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EMBRIOLOGIA – PR1 5 FASE CONCEPTUS Semana 1: clivagem e formação do blastocisto Semana 2: Implantação do blastocisto no útero, formação da placenta e do disco embrionário bilaminar (epiblasto e hipoblasto). INICIO DA FASE EMBRIONÁRIA Gastrulação, formação dos três folhetos embrionários (ectoderma, mesoderma, entoderma) Cariogamia é a mistura dos DNA fem e masc PRIMEIRA SEMANA Nesta semana ocorre: - compactação da mórula a partir de 8 blastómeros - cavidade blastocistica é formada por cavitação. Na primeira semana que acontece a diferenciação do que é trofoblasto e embrioblasto. trofoblasto: camada celular externa do blastocisto, contribui somente para formação da placenta embrioblasto: células internas que contribuem para formação do embrião e das membranas extraembrionárias, se divide em epiblasto e hipoblasto. O embrioblasto forma o disco bilaminar composto de epiblasto: conjunto celular mais interno do embrioblasto hipoblasto: camada celular inferior do embrioblasto, somente participará na formação de membranas extraembrionárias (saco vitelínico). SEGUNDA SEMANA Sinciciotrofoblasto é tem mais proliferação que o citotrofoblasto. Implantação do blastocisto no útero Trofoblasto do blastocisto adere ao epitélio do endométrio. Trofoblasto polar prolifera e secreta enzimas para facilitar penetração no epitélio uterino.’ fase I da implantação (7 d) - penetração gradual do blastocisto no endométrio - proliferação do citotrofoblasto e transformação em sincíciotrofoblasto - embrioblasto forma disco bilaminar: epiblasto e hipoblasto - aparecimento da cavidade amniótica por cavitação no epiblasto endométrio: representa contribuição materna da placenta citotrofoblasto: camada celular intacta e proliferativa do trofoblasto sinciciotrofoblasto: camada externa do trofoblasto, altamente ativa em síntese protéica cito e sincíciotrofoblasto são os elementos embrionários da placenta o sinciciotrofoblasto que vai receber a irrigação sanguínea para nutrir o feto. > fase II da implantação (9 d) - implantação completa no endométrio - formação de lacunas no sinciciotrofoblasto - expansão do hipoblasto sobre face interna do trofoblasto resulta em saco vitelínico primário âmnio: membrana extra-embrionária cavidade amniótica: câmara protetora do embrião, recheada de líquido amniótico saco vitelínico: anexo embrionário gerado a partir do hipoblasto, com funções importantes na formação do embrião . fase III (12 d) - Enzimas do sincíciotrofoblasto abrem vasos sanguineos maternos, sangue flui para lacunas do trofoblasto. - > expansão de mesoderma extra-embrionária, espaço entre citotrofoblasto e saco vitelínico e preenchido por mesoderma extra-embrionário - Formação de cavidades (celomas) no mesoderma extraembrionário celoma: cavidades secundárias no desenvolvimento embrionária, são revestidas por mesoderma (celomas formam-se por cavitação em massa celular mesodérmica) celoma extra-embrionário (exoceloma): cavidades em mesoderma extraembrionária entre saco vitelínico e trofoblasto celoma embrionário: formada em mesoderma embrionária na fase de gastrulação; permanece representada nas cavidades torácica e abdominal definitivas do corpo fase IV (14 d) preenchimento das lacunas trofoblásticas com sangue materno iniciação de formação de vilosidades placentarias no trofoblasto O disco embrionário conecta com a placenta via pedúnculo placentar (futuro cordão umbilical), o pedúnculo é invadido pelo broto alantóide côrio (placa coriônica): revestimento externo dos celomas extra-embrionários, colado internamente ao trofoblasto; passa por vascularização pedúnculo placentar: pedúnculo de mesoderma extra-embrionário condensado no polo posterior ao epiblasto;fixa embrião á placenta e formará o futuro cordão umbilical alantóide: broto mesodérmico extra-embrionário, invade o pedúnculo e conecta com placa coriônica (côrio-alantóide); em aves desenvolve como broto do intestino posterior que expande no celoma extra-embrionário; importante no processo da vascularização do trofoblasto (vasos da circulação embrionária na placenta) como se fosse o primeiro vaso sanguinho do cordão umbilical TERCEIRA SEMANA Quebra de simentria: eixo anterior – posterior ( cranial- caudal) é definido Na linha primitiva: transição epitelial-mesenquimal; células do epiblasto se separam e entram na cavidade entre epibasto e hipoblasto Epiblasto – torna-se ectoderme – forma o SNC hipoblasto forma a endoderme. E o espaço vazio entre eles forma a mesoderme gastrulação: movimentos celulares que estabelecem os folhetos embrionários no início da embriogênese: ectoderma: folheto embrionário mais externo (gera epiderme, sistema nervoso central e derivados da crista neural) endoderma: folheto embrionário mais interno (gera revestimento interna do trato intestinal e participa de órgãos anexos, pulmão, fígado, pâncreas) mesoderma: folheto embrionário intermediário (gera esqueleto cartilaginoso e ósseo, musculatura, tecidos conjuntivos, sistemas cardiovascular e urogenital) final da 3a semana: