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PCC- JORDANA MATOS DE SOUZA

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA 
JORDANA MATOS DE SOUZA 
 
 
 
PROPOSTA PRÁTICA CURRICULAR (PCC) 
DISCIPLINA: História da Educação 
PROFESSOR(A) TUTOR(A): MARCIA ALVES 
 
 
 
 
 
 
 
JATAÍ – GOÍAS 
2020 
 
SUMÁRIO 
 
 
1.INTRODUCÃO ....................................................................................................03 
2.ESPARTA E ATENAS.........................................................................................04 
2.2 ATENAS ...........................................................................................................05 
2.3 ROMA ........................................................................................................................06 
3. A “ESCOLA PRIMÁRIA” EM ROMA ............................................................................ 08 
4. A EDUCAÇÃO DA CRIANÇA MEDIEVAL .....................................................................10 
5. A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR .............................................................. 16 
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................ 17 
7. REFERÊNCIAS BIBLÍOGRAFIAS .................................................................................. 19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
A finalidade deste relatório é compor informações a respeito de como era a educação 
das crianças na Antiguidade e Medieval. Períodos em que se pensava em formar a 
criança a partir dos sete anos de idade, mas há que se dizer que, antes dessa idade 
e a partir dela, a educação da criança sempre foi definida pelas expectativas dos 
adultos e para atender aos interesses, em diferentes épocas, de diversos povos. 
No mundo antigo, a educação é diferenciada por papéis, 
funções sociais e pela tradição, enfim, é uma formação 
dividida por classes. Segundo Cambi (1999, p.51). 
Mediante de estudo bibliográfico serão demonstrados alguns elementos que 
descrevem a maneira de lidar com as crianças desde o século X a.C. até o século V 
da era cristã, passando pela educação clássica grega, principalmente nas Cidades 
Estados de Esparta e Atenas e por fim em Roma. Seguidamente, discorreremos, a 
partir do século V ao século XV, sobre a educação marcada pelo cristianismo. 
Entendida historicamente, a educação não é algo isolado, mas está relacionada 
intimamente com a sociedade e a cultura de cada época. 
A educação tinha como centro a família. Tanto na antiguidade como na 
medievalidade, a família era o primeiro lugar de socialização da criança “[...] é o 
primeiro regulador da identidade física, psicológica e cultural do indivíduo e age sobre 
ele por meio de uma fortíssima ação ideológica [...]” (CAMBI, 1999, p. 80). 
Com o interesse de compreendermos a educação das crianças em diversos períodos 
da história, esse relatório tem como enfoque dois períodos singulares e que em 
diversas vezes são negligenciados; são eles: a Antiguidade e a Medievalidade. 
 
 
 
 
https://www.sinonimos.com.br/finalidade/
https://www.sinonimos.com.br/compreendermos/
 
