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A3 - Antropologia e Cultura Brasileira

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Aluna: Isabelle de Freitas Ribeiro Almeida
RA: 21481751
Disciplina: Antropologia e Cultura Brasileira
Atividade: A3
QUESTÃO
Leia o texto e, depois, responda a questão abaixo.
O etnocentrismo é o ato de pôr uma cultura, nacionalidade, raça, religião no centro de
tudo, ou seja, como se fosse a única, e como se fosse a melhor de todas em relação às
outras. O etnocentrismo é praticado tanto individualmente como coletivamente. Acontece que
o etnocentrismo não é nada saudável, pois engendra consequências como o racismo e a
discriminação, e às vezes chega ao extremo, levando pessoas etnocêntricas a matarem
outras por serem diferentes. [...] pode levar a atrocidades e massacres, assim como as
atitudes de Hitler que perseguiu, discriminou e dizimou milhões de judeus apenas por achar
sua raça melhor. Outro exemplo de etnocentrismo, é da religião católica na Idade Média, que
se colocava como centro de tudo e quem não os seguissem eram capturados e mortos.
Ninguém sai ganhando por ser etnocêntrico, seja uma pessoa ou até mesmo um povo. Por
descriminarem outras culturas, acabam se isolando no seu ‘’mundo’’ e perdendo a
oportunidade de conhecer algo diferente e aprender algo novo.
HERCULANO, Gabriel. Etnocentrismo e suas consequências. SCRIBD, 2019. Disponível
em: < https://pt.scribd.com/doc/127699335/Etnocentrismo-e-suas-consequencias>. Acesso
em: 24 de jun. de 2019 (adaptado).
● Identifique situações de etnocentrismo e/ou relativismo cultural nas relações cotidianas.
Associe essas questões do dia a dia às questões históricas mencionadas no texto.
RESPOSTA
Primeiramente, é necessário entender o conceito de etnocentrismo e relativismo cultural.
O primeiro, trata-se de uma visão demonstrada por alguém ou determinado povo que
considera seu grupo étnico ou cultura o centro de tudo. Já o segundo, pode ser considerado
uma perspectiva da antropologia que enxerga diferentes culturas de forma livre, longe do
etnocentrismo, ou seja, sem julgar o outro a partir de sua própria visão e experiência. 
Podemos encontrar o etnocentrismo em algumas atitudes encontradas no nosso
cotidiano, como por exemplo: a homofobia, a intolerância religiosa, a transfobia, a xenofobia,
o machismo, os preconceitos raciais e entre outros. 
Intolerância religiosa é a discriminação contra pessoas e/ou grupos que têm diferentes
crenças ou religiões, sendo marcada principalmente, pelas atitudes ofensivas e agressivas.
Uma religião que sofre muito com esse tipo de discriminação é o Candomblé/Umbanda. 
A homofobia nada mais é do que o ódio, preconceito ou repugnância que algumas
pessoas nutrem contra os homossexuais; lésbicas, bissexuais e transexuais. Atualmente foi
adicionado a Lei de Racismo, a homofobia passando a ser considerada crime, servindo como
uma tentativa de diminuição dos casos decorrentes, tendo em vista que o Brasil em 2019
registrava uma morte por homofobia a cada 23 horas – afirma o G1.
O machismo é um comportamento, expresso por atitudes e opiniões, de um indivíduo que
recusa a igualdade de deveres e direitos entre os gêneros sexuais, enaltecendo o sexo
masculino sobre o feminino. A partir disso, foi criada a Lei de Feminicídio 13.104/2015 -
palavra que define o homicídio de mulheres como crime hediondo quando envolve
menosprezo ou discriminação à condição de mulher.
Já o preconceito racial é toda e qualquer forma de expressão que discrimina um indivíduo
por conta da etnia, raça ou cor, manifestando-se de forma violenta podendo ser fisicamente
ou verbalmente. O Brasil tem hoje a maioria da população (55,8%) composta por pretos e
pardos, mas é justamente esse grupo que tem a maior taxa de analfabetismo, os menores
salários e sofre mais violência. 
Sendo assim, a partir desses exemplos é notório que o etnocentrismo causa graves
consequência à sociedade, pois a presença de uma ideia de superioridade é construída a
partir dele, tornando cada vez mais recorrente os casos supracitados. 
Ainda, o texto mesmo nos deu um exemplo, pois aponta um etnocentrismo bastante
radical que levou ao extermínio de milhões de pessoas durante a Segunda Guerra Mundial. 
Se tratando do relativismo cultural, já se sabe que é uma concepção antropológica que de
certa forma, anda na “contramão” do etnocentrismo, ou seja, ela visualiza as diferentes
culturas sem julgamentos. Partindo deste ponto, um exemplo claro de relativismo cultural: é a
busca por uma sociedade livre de preconceito. Por isso, as manifestações são
representativas para essa busca. 
Portanto, considerando os conceitos e exemplos acima citados, nota-se que é de suma
importância discutir sobre essas questões. Afinal, o etnocentrismo e o relativismo cultural são
temas recorrentes em nosso cotidiano, tornando essencial debates seja no âmbito familiar ou
social, para que se possa visualizar as consequências dos mesmos.

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