placenta formada, gastrulação vascularização no pedúnculo placentar e na placa coriónica elongação antero-posterior do disco embrionário bilaminar ingresso do endo- e mesoderma e formação do disco trilaminar Na 4ª semana intestino primitivo está fechado na extremidade cefálica – membrana bucofaríngea e na extremidade caudal – membrana cloacal Forma-se o intestino primitivo quando as, pregas cefálicas , caudal e laterais incorporam parte do saco vitelino. Endoderma intestino – dá origem a maior parte epitélio e glândulas digestivas; Ectoderma deriva o epitélio na extremidade cefálica e caudal. Mesoderma esplâncnico derivam o tecido muscular, tecido conjuntivo e outras camadas. Derivados intestino anterior: Faringe primitiva e derivados – sistemas faríngeo e respiratório; Sistema respiratório inferior; Esôfago e estômago; Duodeno; Fígado, aparelho biliar e pâncreas. ESÔFAGO Se desenvolve a partir intestino anterior – caudal a faringe primitiva; Separação da traquéia do esôfago pelo septo traqueoesofágico; Inicialmente o esôfago é curto e se alonga rapidamente; ESTÔMAGO no início o intestino anterior é uma simples estrutura tubular. Metade da 4ª semana – dilatação fusiforme da parte caudal do intestino anterior indica futuro estômago; Borda dorsal do estômago cresce mais rápido que borda ventral demarcando a grande curvatura do estômago Epitélio e glândulas derivam endoderma; O estômago está unido à parede abdominal posterior pelo mesentério dorsal. Pela frente, o estômago está unido à parede abdominal anterior pelo mesentério ventral. No segundo mês, a mucosa gástrica apresenta dobras e fossetas gástricas. Os tipos celulares diferenciam-se no período fetal, e a secreção de ácido clorídrico inicia pouco antes do nascimento. Rotação do estômago - Ao crescer e adquirir a forma adulta, estômago faz um movimento lento de rotação de 90º no sentido horário, em torno de seu eixo longitudinal 36 dias – vira para a esquerda – e 56 dias vira normal DUODENO 4ª semana duodeno começa a desenvolver-se a partir da: Porção caudal do intestino anterior; Parte cefálica do intestino médio; Mesênquima esplâncnico. Duodeno cresce formado uma alça em forma de C que se projeta ventralmente; 5ª e 6ª semana – luz duodeno torna-se maior e obliterada por células epiteliais. Desenvolvimento fígado e aparelho biliar Fígado, vesícula biliar e sistema ductos biliares surgem de uma invaginação ventral da parte caudal do intestino anterior o divertículo hepático (broto fígado); Divertículo hepático é uma massa de mesoderma situada entre o coração e intestino médio cresce e divide-se em 2 partes: Cefálica – formar o fígado Caudal – formar vesícula biliar Da 5ª a 10ª semana o fígado cresce e ocupa cavidade abdominal; Na 6ª semana inicia hematopoiese dando ao fígado um aspecto vermelho-brilhante; Na 12ª semana inicia formação da bile – pelas células hepáticas; Pedículo conecta-se aos ductos hepáticos e cístico ao duodeno torna-se ducto biliar Desenvolvimento pâncreas Se desenvolve entre as camadas do mesentério, Origina-se dos brotos pancreáticos de células endodérmicas dorsal e ventral que surgem da parte caudal do intestino anterior, formadora da porção proximal duodeno. Secreção insulina – começa início do período fetal Derivados intestino médio: Intestino delgado, maior parte duodeno;Ceco, apêndice vermiforme, cólo ascendente e metade cólon transverso Ao alongar-se o intestino médio forma uma alça em forma de U – alça do intestino médio que se projeta dentro do cordão umbilical – forma a hérnia umbilical fisiológica Alça intestino médio tem um ramo cefálico e outro caudal; Pedículo vitelino prende-se ao ápice da alça para união dos ramos; Ramo cefálico cresce e forma alças do intestino delgado; Ramo caudal – desenvolve divertículo cecal – primórdio do ceco e do apêndice. Rotação da alça do intestino médio Dentro cordão umbilical gira 90º ; Intestino médio se desloca e forma alças do intestino delgado (jejuno e íleo). Intestino sofre rotação de 180º . Retorno do intestino médio para o abdome 10ª semana– redução da hérnia umbilical; Derivados intestino posterior: Metade cólon transverso, cólon descendente e cólon sigmóide, reto e parte do canal anal; Cólon descendente torna-se retroperitonial quando seu mesentério se funde com o peritônio na parede abdominal posterior esquerda e desaparece; Mesentério do cólon sigmóide é mantido, mas é mais curto no embrião. Cloaca Parte terminal do intestino posterior é uma cavidade revestida por endoderma, que está em contato com ectoderma da superfície da membrana cloacal; Membrana é composta por endoderma da cloaca e ectoderma do proctodeu ou fosseta anal. 7ª semana o septo urorretal se funde com a membrana cloacal dividindo-se em: Membrana anal dorsal e membrana urogenital maior e ventral; Septo urorretal divide o esfíncter cloacal em parte anterior e posterior; Membrana anal se rompe no final da 8ª semana fazendo com que parte distal do trato digestivo (canal anal) entre em comunicação com a cavidade amniótica.
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