 
ESPARTA E ATENAS 
Na antiguidade observa-se a emergência de dois tipos diferenciados de 
educação que surgiram em dois modelos opostos, a pólis de Esparta e a de Atenas. 
Enquanto Esparta se deteve na fase guerreira e autoritária, Atenas chegou a um 
estágio de maior reconhecimento quanto a um tipo de educação formal, que se 
pautava na vida política democrática. 
O processo educativo, em Esparta, servia o estado de guerra permanente em 
que a cidade-estado vivia. A imposição de uma disciplina de ferro, a preparação para 
a guerra, o ideal militarista e a subordinação do indivíduo ao estado eram preparados, 
bem cedo, com a frequência de uma escola autoritária inteiramente controlada pelo 
Estado. A criança era propriedade do Estado, o casamento obrigatório, mas a vida 
familiar era quase inexistente. Poucos dias após o nascimento, a criança era 
examinada por um conselho de anciãos que decidiam se ela devia viver ou morrer. 
As crianças doentes ou demasiado fracas eram, quase sempre, expostas até 
morrerem. As outras eram entregues às mães até aos sete anos de idade, após o que 
eram entregues aos cuidados de uma escola oficial que deveria prepará-los para se 
tornarem bons soldados. Para os rapazes, a escola era obrigatória e obedecia a um 
currículo militar que se destinava a formar pessoas destemidas e capazes de 
dedicarem as suas vidas em defesa da cidade. "Ao ingressar na escola, o menino 
recebe uma cama de palha, sem cobertor, e uma camisola curta. Deve andar 
descalço. 
Para acostumar-se a passar fome em tempo de guerra, só recebe um mínimo 
de comida. O resto, ele deve conseguir como pode. Deve, pois, aprender a roubar. É 
meio de desenvolver a astúcia. Só que, se for apanhado em flagrante, será 
severamente castigado por falta de habilidade. O castigo para qualquer falta contra a 
disciplina será a flagelação com o chicote" . Uma vez por ano realizava-se o combate 
mortal que servia para desenvolver nos jovens o gosto pela morte violenta. 
Na sociedade espartana a educação era voltada para as virtudes guerreiras, dessa 
forma, aos sete anos de idade a criança ficava em poder do Estado “[...] o espartano 
vivia permanentemente com a espada em punho [...]” (PONCE, 1981, p. 40). 
Podia-se matar qualquer escravo que se encontrasse no caminho. O currículo 
escolar era constituído sobretudo por exercícios físicos: salto, natação, arremesso do 
disco, caça e luta livre. Nos anos mais adiantados, havia exercícios militares. 
Praticamente, todas as esferas educacionais dependiam da instrução militar 
que deveria favorecer a aquisição da força e da coragem. Quanto à cultura do ler e 
escrever, pouco espaço era dado na formação do espartano. 
Cambi (1999, p. 83) informa que Esparta, ao entrar em conflito com Atenas, na 
longa Guerra de Peloponeso (451-404 a.c), saiu enfraquecida e entrou em rápido 
declínio. Ainda que derrotada, Esparta manteve seus próprios costumes e ideais, 
mas, aos poucos, foi superada pela nova civilização, baseada no intercâmbio e na 
escrita. 
ATENAS 
O reconhecimento da cultura ateniense tem seu início por meio da obra de Sólon. “... 
Sólon deu a Atenas uma constituição do tipo democrático: libertou os camponeses; 
instituiu o tribunal do povo; criou o Conselho dos Quatrocentos [...]” (CAMBI, 1999, p. 
83). 
O Estado, em Atenas, regulamentava o tipo de educação que a criança deveria 
receber a educação no seio da família e nas escolas particulares. Segundo Ponce 
(1981, p. 50) desde que um homem cresce, e uma vez que as leis ensinam que 
existem deuses, não cometerá ele jamais qualquer ação ímpia, nem pronunciará 
discursos contrários às leis. 
Assim, a educação deveria formar as crianças para serem futuros governantes e 
imprimir neles, o amor à pátria, às instituições e aos deuses. De uma cultura de 
guerreiros a educação ateniense passou para uma cultura de escritas. 
Num primeiro momento percebe-se que a educação foi perdendo seu caráter militar. 
Os atenienses foram os primeiros gregos que abandonaram seus antigos costumes 
de andarem armados, para adotar um estilo de vida menos rústico e mais letrado. 
Um poderoso movimento se configura contra a “velha educação”, nesse momento a 
pedagogia ateniense orientava-se num sentido muito diferente. A sociedade de 
Atenas protestava por uma educação menos rígida, mais alegre e humana. 
Adentrava-se assim no limiar da grande descoberta educativa ateniense, e também 
de toda a cultura grega: a paidéia que, da época dos sofistas, mestres em retórica, 
torna-se a noção-base da tradição pedagógica antiga. “Os sofistas, portanto, indicam 
uma dupla virada na cultura grega: uma atenção quase exclusiva para o homem e 
seus problemas [...]” (CAMBI, 1999, p.85). 
Nesse sentido, Paidéia (paidos-criança) anteriormente significavaapenas criação de 
meninos, porém na sua compreensão, o nome Paidéia não indica exclusivamente o 
