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embriologia - pr1

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EMBRIOLOGIA – PR1
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FASE CONCEPTUS 
Semana 1: clivagem e formação do blastocisto
Semana 2: Implantação do blastocisto no útero, formação da placenta e do disco embrionário bilaminar (epiblasto e hipoblasto).
INICIO DA FASE EMBRIONÁRIA 
Gastrulação, formação dos três folhetos embrionários (ectoderma, mesoderma, entoderma)
Cariogamia é a mistura dos DNA fem e masc 
PRIMEIRA SEMANA 
Nesta semana ocorre: - compactação da mórula a partir de 8 blastómeros - cavidade blastocistica é formada por cavitação. Na primeira semana que acontece a diferenciação do que é trofoblasto e embrioblasto.
trofoblasto: camada celular externa do blastocisto, contribui somente para formação da placenta
embrioblasto: células internas que contribuem para formação do embrião e das membranas extraembrionárias, se divide em epiblasto e hipoblasto.
O embrioblasto forma o disco bilaminar composto de
 epiblasto: conjunto celular mais interno do embrioblasto
 hipoblasto: camada celular inferior do embrioblasto, somente participará na formação de membranas extraembrionárias (saco vitelínico).
SEGUNDA SEMANA 
Sinciciotrofoblasto é tem mais proliferação que o citotrofoblasto.
Implantação do blastocisto no útero
Trofoblasto do blastocisto adere ao epitélio do endométrio.
Trofoblasto polar prolifera e secreta enzimas para facilitar penetração no epitélio uterino.’
fase I da implantação (7 d)
- penetração gradual do blastocisto no endométrio
- proliferação do citotrofoblasto e transformação em sincíciotrofoblasto
- embrioblasto forma disco bilaminar: epiblasto e hipoblasto
- aparecimento da cavidade amniótica por cavitação no epiblasto
endométrio: representa contribuição materna da placenta
citotrofoblasto: camada celular intacta e proliferativa do trofoblasto
sinciciotrofoblasto: camada externa do trofoblasto, altamente ativa em síntese protéica
cito e sincíciotrofoblasto são os elementos embrionários da placenta 
o sinciciotrofoblasto que vai receber a irrigação sanguínea para nutrir o feto.
> fase II da implantação (9 d) 
- implantação completa no endométrio 
- formação de lacunas no sinciciotrofoblasto
- expansão do hipoblasto sobre face interna do trofoblasto resulta em saco vitelínico primário
âmnio: membrana extra-embrionária 
cavidade amniótica: câmara protetora do embrião, recheada de líquido amniótico
saco vitelínico: anexo embrionário gerado a partir do hipoblasto, com funções importantes na formação do embrião .
fase III (12 d)
- Enzimas do sincíciotrofoblasto abrem vasos sanguineos maternos, sangue flui para lacunas do trofoblasto. - > expansão de mesoderma extra-embrionária, espaço entre citotrofoblasto e saco vitelínico e preenchido por mesoderma extra-embrionário
- Formação de cavidades (celomas) no mesoderma extraembrionário
 
