará atingindo o objetivo desejado, 
provocar a valorização do visual da pessoa produzindo a famosa Ilusão Óptica. 
Então podemos dizer que o ato de planejar e projetar cada passo a ser dado até o momento da 
criação e da concepção da ideia de um novo corte pode ser chamado de Engenharia do Corte.
Assim como todo engenheiro planeja e projeta minuciosamente cada detalhe da obra que realizará, 
muito antes de pensar na execução; assim também será nosso trabalho, planejado e projetado, 
resultando num corte personalizado para cada cliente.
Acredite, não será nada fácil adquirir esse patamar de conhecimento, bem pelo contrario, aquele 
quiser atingi-lo deverá estudar muita teoria. 
Se existe uma coisa da qual podemos ter absoluta certeza é:
Para conquistar este conhecimento não é suficiente ter anos de profissão ou uma 
ótima prática como costumamos ouvir, quem quiser ter domínio desta técnica,

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