processo de preparar a criança para a vida adulta. Segundo Abbagnano, a palavra 
que os gregos denominaram Paidéia está relacionada à palavra cultura – no 
significado referente à formação da pessoa humana individual, e que os latinos, na 
época de Cícero e Varrão, “[...] indicavam com a palavra humanitas: educação do 
homem como tal, ou seja, educação devida às “boas artes” peculiares do homem, 
que o distinguem de todos os outros animais. 
As boas artes eram a poesia, a eloqüência, a filosofia etc.[...]” (ABBAGNANO, 1998, 
p. 225). A ampliação do conceito fez com que designasse o resultado do método 
educativo que se prolonga por toda vida, muito para além dos anos escolares. 
A pedagogia, com a noção de humanitas, passa a exercer um papel de núcleo central 
da cultura, como sua síntese viva e pessoal, mas também na formação do homem, 
que agora, na própria Roma, sente-se antes de tudo sujeito humano, portador de 
humanidade universal. 
ROMA 
Antes de dirigirmos nosso enfoque propriamente a educação da criança, cabe fazer 
um breve histórico sobre a educação como um todo no mundo romano. 
Segundo Cambi (1999, p. 105), Roma teve como texto-base da educação as Doze 
Tábuas, escrito em bronze e exposto, publicamente no fórum no ano de em 451 a.C. 
Nela destacava-se o valor da tradição que compreende o espírito, os costumes, a 
disciplina dos pais. As tábuas traziam uma educação voltada para a dignidade, a 
coragem, a firmeza como valores máximos. No centro deste processo Catão colocou 
a família, o papel prioritário do pai e sua função de guia e de exemplo. 
Na Roma arcaica a educação teve caráter prático, familiar e civil. Na vida familiar o 
papel central era do pai, responsável por formar os civis romanos. A mãe também 
participava dessa educação, ela tomava conta da criança tanto no aspecto espiritual 
como material. 
Em Roma, é a mãe quem educa seu filho, ela seria responsável pelo crescimento 
físico e moral da criança desde a nutrição à criação, à instrução, ao sustento. Marrou 
(1971, p. 362) explica que a educação da criança caberia à mãe até aos sete anos de 
idade, após a educação seria exclusividade do pai, por ele ser considerado o 
verdadeiro educador. Acrescenta, ainda, que, enquanto existirem mestres, a ação 
destes será sempre considerada semelhante à autoridade paterna. 
Apesar desse reconhecimento da mãe como manter famílias o pai é o centro da 
família “...cuja autorias, destinada a formar o futuro cidadão, é colocada no centro da 
vida familiar e por ele exercida com dureza, abarcando cada aspecto da vida do filho 
(desde a moral até os estudos, as letras, a vida social), usando inclusive o ‘porrete’ 
[...]” CAMBI (1999, p. 106). Nessa mesma linha de pensamento, os Provérbios 
demonstram claramente o tipo de disciplina direcionado às crianças. O provérbio 
“Quem economiza o porrete, odeia o próprio filho” (CAMBI, 1999, p. 70). 
Roma possui uma forte constituição familiar, visto que, conforme Cambi (1999, p. 
104), a estrutura da família tem forte apego à gens, o centro da vida social é a família. 
A antiguidade mostra que a vida dependia totalmente do desejo do pai. 
A antiga educação romana demonstrou, em primeiro plano, um ideal moral, “... o 
essencial é formar a consciência da criança ou do jovem, inculcar-lhe um sistema 
rígido de valores morais, reflexos seguros, um estilo de vida [...]” (MARROU, 1971, 
p.365). Este ideal é o da cidade antiga, feito de sacrifício e de renúncia. 
Segundo Luzuriaga (1984, p. 65) há pensadores romanos que deram orientação ética, 
espiritual aos escritos. Entre eles destacamos Marco Túlio Cícero que representa o 
tipo mais puro da humanitas, da Paidéia, da cultura espiritual, e o pensador Plutarco, 
que escreveu o tratado – A educação das crianças, que dava preferência à educação 
doméstica sobre a educação escolar. 
Ao longo do século V, a vida e a cultura em Roma transformaram-se radicalmente, 
como consequência, Roma adotou as formas e os métodos da educação helenística. 
“[...] Até o estilo de vida acabou helenizando-se: o grego torna-se a língua dos 
letrados, os debates culturais deram vida a círculos e grupos 
[...]” (CAMBI, 1999, p. 107). A mudança não ocorreu de maneira pacifica, 
especialmente para grupos sociais mais conservadores que reconheceram como 
ataque à ordem da sociedade e do Estados romanos. Roma, mesmo se contrapondo 
à conquista da Grécia, recebeu diversas influências do mundo grego em todos os 
aspectos: na religião que se fundia cada vez mais com a grega; na vida política, que 
se redefinia conforme os moldes gregos, na cultura, recebeu novas formas literárias, 
como a lírica, e, por conseguinte mudanças na filosofia e na retórica. 
O ideal de Paidéia Grega, de formação humana pela cultura chega à cultura 
pedagógica romana. “[...] Tratava-se não de educação nacional, local, mas de ensino 