celoma: cavidades secundárias no desenvolvimento embrionária, são revestidas por mesoderma (celomas formam-se por cavitação em massa celular mesodérmica) 
celoma extra-embrionário (exoceloma): cavidades em mesoderma extraembrionária entre saco vitelínico e trofoblasto
celoma embrionário: formada em mesoderma embrionária na fase de gastrulação; permanece representada nas cavidades torácica e abdominal definitivas do corpo 
fase IV (14 d)
preenchimento das lacunas trofoblásticas com sangue materno 
iniciação de formação de vilosidades placentarias no trofoblasto
O disco embrionário conecta com a placenta via pedúnculo placentar (futuro cordão umbilical), o pedúnculo é invadido pelo broto alantóide
côrio (placa coriônica): revestimento externo dos celomas extra-embrionários, colado internamente ao trofoblasto; passa por vascularização
pedúnculo placentar: pedúnculo de mesoderma extra-embrionário condensado no polo posterior ao epiblasto;fixa embrião á placenta e formará o futuro cordão umbilical
alantóide: broto mesodérmico extra-embrionário, invade o pedúnculo e conecta com placa coriônica (côrio-alantóide); em aves desenvolve como broto do intestino posterior que expande no celoma extra-embrionário; importante no processo da vascularização do trofoblasto (vasos da circulação embrionária na placenta) como se fosse o primeiro vaso sanguinho do cordão umbilical 
TERCEIRA SEMANA 
Quebra de simentria: eixo anterior – posterior ( cranial- caudal) é definido 
Na linha primitiva: transição epitelial-mesenquimal; células do epiblasto se separam e entram na cavidade entre epibasto e hipoblasto
Epiblasto – torna-se ectoderme – forma o SNC
hipoblasto forma a endoderme.
E o espaço vazio entre eles forma a mesoderme
gastrulação: movimentos celulares que estabelecem os folhetos embrionários no início da embriogênese:
ectoderma: folheto embrionário mais externo 
(gera epiderme, sistema nervoso central e derivados da crista neural)
 endoderma: folheto embrionário mais interno 
(gera revestimento interna do trato intestinal e participa de órgãos anexos, pulmão, fígado, pâncreas)
 mesoderma: folheto embrionário intermediário 
(gera esqueleto cartilaginoso e ósseo, musculatura, tecidos conjuntivos, sistemas cardiovascular e urogenital) 
final da 3a semana: placenta formada, gastrulação
vascularização no pedúnculo placentar e na placa coriónica
elongação antero-posterior do disco embrionário bilaminar 
ingresso do endo- e mesoderma e formação do disco trilaminar
Na 4ª semana intestino primitivo está fechado na extremidade cefálica – membrana bucofaríngea e na extremidade caudal – membrana cloacal
Forma-se o intestino primitivo quando as, pregas cefálicas , caudal e laterais incorporam parte do saco vitelino.
Endoderma intestino – dá origem a maior parte epitélio e glândulas digestivas;
Ectoderma deriva o epitélio na extremidade cefálica e caudal.
Mesoderma esplâncnico derivam o tecido muscular, tecido conjuntivo e outras camadas.
Derivados intestino anterior:
Faringe primitiva e derivados – sistemas faríngeo e respiratório;
Sistema respiratório inferior;
Esôfago e estômago;
Duodeno;
Fígado, aparelho biliar e pâncreas.
ESÔFAGO
Se desenvolve a partir intestino anterior – caudal a faringe primitiva;
Separação da traquéia do esôfago pelo septo traqueoesofágico;
Inicialmente o esôfago é curto e se alonga rapidamente;
ESTÔMAGO
no início o intestino anterior é uma simples estrutura tubular.
Metade da 4ª semana – dilatação fusiforme da parte caudal do intestino anterior indica futuro estômago;
Borda dorsal do estômago cresce mais rápido que borda ventral demarcando a grande curvatura do estômago Epitélio e glândulas derivam endoderma;
O estômago está unido à parede abdominal posterior pelo mesentério dorsal.
Pela frente, o estômago está unido à parede abdominal anterior pelo mesentério ventral.
No segundo mês, a mucosa gástrica apresenta dobras e fossetas gástricas. Os tipos celulares diferenciam-se no período fetal, e a secreção de ácido clorídrico inicia pouco antes do nascimento.
Rotação do estômago - Ao crescer e adquirir a forma adulta, estômago faz um movimento lento de rotação de 90º no sentido horário, em torno de seu eixo longitudinal
36 dias – vira para a esquerda – e 56 dias vira normal 
DUODENO
4ª semana duodeno começa a desenvolver-se a partir da:
Porção caudal do intestino anterior;
Parte cefálica do intestino médio;
Mesênquima esplâncnico.
Duodeno cresce formado uma alça em forma de C que se projeta ventralmente;
5ª e 6ª semana – luz duodeno torna-se maior e obliterada por células epiteliais.
Desenvolvimento fígado e aparelho biliar
Fígado, vesícula biliar e sistema ductos biliares surgem de uma invaginação ventral da parte caudal do intestino anterior o divertículo hepático (broto fígado);
Divertículo hepático é uma massa de mesoderma situada entre o coração e intestino médio cresce e divide-se em 2 partes: Cefálica – formar o fígado Caudal – formar vesícula biliar
Da 5ª a 10ª semana o fígado cresce e ocupa cavidade abdominal;
Na 6ª semana inicia hematopoiese dando ao fígado um aspecto vermelho-brilhante;
Na 12ª semana inicia formação da bile – pelas células
hepáticas;
Pedículo conecta-se aos ductos hepáticos e cístico ao duodeno torna-se ducto biliar
Desenvolvimento pâncreas
Se desenvolve entre as camadas do mesentério, Origina-se dos brotos pancreáticos de células endodérmicas dorsal e ventral que surgem da parte caudal do intestino anterior, formadora da porção proximal duodeno.
Secreção insulina – começa início do período fetal
Derivados intestino médio:
Intestino delgado, maior parte duodeno;Ceco, apêndice vermiforme, cólo ascendente e metade cólon transverso
Ao alongar-se o intestino médio forma uma alça em forma de U – alça do intestino médio que se projeta dentro do cordão umbilical – forma a hérnia umbilical fisiológica
Alça intestino médio tem um ramo cefálico e outro caudal;
Pedículo vitelino prende-se ao ápice da alça para união dos ramos;
Ramo cefálico cresce e forma alças do intestino delgado;
Ramo caudal – desenvolve divertículo cecal – primórdio do ceco e do apêndice.
Rotação da alça do intestino médio
Dentro cordão umbilical gira 90º ;
Intestino médio se desloca e forma alças do intestino delgado (jejuno e íleo).
Intestino sofre rotação de 180º .
Retorno do intestino médio para o abdome
 10ª semana– redução da hérnia umbilical;
Derivados intestino posterior:
Metade cólon transverso, cólon descendente e cólon sigmóide, reto e parte do canal anal;
Cólon descendente torna-se retroperitonial quando seu mesentério se funde com o peritônio na parede abdominal posterior esquerda e desaparece;
Mesentério do cólon sigmóide é mantido, mas é mais curto no embrião.
Cloaca
Parte terminal do intestino posterior é uma cavidade revestida por endoderma, que está em contato com ectoderma da superfície da membrana cloacal;
Membrana é composta por endoderma da cloaca e ectoderma do proctodeu ou fosseta anal.
7ª semana o septo urorretal se funde com a membrana cloacal dividindo-se
em: Membrana anal dorsal e membrana urogenital maior e ventral;
 Septo urorretal divide o esfíncter cloacal em parte anterior e posterior;
 Membrana anal se rompe no final da 8ª semana fazendo com que parte distal do trato digestivo (canal anal) entre em comunicação com a cavidade amniótica.

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