de tipo universal, humanístico, diríamos hoje, baseado em cultura alheia superior, a 
servir de inspiração. Conservaram-se ainda algumas das qualidades da antiga 
educação romana, mas em geral predomina espírito mais liberal, dentro, sempre, da 
estrutura do Estado” (LUZURIAGA, 1984, p. 62). 
A “ESCOLA PRIMÁRIA” EM ROMA 
Enquanto entre os gregos a educação foi um assunto de grande interesse para 
o Estado, o mesmo não aconteceu com Roma. Era prática do Estado romano atribuir 
essa responsabilidade à família ou à iniciativa privada, o que pode ser entendido 
como uma das causas do relativo atraso que marcou o seu processo educacional. 
Apenas com o advento do Império (27 a. C. a 476 d. C.), visando superar o arcaísmo 
que a emperrava e, assim, adequar-se aos novos tempos, Roma assumiu uma nova 
atitude em relação à educação. 
Destinada a oferecer alfabetização primária: ler, escrever e, calcular, a escola 
primária funcionava em locais alugados ou na casa dos ricos; as crianças chegavam 
até ao local acompanhadas do paedagogus “... escreviam com o estilete sobre 
tabuletas de cera, aprendiam as letras do alfabeto e sua combinação, calculavam 
usando os dedos ou pedrinhas – calculi – passavam boa parte do dia na escola eram 
submetidas à rígida disciplina do magister, que não excluía as punições físicas [...]” 
(CAMBI, 1999, p. 114). 
Para Marrou (1971, p. 417), a aprendizagem da escrita começava-se por se aprender 
o alfabeto e o nome das letras, de A a X, antes mesmo de lhes conhecer a forma, e 
posteriormente ao contrário, de X a A “[...] o Y e o Z, que só servem para grafar 
vocábulos gregos, são tidos como letras estrangeiras [...]”. 
 Em seguida estudavam as letras em pares AX, BV, CT, DS, ER, depois misturando 
a ordem. Das letras passam às sílabas e, em seguida para nomes isolados. “Á leitura 
e à escrita está intimamenta associada a declamação: a criança aprende de cor os 
pequenos textos nos quais se exercitou, ao mesmo tempo para formar-se e 
enriquecer a memória (MARROU, 1971, p. 419). 
Os tipos de aprendizagem da escrita, citados acima, constituem as categorias 
sucessivas do abecedarii, syllabarii e nomirarri. A criança antes de passar à redação 
de textos, era treinada na escrita de pequenas frases, bem como máximas morais de 
um ou dois versos. Para a aprendizagem do cálculo, utilizava-se de pequenas pedras 
- calculi - bem como, à mímica simbólica dos dedos. 
A técnica do cálculo escapa, no entanto, à competência do primus magister, sendo 
ensinada mais tarde por um especialista, o calculator. Este distingue-se do primus 
magister na medida em que o seu papel está mais próximo a de um especialista, 
como os calígrafos ou os estenógrafos. 
Para chegar até a escola, as crianças romanas se faziam acompanhar por um 
escravo, designado, segundo a terminologia grega, por Paedagogus. Este seria 
responsável pela educação moral da criança. O Paedagogus conduzia o seu pequeno 
senhor à escola,designada por ludus litterarius, e aí permanecia até ao final da lição 
o ensino era coletivo, as meninas também frequentavam a escola primária. 
Percebemos uma escola em tempo integral, as crianças não tinham tempo para 
exercícios físicos, como no início do período helenístico. O dia encerrava-se com um 
banho. Segundo Marrou (1971, p. 420) a pedagogia romana seguia métodos passivos 
como a memória e a imitação que são qualidades entre as crianças. Apelavam para 
a emulação, que aos olhos de Quintiliano2, compensavam o perigo moral da 
educação coletiva. 
 Para Quintiliano, a educação começava na primeira infância, no seio da família e, 
narra que nesta educação doméstica é preciso ter cuidado com o ambiente que rodeia 
a criança. Diz Quintiliano: “porque naturalmente conservamos o que aprendemos nos 
primeiros anos, como as vasilhas novas o primeiro perfume do licor que receberam” 
[...] (LUZURIAGA, 1984, p. 67). 
 A pedagogia romana foi também marcada por reprimendas, castigos, pancadas. 
Marrou (1971, p. 420) informa que estender a mão à palmatória, manum ferulae 
subducere significa estudar. O mestre apóia sua autoridade na arma chamada de 
palmatória. Os teóricos começavam a por em dúvida a eficácia desse método brutal, 
preocupações estas que influenciaram a prática pedagógica “[...] sobretudo as 
crianças mais jovens, recorrem a pequenos artifícios; dão-lhes, como brinquedos, 
letras de marim ou de buxo, e, para comemorar seus primeiros progressos, algum 
bolinho, e em particular bolos em forma de letras, reproduzindo aquelas que a criança 
está estudando. [...]” (MARROU, 1971, p. 421). 
Uma educação mais amena ia surgindo, foram introduzidas novas práticas de ensino 
com menos violência. Os moralistas, em nome da antiga educação e a favor da férula, 
protestavam “[...] Nunc pueri in scolis ludunt, “agora as crianças estudam brincando! 
“exclama, desde o tempo de Nero, o satírico Petrônio (MARROU, 1971, p.422). 
 
 
 
 
 
 
 
A EDUCAÇÃO DA CRIANÇA MEDIEVAL 
 
Após rápida exposição feita sobre a educação das crianças do mundo antigo, 
resta abordar sobre algumas questões da formação das crianças na Idade Média. De 
acordo com a historiografia, o período medieval compreendido entre 
aproximadamente 476, ano do fim do Império Romano do Ocidente, e 1492, ano da 
descoberta da América, é caracterizado por uma nova organização da sociedade, 
estruturada em torno do feudo. 
Povo de mentalidade cristã, “[...] do mundo se procura ‘evasão’ e sua leitura é em 
vista de uma ‘catástrofe final’, já delineada no Apocalipse [...]” (CAMBI, 1999, p.156). 
A educação se desenvolve concomitante com a forma de ser da Igreja. Sendo assim, 
as influências dos fatores culturais e sociais implicam na orientação da educação. De 
fato, o Cristianismo atravessou toda a sociedade medieval como sistema de doutrina, 
como costume de vida, como elaborador de mitos. 
Na Idade Média, encontramos uma sociedade feudal, com pouca mobilidade social e 
pouca harmonia; uma sociedade aonde os homens possuem papéis bem delimitados. 
A sociedade e o homem medieval são produtos da mentalidade cristã e com uma 
divisão bem clara de classes, existiam “[...] monges que se dedicavam ao culto e ao 
estudo de um lado, e do outro, os escravos, os servos e os conversos, destinados ao 
trabalho” (PONCE, 1981, p. 91). 
No período feudal, a criança, mais especificamente o menino, ficava na casa paterna 
até completar sete anos, depois, passava a viver com um nobre que lhe ensinava as 
artes da guerra a as maneiras da paz. “A tradição pretende que desde os tempos 
feudais os jovens nobres se reuniam junto do príncipe numa espécie de escola de 
pajens [...]” (LUZURIAGA, 1984, p. 21) Já as filhas dos nobres eram educadas 
também no início da vida, na casa materna, porém posteriormente passavam a viver 
em casa de família estranha. Naquela sociedade a menina aprendia a tarefas 
domésticas, tecer e fiar. Assim ficavam recolhidas até a época do matrimônio. 
A cultura da sociedade medieval era desenvolvida no castelo do feudatário ou nas 
igrejas sobretudo nos mosteiros. Segundo Luzuriaga (1984), a edução ocorria nos 
mosteiros com prioridade para o ensino religioso e, substancialmente, para o ensino 
cultural e educacional. Assim o aspecto moral e espiritual era muito mais elevado do 
que o aspecto intelectual. 
A partir do século IV, começa a aparecer um tipo de escola cristã, voltada para a vida 
religiosa e que nada mais possuía de escola antiga “[...] está escola, porém, de 
inspiração já totalmente medieval, permanece por longo tempo propriedade de um 
meio particular e pouco se irradia exteriormente. Trata-se da escola monástica” 
(MARROU, 1971, p. 502). 
Era perceptível a divisão entre o que era instrução para os monges e o que era 
destinada para a plebe. Por meio de monastérios, considerados como as primeiras 
escolas medievais e as únicas universidades, a Igreja tomou em suas mãos a 
instrução pública e dividiu o ensino em duas categorias “[...] umas, destinadas à 
instrução dos futuros monges, chamadas “escolas para oblatas”, em que se 
ministrava a instrução religiosa necessária para a época e outras, destinadas à 
“instrução” da plebe, que eram as verdadeiras “escolas monásticas” (PONCE, 1981,p. 
91). 
Essas escolas formariam as massas campesinas com as doutrinas cristãs e seu 
intuito era tornar essas famílias dóceis e de fácil conformação. As escolas monásticas 
do oriente recebiam por meio dos Padres do deserto do Egito numerosas crianças. 
Quando as crianças estavam na escola, os monges tinham que arcar com a educação 
delas “[...] a criança, como todo noviço, é confiada a algum venerável ancião, cheio 
de experiência e de virtude, que lhe servirá de pai espiritual. 
Receberá dele, especificamente, uma formação ascética e moral, espiritual antes que 
intelectual” (MARROU, 1971, p. 502). As crianças, admitidas nos monastérios desde 
seus primeiros anos, eram apresentadas por seus pais, e educadas por um ancião, 
iniciadas nas letras com o objetivo de estudar a Bíblia. Há que se citar São Basílio de 
Cesaréia, que, durante seu episcopado, por volta do ano 370, organizou a vida 
monástica, e dentre outras coisas, deixou obras ascéticas e litúrgicas, destacando-se 
entre elas as Regras 
Monásticas. Ele se preocupou com a educação e acenava para importância da 
seleção das leituras. 
Segundo Marrou (1971, p. 503), São Basílio possuía uma notável pedagogia, na qual 
determinava à criança que, uma vez que aprendido o silabário, ela aprenderia a ler 
nomes isolados, depois máximas, e em seguida pequenas anedotas: ao repertório 
mitológico da escola grega, a Regra substitui nomes dos personagens bíblicos, 
versículos dos provérbios e das histórias santas. Em meados do século VII, está posta 
uma educação que serve à Igreja, direcionando-a para o noviço ou oblato, que é o 
menino-monge. O ensino era por meio da leitura, memorização, do cálculo e do canto. 
A formação de monges começava muito cedo, aos seis ou sete anos e ia até os 
quatorze ou quinze anos. 
Nesse período as crianças que não fossem filhos de servos poderiam entrar para um 
convento para obter o lado intelectual, erguendo, desse modo, uma barreira entre a 
sua cultura e a cultura das massas. Diferentemente de São Basílio, temos São João 
Crisóstomo, o grande Doutor de Antioquia3, chamado o Boca de Ouro, ele não se 
preocupava com a educação e sim com a formação moral e religiosa dedicada aos 
pais, que são os primeiros e os principais educadores. 
Segundo Nunes (1978), grande parte dos ensinamentos de São João Crisóstomo 
destinava-se a preparar os jovens para a vida monástica só assim, segundo o santo, 
era possível compreender a forma como criticava a vida mundana e os prazeres dos 
sentidos. 
Na obra, os Sermões sobre Ana, São João Crisóstomo faz também grande exposição 
sobre a educação dos filhos e adverte o cuidado que se devetomar com a educação 
religiosa e precaução ante as ameaças da castidade. “[...] É preciso que evitem os 
espetáculos teatrais e as cantigas dissolutas e voluptuosas, para que não lhe 
fascinem a alma” (NUNES, 1978, p. 153). 
Nas homilias, o santo fez menção à educação de crianças, em que ele insiste sobre 
o dever dos pais quanto à educação cristã dos filhos, e conclama os pais a cuidarem 
da preservação da castidade das crianças. Na obra Homilia sobre viúvas - Era uma 
cidade antiga erguida na margem esquerda do rio Orontes; é a moderna Antaquia, na 
Turquia). In illud vidua eligatur-, ele trata sobre a questão da correção que os pais 
devem ter para com os filhos se não quiserem ter aborrecimentos futuros. 
Os pais deveriam se empenhar na educação dos seus filhos para que estes 
alcançassem a salvação eterna. A responsabilidade dessa má educação era dos pais 
que poderiam alimentar, neles, a vaidade, o orgulho e o amor pelo luxo. A educação 
começa desde bebê e as virtudes devem tornar-se hábitos antes da criança ter 
chance de ter contato com os vícios. “Por isso, diz o santo doutor, desprezemos tudo 
isso, e velemos pelos filhos, para que participem conosco da cidade celestial, 
educando-os, desde os mais tenros anos, na disciplina do céu [...].” (NUNES, 1978, 
p. 154) 
Ainda para Nunes (1978, p. 81), com o passar dos tempos, as escolas monásticas 
foram decaindo, a ponto de serem considerados anos obscuros da Idade Média, 
principalmente os que se referem entre os anos de 600 a 850. 
Preocupados com a educação, nos séculos VIII e IX, dois grandes monarcas: Carlos 
Magno em seu império e Alfredo, o Grande, na Inglaterra, pensaram numa escola 
voltada também para o povo, e uma educação que suprisse as deficiências nas 
escolas eclesiástica e secular. Essa educação seria palatina e estatal. Alfredo, o 
Grande, também preocupado com a educação, seguiu os passos de Carlos Magno e 
segundo Luzuriaga (1984, p. 82), criou uma escola palatina freqüentada pelos nobres 
e também por moços de origem humilde. Alfredo reconhecendo o estado precário da 
cultura dos eclesiásticos baixou Proclamações e 
Editos. Uma das Proclamações, em 789, ordenava que fossem criadas escolas em 
todas as paróquias para que as crianças pudessem aprender a ler. “[...] Nos mosteiros 
ensinar-se-iam os salmos, os sinais da escrita, os cânticos, a gramática e os livros 
sagrados.” (LUZURIAGA, 1984, p. 82). O autor segue informando que no ano de 802 
outra proclamação, voltada para os senhores, tinha como ordem que todos 
mandassem os filhos à escola para estudar as letras e que o menino permanecesse 
até ser instruído nelas. 
Na Idade Média encontramos outro tipo de educação, a cavalheiresca, ainda no 
período de Carlos Magno. Esse tipo de educação era destinado ao primogênito, 
deixando na pobreza e sem função social os filhos caçulas. 
A criança nobre ficava sob os cuidados maternos até aos sete anos, quando 
completasse a referida idade, poderia desenvolver por meio de iniciações sucessivas 
sua formação como cavaleiro. Aos quatorze anos era promovido a escudeiro, assim 
poderia acompanhar o seu cavaleiro às guerras, torneios e caçadas. Aos vinte e um 
anos era armado cavaleiro. Como podemos perceber a educação, para os jovens 
nobres, da época medieval, era direcionada para atividades como a caça, o arco, a 
equitação, o tiro, o xadrez. 
Luzuriaga (1984, p. 84) esclarece que a educação do menino cavaleiro, antes de seis 
ou sete anos, ocorria no seio da família, no próprio palácio. Ao atingir a idade já 
mencionada, o pequeno cavalheiro, iria para outro palácio servir como pajem a 
serviço das damas. 
O conteúdo da educação de cavaleiro era muito pobre do ponto de vista intelectual. 
Havia os que não sabiam nem ler e escrever que compensavam com destrezas físicas 
e corporais. Destaca Cambi (1999, p. 161) que a formação cavalheiresca se 
demonstrou pautada na instrução religiosa e militar, voltada com mais intensidade 
para os valores cristãos em defesa dos fracos, de justiça, de idealização da mulher e 
do amor, mas também nos princípios da aventura, de honra e da coragem. Enfim, a 
Cavalaria se constituiu como instituição de iniciação com obrigação de formar a 
criança desde a sua moral até o desenvolvimento de sua identidade espiritual. O 
cavaleiro deveria reunir qualidades como: valor, honra, fidelidade, proteção, cortesia. 
 
 
 
 
 
A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR 
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter normativo 
que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos 
os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação 
Básica, de modo a que tenham assegurados seus direitos de aprendizagem e 
desenvolvimento, em conformidade com o que preceitua o Plano Nacional de 
Educação (PNE). Este documento normativo aplica-se exclusivamente à educação 
escolar, tal como a define o § 1º do Artigo 1º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação 
Nacional (LDB, Lei nº 9.394/1996)1 , e está orientado pelos princípios éticos, políticos 
e estéticos que visam à formação humana integral e à construção de uma sociedade 
justa, democrática e inclusiva, como fundamentado nas Diretrizes Curriculares 
Nacionais da Educação Básica (DCN). 
Referência nacional para a formulação dos currículos dos sistemas e das redes 
escolares dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e das propostas 
pedagógicas das instituições escolares, a BNCC integra a política nacional da 
Educação Básica e vai contribuir para o alinhamento de outras políticas e ações, em 
âmbito federal, estadual e municipal, referentes à formação de professores, à 
avaliação, à elaboração de conteúdos educacionais e aos critérios para a oferta de 
infraestrutura adequada para o pleno desenvolvimento da educação. 
os currículos da Educação Infantil, do Ensino Fundamental e 
do Ensino Médio devem ter base nacional comum, a ser 
complementada, em cada sistema de ensino e em cada 
estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida 
pelas características regionais e locais da sociedade, da 
cultura, da economia e dos educandos (BRASIL, 1996; ênfase 
adicionada). 
 
 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Antigamente os pais exerciam ao máximo sua autoridade na educação dos 
seus filhos. Hoje é possível ver pais que se acovardam diante do poder crescente dos 
seus filhos e por isso eles se desobrigaram de “educar” os filhos, passando essa 
responsabilidade para a escola e o professor perdeu o seu “foco de trabalho”. É por 
isso que, muitas vezes, ao invés de cobrar dos filhos, os pais acabam cobrando dos 
professores e da escola o mau comportamento de seus filhos apresentado no 
ambiente escolar. 
 
As escolas, juntamente com os professores/educadores, precisam rever práticas 
pedagógicas e reverter alguns modelos tradicionais de ensino e conteúdos baseados 
em métodos de memorização, decoreba, alienação e sem relação nenhuma com a 
vida dos discentes. Percebe-se, a necessidade de adequar o currículo escolar á 
realidade sócio-histórica dos educandos que chegam até a escola, na busca de 
valorizar as diferenças culturais e sociais de tais alunos. A adaptação curricular é 
essencial, sendo que a mesma favorece a compreensão das diferenças no âmbito 
educacional, onde se analisa, que as escolas quando buscam adquirir tais 
adaptações curriculares, de fato, são escolas capazes de contemplar e respeitar a 
multiplicidade de sujeitos que compõem ou não a sala de aula, de forma democrática, 
inclusiva, ética e moral. 
 
Hoje temos a nosso favor o mundo da tecnologia. Os alunos tem contato com muitas 
informações e cabe ao professor filtrar essas informações e utilizá-las na sala de aula. 
O planejamento escolar é flexível, pode e deve ser mudado quando houver 
necessidade. A escola se tornou um ambiente livre, em que qualquer assunto pode 
ser abordado sem restrições políticasou morais. 
 
Conclui-se que a escola precisa se tornar um lugar agradável e prazeroso, para 
que o processo ensino-aprendizagem aconteça. Professor, aluno e ambiente devem 
estar em sintonia. As aulas devem ser planejadas para chamar atenção do aluno, já 
que muito pouca coisa é novidade para ele, pois, na era da internet, as informações 
circulam muito rapidamente. O professor deixou de ser o centro de tudo, passou a ser 
um mediador e o aluno de mero expectador a colaborador no processo de ensino-
aprendizagem. 
 
Finalizando, reafirmamos o compromisso da pedagogia histórico-crítica com 
uma concepção de Base Nacional Comum Curricular que vá justamente na 
contramão do que tem sido até aqui o processo orquestrado pelo MEC. Ao invés de 
uma Base esvaziada de conteúdo, voltada para atender os interesses empresariais e 
para a adaptação dos indivíduos ao capitalismo do século XXI, que ela esteja 
sintonizada com os interesses da classe trabalhadora, cuja finalidade da escola seja 
a de transmitir os conhecimentos científicos, artísticos e filosóficos que tenham se 
tornado patrimônio universal do gênero humano, possibilitando a objetivação dos 
indivíduos de uma forma cada vez mais livre e universal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLÍOGRAFIAS 
 
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Editora Martins Fontes, 
1998. 
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) – Ministério da Educação -mec.gov.br 
Acessado dia 16/05/2020 
CAMBI, Franco. História da pedagogia. São Paulo: Editora da UNESP, 1999. 
Giles, Th. (1987). História da Educação. São Paulo: EPU, p. 13 
Giles, Th. (1987). História da Educação. São Paulo: EPU, p. 15 
LUZURIAGA, Lorenzo. História da educação e da pedagogia. 15ed. São Paulo: Ed. 
Nacional, 1984. 
MARROU, Henri-Irénée. Historia da educação na antiguidade. 2ed. São Paulo: 
Editora da Universidade de São Paulo, 1971. 
NUNES, R.A.C. História da educação na antiguidade cristã: o pensamento 
educacional dos mestres e escritores cristãos no fim do mundo antigo. São Paulo: 
1978. 
PONCE, Aníbal. Educação e luta de classes. 2ed. São Paulo: Cortez/Autores 
Associados, 1981.

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